Entenda o segredo por trás da arquitetura longeva
de Roma
Pesquisadores do MIT descobriram a
fórmula que os romanos usavam em sua arquitetura
Por Redação Casa e Jardim
30/01/2023 06h51 Atualizado há um ano
Mesmo com a tecnologia, as construções atuais de concreto e ferro não duram mais do que 150 anos, pedindo por gastos com reformas e substituições frequentes. A pergunta que resta é: como, mesmo respaldados pela modernidade, nossas estruturas não possuem metade da longevidade daquelas construídas, por exemplo, na Roma antiga?
Graças a pesquisadores do MIT, agora temos a resposta e como replicar este conhecimento. Segundo o portal ScienceNews, o responsável por esta descoberta é o químico do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Admir Masic, que, junto aos seus colegas, iniciou um projeto para tentar recriar a fórmula do concreto usado na Roma Antiga, uma mistura de cimento, cascalho, areia e água. O grupo de pesquisadores, contudo, suspeitou que não era só isso.
A força destas construções não se dá apenas pelo material usado, mas também por um fenômeno que os químicos chamam mistura quente. Neste processo, grânulos secos de óxido de cálcio, também chamados cal virgem, são misturados com cinzas vulcânicas para fazer o cimento. Em seguida, adiciona-se água. O resultado é um cimento que não é completamente liso, com pequenas formações ricas em cálcio, responsáveis pela resistência dos levantamentos.
O problema é que a mistura de cal líquido com água produz um intenso calor – capaz de resultar até uma explosão. Ainda assim, Admir e seu time testaram o método, que foi bem-sucedido e gerou apenas calor e um fio de vapor por conta da água. O resultado foi uma mistura de cimento com pequenas rochas brancas ricas em cálcio.
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