O QUE É A SÍNDROME DE BURNOUT, SINTOMAS CAUSAS E TRATAMENTO

 Síndrome de burnout é classificada como doença de trabalho

Síndrome de burnout é classificada como doença de trabalho

Síndrome de burnout

Da Wikipédia, a enciclopédia livre

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Síndrome de burnout (do inglês to burn out, algo como "queimar por completo"), também chamada de síndrome de burnô e síndrome do esgotamento profissional, é um distúrbio psíquico de caráter depressivo, precedido de esgotamento físico e mental intenso, definido por Herbert J. Freudenberger como "(…) um estado de esgotamento físico e mental cuja causa está intimamente ligada à vida profissional".

Herbert J. Freudenberger

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Herbert J. Freudenberger (Frankfurt am Main26 de novembro de 1926 — Nova Iorque29 de novembro de 1999) foi um psicólogo estadunidense nascido em Frankfurt, na Alemanha. Foi um dos primeiros a descobrir os sintomas de esgotamento profissional e levar a cabo um amplo estudo sobre a síndrome de burnout.

 

Em 1980, publicou um livro que trata sobre o esgotamento profissional. O livro tornou-se referência para aqueles interessados em estudar o bournout. A Associação Americana de Psicologia entregou-lhe uma medalha de ouro por ter contribuído durante sua vida à psicologia, em 1999.

Referências

1.       [1]

Freudenberger, Herbert; Richelson Géraldine (1980). Burn Out: The High Cost of High Achievement. What it is and how to survive it. [S.l.]: Bantam Books. ISBN 978-0-553-20048-5

Factos rápidos

Herbert J. Freudenberger

Nascimento

26 de novembro de 1926
FrankfurtAlemanha

Morte

29 de novembro de 1999 (73 anos)
Nova IorqueEstados Unidos

Nacionalidade

Alemãoestadunidense

Cidadania

Alemanha, Estados Unidos

Alma mater

Ocupação

psicólogoacadêmico, escritor de não ficção

Prêmios

  • Membro da Associação Americana de Psicologia

[edite no Wikidata]

 

Factos rápidos Classificação e recursos externos ...

Síndrome de burnout


Uma das causas principais da síndrome de burnout é a carga excessiva no trabalho.

Especialidade

psicologia e psiquiatria

Classificação e recursos externos

CID-10

Z73.0

CID-11

129180281

MeSH

D002055

 Leia o aviso médico 


A síndrome do esgotamento profissional foi assim denominada pelo psicanalista alemão Freudenberger, após constatá-la em si mesmo, no início dos anos 1970.

Seria o desejo de ser o melhor e sempre demonstrar alto grau de desempenho, outra fase importante da síndrome: o portador de burnout mede a autoestima pela capacidade de realização e sucesso. O que tem início com satisfação e prazer termina quando esse desempenho não é reconhecido. Nesse estágio, a necessidade de se afirmar e o desejo de realização se transformam em obstinação e compulsão; o paciente nesta busca sofre, além de problemas de ordem psicológica, forte desgaste físico, gerando fadiga e exaustão. É uma patologia que atinge profissionais de todas as áreas, mas especialmente aqueles da saúde, segurança pública, atendimento ao público e educação.


Síndrome de burnout

Estágios

São dez os estágios da síndrome de burnout:

  1. Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo sozinho e a qualquer hora do dia (imediatismo);
  2. Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com os amigos começam a perder o sentido;
  3. Aversão a conflitos - o portador percebe que algo não vai bem, mas não enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;
  4. Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida da autoestima é o trabalho;
  5. Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente desvalorizados, tidos como incapazes ou com desempenho abaixo do seu. Os contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais evidentes;
  6. Recolhimento e aversão a reuniões (recusa à socialização; evitar o diálogo e dar prioridade aos e-mails, mensagens, recados etc);
  7. Despersonalização (momentos de confusão mental onde a pessoa não sente seu corpo como habitualmente. Pode se sentir flutuando ao ir ao trabalho, tem a percepção de que não controla o que diz ou que fala, não se reconhece). Mudanças evidentes de comportamento (dificuldade de aceitar certas brincadeiras com bom senso e bom humor);
  8. Tristeza intensa - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde o sentido. Vazio interior e sensação de que tudo é complicado, difícil e desgastante;
  9. Colapso físico e mental.
  10. Esse estágio é considerado de emergência e a ajuda médica e psicológica se tornam uma urgência.

Sintomas

Os sintomas são variados: fortes dores de cabeça, tonturas, tremores, muita falta de ar, oscilações de humor, distúrbios do sono, dificuldade de concentração e problemas digestivos. Segundo Dr. Jürgen Staedt, diretor da clínica de psiquiatria e psicoterapia do complexo hospitalar Vivantes, em Berlim, parte dos pacientes que o procuram com depressão são diagnosticados com a síndrome do esgotamento profissional. O professor de Psicologia do comportamento Manfred Schedlowski, do Instituto Superior de Tecnologia de Zurique (ETH), registra o crescimento de ocorrência de burnout em ambientes profissionais, apesar da dificuldade de diferenciar a síndrome de outros males, pois ela se manifesta de forma muito variada: "Uma pessoa apresenta dores estomacais crônicas, outra reage com sinais depressivos; a terceira desenvolve um transtorno de ansiedade de forma explícita", e acrescenta que já foram descritos mais de 130 sintomas do esgotamento profissional.

A síndrome é geralmente desenvolvida como resultado de um período de esforço excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação. Pesquisadores parecem discordar sobre a natureza desta síndrome. Enquanto diversos estudiosos defendem que burnout refere-se exclusivamente a uma síndrome relacionada à exaustão e ausência de personalização no trabalho, outros percebem-na como um caso especial da depressão clínica mais geral ou apenas uma forma de fadiga extrema (portanto omitindo o componente de despersonalização).

Trabalhadores da área de saúde são frequentemente propensos ao burnout. Os médicos parecem ter a proporção mais elevada de casos de burnout (de acordo com um estudo recente no Psychological Reports, nada menos que 40% dos médicos apresentavam altos níveis de burnout). Cordes e Doherty (1993), em seu estudo sobre esses profissionais, encontraram que aqueles que tem frequentes interações intensas ou emocionalmente carregadas com outros estão mais suscetíveis.

Os estudantes são também propensos ao burnout nos anos finais da escolarização básica (ensino médio) e no ensino superior; curiosamente, este não é um tipo de burnout relacionado com o trabalho, mas com o estudo intenso continuado com privação do lazer, de actividades lúdicas, ou de outro equivalente de fruição hedónica. Talvez isto seja melhor compreendido como uma forma de depressão. Os trabalhos com altos níveis de estresse ou consumição podem ser mais propensos a causar burnout do que trabalhos em níveis normais de estresse ou esforço.

A Síndrome de burnout em professores e enfermeiros

burnout em professores

burnout de professores é conhecida como uma exaustão física e emocional que começa com um sentimento de desconforto e pouco a pouco aumenta à medida que a vontade de lecionar gradualmente diminui. Sintomaticamente, a burnout geralmente se reconhece pela ausência de alguns fatores motivacionais: energia, alegria, entusiasmo, satisfação, interesse, vontade, sonhos para a vida, ideias, concentração, autoconfiança e humor.

Outra definição sobre a síndrome é definida pelo pesquisador Codo (1999) como “síndrome da desistência”, pois o indivíduo, nessa situação, deixa de investir em seu trabalho e nas relações afetivas que dele decorrem e, aparentemente, torna-se incapaz de se envolver emocionalmente com o mesmo. Ainda segundo ele, a síndrome de burnout, que no sentido literal significa queimar de dentro para fora, simboliza a perda da vontade e do desejo de continuar.

Profissionais, incluindo os professores, estão sendo forçados a se adaptarem a um ambiente de exacerbada competição, a se defrontarem com ineditismos e dominar informações a intervalos cada vez mais curtos para acompanhar as exigências.

Um estudo feito entre professores que decidiram não retomar os postos nas salas de aula no início do ano escolar na Virgínia, Estados Unidos, revelou que entre as grandes causas de estresse estava a falta de recursos, a falta de tempo, reuniões em excesso, número muito grande de alunos por sala de aula, falta de assistência, falta de apoio e pais hostis. Em uma outra pesquisa, 244 professores de alunos com comportamento irregular ou indisciplinado foram instanciados a determinar como o estresse no trabalho afetava as suas vidas. Estas são, em ordem decrescente, as causas de estresses nesses professores:

  • Políticas inadequadas da escola para casos de indisciplina;
  • Atitude e comportamento dos administradores;
  • Avaliação dos administradores e supervisores;
  • Atitude e comportamento de outros professores e profissionais;
  • Carga de trabalho excessiva;
  • Oportunidades de carreira pouco interessantes;
  • Baixo status da profissão de professor;
  • Falta de reconhecimento por uma boa aula ou por estar ensinando bem;
  • Alunos barulhentos;
  • Lidar com os pais.

Os efeitos do estresse são identificados, na pesquisa, como:

  • Sentimento de exaustão;
  • Sentimento de frustração;
  • Sentimento de incapacidade;
  • Carregar o estresse para casa;
  • Sentir-se culpado por não fazer o bastante;
  • Irritabilidade.

As estratégias utilizadas pelos professores, segundo a pesquisa, para lidar com o estresse são:

  • Realizar atividades de relaxamento;
  • Organizar o tempo e decidir quais são as prioridades;
  • Manter uma dieta equilibrada ou balanceada e fazer exercícios;
  • Discutir os problemas com colegas de profissão;
  • Tirar o dia de folga;
  • Procurar ajuda profissional na medicina convencional ou terapias alternativas.

Quando perguntados sobre o que poderia ser feito para ajudar a diminuir o estresse, as estratégias mais mencionadas foram:

  • Dar tempo aos professores para que eles colaborem ou conversem;
  • Prover os professores com cursos e workshops;
  • Fazer mais elogios aos professores, reforçar suas práticas e respeitar seu trabalho;
  • Dar mais assistência;
  • Prover os professores com mais oportunidades para saber mais sobre alunos com comportamentos irregulares e também sobre as opções de programa para o curso;
  • Envolver os professores nas tomadas de decisão da escola e melhorar a comunicação com a escola.

Como se pode ver, o burnout de professores relaciona-se estreitamente com as condições desmotivadoras no trabalho, o que afeta, na maioria dos casos, o desempenho do profissional. A ausência de fatores motivacionais acarreta o estresse profissional, fazendo com que o profissional largue seu emprego, ou, quando nele se mantém, trabalhe sem muito apego ou esmero.

burnout em enfermeiros

Os enfermeiros, pelas características do seu trabalho, estão também predispostos a desenvolver burnout. Esses profissionais trabalham diretamente e intensamente com pessoas em sofrimento.

Particularmente os enfermeiros que trabalham em áreas como oncologia, a psiquiatria e a medicina, muitas vezes se sentem esgotados pelo fato de continuamente darem muito de si próprios aos seus doentes e, em troca, pelas características da doença, receberem muito pouco.

Luís Sá (2006), num estudo realizado com 257 enfermeiros de oncologia, verificou que estes profissionais se encontravam mais desgastados emocionalmente quando comparados com enfermeiros de outras áreas.

Um dos principais fatores encontrados da origem do burnout, foi a falta de controle sobre o trabalho.

Faz-se necessário, ainda, acrescentar que nos territórios da Saúde, a síndrome de burnout adquire aspectos mais complexos pelo fato de agregar valores oriundos dos sistemas de saúde que se alimentam de perspectivas utópicas que interferem, diretamente, no trabalho do enfermeiro. Currículos, diretrizes, orientações e demais processos burocráticos acabam por disseminar discussões que sempre acabam acumulando estresse nas práticas profissionais e, consequentemente, envolve o enfermeiro e sua práxis. A sociedade, por sua vez transfere responsabilidades extras ao enfermeiro, sobrecarregando-o e inculcando-lhe papéis que não serão desempenhados com a competência necessária

Cada dia mais se agrega mais atividades para o enfermeiro nas instituições e os processos de qualidade inserem cada vez mais itens a serem checados, também há a desvalorização salarial e a sobrecarga horária a que são submetidos, fazendo com que os enfermeiros não respeitem individualmente um período de repouso entre uma jornada e outra, acumulando empregos e chegando a trabalhar 36 e 48 horas ininterruptas, com repousos de 1 a 2 horas no máximo entre as jornadas de 12 horas.

Ver também

Referências

1.       [1]

Pedro Bottallo (22 de setembro de 2022). «Síndrome de Burnout: especialista explica o que diz a OMS». VIVA ABC

2.       [2]

Revista Viver Mente e Cérebro, edição 161, junho de 2013.

3.       [3]

«A Síndrome De Burnout: Aspectos Relevantes Para O Mundo Do Trabalho». Portal Educação. Consultado em 27 de agosto de 2018

Ligações externas

 

 

 

Afinal o que é síndrome de burnout?

O termo burnout, de origem inglesa, representa algo que deixou de funcionar por exaustão de energia. Pode-se dizer que o termo representa uma síndrome com características associadas que refletem uma resposta aos estressores laborais crônicos. 

A síndrome de burnout é um distúrbio psíquico causado pela exaustão extrema, sempre relacionada ao trabalho de um indivíduo. Essa condição também é chamada de “síndrome do esgotamento profissional” e afeta quase todas as facetas da vida de um indivíduo.

Ela é o resultado direto do acúmulo excessivo de estresse, de tensão emocional e de trabalho e é bastante comum em profissionais que trabalham sob pressão constante, como médicos, publicitários e professores.

Toda essa pressão, ansiedade e nervosismo resultam em uma depressão profunda, que precisa de acompanhamento médico constante. A tendência é que a síndrome de burnout se torne cada vez mais comum, e seu diagnóstico é realizado por meio de uma consulta médica com um psicólogo ou um psiquiatra.

É importante entender que a síndrome de burnout é um distúrbio emocional, que envolve primariamente a saúde mental, mas que, a longo prazo, pode trazer até mesmo sintomas físicos ao paciente.

Em quais profissões o burnout é mais comum?

O burnout é mais comum em profissões em que altos níveis de estresse, ansiedade e cobrança são esperados. É o caso, por exemplo, de policiais, bombeiros, professores, bancários, publicitários, atendentes de telemarketing, médicos e enfermeiros.

Quais os sintomas da síndrome de burnout?

Os efeitos da síndrome de burnout interferem em todas as esferas da vida do indivíduo, com prejuízos pessoais e profissionais. Os sintomas da síndrome de burnout podem ser físicos, psíquicos, ou emocionais, sendo que a pessoa pode apresentar:

  • cansaço mental e físico excessivo;
  • dores musculares ou osteomusculares;
  • distúrbios respiratórios;
  • imunodeficiência;
  • transtornos cardiovasculares;
  • disfunção sexual;
  • alterações menstruais;
  • comportamento de alto risco;
  • pensamentos suicidas;
  • insônia;
  • dificuldade de concentração;
  • perda de apetite;
  • irritabilidade e agressividade;
  • lapsos de memória;
  • baixa autoestima;
  • desânimo e apatia;
  • dores de cabeça e no corpo;
  • negatividade constante;
  • sentimentos de derrota, de fracasso e de insegurança;
  • isolamento social;
  • pressão alta;
  • tristeza excessiva.

Como é o diagnóstico de síndrome de burnout?

Antes de mais nada, é preciso que o paciente com síndrome de burnout reconheça que precisa de ajuda para superar as dificuldades que enfrenta no momento. 

Amigos, familiares e colegas de trabalho fazem um trabalho importante, ajudando o paciente a entender que pode precisar de ajuda para superar suas dificuldades.

Um psicólogo ou psiquiatra consegue realizar o diagnóstico de síndrome de burnout por meio de diálogo, que envolve a análise do histórico e do relato do paciente, sua relação com o trabalho e a realização profissional.

Como é o tratamento da síndrome de burnout?

O tratamento da síndrome de burnout pode ser feito por meio de medicamentos para tratar de seus sintomas.

No geral, o burnout requer que o indivíduo faça terapia e acompanhamentos com um médico de forma constante.

Para além do uso de medicamentos e do acompanhamento médico, é importante que o paciente receba o apoio de sua rede de familiares, amigos e colegas de trabalho, para que sua recuperação seja completa.

É preciso refazer alguns hábitos e atitudes, como forma de evitar que a síndrome de burnout continue a trazer tantos transtornos.

A adoção de atividade física contínua e de hábitos saudáveis como uma alimentação equilibrada, a meditação e exercícios de respiração é altamente recomendada para quem recebe esse diagnóstico.

Seguir o tratamento à risca é essencial para evitar recaídas que envolvam, inclusive, uma piora ainda maior dos sintomas.

Como prevenir a síndrome de burnout?

O melhor tratamento da síndrome de burnout é evitar que ela chegue a acontecer, de fato. Por isso, a prevenção do burnout deve ser levada a sério.

Algumas recomendações:

  • faça momentos de pausa no seu dia a dia e lembre-se de reservar espaço para o lazer e o descanso;
  • tente incluir atividades físicas no dia a dia, como forma de manter o equilíbrio mental;
  • evite o consumo de álcool, drogas e estimulantes para aliviar os sintomas de burnout ou para aguentar as pressões do dia a dia;
  • ouça os conselhos de seus colegas e familiares. Muitas vezes, pessoas com síndrome de burnout sequer percebem que estão indo além da conta;
  • procure ajuda profissional mesmo se achar que seus sintomas não são tão graves. O médico poderá orientá-lo para que o quadro não evolua até um cenário de burnout de fato, em que será preciso ainda mais cuidado e tratamento para recuperação.
Fonte:https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/sindrome-de-burnout

Síndrome de Burnout

Síndrome de Burnout ou Síndrome do Esgotamento Profissional é um distúrbio emocional com sintomas de exaustão extremaestresse e esgotamento físico resultante de situações de trabalho desgastante, que demandam muita competitividade ou responsabilidade.  A principal causa da doença é justamente o excesso de trabalho. Esta síndrome é comum em profissionais que atuam diariamente sob pressão e com responsabilidades constantes, como médicos, enfermeiros, professores, policiais, jornalistas, dentre outros.

Traduzindo do inglês, "burn" quer dizer queima e "out" exterior. 

A Síndrome de Burnout também pode acontecer quando o profissional planeja ou é pautado para objetivos de trabalho muito difíceis, situações em que a pessoa possa achar, por algum motivo, não ter capacidades suficientes para os cumprir. Essa síndrome pode resultar em estado de depressão profunda e por isso é essencial procurar apoio profissional no surgimento dos primeiros sintomas.

Sintomas

A Síndrome de Burnout envolve nervosismosofrimentos psicológicos e problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo e tonturas. O estresse e a falta de vontade de sair da cama ou de casa, quando constantes, podem indicar o início da doença. Os principais sinais e sintomas que podem indicar a Síndrome de Burnout são:

  • Cansaço excessivo, físico e mental;
  • Dor de cabeça frequente;
  • Alterações no apetite;
  • Insônia;
  • Dificuldades de concentração;
  • Sentimentos de fracasso e insegurança;
  • Negatividade constante;
  • Sentimentos de derrota e desesperança;
  • Sentimentos de incompetência;
  • Alterações repentinas de humor;
  • Isolamento;
  • Fadiga.
  • Pressão alta.
  • Dores musculares.
  • Problemas gastrointestinais.
  • Alteração nos batimentos cardíacos.

Normalmente esses sintomas surgem de forma leve, mas tendem a piorar com o passar dos dias. Por essa razão, muitas pessoas acham que pode ser algo passageiro. Para evitar problemas mais sérios e complicações da doença, é fundamental buscar apoio profissional assim que notar qualquer sinal. Pode ser algo passageiro, como pode ser o início da Síndrome de Burnout.

Diagnóstico

diagnóstico da Síndrome de Burnout é feita por profissional especialista após análise clínica do paciente. 

O psiquiatra e o psicológo são os profissionais de saúde indicados para identificar o problema e orientar a melhor forma do tratamento, conforme cada caso. 

Muitas pessoas não buscam ajuda médica por não saberem ou não conseguirem identificar todos os sintomas e, por muitas vezes, acabam negligenciando a situação sem saber que algo mais sério pode estar acontecendo.

Amigos próximos e familiares podem ser bons pilares no início, ajudando a pessoa a reconhecer sinais de que precisa de ajuda. No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) está apta a oferecer, de forma integral e gratuita, todo tratamento, desde o diagnóstico até o tratamento medicamentoso.  Os Centros de Atenção Psicossocial, um dos serviços que compõe a RAPS, são os locais mais indicados.

Tratamento

tratamento da Síndrome de Burnout é feito basicamente com psicoterapia, mas também pode envolver medicamentos (antidepressivos e/ou ansiolíticos). O tratamento normalmente surte efeito entre um e três meses, mas pode perdurar por mais tempo, conforme cada caso. Mudanças nas condições de trabalho e, principalmente, mudanças nos hábitos e estilos de vida.

atividade física regular e os exercícios de relaxamento devem ser rotineiros, para aliviar o estresse e controlar os sintomas da doença.  Após diagnóstico médico, é fortemente recomendado que a pessoa tire férias e desenvolva atividades de lazer com pessoas próximas - amigos, familiares, cônjuges, etc.

Sinais de piora: Os sinais de piora do Síndrome de Burnout surgem quando a pessoa não segue o tratamento adequado. Com isso, os sintomas se agravam e incluem perda total da motivação e distúrbios gastrointestinais. Nos casos mais graves, a pessoa pode desenvolver uma depressão, que muitas vezes pode ser indicativo de internação para avaliação detalhada e possíveis intervenções médicas.

Prevenção

A melhor forma de prevenir a Síndrome de Burnout são estratégicas que diminuam o estresse e a pressão no trabalho. Condutas saudáveis evitam o desenvolvimento da doença, assim como ajudam a tratar sinais e sintomas logo no início. As principais formas de prevenir a Síndrome de Burnout são:

  • Defina pequenos objetivos na vida profissional e pessoal;
  • Participe de atividades de lazer com amigos e familiares;
  • Faça atividades que "fujam" à rotina diária, como passear, comer em restaurante ou ir ao cinema;
  • Evite o contato com pessoas "negativas", especialmente aquelas que reclamam do trabalho ou dos outros;
  • Converse com alguém de confiança sobre o que se está sentindo;
  • Faça atividades físicas regulares. Pode ser academia, caminhada, corrida, bicicleta, remo, natação etc;
  • Evite consumo de bebidas alcoólicas, tabaco ou outras drogas, porque só vai piorar a confusão mental;
  • Não se automedique nem tome remédios sem prescrição médica.

Outra conduta muito recomendada para prevenir a Síndrome de Burnout é descansar adequadamente, com boa noite de sono (pelo menos 8h diárias). É fundamental manter o equilíbrio entre o trabalho, lazer, família, vida social e atividades físicas.

Fonte:https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sindrome-de-burnout#:~:text=S%C3%ADndrome%20de%20Burnout%20ou%20S%C3%ADndrome,justamente%20o%20excesso%20de%20trabalho.

Burnout: o que é, sintomas, teste online e tratamento

O burnout, ou síndrome do esgotamento profissional, é um estado de exaustão física, emocional e mental devido ao estresse frequente relacionado ao trabalho, sendo caracterizado por sintomas como falta de energia, sentimentos negativos e queda da produtividade.

A síndrome de burnout é mais comum em profissões que precisam lidar com muita pressão e responsabilidade, como professores ou profissionais de saúde, e pessoas mais competitivas, comprometidas e que necessitam manter controle constante de suas tarefas.

Em caso de suspeita de burnout, é importante consultar um psiquiatra. O tratamento normalmente envolve o acompanhamento com um psicólogo para aprender a desenvolver estratégias que ajudam a lidar com o estresse e a pressão constantes.

Imagem ilustrativa número 1

Sintomas de burnout

Os principais sintomas de burnout são:

1. Sensação constante de negatividade

O burnout pode causar sensação constante de negatividade, fazendo com que a pessoa se sinta incapaz, sem esperança, desamparada, insatisfeita com os resultados do seu trabalho e desmotivada para enfrentar as dificuldades.

2. Cansaço físico e mental

É comum pessoas com burnout sentirem cansaço constante, excessivo e difícil de recuperar, que pode causar dificuldade de planejamento, memória e raciocínio, por exemplo.

3. Falta de motivação

Uma característica comum do burnout é a falta de motivação para atividades não relacionadas ao trabalho, como ver televisão, ler um livro ou estar com outras pessoas, devido ao cansaço e esgotamento de energia.

4. Dificuldade de concentração

Pessoas com burnout podem sentir dificuldade para se concentrar no trabalho, escola e tarefas diárias, por exemplo, devido à exaustão física e/ou mental e dificuldades para dormir.

5. Sensação de falta de energia

A sensação de falta de energia é comum em pessoas com burnout devido ao cansaço e/ou estresse frequentes e a dificuldade para repousar.

6. Queda da produtividade no trabalho

A queda da produtividade no trabalho é um sintoma comum do burnout, devido à falta de energia, cansaço físico, esgotamento mental e alterações emocionais, especialmente a sensação de negatividade, provocadas pelo estresse frequente.

7. Dificuldade para gostar das mesmas coisas

Também é comum que a pessoa com burnout sinta que já não gosta das mesmas coisas de que gostava anteriormente, como seu trabalho e atividade de lazer que fazia.

8. Alterações do humor

Alterações do humor são frequentes em caso de burnout, podendo surgir irritabilidade, tristeza, ansiedade, raiva e reações exageradas.

9. Sentimento de indiferença

Pessoas com burnout podem se tornar indiferentes quanto às tarefas que desempenham, pessoas com que trabalham ou mesmo pessoas importantes na sua vida, como amigos e familiares.

Além disso, devido à indiferença, a pessoa pode ter excesso de faltas no trabalho, chegar atrasado com frequência e ter queda da sua produtividade, por exemplo.

Teste online para síndrome de burnout

Faça o teste a seguir para saber se você tem chances de estar com a síndrome de burnout:

Este teste é apenas uma ferramenta de orientação, não tendo o objetivo de dar um diagnóstico nem substituir a consulta com um psiquiatra.

O que é o burnon?

O burnon é uma condição em que a pessoa está sempre em estresse e à beira da exaustão, já que não consegue diminuir o ritmo de trabalho com o objetivo de manter a produtividade e o sucesso. Assim, o burnon leva ao aparecimento de alguns sintomas, como dor no pescoço, dor nas costas e dor de cabeça, por exemplo.

Em alguns casos, o burnon pode ser considerado um "estado pré-burnout", sendo importante consultar o psicólogo e/ ou psiquiatra para identificar a situação e iniciar o melhor tratamento, promovendo a qualidade de vida.

Como confirmar o diagnóstico

O diagnóstico de burnout é feito pelo psiquiatra levando em consideração os sintomas presentes e seu impacto nas tarefas diárias, além das características do trabalho da pessoa, especialmente as dificuldades que enfrenta.

Caso deseje marcar uma consulta, é possível encontrar o psiquiatra mais próximo de você utilizando a ferramenta abaixo:

Além disso, o acompanhamento com um psicólogo pode auxiliar o médico a identificar as possíveis causas para o estresse excessivo e problemas como ansiedade ou depressão, que algumas vezes podem ser confundidas com burnout. 

O médico ou psicólogo poderá também utilizar o questionário Maslach Burnout Inventory (MBI), que tem como objetivo identificar e quantificar os sintomas, facilitando o diagnóstico da síndrome de burnout.

Dependendo da intensidade dos sintomas de burnout e problemas identificados pelo psiquiatra, como ansiedade e depressão, podem ser indicados medicamentos antidepressivos, como sertralina ou fluoxetina, e ansiolíticos, por exemplo. Entenda melhor como é feito o tratamento da síndrome de burnout.



7 tratamentos para síndrome de burnout

O tratamento para síndrome de burnout é feito com a realização da terapia cognitivo comportamental, prática de exercícios físicos, técnicas de relaxamento ou alterações no estilo de vida, pois permitem reduzir o estresse, aliviar os sintomas do burnout e a promover o bem-estar físico e mental.

A síndrome de burnout é uma condição psicológica em que a pessoa se sente exausta física, emocional ou mentalmente devido ao estresse excessivo provocado pelo trabalho, provocando sintomas, como dor de cabeça, palpitações e dores musculares, por exemplo. Saiba como identificar os sintomas da síndrome de Burnout.

O tratamento da síndrome de burnout é feito pelo psicólogo, para aprender a desenvolver estratégias que ajudam a aliviar o estresse e a pressão constantes. Em alguns casos, também pode ser necessário o uso de remédios antidepressivos receitados pelo psiquiatra.

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7 tratamentos para a síndrome de burnout

Os principais tratamentos para a síndrome de burnout são:

1. Terapia cognitivo comportamental

A terapia cognitivo comportamental é uma abordagem da psicoterapia, considerada um tratamento eficaz para a síndrome de burnout.

Esse tipo de terapia é realizada por um psicólogo, para entender as causas do burnout e a identificar pensamentos e crenças negativas da pessoa, além de estilos de vida que possam desencadear ou piorar os sintomas, como não exercitar-se, dormir pouco ou consumir bebidas alcoólicas em excesso, por exemplo.

Desta forma, o psicólogo junto com a pessoa desenvolve estratégias para ajudar a entender e a controlar suas emoções, desenvolver maneiras de relaxar, melhorar a habilidade de comunicação, e gerenciar o tempo e os conflitos. 

Além disso, as consultas proporcionam a pessoa um tempo para desabafar e haver uma troca de experiências que ajudam a melhorar o autoconhecimento e a ganhar mais segurança no seu trabalho.

As sessões de psicoterapia podem ser realizadas de forma individual ou em grupo, com exercícios de reflexão, para ajudar na identificação dos sentimentos negativos, e exercícios de respiração, para promover o relaxamento.

Se apresenta sintomas de burnout, marque uma consulta com um psicólogo na região mais próxima:

2. Técnicas de relaxamento 

As técnicas de relaxamento, como a meditação, ioga ou mindfulness, ajudam a aliviar a tensão e o estresse do dia a dia e a regular as emoções.

Isto porque essas técnicas trabalham a respiração, permitindo que a pessoa esteja atenta a todas as emoções, sensações e pensamentos, o que ajuda a acalmar a mente e aliviar o estresse. Confira outras técnicas de relaxamento para acalmar a mente.  

3. Praticar exercícios físicos

Praticar exercícios físicos, como caminhada, pilates, corrida, ciclismo, natação ou hidroginástica, por exemplo, ajudam a equilibrar o nível de hormônios do estresse, como o cortisol e a adrenalina, que geralmente são liberados em grandes quantidades no corpo em momentos de estresse e nervosismo.

Desta forma, os exercícios físicos ajudam a relaxar e a diminuir o estresse, além de distrair a mente sobre questões do trabalho, e assim, contribuem para reduzir os sintomas do burnout. Veja outros benefícios dos exercícios físicos

Além disso, durante os exercícios físicos, ocorre produção e liberação de endorfina, que é um hormônio produzido pela glândula hipófise no cérebro, que tem ação analgésica no corpo, o que ajuda a promover a sensação de bem-estar físico e mental e melhorar a sensação de prazer, o humor, a autoconfiança e a autoestima.

4. Fazer atividades relaxantes

Fazer atividades relaxantes, como dançar, ir ao cinema, sair com os amigos, assistir uma série na televisão ou desenvolver algum tipo de hobby como fotografia costura ou jardinagem, por exemplo, também ajuda a reduzir o estresse e aliviar os sintomas do burnout.

5. Aumentar o convívio com amigos

Aumentar o convívio com amigos, familiares ou cônjuge pode ajudar a distrair e acalmar a mente, aliviando o estresse do trabalho e os sintomas do burnout.

Além disso, também é importante fazer amizades no local de trabalho, para compartilhar os pensamentos e preocupações, reduzir a monotonia, aliviar o estresse, o que pode ajudar a melhorar os sintomas do burnout e melhorar o desempenho e a atenção no trabalho.

6. Alteração do estilo de vida

A mudança no estilo de vida também é importante para ajudar a diminuir o estresse e aliviar os sintomas do burnout, sendo recomendado: 

  • Dormir no mínimo 8 horas por noite;
  • Parar de fumar ou usar drogas;
  • Evitar consumir bebidas alcoólicas;
  • Ter uma alimentação balanceada;
  • Não se automedicar.

Incluir estes hábitos na rotina ajudam a reduzir a intensidade dos sintomas do burnout e melhor a qualidade de vida.

7. Remédios para síndrome de burnout

Os remédios para a síndrome de burnout geralmente são indicados pelo psiquiatra quando a síndrome de burnout é acompanhada de depressão.

Nesses casos, o médico pode indicar o uso de antidepressivos ou ansiolíticos, como a sertralina, a fluoxetina, o clonazepam ou o diazepam, que ajudam a reduzir os sintomas da depressão e a melhorar o sono. Saiba identificar os sintomas da depressão.

Opções de tratamento natural

Alguns remédios naturais para o burnout são o xarope de maracujá e erva limeira, o chá preto ou o suco de alfafa, pois possuem propriedades calmantes, que ajudam a aliviar a ansiedade e o estresse. Saiba como preparar os remédios naturais para estresse.

Esses remédios naturais podem ajudar a aliviar os sintomas do burnout, mas não substituem o tratamento com o psicólogo ou remédios indicados pelo psiquiatra, podendo ser usados para complementar o tratamento.

Sinais de melhora

Quando o tratamento da síndrome de burnout é feito de forma adequada podem surgir sinais de melhora como maior rendimento no trabalho, maior confiança e diminuição da frequência dos sintomas que causam mal-estar, como dores de cabeça e cansaço.

Além disso, o trabalhador começa a ter maior rendimento no trabalho, aumentando o seu bem-estar.

Sinais de piora

Os sinais de piora do Síndrome de Burnout surgem quando a pessoa não segue o tratamento recomendado e incluem perda total da motivação em relação ao emprego, acabando por faltar com frequência e desenvolvimento de distúrbios físicos, como diarreia e vômitos, por exemplo, e emocionais como ansiedade ou depressão.

Nos casos mais graves, a pessoa pode desenvolver uma depressão, podendo precisar de internamento para ser avaliado diariamente pelo médico.

Possíveis complicações

O burnout pode ter complicações como depressão, alcoolismo, uso de drogas ilícitas e, nos casos mais graves, suicídio, quando não identificado e tratado adequadamente, devido à interferência em diversas áreas da vida da pessoa.

Além disso, pessoas com burnout têm maior risco de desenvolver diabetes, pressão alta, dores musculares e dor de cabeça, por exemplo.

Como evitar o burnout

Para evitar o burnout é importante focar em estratégias que ajudam a reduzir o estresse, como:

  • Definir pequenos objetivos na vida profissional e pessoal;
  • Participar em atividades de lazer com amigos e familiares;
  • Fazer atividades que "fujam" da rotina diária, como passear, comer num restaurante ou ir no cinema;
  • Evitar o contato com pessoas "negativas" que estejam constantemente reclamando dos outros e do trabalho;
  • Conversar com alguém de confiança sobre o que se está sentindo.

Além disso, fazer exercício físico, como caminhada, corrida ou ir à academia, por pelo menos 30 minutos por dia, também ajuda a aliviar a pressão e a estimular a produção de substâncias pelo organismo que aumentam a sensação de bem-estar.

Por isso, mesmo que a vontade para fazer exercício seja pequena é importante insistir nesta atividade, convidando um amigo para caminhar ou andar de bicicleta, por exemplo.

Fonte:https://www.tuasaude.com/remedio-natural-para-estresse/


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