O BELO LIVRO 'UMA QUESTÃO DE VIDA E DE MORTE' - O AMOR, A PERDA E O QUE REALMENTE IMPORTA NO FINAL - IRVIN D. YALOM E MARILYN YALOM

 



Uma Questão de Morte e de Vida

O amor, a perda e o que realmente interessa no fim

de Irvin D. Yalom e Marilyn Yalom- Editora Paidos


O aclamado psicoterapeuta Irvin Yalom dedicou a sua carreira aos que sofrem de ansiedade e luto. Contudo, nunca teve necessidade de autoaplicar os seus conselhos até que a mulher, a prestigiada autora Marilyn Yalom, foi diagnosticada com cancer. Em Uma Questão de Morte e de Vida, Marilyn e Irv partilham a forma como aceitaram nas suas vidas as novas provações: Marilyn a de morrer uma «boa morte» e Irv a de continuar a viver sem a sua esposa amada.

Em relatos alternados dos últimos meses que passaram juntos, e dos primeiros meses de Irv sozinho, ambos partilham uma visão rara e única de como enfrentar a mortalidade e lidar com a perda daqueles que amamos. Com a sabedoria de quem refletiu profundamente e o afeto familiar de namorados de adolescência que entraram juntos na idade adulta, eles abordam as questões universais da intimidade, do amor e do luto. Escrito por duas pessoas com uma profunda experiência de vida, Uma Questão de Morte e de Vida é uma dádiva com o coração aberto para todos os que procuram apoio, alívio e uma vida com sentido.

«Muito mais do que uma profunda história de perda… É uma história inesquecível e dolorosamente bela de amor persistente.»
Lori Gottlieh, autora de Maybe You Should Talk to Someone

Fonte:https://www.wook.pt/livro/uma-questao-de-morte-e-de-vida-irvin-d-yalom/25459573

NOSSO TEMPO JUNTOS É LIMITADO E EXTREMAMENTE PRECIOSO! Depois de passar uma vida inteira juntos, Irvin e Marilyn Yalom escrevem a realidade do diagnóstico de um câncer terminal de Marilyn, neste livro de memórias profundamente comovente, terno e amoroso. Com base no trabalho de Irvin em psicoterapia a respeito de nosso medo da morte, aliado à sua experiência pessoal, Uma questão de vida e morte busca responder às perguntas que todos nós temos sobre o fim de nossas vidas: Quanto estamos dispostos a suportar para permanecermos vivos? Como podemos terminar nossos dias da forma mais indolor possível? De que forma podemos deixar este mundo para a próxima geração? Contado a princípio em capítulos alternados entre os dois autores, e concluído após a morte de Marilyn, este livro é um retrato inesquecível de amor e examina com firmeza o que significa viver e morrer bem.

Fonte:https://www.amazon.com.br/Uma-quest%C3%A3o-vida-morte-realmente/dp/6555355190

O psiquiatra Irvin Yalom dedicou a sua carreira a atender pacientes e a escrever livros sobre terapia, ansiedade e luto. Marilyn Yalom é escritora, pesquisadora e historiadora norte – americana.

Eles compartilham uma vida juntos de 65 anos de casamento e a pedido dela escrevem o livro Uma Questão de Vida e morte: Amor, Perda e o que Realmente Importa.

Nesta obra redigem a realidade do diagnóstico de uma doença terminal de Marilyn. Eles alternam a autoria dos capítulos.

 Ela tem consciência que morrerá em breve. Ela descreve como foi se preparando para a morte. A sua despedida gradativamente de livros, amigos, livros, amigos, dos filhos, dos netos e de seu marido. 

Ele apesar de sua vasta experiência mostra como é difícil esse momento. Ele em diversos momentos sofre tanto que acaba negando ou se esquecendo de muitos momentos que são lembrados pelos filhos. Com a ajuda da própria esposa ele tenta se preparar para a morte dela, a perda de seu grande amor.  Ele, muito emocionado, narra situações do cotidiano do casal com a doença e a sua vontade de querer continuar viver ao seu lado.

Ambos abordam intimidade, amor, medos e o luto. Este é um livro que retrata a importância de valorizar o tempo juntos, o significado de viver e morrer bem.  

Fonte:https://possidente.org/2022/05/01/uma-questao-de-vida-e-morte-dica-de-livro/


Uma questão de Vida ou Morte! Um livro extremamente lindo e importante. Extraordinário, tocante, simples e enriquecedor. @irvindyalom coloca nesse livro suas memórias mais íntimas sobre dor e separação. O autor compartilha a experiência de perder sua esposa, o amor da sua vida. A morte é um tema que ninguém gosta de falar ou pensar. Mas existem momentos que não pensar é uma atitude egoísta , imatura e desonesta. Uma leitura que te prende do início ao fim de uma forma emocionante, dolorosa e inesquecível. Um livro que faz vc refletir sobre o modo de vida que vc está vivendo, o que realmente importa, o que vc está deixando para seus familiares, filhos, amigos… Me emocionei diversas vezes tendo que fechar o livro algumas vezes e deixar as lágrimas, emoções e lembranças fluírem. Fiquei encantada com a maneira que @irvindyalom mesmo sendo um escritor, psiquiatra , professor, terapeuta renomado aborda sua fragilidade e expõe seus medos de uma forma natural e apesar de toda sua experiência profissional se declara completamente perdido. A morte nos traz ensinamentos vivos de como viver , pra que viver, pra quem viver… Deixo essa dica com carinho e como forma de dizer : “ Ei !! Vc não está só!”… De que maneira vc demonstra amor ?

“O luto é o preço que pagamos por ter coragem de amar os outros “. Ufa!! BRAVO 👏🏻 👏🏻



“… A mulher quer ser possuída em sua abstração, em sua geografia mutante, a mulher quer ser descoberta pelo homem para ela se conhecer. Ela é uma paisagem que quer ser decifrada pelas mãos e bocas dos exploradores. Querem descobrir a beleza que cabe a nós revelar-lhes. As mulheres não sabem o que querem; o homem acha que sabe. O masculino é certo; o feminino é insolúvel. O homem é espiritual e a mulher é corporal. A mulher é metafísica; homem é engenharia. A mulher deseja o impossível; desejar o impossível é sua grande beleza. Ela vive buscando atingir a plenitude e essa luta contra o vazio justifica sua missão de entrega. Mesmo que essa “plenitude” seja um living bem decorado ou o perfeito funcionamento do lar. O amor exige coragem. E o homem... é mais covarde. O homem, quando conquista, acha que não tem mais de se esforçar e aí, dança...” Arnaldo Jabor. 


“Uma questão de vida e morte”: A dança finita da vida

O casal americano Irvin D. Yalom e Marilyn Yalom escrevem, juntos, essa magnífica obra retratando os últimos momentos de uma vida compartilhada embasada em um amor incondicional.  Ambos os escritores, já renomados e reconhecidos mundialmente, decidem redigir juntos um livro impactante, abarcando os seus sentimentos mais profundos e reais, tornando-os palpáveis para nós, leitores. O título por si só já nos impulsiona a refletir: “Uma questão de vida e morte: Amor, perda e o que realmente importa no final”, publicado pela editora Paidós.

Fonte: encurtador.com.br/ijlyL

Essas figuras emblemáticas, sustentadas de muita coragem e sinceridade, nos convidam a entrar na dança de suas vivências mais difíceis, porém mais humanas também. Relatam as experiências e lembranças de mais de 60 anos de matrimônio com muito afinco. No meio de uma situação complicada, decidem iniciar o registro escrito, para servir como fonte de inspiração; para deixar que o livro em si perdure contando essa história, mesmo após suas vozes se silenciarem – após o fim. E claro que conseguiram tal objetivo, com maestria. É um livro para ser lido e guardado na prateleira com um zelo especial. É uma leitura inesquecível que merece ser lida ativamente, sublinhando as partes comoventes e que tanto ensinam sobre uma vida bem vivida, as relações, as adversidades que chegam e o arsenal de sentimentos que advém de cada episódio.

Após Marilyn ser diagnosticada com uma doença terminal que coloca em risco a continuação de sua existência, os dois começam a jornada de detalhar os passos seguintes e cada sensação que surgem nos dias subsequentes, bem como os pensamentos, memórias e questionamentos que vão surgindo a cada consulta médica, nos diálogos compartilhados e nos momentos finais divididos com a família e amigos.

Fonte: encurtador.com.br/JKYZ1

A cada novo capítulo mergulhamos em palavras que conseguem elucidar as emoções mais complexas que um ser humano pode chegar a experienciar. Deparamos-nos com duas perspectivas distintas inteiramente conectadas pelo amor dos dois, que se completam e dão uma força inesgotável ao relato: de um lado temos Irvin, perdendo sua esposa; e do outro, temos Marilyn, sobrevivendo – e vivendo! – os seus últimos meses ao lado do seu marido e outras pessoas importantes.

Apesar de não ser uma leitura fácil, pode ser considerada necessária, pois entramos em contato com temas que na rotina trivial, temos o hábito de ignorar e evitar. Realmente é um assunto que pode alimentar certos medos e receios, mas a finitude é uma certeza implacável que temo. Mesmo que insistamos em carrega-la em absoluto silêncio, fugir pode ser uma opção inapropriada. É fato que iremos nos deparar com um fim, então por que não nos preparamos aprendendo a desfrutar uma vida com mais significado? Esse livro, com certeza, abre nossos olhos e acalenta o coração, servindo como um meio para se encontrar respostas à questionamentos que não ousamos dizer em voz alta.

De alguma maneira, todos nós passaremos por momentos assim. Sentiremos as mesmas dúvidas, os mesmos temores, as mesmas dores, os mesmos sentimentos de gratidão, as mesmas alegrias… Então talvez, após finalizarmos a leitura, estaremos mais preparados para viver a vida até o último suspiro – seja o nosso ou de alguém especial. Estaremos preparados para dançar no ritmo da vida até a última música tocar e as cortinas se fecharem. E então conseguir estar presente, seguir existindo, nas memórias daqueles que ficam, nas fotografias guardadas com carinhos, nas palavras que ousamos escrever ainda respirando…

Por fim, um trecho do livro, para avivar a curiosidade de leitura: “Quanto estamos dispostos a suportar para permanecer vivos? Como podemos terminar nossos dias da forma mais indolor possível? Como podemos delicadamente deixar este mundo para a próxima geração? (…) Escreveremos este diário do que está por vir na esperança de que nossas experiências e observações forneçam significado e socorro não apenas para nós, mas para nossos leitores.”

REFERÊNCIAS

YALOM, I. D.; YALOM, M. Uma questão de vida e morte. São Paulo: Planeta, 2021.

Fonte:https://encenasaudemental.com/cinema-tv-e-literatura/uma-questao-de-vida-e-morte-a-danca-finita-da-vida/

UMA QUESTÃO DE VIDA E MORTE: TRAVESSIA E CELEBRAÇÃO

Recentemente,  em  uma  reunião  de  trabalho,  alguém  indicou  a  leitura  de  Uma questão de vida e morte: amor, perda e o que realmente importa no final. O comentário geral das pessoas presentes foi de tratar-se de uma bela obra sobre o luto. De minha parte, digo que é, sim, uma bela obra sobre o luto, mas é, também, uma bela obra sobre o amor, sobre uma história de amor.O livro foi o último projeto que Irvin Yalom, autor de Quando Nietzsche Chorou (1992) e A Cura de Schopenhauer (2005), e sua companheira, Marilyn, realizaram juntos,  depois  de  65  anos  de  casados.  Eles  começaram  a  escrevê-lo  assim  que  Marylin  recebeu  o  diagnóstico  de  um  câncer  terminal  e  passaram  a  dialogar,  capítulo  a  capítulo,  sobre  as  dores,  dilemas  e  descobertas  de  cada  etapa  deste  processo de vida, de morte e de despedida. Marilyn fez a opção pela morte assisti-da, uma possibilidade na California, onde o casal vivia, e Irvin terminou a escrita sozinho pelos quatro meses que sucederam a morte da companheira, aos 87 anos.Em Notas Sobre o Luto, Chimamanda escreve que nós nunca sabemos como será o  nosso  luto  até  o  nosso  luto  acontecer.  Irvin  tentou  sustentar,  diante  de  Marilyn,  que sabia, que suportaria e sobreviveria à sua morte, mas ele não estava certo dis-so, nós nunca estamos certos disso, certos de que sobreviveremos à autodestruição que fantasiamos diante da perda de quem amamos. As pesquisas e escritos de Irvin sobre o medo da morte e suas décadas de escuta terapêutica de pessoas enlutadas não  o  prepararam  para  o  inédito  que  conheceria  nessa  dor.  A  certa  altura  de  sua  escrita, ele nos diz que pode ter sido exatamente seu temor pessoal, seu não saber mais íntimo, que alimentou o interesse aguçado pelo tema por tantos anos. Freud, no início do século passado, já nos ajudava a entender o luto como uma travessia, um processo natural e constante no curso da nossa existência, pelo qual passamos  inevitavelmente  diante  das  sucessivas  perdas  reais  e  simbólicas  que  se  fazem  presentes  na  nossa  ousadia  de  viver.  Nascemos  já  enlutados  pela  perda  do  espaço continente e acolhedor do ventre materno, dizia ele — uma perda necessária para que a gente saia para o mundo: o luto inaugural.E  como  pode  ser  a  travessia  de  um  luto  final?  Isto  é,  de  sobrevivermos,  aos  88  anos, à  perda  de  alguém  com  quem  compartilhamos  uma  vida,  os  sonhos  e  cada  um  dos  detalhes  que  compõem  o  cotidiano  da  nossa  existência?  Quanto  estamos  dispostos  a  suportar  para  permanecermos  vivos  à  essa  altura?  Irvin  nos  ensina  que,  assim  como  o  bebê,  podemos  estar  dispostos  a  muito,  a  muita  reconstrução  e  adaptação  ao  novo  mundo  que  se  apresenta,  interna  e  externamente.  Quem  vai,  leva consigo o testemunho da nossa história juntos, leva também saberes que fica-rão no desconhecido, já que a ausência e seus buracos vieram para ficar. Quem fica, permanece  como  guardião  das  memórias  e  histórias  compartilhadas,  guardião  da  permanência de quem se foi.

MAITÁ FIGUEIREDOInstituto Noos, São Paulo/SP, Brasil

Certa vez, um paciente que havia acabado de perder o pai me contava da necessidade de falar dessa perda com todas as pessoas, “com qualquer um que encontro no  elevador”,  dizia  ele.  Lendo  Chimamanda  refletir  sobre  o  que  faz  algumas  pes-soas tatuarem em seus corpos aqueles que perderam, tive a oportunidade de enten-der  algo  que  me  escapava  na  escuta  de  meu  paciente.  Falar,  tatuar,  marcar  não  só  a perda, mas também o amor, a continuidade, trazer para o presente algo que a perda insiste em deixar no passado, como “um ato de resistência e uma recusa: é a dor lhe dizendo que acabou e o seu coração dizendo que não; a dor tentando encolher seu amor para deixá-lo no passado e o seu coração dizendo que o amor é no presente(Adichie, 2021, p. 66).Escrevo esse texto há exatos 7 dias da morte de minha avó paterna, aos 95 anos. Talvez  ele  seja  um  tanto  do  meu  “ato  de  resistência  e  recusa”,  mas  não  só.  É  um  ato  também  de  celebração,  um  inédito  que  essa  travessia  já  está  me  ensinando.  Celebração  de  uma  vida,  de  uma  história,  de  uma  parte  da  minha  ancestralidade  que se vai, mas que também permanece, porque dela me faço guardiã.

REFERÊNCIASAdichie, CN. (2021). Notas sobre o luto. São Paulo: Companhia das Letras, 1ª edição.Yalom, I.; Yalom, M. (2021) Uma questão de Vida e Morte: amor, perda e o que realmente importa no final. São Paulo: Paidós, 1ª edição.MAITÁ FIGUEIREDOTerapeuta  de  casal  e  família  formada  pelo  Instituto  Sistemas  Humanos,  com  especialização   em   Saúde   Mental   e   Reabilitação   Psicossocial   pelo   Instituto   de   Psiquiatria   do   Hospital   das   Clínicas   da   Faculdade   de   Medicina   da   USP   (IPq HCFMUSP). Tem experiência clínica no contexto da Saúde Mental institucional e em consultório particular. Atualmente é formanda no Departamento de Psicanálise do  Instituto  SEDES  Sapientiae  e  integra  a  equipe  clínica  e  o  Conselho  Gestor  do  Instituto Noos.

https://orcid.org/0000-0002-1056-5166E-mail: maita_figueiredo@yahoo.com.br

Fonte: https://revistanps.emnuvens.com.br/nps/article/view/710/529

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