ÔMEGA 3 NA PREVENÇÃO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR, DIABETES E AUMENTO DE TRIGLICERÍDEOS: CONHEÇA OS BENEFÍCIOS PARA QUEM PRATICA EXERCÍCIO FÍSICO
O Ômega 3, encontrado em cápsulas ou no formato de óleo de peixe, contribui para a prevenção de doenças cardiovasculares — Foto: iStock Getty Images
Ômega 3 na prevenção de doença cardiovascular, diabetes e aumento de
triglicerídeos
Médico endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, médico do esporte, professor e pesquisador pela Fundação de Amparo/FAPERJ.
Estudo
publicado no New England Journal of Medicine revela redução de 25% do risco
relativo para eventos cardiovasculares em pessoas com suplementação de EPA
(ácido eicosapentaenóico)
Rio de Janeiro
24/10/2019 09h33 Atualizado há 6 anos
Um
dos suplementos mais utilizados atualmente por atletas ou pessoas que buscam
realizar prevenção é o ômega 3. No entanto, muitos realizam a
autossuplementação com dosagens inadequadas ou, pior ainda, com produtos não
padronizados.
De fato, podemos encontrar suplementos de ômega 3
nas gôndolas das farmácias, mas são tantos tipos que nos perdemos na hora de
escolher. Afinal, qual é o melhor? Primeiro, precisamos entender que existem
diferentes tipos de ômega 3, com três tipos principais do ácido graxo:
- ALA, ou ácido alfa-linolênico;
- DHA, ou ácido docosahexaenóico;
- EPA,
ou ácido eicosapentaenóico.
Onde são
encontrados
1.
O ALA (ácido alfa-linolênico) é o ácido graxo
ômega-3 mais comum na nossa dieta, encontrado em alimentos como sementes de
linhaça, óleo de linhaça, chia, nozes e soja. O ALA no nosso organismo é
parcialmente convertido nas formas biologicamente ativas de ômega 3 nos
mamíferos: o EPA e DHA.
2.
Já o EPA (ácido eicosapentaenóico) e o DHA (ácido
docosahexaenóico) são encontrados principalmente em produtos de origem animal,
como peixes, óleo de peixe e nas microalgas. São componentes estruturais
essenciais do nosso sistema nervoso central, da retina dos nossos olhos e
várias outras partes do corpo.
Resultados em
relação ao risco cardiovascular
O EPA é o ômega 3 com evidência mais recente e
robusta de benefício cardiovascular. Os resultados do ensaio clínico REDUCE-IT,
publicado no conceituado New England Journal of Medicine, revelam que altas
doses de EPA trazem benefícios significativos para pacientes com doença
cardiovascular, diabetes e aumento de triglicerídeos. Os principais resultados
desse estudo apontaram para uma redução de 25% do risco relativo para grandes
eventos adversos cardiovasculares.
Esse estudo foi considerado um dos mais importantes
de 2018. Ele foi randomizado, duplo-cego controlado por placebo, envolvendo
mais de 8 mil pacientes com doença cardiovascular estabelecida ou com diabetes
e outros fatores de risco, que estavam recebendo terapia com estatinas e que
tinham um nível de triglicerídeos em jejum de 135 a 499 mg/dl e um nível de
colesterol de LDL de 41 a 100 mg/dl. Os pacientes foram aleatoriamente
designados para receber 2 g de EPA duas vezes ao dia (dose diária total: 4 g)
ou placebo. O desfecho primário considerado para o estudo foi um composto de
morte cardiovascular, infarto do miocárdio não fatal, acidente vascular
cerebral não fatal, revascularização coronariana ou angina instável.
Os resultados não mentem: um evento de desfecho
primário ocorreu em 17,2% dos pacientes no grupo EPA, em comparação com 22,0%
dos pacientes no grupo placebo (P <0,001). "A redução de 25% do
desfecho primário revelada é bastante impressionante, mas agora estamos
publicando os resultados detalhados, mostrando reduções significativas e
consistentes em múltiplos desfechos”, afirmou o de Deepak L. Bhatt, responsável
pela pesquisa, ao site médico Medscape.
O grande problema está na dosagem utilizada e no
tipo de ômega 3 (EPA), que não é facilmente encontrado no Brasil. No entanto,
para pacientes com indicação, a suplementação do ômega 3 pode trazer muitos
benefícios, mas deve ser feita apenas com a supervisão e orientação do médico e
do nutricionista.
Referências:
1.Cardiovascular Risk
Reduction with Icosapent Ethyl for Hypertriglyceridemia. Deepak L. Bhatt et al.
N Engl J Med 2019; 380:11-22. DOI: 10.1056/NEJMoa1812792.
* As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com
Fonte:https://ge.globo.com/eu-atleta/saude/post/2019/10/24/omega-3-na-prevencao-de-doenca-cardiovascular-diabetes-e-aumento-de-triglicerideos.ghtml
Peixes como o salmão são ricos em ômega 3 — Foto: iStock
Getty Images
Ômega 3: benefícios para quem pratica exercício físico
Endocrinologista
explica como a suplementação da substância pode ajudar no combate ao estresse
oxidativo e na prevenção de doenças
Rio de Janeiro
07/05/2020 17h10 Atualizado há 5 anos
Existe um interesse
crescente em encontrar nutrientes e suplementos que possam melhorar o
desempenho e a recuperação pós-exercício físico. Os atletas costumam usar
suplementos alimentares para aumentar a capacidade metabólica, retardar o
início da fadiga, melhorar a hipertrofia muscular e diminuir os períodos de
recuperação. Auxílios ergogênicos são substâncias ou fenômenos que melhoram o
desempenho de um atleta, preparando um indivíduo para o exercício, melhorando a
eficiência do exercício, melhorando a recuperação do exercício ou ajudando na
prevenção de lesões durante um treinamento intenso. O ômega 3 foi recentemente
considerado um suplemento ergogênico, que pode ter um papel nesses processos,
que não apenas contrastam a inflamação induzida pela atividade física, mas
também melhoram a saúde do músculo e sua disponibilidade energética.
O que é ômega 3?
O ômega 3 é do grupo das gorduras poliinsaturadas
(suas cadeias compreendem várias ligações duplas) e esses nutrientes essenciais
devem ser introduzidos através da dieta. Eles podem ser encontrados em peixes
como sardinha, salmão, atum, linguado, frutos do mar, truta, nas
algas/microalgas, em algumas plantas e óleos de nozes. Podem reduzir a
inflamação e ajudar a diminuir o risco de doenças crônicas, como doenças
cardíacas, câncer e artrite. Eles também regulam a pressão arterial, a
coagulação hemática, a tolerância à glicose e o desenvolvimento e funções do
sistema nervoso.
Entre os ácidos graxos ômega 3, existem: ácido
α-linolênico (ALA), ácido eicosapentaenóico (EPA) e ácido docosahexaenóico
(DHA). O EPA e o DHA são encontrados em peixes de água fria, que possuem uma
quantidade maior de gordura corporal, embora seu conteúdo em EPA e DHA dependa
de algumas variáveis como clima, meio ambiente e dieta de peixes. O ALA é
encontrado em sementes de linhaça, óleo de canola (soja), soja, sementes de
abóbora, óleo de semente de perilla, nozes e seus óleos derivados. Efeitos
saudáveis vêm principalmente de EPA e DHA. O ALA do linho e de outras fontes
vegetarianas precisa ser convertido no corpo em EPA e DHA. Outras fontes
marinhas importantes de ômega 3 incluem krill, algas, microalgas e crustáceos.
Por que ômega 3 é benéfico
para praticantes de atividade física?
É necessário entender os efeitos do exercício
físico para compreender como o ômega 3 pode auxiliar atletas. Além de muitos
benefícios à saúde, paradoxalmente, o exercício intenso pode resultar em danos
oxidativos aos constituintes celulares. O músculo esquelético geralmente produz
radicais livres, que são moléculas instáveis que oxidam outras moléculas para
se tornarem estáveis, em condições basais. Essa produção aumenta durante a
atividade contrátil.
Estresse oxidativo: é geralmente definido como um
distúrbio no equilíbrio pró-oxidante-antioxidante em favor do primeiro. Durante
os períodos de estresse oxidativo, os pró-oxidantes superam as defesas
antioxidantes nas células e danificam os constituintes celulares.
A indução de estresse oxidativo na adaptação ao
estresse físico durante os períodos de treinamento e competição foi
recentemente estudada. Homens jovens que sistematicamente executaram trabalho
muscular apresentaram estresse oxidativo sistêmico e indução de marcadores de
dano muscular. A ação negativa dos radicais livres, como os danos aos lipídios,
proteínas e DNA, levou à análise da eficácia da suplementação antioxidante na
dieta. Suplementos vitamínicos e minerais são frequentemente usados pelos atletas
como auxiliares ergogênicos para melhorar o desempenho. Nesse sentido, o ômega
3 poderia trazer vários benefícios aos atletas, atenuando a geração de estresse
oxidativo e, assim, melhorando o desempenho muscular e a função imunológica.
Vários estudos experimentais mostraram que a
ingestão alimentar de ômega 3 poderia modular a resposta imune e reduzir os
processos oxidativos, inflamatórios e vasogênicos. Nesse sentido, eles foram
testados em vários estudos para mostrar a redução dos sintomas de dermatite
atópica, queimaduras solares, envelhecimento e infecções de pele causadas por
P. Acnes eS. Aureus por causa de sua ação antimicrobiana e anti-inflamatória.
Um consumo maior de ômega 3 melhora a resposta de citocinas anti-inflamatórias.
Os pesquisadores observaram efeitos positivos de
ômega 3:
1.
No anabolismo e catabolismo muscular, não apenas na
caquexia do câncer, mas também em voluntários saudáveis, com um impacto
positivo na manutenção do músculo. Seis meses de suplementação (3,36 g / dia)
resultaram em um aumento da massa muscular (+ 3,6%) e força (+ 4%) em idosos.
2.
Outro estudo sobre recuperação e dor muscular após
realizar curvas excêntricas do bíceps mostrou que sete dias de 3 g / dia de
suplementação de ômega 3 diminuíam os danos e a dor muscular pós-exercício.
3.
Provavelmente podem melhorar o desempenho atlético
através de uma modulação na permeabilidade das membranas celulares e na
sensibilidade à insulina, o que torna as células musculares mais permeáveis em
relação aos nutrientes necessários, como glicose e aminoácidos.
4.
Reduz os níveis de triglicerídeos e diminui o risco
de morte cardiovascular e ritmos cardíacos anormais. Pode prevenir arritmias
ventriculares que levam à morte súbita.
O exercício físico pode exercer efeitos
imunomoduladores negativos e proporcionar uma oportunidade para agentes
infecciosos entrarem no corpo e causarem doenças. Várias alterações
pós-exercício nas funções imunes foram exibidas, incluindo produção aumentada
de citocinas pró-inflamatórias, função neutrofílica diminuída e citotoxicidade
das células NK. Muitos estudos mostraram que a suplementação de ômega 3 poderia
melhorar as funções imunológicas após o exercício e contrastar a incidência de
infecções do trato respiratório superior.
Infelizmente, não apenas medicamentos, mas também
suplementos alimentares ou nutracêuticos podem levar a efeitos adversos. Apesar
dos benefícios listados acima, há riscos potenciais associados ao uso excessivo
de ácidos graxos. Importantes efeitos adversos potenciais incluem função
plaquetária alterada. A presença de EPA e DHA leva à produção de tromboxano A
3, que é um ativador de plaquetas menos potente que o tromboxano A 2. A
suplementação de EPA e DHA, portanto, pode afetar a ativação plaquetária, o que
leva a um efeito antitrombótico que causa efeitos prejudiciais à cicatrização
de feridas. A suplementação é contraindicada durante o tratamento
antiplaquetário e anticoagulante, devido ao efeito sinérgico nos tempos de
sangramento quando administrados em conjunto.
Percebe-se que o ômega 3 pode ser muito benéfico
para praticantes de atividade física. Para isso, é essencial o auxílio médico
e/ou nutricional para prescrever individualmente a sua necessidade dietética
e/ou suplementar de ômega 3.
Referências
bibliográficas:
1.
Bogdanovskaya NV, Kotsuruba AV, Golubenko AV
Indução de estresse oxidativo e nitrosativo em meninos na adaptação ao estresse
físico durante o treinamento e períodos competitivos. Fiziol. Zh. 2016; 62 :
47-56. doi: 10.15407 / fz62.02.047.
2.
Maria, Alessandra et al. "Ácidos graxos
poliinsaturados ômega-3: benefícios e pontos finais no esporte". Nutrients
vol. 11,1 46. 27 dez. 2018, doi: 10.3390 / nu11010046.
* As informações e
opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não
correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com /
EuAtleta.com.
Menos radicais
livres, melhor performance, maior síntese proteica e prevenção de doenças são
algumas das vantagens da suplementação de ácido gaxo
Por Eu Atleta — São Paulo
29/09/2018 08h01 Atualizado há 7 anos
Quando
se fala em nutrição esportiva, logo vem à mente o uso de substâncias para ganho
de massa muscular e/ou perda de gordura, principalmente em regiões específicas
do corpo. No entanto, um suplemento que pode auxiliar os praticantes de
atividades físicas a obterem esses resultados, além de outros benefícios, e do
qual muitos se esquecem, é o ômega 3. Segundo pesquisa publicada pelo National
Institutes of Health, por possuir ação anti-inflamatória e antioxidante, o
ômega 3 é capaz de reduzir o nível de estresse oxidativo como explica a química
PHD, Maria Inês Harris.
- Devido ao aumento da taxa de respiração celular
durante o exercício físico, ocorre uma maior produção de radicais livres.
Quando essa produção extrapola as defesas celulares, ocorre o que denominamos
estresse oxidativo, que pode levar a quadros inflamatórios e doenças
degenerativas. O treinamento cardiorrespiratório adequado eleva os níveis das
enzimas antioxidantes endógenas, mas nem sempre, esse aumento supre a demanda.
Porém, quando ingerimos ômega 3 em quantidades adequadas, o nutriente inibe a
oxidação das moléculas agressoras - afirmou.
De acordo com uma revisão bibliográfica publicada
na Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, outra vantagem do ômega 3 para
quem faz atividades físicas é que o nutriente, quando suplementado
corretamente, pode causar efeitos ergogênicos, que melhoram o desempenho do
indivíduo. Esses efeitos podem ser notados sobretudo em treinos de força e de
resistência física como musculação, exercícios aeróbicos duradouros e treinos
intervalados de alta intensidade (HIIT, CrossFit e etc.), que demandam maior
esforço do praticante.
Alimentos
como salmão e atum são muito ricos em ômega 3 — Foto: iStock Getty Images
Outra boa notícia para quem gosta de ter músculos volumosos e aparentes é que uma pesquisa publicada nos Estados Unidos mostrou que o nutriente estimula a síntese de proteína dos músculos, favorecendo o crescimento dessas estruturas. O trabalho científico realizado com idosos (≥ 65 anos) mostrou que após oito semanas de suplementação dietética diária de ômega 3, houve aumento significativo na síntese proteica muscular, revelando o potencial do consumo do ácido graxo, inclusive, para a prevenção da sarcopenia, caracterizada pela perda de massa muscular.
Ainda para quem pratica exercícios regularmente,
mas com intensidade leve a moderada, a suplementação com ômega 3 também se
demonstra benéfica, já que o lipídio atua igualmente em outras áreas da saúde,
inclusive no campo mental.
- Os principais benefícios apontados nos estudos
são a ação preventiva e/ou de controle sobre doenças desde o campo
cardiovascular, como aterosclerose e hipertensão, passando pelas de origem
metabólica, como diabetes, obesidade e psoríase, até alguns males
psiquiátricos, como depressão e ansiedade, e patologias crônicas, como o câncer
- apontou a Dra. Harris.
Para exemplificar, um estudo publicado no jornal
científico Nutrients mostrou que uma dieta com ingestão de ômega 3 associada a
atividades físicas ajudou a melhorar o quadro de esteatose hepática (acúmulo de
gordura no fígado) em 142 pessoas avaliadas na pesquisa. De acordo com os
resultados, a alimentação rica no ácido graxo pode ajudar a corrigir a
desproporção entre os ácidos graxos ômega 3 e ômega 6 (presentes nos óleos
vegetais), que é um dos fatores envolvidos na doença hepática e em outros
distúrbios metabólicos.
EuAtleta
Peixe de Páscoa — Foto: Eu Atleta
Por conta da importância do equilíbrio entre o
consumo dos ômegas 3 e 6, faz-se realmente necessária a ingestão de ômega-3 na
forma de suplemento purificado contendo apenas os ácidos DHA (docosaexaenoico)
e EPA (eicosapentaenoico).
- A ingestão de grandes quantidades de peixes como
o salmão ou o atum, por exemplo, fornece ômega-3 em uma quantidade
considerável, mas também fornece ômega-6. Além disso, hoje em dia, muitos
desses e outros pescados ricos em ômega 3 podem estar contaminados por metais e
outras substâncias nocivas à saúde - concluiu Maria Inês, consultora científica
da Biobalance.
Fonte: https://ge.globo.com/eu-atleta/saude/noticia/entenda-como-o-omega-3-atua-no-corpo-de-quem-pratica-exercicios.ghtml
Salmão, nozes, cereais, ovos e vegetais são
fontes de ômega 3 (Foto: Agência Getty Images)
12/04/2013
08h15 - Atualizado em 12/04/2013 08h15
Ômega 3 é encontrado nos peixes
e traz benefícios à prática esportiva
Essencial à saúde humana, a
gordura é um potente antioxidante e também ajuda na prevenção e tratamento de
doenças como depressão e Alzheimer
Por Cristiane PerroniRio de Janeiro
O tema desta semana é sobre o ômega 3, uma gordura
poliinsaturada que precisa ser ingerida através da alimentação por não
ser sintetizada pelo organismo. Ele está presente na forma de ácido
alfa-linolênico, ácido eicosapentanoico(EPA) e ácido docosahexanoico (DHA). Os
alimentos mais ricos em ômega 3 são os peixes de águas profundas: salmão,
arenque, atum, sardinha, truta, cavala.
O ácido
alfa-linolênico está presente nos óleos de linhaça e canola e vegetais, como o
agrião, a couve, a alface, o espinafre e o brócolis. São também boas fontes:
chia, linhaça (óleo, semente e farinha), vegetais verde escuros (couve,
espinafre e rúcula), castanha do Brasil e nozes e, em menores quantidades, o
óleo de soja e o de canola.
Funções importantes do ômega 3
- Antioxidante, importante para redução de radicais
livres
- Antiinflamatório
- Vasodilatador
- Previne agregação plaquetária
- Anti-cancerígeno
- Reduz sintomas da TPM
- Melhora concentração, memória e performance cerebral,
sendo indicado no tratamento da
depressão, demência e Alzheimer (prevenção e tratamento)
- Atua no crescimento e desenvolvimento do feto e bebê
Nos países
ocidentais há pequena ingestão de alimentos fontes de ômega 3. É indicado
ingerir peixes pelo menos duas vezes por semana e acrescentar diariamente a
dieta uma colher de sopa de farinha de linhaça dourada e duas castanhas do pará
ou três nozes.
A suplementação de ômega 3 traz
benefícios, mas deve ser indicado por nutricionista ou médico para que seja
escolhido o tipo a ser suplementado:
-
Utiliza-se 1g para manutenção da saúde e 2g para indivíduos com colesterol
elevado (maior concentração de EPA do que DHA).
- Para
indivíduos ativos, que fazem exercício físico regularmente com intensidade
moderada, é indicada a suplementação de 2g de ômega 3 e em atividades de alta
intensidade 2 a 4g, para prevenir ou atenuar inflamação muscular e nas
articulações.
- Na
gravidez e lactação é indicado suplementar 1g, maior concentração de DHA do que
EPA.
* As informações e opiniões emitidas neste
texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo,
necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com.
Fonte: https://ge.globo.com/eu-atleta/nutricao/noticia/2013/04/omega-3-e-encontrado-nos-peixes-e-traz-beneficios-pratica-esportiva.html
Recuperação:
Whey Protein é o mais indicado pela
sua rápida absorção (Foto:
Agência Getty Images)
25/10/2013
09h16 - Atualizado em 25/10/2013 09h16
Ômega 3, dextrose e Whey Protein ajudam na recuperação muscular
Nas primeiras horas depois do
exercício, devemos ingerir carboidratos associados a proteínas para rápida
absorção e reabastecer o estoque
Por Cristiane PerroniRio de Janeiro
Há sempre questionamentos sobre o que devemos ingerir
antes, durante e depois do exercício físico. Muitas vezes, priorizamos o antes
e o durante, não nos preocupando com a fase de grande importância: recuperação.
Após o treinamento, seja de endurance (ciclismo, natação ou corrida) ou
resistência, é fundamental a recuperação muscular, através da reposição do glicogênio muscular. A
hidratação também é fundamental. Quanto mais eficaz e mais rápida a
recuperação, maior será a capacidade para o próximo treino.
Reposição imediatamente após o treino:
Nas primeiras horas após o exercício, o aporte sanguíneo
para os músculos está aumentado, absorvendo mais proteína e glicose, mais
sensíveis a ação da insulina que tem efeito anabólico promovendo a síntese de
glicogênio.
Desta
forma, logo após o exercício para eficaz recuperação, devemos ingerir carboidratos associados a proteínas. A proporção deve ser 3:1 (para cada 1g de proteína
utiliza-se 3g de carboidrato). O carboidrato deve ser de alto índice glicêmico
como mel, maltodextrina e dextrose para rápida absorção e reabastecimento dos
estoques. A proteína também deve ser de rápida absorção e entre os suplementos
proteicos o Whey Protein é o
mais indicado pela sua rápida absorção e maior conteúdo de leucina (um dos BCAAs).
Em
atividades de endurance deve ter atenção com a hidratação, 3 litros água\dia,
água de coco ou bebida esportiva (rica em glicose e sódio) em treinos de alta
intensidade, sob alta temperatura e acima de 1 hora.
Os carboidratos devem estar presente constantemente no
programa alimentar de praticantes de atividade de força ou de endurance, sendo
50 a 60 % da dieta. Em atletas de endurance pode chegar a 70% do valor calórico
total da dieta. O carboidrato é o combustível cerebral, estudos demonstram que
uma dieta pobre em carboidrato pode provocar irritabilidade, mal humor e
ansiedade.
Nas
pequenas refeições ou lanches deve-se combinar carboidratos com proteína,
mantendo a glicemia constante evitando picos glicêmicos, por exemplo:
- iogurte
com fruta e cereal
- Sanduiche
de atum ou queijo magro com blanquet\peito peru
Outro
nutriente fundamental na recuperação muscular é o ômega 3, possui ação antioxidante e diminue o processo
inflamatório desencadeado na prática esportiva.
Fontes:
peixes (cavala, arenque, sardinha, salmão, atum), linhaça e chia.
Pode ser
suplementado 1g de ômega 3 à base de óleo de peixe, algumas pessoas relatam que quando usam o óleo de
peixe sentem ao longo do dia o gosto do óleo. Uma dica é colocar as cápsulas no
congelador e usar ao deitar.
Para recuperação muscular é
importantíssimo:
- se
alimentar nas primeiras duas horas após os treinos (pico em 1 hora) proporção
de 3:1 de carboidratos e proteínas
- manter um
cardápio saudável rico em carboidratos combinados a proteínas e com pouca
gordura (dar preferência a gorduras “boas”: abacate, azeite, castanha do pará)
- evitar
frituras e açúcar simples, moderação com o sal.
- alta
ingestão de frutas, verduras e legumes (cinco porções diárias): ricos em
fibras, vitaminas e minerais - potentes antioxidantes.
-
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e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não
correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com /
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Fonte:
https://ge.globo.com/eu-atleta/nutricao/noticia/2013/10/omega-3-dextrose-e-whey-protein-ajudam-na-recuperacao-muscular.html
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