ATENÇÃO PLENA, MINDFULNESS EM INGLÊS ABORDAGEM COMPREENSIVA

   

Começando com atenção plena

Atenção plena 

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O termo atenção plena ( mindfulness , em inglês) designa um estado mental que se caracteriza pela autorregulação da atenção para a experiência presente, numa atitude aberta, de curiosidade, ampla e tolerante, direcionada a todas as manifestações que se manifestam na mente consciente — ou seja, todo tipo de pensamentos , fantasias, recordações, sensações e emoções percebidas no campo de atenção são percebidas e aceitas como elas são. [ 1 ] Enquanto que no Contexto Budista carrega o significado de manter em mente a informação correta. [ 2 [ 3 ]

O treinamento e aprendizado geralmente se dá por meio de técnicas de meditação e de outros exercícios afins, permitindo ao indivíduo uma ampla tomada de consciência de seus pensamentos mentais e de suas ações.

Um olhar cuidadoso mostra que é preciso separar o conceito 'moderno' de atenção plena, usado na psicoterapia, do conceito de sati no budismo, já que o uso moderno do conceito se mostra uma perturbação que difere largamente do original. [ 3 ]

Atenção Plena e Sati no Budismo

Na tradição espiritual budista a quarta das Quatro Nobres Verdades refere-se ao caminho que conduz ao fim do sofrimento. As oito descrições em que se subdivide esse caminho, chamado por isso Nobre Caminho Óctuplo , apresentam-se divididos em três grupos, o terceiro dos quais ( Samadhi , meditação ou concentração) refere-se à disciplina necessária para se obter o controle sobre a própria mente, e assim, o fim do sofrimento. A disciplina meditativa engloba assim três tópicos: o esforço correto ( Samma Vayamo ) para melhorar, a Sati correta ( Samma Sati ) e a meditação correta ( Samma Samadhi ).

Visão moderna de Sati

A atenção plena desempenha um papel importante em várias formas recentes de psicoterapia , como a terapia comportamental dialética , o programa de redução do estresse baseado na mente alerta e a terapia de acessível e compromisso .

Em abril de 2016, o escritor Vasco Gaspar explicava que era tão simplesmente a “ capacidade de estar presente ”, o “ estar consciente do que se passa à nossa volta ”, das emoções que vamos sentir ao longo do dia e do nosso próprio corpo [ 4 ] .

'Atenção plena' designa, nesse contexto da interpretação moderna da palavra , um prestar atenção àquilo que é, de momento a momento. A prática da atenção plena ensina a suspender temporariamente todos os conceitos, imagens, juízos de valor, interpretações, comentários mentais e opiniões, conduzindo a mente a uma maior precisão, compreensão, equilíbrio e organização. [ 5 ]

Alguns argumentam que o uso psicoterápico de Atenção plena não possui evidências de eficácia [ 6 ] .

Mas é preciso um olhar nas raízes do termo, pois pode mostrar um quadro muito mais complexo de diferentes seus usos dependendo do contexto.


Referências

  1. Bishop, S.R., Lau, M., Shapiro, S., Carlson, L., et al. (2004). "Mindfulness: A Proposed Operational Definition"Clin Psychol Sci Prac 11:230–241.
  2. «Satipatthana- Analayo B.» (PDF)
  3. «Mindfulness Defined»www.accesstoinsight.org (em inglês). Consultado em 6 de outubro de 2018
  4. E se os pais também praticassem mindfulness?, por Ana Cristina Marques, Observador, 28/10/2017
  5. Bhavana Society Plena atenção hábil - Parte 1.
  6. Stetka, Bret (11 de outubro de 2017). «Where's the Proof That Mindfulness Meditation Works?»Scientific AmericanISSN 0036-8733. Consultado em 19 de julho de 2018
  7. https://www.accesstoinsight.org/lib/authors/thanissaro/rightmindfulness.pdf
  8. https://www.accesstoinsight.org/lib/authors/thanissaro/untangling.html
  9. Canon Pali. «SN 48.10»
  10. Canon Pali. «SN 36:7»
  11. Nyanatiloka Mahathera. A Palavra do Buddha. [S.l.: s.n.] pp. pag 90
  12. Bhukkhu, Thanissaro. Right mindfulness. [S.l.: s.n.] pp. pags 15 e 16
  13. «Mindfulness the Gatekeeper | Right Mindfulness: Memory & Ardency on the Buddhist Path»www.dhammatalks.org (em inglês). Consultado em 6 de outubro de 2018
  14. «awareness translate English to Portuguese: Cambridge Dictionary»dictionary.cambridge.org (em inglês). Consultado em 6 de outubro de 2018
  15. «Awareness - Dicionario»
  16. Fischer-Schreiber, Ingrid, Franz-Karl Ehrhard, Michael S. Diener & Michael H. Kohn (trans.) (1991). The Shambhala Dictionary of Buddhism and Zen. Boston: Shambhala.
  17. «Thich Nhat Hanh». BBC. 4 de abril de 2006. Consultado em 25 de maio de 2008Thich Nhat Hanh is a world renowned Zen master, writer, poet, scholar, and peacemaker. With the exception of the Dalai Lama, he is today's best known Buddhist teacher
  18. «Thich Nhat Hanh». Time. 5 de novembro de 2006. Consultado em 25 de maio de 2008One of the most important religious thinkers and activists of our time, Nhat Hanh understood, from his own experience, why popular secular ideologies and movements?nationalism, fascism, communism and colonialism?unleashed the unprecedented violence of the 20th century.[...] Nhat Hanh, now 80 years old and living in a monastery in France, has played an important role in the transmission of an Asian spiritual tradition to the modern, largely secular West.
  19. McCracken, L., Gauntlett-Gilbert, J., and Vowles K.E. (2007). "The role of mindfulness in a contextual cognitive-behavioral analysis of chronic pain-related suffering and disability", Pain 131.1:63-69.
  20. Grossman, P., Niemann, L., Schmidt, S., and Walach, H. (2004). "Mindfulness-based stress reduction and health benefits: A meta-analysis", Journal of Psychosomatic Research 57:35–43.
  21. Williams, J.M.G., Duggan, D.S., Crane, C., and Fennell, M.J.V. (2006). "Mindfulness-Based cognitive therapy for prevention of recurrence of suicidal behavior", J Clin Psychol 62:201-210.
  22. Manicavasgar V, Parker G, Perich T (2011). «Mindfulness-based cognitive therapy vs cognitive behaviour therapy as a treatment for non-melancholic depression». Journal of Affective Disorders130 (1–2): 138–44. PMID 21093925doi:10.1016/j.jad.2010.09.027
  23. Hofmann SG, Sawyer AT, Fang A (2010). «The empirical status of the "new wave" of cognitive behavioral therapy»The Psychiatric Clinics of North America33 (3): 701–10. PMC 2898899Acessível livrementePMID 20599141doi:10.1016/j.psc.2010.04.006

Bibliografia

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  • Bishop, S.R., Lau, M., Shapiro, S., Carlson, L., et al. (2004). "Mindfulness: A Proposed Operational Definition"Clin Psychol Sci Prac 11:230–241. (Em inglês)
  • Fischer-Schreiber, Ingrid, Franz-Karl Ehrhard, Michael S. Diener & Michael H. Kohn (trans.) (1991). The Shambhala Dictionary of Buddhism and Zen. Boston: Shambhala. ISBN 0-87773-520-4
  • Germer, Christopher K.; Siegel, Ronald D. & Fulton, Paul R. (2005). Mindfulness and Psychotherapy. The Guilford Press. ISBN 1593851391
  • Grossman, P., Niemann, L., Schmidt, S., and Walach, H. (2004). "Mindfulness-based stress reduction and health benefits: A meta-analysis", Journal of Psychosomatic Research 57:35–43.
  • Hanh, Thich Nhat (2004). Os cinco treinamentos para a mente alerta. Vozes. ISBN 8532630308.
  • Kabat-Zinn, John(2009). Achtsamkeit für Anfänger. Freiamt a. Sch.: Arbor-Verlag. ISBN 978-3-936855-61-6
  • McCracken, L., Gauntlett-Gilbert, J., and Vowles K.E. (2007). "The role of mindfulness in a contextual cognitive-behavioral analysis of chronic pain-related suffering and disability", Pain 131.1:63-69.
  • Melemis, Steven M. (2008). Make Room for Happiness: 12 Ways to Improve Your Life by Letting Go of Tension. Better Health, Self-Esteem and Relationships. Modern Therapies. ISBN 978-1-897572-17-7
  • Williams, J.M.G., Duggan, D.S., Crane, C., and Fennell, M.J.V. (2006). "Mindfulness-Based cognitive therapy for prevention of recurrence of suicidal behavior", J Clin Psychol 62:201-210.
  • Williams, Mark, John Teasdale, Zindel Segal, and Jon Kabat-Zinn (2007). The Mindful Way through Depression: Freeing Yourself from Chronic Unhappiness. Guilford Press. ISBN 978-1-59385-128-6.

Ligações externas


Comer com Atenção Plena

De Wikipedia, a enciclopédia livre

Alimento

Alimentação

Nutrição humana

Comer com Atenção Plena (Mindful Eating, em inglês) é uma técnica utilizada na alimentação que preza pela atenção às sensações físicas e emocionais proporcionadas pelo ato de comer, buscando promover a autonomia e a consciência alimentar. Esse é um método derivado da Atenção Plena (Mindfulness), que é a capacidade de estar totalmente presente em determinada situação, se concentrando em todos os aspectos que envolvem aquele momento, sendo, então, um mecanismo que pode ser utilizado em praticamente todos os aspectos da  vida. Na alimentação, tem o propósito de desenvolver uma maior percepção sobre o alimento ingerido, visto que são analisados a aparência, o cheiro, o sabor, a textura e os sentimentos despertados pela comida. Além disso, busca-se escutar o corpo e seus sinais de fome e saciedade, a fim de identificar e distinguir a fome fisiológica e a fome emocional.

Na Nutrição Comportamental, o Comer com Atenção Plena é muito utilizado, pois pode ser eficaz em mudanças de comportamento a longo prazo, além de incentivar uma boa relação com a alimentação.

Comer com Atenção Plena na prática

Embora o Comer com Atenção Plena seja uma  experiência única para cada indivíduo, têm-se alguns princípios que podem guiar essa prática, como: comer em um ambiente tranquilo, buscando estar totalmente presente no momento; explorar uma variedade de cores e sabores em diferentes refeições, saboreando e sentindo a textura e som dos alimentos; observar os sinais do corpo, diferenciando a fome física da fome emocional; e comer sem julgamentos.

Em contrapartida, existem alguns fatores que atrapalham a prática do Comer com Atenção Plena, como: a exposição exagerada a alimentos ao longo do dia, que faz com que o indivíduo coma mais que o necessário; distrações no momento das refeições;  o tamanho das porções e utensílios utilizados, que podem alterar as percepções de saciedade; e a grande variedade de alimentos disponíveis em uma mesma refeição, que pode dificultar a observação das características sensoriais dos alimentos.

Comer Intuitivo e a Atenção Plena

Para obter os benefícios do Comer com Atenção Plena deve-se ater aos sinais fisiológicos e praticar o Comer Intuitivo, que é uma abordagem que busca encontrar uma sintonia entre os sistemas internos (corpo, sentimentos e pensamentos) e externos (cultura, comunidade e família) na prática alimentar. Num estudo foi mensurado que as mulheres comem menos intuitivamente que os homens. Além disso, em outro estudo foi mostrado que as adolescentes são mais prováveis que adolescentes meninos a administrar suas emoções através da alimentação. As mulheres também foram pontuadas como menos atentas aos sinais fisiológicos do corpo e que a idade pode afetar o Comer Intuitivo, pois os participantes acima de 22 anos apresentaram melhores resultados nessa prática.

Comer com Atenção Plena na Prática Profissional

nutricionista que usa como abordagem o Comer Intuitivo e o Comer com Atenção Plena tem uma conduta de intervenção que não visa mudar quais alimentos são ingeridos, e sim promover uma compreensão da relação da alimentação com o indivíduo. Comer com Atenção Plena abrange os fatores emocionais, ambientais e psicossociais. A partir disso teremos uma promoção de escolhas alimentares mais consistentes e flexíveis com a sinalização interna de fome e saciedade, diminuindo o comer transtornado (comer compulsivo conduzido por motores ambientais e/ou emocionais) e levando o paciente a ter uma relação mais positiva com a comida e com seu próprio comportamento alimentar. Isso ocorre pois ao identificar e abraçar as emoções negativas partindo da análise da própria experiência particular, deixando de criticar ou julgá-las, leva a uma menor taxa de disfunção alimentar e do impulso de eliminar tais sensações pela alimentação.

O uso dessa tática se mostrou positivo em estudos em mulheres que apresentam transtornos alimentares, onde foi observado a redução do comer guiado por emoções, uma maior auto aceitação e auto imagem corporal e também uma melhora na relação com a comida.

Referências

1.       POLACOW, Viviane; COSTA, Ana Carolina; FIGUEIREDO, Manoela. Comer com atenção plena (mindful eating). In: ALVARENGA, Marle et al. Nutrição Comportamental. Barueri: Manole, 2015. Cap. 11. p. 263-281.

2.       Nelson JB. Mindful Eating: The Art of Presence While You Eat. Diabetes Spectr. 2017 Aug;30(3):171-174. doi: PMID: 28848310; PMCID: PMC5556586.

3.       RODRIGUES, Fernanda Rech. Atenção plena aplicada à nutrição. Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências daSaúde. Núcleo Telessaúde Santa Catarina. Florianópolis: CCS/UFSC, 2019.

4.       BILICI, Saniye et al. Intuitive eating in youth: Its relationship with nutritional status. Rev. Nutr., Campinas, v. 31, n. 6, p. 557-565, Dec.  2018.  Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1678-98652018000600005.>. Acesso em 14 jul., 2021.

5.       BARBOSA, Marina Rodrigues; PENAFORTE, Fernanda Rodrigues de Oliveira; SILVA, Ana Flavia de Sousa. Mindfulness, mindful eating e comer intuitivo na abordagem da obesidade e transtornos alimentares. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.),  Ribeirão Preto ,  v. 16, n. 3, p. 118-135, set.  2020 http://dx.doi.org/10.11606/issn.1806-6976.smad.2020.165262

 


Quatro Nobres Verdades

De Wikipedia, a enciclopédia livre

As Quatro Nobres Verdades (em sânscritocatvāri āryasatyāniWyle: 'phags pa'i bden pa bzhiem pálicattāri ariyasaccāni) são a essência central do budismo, em torno da qual todos os demais ensinamentos budistas se baseiam. Segundo Shariputra, um dos principais discípulos do Buda, as Quatro Nobres Verdades englobam todos os darmas.

O Buda ensinando as Quatro Nobres Verdades. Manuscrito em sânscritoNālandāBiharÍndia.
Traduções de
Quatro Nobres Verdades
Páli:cattāri ariyasaccāni
Sânscrito:catvāri āryasatyāni
Birmanês:သစ္စာလေးပါး
(AFI: /θiʔsà lé bá/)
Chinês:四聖諦(T) / 四圣谛(S)
(pinyin: sìshèngdì)
Coreano:사성제
(RRsaseongje)

A primeira Nobre Verdade refere-se a um sofrimento, conhecido em Pali como dukkha, caracterizado por uma dor multifacetada que se expressa tanto como tristeza, insatisfação, aflição, desilusão como desespero, podendo inclusivamente assumir formas subtis como o tédio ou uma sensação generalizada de que nada corresponde às expectativas. Dukkha é fruto do apego gerado do contacto entre os sentidos e uma diversidade de fenómenos, sejam eles internos ou externos, essencialmente impermanentes e, por conseguinte, incapazes de providenciar uma satisfação sustentável e duradoura. A Segunda Nobre Verdade trata-se da constatação das causas de Dukkha; a Terceira Nobre Verdade anuncia que há um caminho que leva ao fim do dukkha; a Quarta Nobre Verdade detalha o caminho que leva ao Nibbana, a cessação de todo o sofrimento.

O impulso volitivo que fomenta a vida, possibilitado pela força do apego, mantém todos os seres sencientes presos ao samsara, o ciclo de renascimento e morte. Atendendo à problemática do dukkha, o Buda propôs, como forma de colocar termo a esse ciclo, as Quatro Nobre Verdades como solução. Elas são, portanto, a soma de conhecimentos mais importantes que Sidarta Gautama alcançou durante a sua iluminação.

As Quatro Nobres Verdades aparecem recorrentemente ao longo dos mais antigos textos budistas, nomeadamente nos da tradição Teravada. O budismo Maaiana tende a marginalizar ou desaconselhar as Quatro Nobre Verdades por as considerar, devido à sua severidade, inapropriadas à maioria das pessoas, incentivando antes o caminho do bodicita.

A visão geral

O motivo pelo qual o Buda teria ensinado as nobres verdades com o objetivo de compreender o mecanismo do sofrimento ou insatisfação e alcançar uma felicidade real e estável. Diz-se que ele alcançou este objetivo meditando debaixo da árvore bodhi próximo ao rio Neranjana. As Quatro Nobres Verdades são a conclusão de seu entendimento sobre a natureza do "sofrimento", sobre a causa fundamental de todo o sofrimento, sobre a fuga do sofrimento e sobre o esforço que uma pessoa pode fazer para alcançar a felicidade.

Tais verdades não são expressas como uma hipótese ou como uma ideia provisória, mas sim, como Buda disse:

As Quatro Nobres Verdades, monges, são reais, infalíveis, e não o contrário. Portanto, elas são chamadas de nobres verdades.

Buda também disse que as ensinou...

...porque são benéficas, porque pertencem aos fundamentos da vida santa, que conduz ao desencantamento, a dissipação, a cessação do sofrimento, à paz, ao conhecimento direto, à iluminação, ao Nirvana. É por isso que eu as declarei.

As Quatro Nobres Verdades constituem o primeiro ensinamento proferido pelo Buda após sua verdadeira iluminação.

As verdades


  1. A Realidade do Sofrimento (Dukkha):
    "Esta é a nobre verdade do sofrimento: nascimento é sofrimento, envelhecimento é sofrimento, enfermidade é sofrimento, morte é sofrimento; tristeza, lamentação, dor, angústia e desespero são sofrimento; a união com aquilo que é desprazeroso é sofrimento; a separação daquilo que é prazeroso é sofrimento; não obter o que se deseja é sofrimento; em resumo, os cinco agregados influenciados pelo apego são sofrimento."
    • Muitas vezes a primeira Nobre Verdade proferida por Buda Shakyamuni após sua iluminação é traduzida como "A vida é sofrimento", ou "Existe sofrimento", sempre indicando a natureza sofrida da vida. Em um primeiro momento esse ensinamento pode parecer demasiado pessimista e deprimente. Mas isso se deve à tradução simplista do termo. A primeira Nobre Verdade diz respeito à dukkha, que não tem uma tradução literal, mas que pode significar todos os níveis de desconforto desde a insatisfação até ao sofrimento.. De uma maneira geral, dukkha diz respeito ao nosso condicionamento de vida dentro de experiências cíclicas, onde nos alternamos entre boas experiências (felicidade) e más experiências (sofrimento). Todos os seres buscam a felicidade e procuram se afastar do sofrimento, no entanto nessa busca de felicidade e dentro da própria felicidade encontrada estão as sementes de sofrimentos futuros. Podemos pensar da seguinte maneira: sofremos porque não temos algo; sofremos porque conseguimos algo e temos medo de perder; sofremos porque temos algo que parecia bom, mas agora não é tão bom assim; e sofremos porque temos algo que queremos nos livrar e não conseguimos. Podemos ver então que mesmo que tenhamos sucesso na nossa experiência de felicidade, ela mesma pode se tornar causa de uma experiência de sofrimento. Além disso, as experiências são impermanentes, as ideias, os conceitos, os pensamentos, todos são impermanentes, mudam. Por isso, dentro da experiência de felicidade existe a causa de uma experiência de sofrimento, pois ela também é impermanente e irá mudar.
  2. A Realidade da Origem do Sofrimento (Samudaya):
    "Esta é a nobre verdade da origem do sofrimento: é este desejo que conduz a uma renovada existência, acompanhado pela cobiça e pelo prazer, buscando o prazer aqui e ali; isto é, o desejo pelos prazeres sensoriais, o desejo por ser/existir, o desejo por não ser/existir."
  3. A Realidade da Cessação do Sofrimento (nirodha):
    "Esta é a nobre verdade da cessação do sofrimento: é o desaparecimento e cessação sem deixar vestígios daquele mesmo desejo, o abandono e renúncia a ele, a libertação dele, a independência dele."
  4. A Realidade do Caminho (Magga) para a Cessação do Sofrimento:
    "Esta é a nobre verdade do caminho que conduz à cessação do sofrimento: é este Nobre Caminho Óctuplo: entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta."

Referências

  1. BODHI, 2016: p. 6-12
  2. Thanissaro Bhikkhu. «The Four Noble Truths A Study Guide». Access to Insight. Consultado em 13 de Maio de 2020
  3. «Nyanatiloka». Buddhist Publication Society. Buddhist Dictionary: Página 65. 1980
  4. «Calm and Insight: A Buddhist Manual for Meditators». Routledge. Khantipalo, Bhikkhu Phra. 2003
  5. «Ajahn Sumedho, The First Noble Truth»www.buddhanet.net. Consultado em 23 de outubro de 2021
  6. «Warder, A.K». Indian Buddhism, Delhi. 1999
  7. «Acesso ao Insight - Budismo Theravada - SNLVI31»acessoaoinsight.net. Consultado em 23 de outubro de 2021
  8. Harvey (1990), p. 92.
  9. Warder (1970), p. 34.
  10. Dukkha é o termo usado por Buda para definir "sofrimento". Embora "sofrimento", sendo um estado de dor física ou de dor mental, seja um dos aspectos do dukkha, muitos budistas e acadêmicos preferem escrever ou dizer esta palavra sem quaisquer traduções, a fim de deixá-la puramente como é.
  11. Nanamoli (1995), p. 1856.
  12. Nanamoli (1995), pp. 533-36.
  13. «Acesso ao Insight - Budismo Theravada - SNLVI11»acessoaoinsight.net. Consultado em 23 de outubro de 2021
  14. Dhammacakkappavattana Sutta (SN 56.11), trans. Bodhi (2000), pp. 1843-47.
  15. «轉法輪經». Cbeta. Consultado em 28 de outubro de 2008. Arquivado do original em 27 de setembro de 2011
  16. SN 56.11, trans. Bodhi (2000), p. 1844.

Bibliografia

  • Bodhi, Bhikkhu (trans.) (2000). The Connected Discourses of the Buddha: A New Translation of the Samyutta Nikaya. Boston: Wisdom Publications. ISBN 0-86171-331-1
  • Feer, Leon (ed.) (1976). The Samyutta Nikaya5. London: Pali Text Society
  • Fronsdal, Gil. As Quatro Nobres VerdadesParte 1 e Parte 2. Edições Nalanda, 2011.
  • Gethin, Rupert (1988). Foundations of Buddhism. Oxford University Press.
  • Harvey, Peter (1990). Introduction to Buddhism. Cambridge University Press.
  • Nanamoli, Bhikkhu (trans.) (1995). Bhikkhu Bodhi, ed. The Middle Length Discourses of the Buddha: A New Translation of the Majjhima Nikaya. Boston: Wisdom Publications. ISBN 0-86171-072-X
  • Sumedho, Ajahn. . Amaravati Publications, edição gratuita em português.
  • Warder, A.K. (1970). Indian Buddhism. Delhi: [s.n.]
  • Yamamoto, Kosho (1999-2000, ed. & rev. by Dr. Tony Page). The Mahayana Mahaparinirvana Sutra in 12 Volumes. Nirvana Publications.
  • Bodhi, Bhikkhu (6ª edi.) (2016). The Noble Eightfold Path. Onalaska, WA, USA: BPS Pariyatti Editions. ISBN 978-1-928706-07-6


Cinco agregados

De Wikipedia, a enciclopédia livre  

Budismo

Renascimento (budismo)

Quatro Nobres Verdades

No budismo, os agregados (em sânscritoskandha, em Pali,khandha) são os aspectos que constituem o ser senciente. Buda afirma que nenhum deles pode ser considerado como "eu" ou "meu".

Na tradição Theravada, o sofrimento tem origem no apego aos agregados, sendo o desapego aos mesmos a chave para a libertação do sofrimento. 

A tradição Maaiana afirma que a iluminação se dá pela profunda observação desses agregados, dando a notar sua natureza vazia de existência.

Descrição dos agregados

  1. Forma material (rupa): compreende tudo o que denominamos "matéria". Desde modo, estão incluídos no agregado o corpo físico e o mundo exterior, bem como os órgãos de sentido.
  2. Sensação(vedana): incluem-se neste grupo as sensações oriundas dos órgãos de sentido. Elas podem ser prazerosas, desagradáveis ou neutras.
  3. Percepção (sañña): relativo ao reconhecimento e identificação de um objeto com base nas sensações.
  4. Formação mental(sankhara): todos os tipos de hábitos mentais, pensamentos, ideias, opiniões, preconceitos, compulsões e decisões.
  5. Consciência (viññana): é a resposta ou reação dos órgãos de sentido diante de um objeto. Como exemplo, a consciência auditiva compreende o ouvido como base e o som como objeto

A combinação desses cinco agregados é tradicionalmente usadas para descrever o "eu" e sua formação, embora observações mais sutis mostrem que esta visão bastante difundida pode ser uma aproximação mais grosseira do que o Buddha quis transmitir ao ensinar os cinco Khandas.

 

Na tradição Mahayana cada agregado corresponde a um dos Cinco Budas da Meditação, que dissipa a ilusão correspondente ao agregado.

 

Referências

1.       http://www.acessoaoinsight.net/podcast/PS109.php Mahapunnama Sutta

2.       http://www.buddhanet.net/funbud14.htm The Five Aggregates, BhudaNet

3.       http://nalanda.org.br/doutrina/os-cinco-agregados Os Cinco Agregados, Centro de Estudos Buddhistas Nalanda

4.       http://www.acessoaoinsight.net/arquivo_textos_theravada/khandhas.php

 

Nobre Caminho Óctuplo

De Wikipedia, a enciclopédia livre

 

Nobre Caminho Óctuplo é, nos ensinamentos do Buda, um conjunto de oito práticas que correspondem à quarta nobre verdade do budismo. Também é conhecido como o "caminho do meio" porque é baseado na moderação e na harmonia, sem cair em extremos.

Essas oito práticas foram descritas pelo Buddha:

"Agora, bhikkhus, esta é a nobre verdade do caminho que conduz à cessação do sofrimento: é este Nobre Caminho Óctuplo: entendimento correto, pensamento correto, linguagem correta, ação correta, modo de vida correto, esforço correto, atenção plena correta, concentração correta."

-- SN LVI.11

O nobre caminho óctuplo é um treinamento para erradicar a ganância, o ódio e a ilusão, vistos como as raízes do sofrimento.

No simbolismo budista, o nobre caminho óctuplo é frequentemente representado pela roda do dharma, cujos oito aros representam os oito elementos do caminho. O Nobre Caminho foi delineado pelo Tathagata já no seu primeiro discurso após a iluminação, o "Discurso do colocar a roda em movimento"

Fatores

Nos elementos descritos abaixo, o termo "Correto" é uma tradução da palavra samyañc (Sânscrito) ou sammā (Pāli), que denota plenitude, e coerência, e que possui o sentido de "perfeito" ou "ideal".

  • Compreensão correta: De sammā-ditthi, literalmente visão correta, também traduzido como "opinião correta" ou "entendimento correto". Compreensão de acordo com as Quatro Nobres Verdades, de maneira a entender as coisas como elas realmente são.
  • Pensamento correto: O pensamento da renúncia, de desenvolver as nobres qualidades, não tendo má vontade em relação aos outros, não querendo causar o mal (nem em pensamento).
  • Fala correta: Abster-se de mentir, falar em vão, usar palavras ásperas ou caluniosas. Falar a verdade, ter uma fala construtiva, harmoniosa, conciliadora.
  • Ação correta: Abster-se de destruir a vida, abster-se de tomar aquilo que não for dado, abster-se da conduta sexual imprópria.
  • Meio de vida correto: um modo de vida equilibrado, nem perdulário nem mesquinho e que não cause mal a outros seres. Inclui ter uma profissão que não esteja em desacordo com os princípios.
  • Esforço correto: Abandonar estados prejudiciais e as causas para futuros estados prejudiciais. Cultivar estados benéficos que tenham surgido e condições para futuros estados benéficos. 
  • Consciência correta: Desenvolver consciência do corpo, fala e mente, em linha com o caminho óctuplo. (ver artigo para mais detalhes).
  • Concentração correta: Estabilidade e foco mental.

As três divisões do caminho

Visakha (um leigo, ex-marido da Ven. Irmã Dhammadinna): "Senhora, e os três agregados [da virtude, concentração e discernimento] estão incluídos no Nobre Caminho Óctuplo, ou está o Nobre Caminho Óctuplo incluído nesses três agregados?"


Ven. Irmã Dhammadinna: "Os três agregados não estão incluídos no Nobre Caminho Óctuplo, amigo Visakha, mas o Nobre Caminho Óctuplo está incluído nos três agregados. Linguagem correta, ação correta, e modo de vida correto - esses estados estão incluídos no agregado da virtude. Esforço correto, atenção plena correta, e concentração correta - esses estados estão incluídos no agregado da concentração. Entendimento correto e pensamento correto - esses estados estão incluídos no agregado da sabedoria."

"A Iluminação é alcançável somente por aqueles que seguem este caminho."

-- MN 44

"Em qualquer doutrina e disciplina em que o nobre caminho óctuplo não seja encontrado, nenhum contemplativo da primeira ... segunda ... terceira ... quarta ordem [que entrou na correnteza, com um retorno, sem retorno, ou arahant] é encontrado. Agora, Subhadda, neste Darma e Disciplina o nobre caminho óctuplo é encontrado, contemplativos da primeira … segunda … terceira … quarta ordem são encontrados. O nobre caminho óctuplo é encontrado nesta doutrina e disciplina e exatamente aqui existem contemplativos da primeira … segunda … terceira … quarta ordem. Essa outras seitas estão desprovidas de verdadeiros contemplativos; mas se nesta, os bhikkhus viverem a vida com perfeição, o mundo não ficará vazio de arahants.”

-- DN 16.5.27

Ver também

Notas

1.       Thanissaro Bhikkhu. «Dhammacakkappavattana Sutta». Access to Insight. Consultado em 6 de maio de 2008

2.       http://acessoaoinsight.net/sutta/SNLVI.11.php

3.       Veja, por exemplo, Allan (2008).

4.       Hamilton-Blyth, Sue (18 de outubro de 2013). Early Buddhism: A New Approach: The I of the Beholder (em inglês). [S.l.]: Routledge

5.       Fuller, Paul (2005). The Notion of Diṭṭhi in Theravāda Buddhism: The Point of View (em inglês). [S.l.]: Psychology Press

6.       http://www.acessoaoinsight.net/caminho_liberdade/entendimento_correto.php

7.       http://www.acessoaoinsight.net/caminho_liberdade/pensamento_correto.php

8.       http://www.acessoaoinsight.net/caminho_liberdade/linguagem_correta.php

9.       http://www.acessoaoinsight.net/caminho_liberdade/acao_correta.php

10.   http://www.acessoaoinsight.net/caminho_liberdade/modo_vida_correto.php

11.   http://www.acessoaoinsight.net/caminho_liberdade/esforco.php

12.   «Right Mindfulness» (PDF)

13.   http://www.acessoaoinsight.net/caminho_liberdade/concentracao_correta.php

Controle de autoridade

 

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Monge meditando ao lado da barragem Sirikit, na Tailândia.

Meditação budista

De Wikipedia, a enciclopédia livre 

Meditação

Quatro Nobres Verdades

Sidarta Gautama

Meditação budista é a meditação usada na prática budista. Inclui qualquer método de meditação que tenha, como meta última, a iluminação (Bodhi). Os termos mais próximos a "meditação" nas linguagens clássicas do budismo são bhavana e desenvolvimento mental.

 

Diferentes visões e equívocos

Sendo a meditação conceituada como "desenvolvimento de certas qualidades mentais", é importante notar que há diversos "métodos" ensinados por diferentes escolas e professores, compreendendo uma vasta gama de ensinamentos e enfocando mais uma ou outra qualidade a ser desenvolvida. Sendo assim, não se deve condensar o conceito de meditação budista em apenas uma escola ou prática.

A identificação somente da meditação formal sentada com a prática é outra visão equivocada, comumente difundida no ocidente, havendo, por exemplo, a prática comum da "meditação andando". O conceito da prática meditativa (desenvolvimento mental), ao ser levado mais a fundo, pode ser expandido para incluir todas as atividades do dia a dia.

Tradições

A partir das primeiras divisões que ocorreram entre as escolas iniciais do budismo e à medida em que o budismo se espalhou por diferentes países, diferentes tradições foram surgindo. Junto com essas tradições, diferentes maneiras de ensinar meditação apareceram. Algumas "técnicas" desapareceram em alguns lugares, outras foram adaptadas e outras foram adicionadas vindas de outras tradições ou mesmo criadas. Mas o que une as diferentes abordagens de meditação como Budistas é estarem em linha com o nobre caminho óctuplo.

Theravada

Na escola Theravada (escola dos anciãos), a meditação toma, como base, os ensinamentos do Buda contidos no cânon em Páli. No cânon, o Buda prescreve diversos métodos de desenvolvimento mental para erradicar apego e aversão, ou para desenvolver algum fator que contribua para a erradicação desses.

Atualmente, é popularizada uma visão que toma a meditação por dois ângulos: tranquilidade e concentração (samatha) e sabedoria e visão (vipassana) sendo comum escolas que colocam a meditação Samatha como de menor importância, dando maior ênfase a Vipassana, embora tal separação estrita pareça ter surgido com os comentários singaleses sobre o cânon, escritos séculos depois do Buddha. Enquanto outras,como a Tradição Tailandesa das Florestas, veem Samatha e Vipassana como dois aspectos de um mesmo caminho e inseparáveis entre si.

Algumas meditações populares:

  • Anapana-Sati - Plena atenção na respiração. Desenvolve os sete fatores da iluminação Uma das meditações mais ensinadas pelo Buddha, Sua pratica completa é equivalente a Satipatthana em forma resumida.
  • Satipatthana - Quatro fundamentos do estabelecer de Sati. Uma explicação geral do que entra dentro do fator Sati do caminho Octuplo. O Satipatthana Sutta é usado como base para a maioria das práticas de escolas vipassana.
  • Metta Bhavana - desenvolvimento de Metta, ou 'amor universal'.
  • kayagatha - contemplação da natureza do corpo. Inclui contemplações sobre a natureza do corpo em suas partes e em seus quatro elementos e sobre sua decadência e morte.

Vajrayana

Na escola Vajrayana, são adicionados métodos tântricos que têm, por objetivo, acelerar o processo de iluminação.

O objetivo dos ensinamentos de Mahamudra e Dzogchen, ensinados respectivamente pelas escolas Kagyu e Nyingma, é se familiarizar com a natureza última da mente que delineia toda a existência, passando assim por estágios que levam à iluminação.

As práticas preliminares das escolas Kagyu e Nyingma são chamadas Ngondro, e envolvem visualizações, recitação de mantras e prostrações.

Zen

A meditação no Zen é o Zazen. No Zazen, é mantida a atenção plena sentada, com base na respiração, observando os pensamentos e sensações à medida que surgem e passam. A prática de atenção plena à medida que é desenvolvida leva a maior entendimento, aceitação e compreensão da realidade. Também é comum o uso de Koans.

Terra pura

A meditação no budismo Terra pura é, basicamente, a recitação do nome do Buda Amitaba, ou visualização do mesmo.

Usos terapêuticos da meditação

Ver artigos principais: Budismo e psicologia e Atenção plena

Durante muito tempo, as pessoas praticaram meditação com base nos princípios da meditação budista, a fim de obter benefícios mundanos e terrenos. Assim, a atenção plena e outras técnicas de meditação budista estão sendo defendidas no Ocidente por psicólogos inovadores e professores especialistas em meditação budista, como Thích Nhất Hạnh, Pema Chödrön, Clive Sherlock, Mya Thwin, S. N. GoenkaJon Kabat-Zinn, Jack Kornfield, Joseph Goldstein, Tara Brach, Alan Clements e Sharon Salzberg, que têm sido amplamente atribuídos por desempenhar um papel significativo na integração dos aspectos curativos das práticas de meditação budista com o conceito de consciência psicológica, cura e bem-estar. Embora a meditação da atenção plena tenha recebido a maior atenção da pesquisa, a meditação da bondade amorosa (metta) e da equanimidade (upekkha) estão começando a ser usadas em uma ampla gama de pesquisas nos campos da psicologia e neurociência.

Os relatos de estados meditativos nos textos budistas são, em alguns aspectos, livres de dogmas, tanto que o esquema budista foi adotado por psicólogos ocidentais tentando descrever o fenômeno da meditação em geral. No entanto, é extremamente comum encontrar o Buda descrevendo estados meditativos que envolvem a obtenção de poderes mágicos (sânscrito rddhi, Pali iddhi) tais como a capacidade de multiplicar o corpo em muitos e voltar a um novamente, aparecer e desaparecer à vontade, passar por objetos sólidos como se fosse espaço, afundar e emergir do chão como se estivesse na água, caminhar sobre a água como se fosse terra, voar pelos céus, tocar qualquer coisa a qualquer distância (até a lua ou o sol) e viajar para outros mundos (como o mundo de Brahma) com ou sem o corpo, entre outras coisas, e, por essa razão, toda a tradição budista pode não ser adaptável a um contexto secular, a menos que esses poderes mágicos sejam vistos como representações metafóricas de poderosos estados internos aos quais as descrições conceituais não poderiam fazer justiça.

 

Ver também

Notas

1.       Michael Carrithers, "The Buddha", 1983, páginas 33-34. Em Founders of Faith, Oxford University Press, 1986. O autor está se referindo à literatura páli. Veja, no entanto, B. Alan Wallace, "The bridge of quiescence: experiencing Tibetan Buddhist meditation. Carus Publishing Company, 1998, onde o autor demonstra abordagens semelhantes para analisar a meditação nas tradições indo-tibetana e theravada.

Referências

1.       KALAMASHILA. Meditation: The Buddhist Art of Tranquility and InsightBirmingham. Windhorse Publications. ISBN 1899579052.

2.       EPSTEIN, M. Thoughts Without a Thinker: Psychotherapy from a Buddhist PerspectiveBasicBooks. ISBN 0465039316.

3.       http://www.acessoaoinsight.net/arquivo_textos_theravada/andando.php

4.       http://www.acessoaoinsight.net/theravada.php

5.       http://casadedharmaorg.org/quem-somos/o-que-e-o-budismo-theravada/

6.       Bhikkhu, Thanissaro. «One Tool Among Many»

7.       Tiyavanich K. Forest Recollections: Wandering Monks in Twentieth-Century Thailand. University of Hawaii Press, 1997.

8.       http://www.acessoaoinsight.net/sutta/MN118.php sutta onde o Buda detalha o método

9.       http://acessoaoinsight.net/arquivo_textos_theravada/instrucoes_basicas_meditacao_respiracao.php Instruções Básicas para Meditação da Respiração

10.   http://www.acessoaoinsight.net/sati.php

11.   http://www.acessoaoinsight.net/arquivo_textos_theravada/metta_bhanteg.php

12.   «Cópia arquivada». Consultado em 24 de maio de 2015. Arquivado do original em 23 de julho de 2015

13.   http://studybuddhism.com/pt/budismo-tibetano/tantra/mahamudra-e-dzogchen/o-que-e-dzogchen

14.   http://daissen.org.br/hp/index.php?id=&s=ct&menu_id=2

15.   «Cópia arquivada». Consultado em 9 de abril de 2015. Arquivado do original em 17 de abril de 2015

16.   See, for instance, Zongmi's description of bonpu and gedō zen, described further below.

17.   «MARC UCLA» (PDF)

18.   Hutcherson, Cendri (19 de maio de 2008). «Loving-Kindness Meditation Increases Social Connectedness» (PDF). Emotion. 8 (5): 720–724. CiteSeerX 10.1.1.378.4164 doi:10.1037/a0013237

19.   «Iddhipada-vibhanga Sutta: Analysis of the Bases of Power». www.accesstoinsight.org

20.   «Samaññaphala Sutta: The Fruits of the Contemplative Life». www.accesstoinsight.org

21.   «Kevatta (Kevaddha) Sutta: To Kevatta». www.accesstoinsight.org

Leituras adicionais

  • Matthew Flickstein and Bhante Henepola Gunaratana. (1998) Journey to the Center: A Meditation WorkbookWisdom Publications. ISBN 0-86-171141-6.
  • Epstein, Mark (1995). Thoughts Without a Thinker: Psychotherapy from a Buddhist PerspectiveBasicBooks. ISBN 0465039316.
  • Kamalashila (1996). Meditation: The Buddhist Art of Tranquility and InsightBirmingham: Windhorse Publications. ISBN 1899579052.
  • Friedrichs, Kurt, Ingrid Fischer-Schreiber, Franz-Karl Ehrard, Michel S. Diener, Dictionnaire de la sagesse orientale, trad. Monique Thiollet, Ed. Robert Laffont, 1989. ISBN 2-221-05611-6

Controle de autoridade

 

Jon Kabat-Zinn

De Wikipedia, a enciclopédia livre 

Jon Kabat-Zinn (Nova Iorque, 5 de Junho de 1944) é professor Emérito de Medicina e director fundador da Clínica de Redução do Stress e do Centro de Atenção Plena em Medicina, na Escola Médica da Universidade de Massachusetts. Kabat-Zinn estudou budismo zen e é membro fundador do Centro Zen de Cambridge. Passou a integrar os seus conhecimentos budistas e prática de ioga na ciência médica ocidental.

Jon Kabat-Zinn
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Jon Kabat-Zinn
Nascimento5 de junho de 1944 (79 anos)
Nova IorqueEstados Unidos da América
Género literárioBudismo

Ligação entre Medicina e Budismo Zen

Jon Kabat-Zinn, um médico especialista ocidental em meditação Zen, ensinando a prática da meditação da mente alerta (mindfulness meditation, que pode também ser designada por atenção plena ou ainda consciência plena). É o fundador e director da Stress Reduction Clinic no Centro Médico da Universidade do Massachusetts, e Professor Associado no Departamento de Medicina Preventiva e Comportamental. Como investigador, o seu trabalho tem incidido principalmente na interacção corpo-mente para a cura, e nas aplicações da meditação para as pessoas com dores crónicas e problemas de stress, e autor do livro: "Full Catastrophe Living – how to cope with stress, pain and illness use mindfulness meditation". Como Jon Kabat-Zinn não apresenta a meditação da mente alerta num contexto religioso, é um método que pode ser aplicado a qualquer pessoa que sofra de stress, independentemente da sua cultura, religião, ou sistema de crenças. É exactamente a simplicidade da técnica da meditação da mente alerta que a torna útil como técnica de redução do stress. O núcleo dos ensinamentos de Jon Kabat-Zinn pode ser encontrado no seu livro, "Wherever You Go, There You Are: Mindfulness Meditation in Everyday Life."

O emprego da meditação da atenção plena está a tornar-se cada vez mais popular em algumas clínicas médicas dos Estados Unidos. Despojada do seu contexto religioso, embora de inspiração na tradição de meditação Theravadin, a meditação da atenção plena significa simplesmente a aprendizagem de uma atitude aberta de aceitação em relação a tudo o que possa surgir na mente, enquanto estamos atentos a ela. As técnicas de meditação têm um longo historial de utilização milenar pelos povos originários da Índia, e muito particularmente no contexto do treino espiritual budista. Só a partir da década de 1950 estes métodos começaram a ser estudados a sério por alguns clínicos ocidentais. E só muito recentemente foram introduzidos no sistema de tratamento clínico e psicológico em muitos centros na Europa e Estados Unidos.

Obras

Larry Dossey

Referências

  1. Daniel Goleman - Emoções que curam. Temas e Debates, 4ª edição 2002

Ligações Externas



Atenção plena

Prática de meditação / Da Wikipedia, a enciclopédia gratuita 

Terapia cognitiva comportamental

Hipnoterapia

Meditação

CARO WIKIWAND AI, VAMOS SER BREVES, SIMPLESMENTE RESPONDENDO A ESTAS PERGUNTAS PRINCIPAIS:

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Mindfulness é a prática de trazer propositalmente a atenção para a experiência do momento presente sem avaliação, uma habilidade que se desenvolve através da meditação ou outro treinamento. A atenção plena deriva de sati , um elemento significativo das tradições hindus e budistas , e é baseada nas técnicas de meditação Zen , Vipassanā e Tibetana. Embora as definições e técnicas de atenção plena sejam amplas, as tradições budistas explicam o que constitui a atenção plena, por exemplo, como os momentos passados, presentes e futuros surgem e cessam como impressões sensoriais momentâneas e fenômenos mentais .Indivíduos que contribuíram para a popularidade da atenção plena no contexto ocidental moderno incluem Thích Nhất Hạnh , Herbert Benson , Jon Kabat-Zinn , Richard J. Davidson e Sam Harris .

A psicologia clínica e a psiquiatria , desde a década de 1970, desenvolveram uma série de aplicações terapêuticas baseadas na atenção plena para ajudar pessoas que vivenciam uma variedade de condições psicológicas. A prática da atenção plena tem sido empregada para reduzir a depressão , o estresse , a ansiedade e no tratamento da dependência de drogas . Programas baseados em modelos de atenção plena foram adotados em escolas, prisões, hospitais, centros de veteranos e outros ambientes, e programas de atenção plena foram aplicados para resultados adicionais, como envelhecimento saudável , controle de peso , desempenho atlético,  ajudando crianças com necessidades especiais e como intervenção durante o período perinatal .

Estudos clínicos documentaram os benefícios da atenção plena para a saúde física e mental em diferentes categorias de pacientes, bem como em adultos e crianças saudáveis. Estudos demonstraram uma relação positiva entre a atenção plena (que pode ser cultivada através da prática de intervenções baseadas na atenção plena) e a saúde psicológica. A prática da atenção plena parece proporcionar benefícios terapêuticos às pessoas com transtornos psiquiátricos , incluindo benefícios moderados às pessoas com psicose . Estudos também indicam que a ruminação e a preocupação contribuem para uma variedade de transtornos mentais, e que as intervenções baseadas na atenção plena podem melhorar a atenção plena.e reduzir a ruminação e a preocupação. Além disso, a prática da atenção plena pode ser uma estratégia preventiva para travar o desenvolvimento de problemas de saúde mental.

As evidências sugerem que a prática da meditação mindfulness pode influenciar a saúde física. Por exemplo, o hábito psicológico de insistir repetidamente em pensamentos estressantes parece intensificar os efeitos fisiológicos do estressor (como resultado da ativação contínua do sistema nervoso simpático e do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal) com o potencial de levar a problemas físicos. manifestações clínicas relacionadas à saúde. Estudos indicam que a meditação mindfulness, que provoca reduções na ruminação , pode alterar estas vias clínicas biológicas. Além disso, pesquisas indicam que a atenção plena pode influenciar favoravelmente o sistema imunológico, bem como a inflamação,o que pode, consequentemente, impactar a saúde física, especialmente considerando que a inflamação tem sido associada ao desenvolvimento de diversas condições crônicas de saúde. Outros estudos apoiam essas descobertas. Além disso, a atenção plena parece provocar uma diminuição da atividade da rede de modo padrão do cérebro e, assim, contribuir para uma redução do risco de desenvolver doenças como a demência e a doença de Alzheimer .

No entanto, os críticos questionaram tanto a comercialização como o marketing excessivo do mindfulness para benefícios para a saúde – bem como enfatizaram a necessidade de mais estudos randomizados e controlados, de mais detalhes metodológicos nos estudos relatados e da utilização de amostras maiores . precisa de citação para verificar ] Embora as intervenções baseadas na atenção plena possam ser eficazes para os jovens, a pesquisa ainda precisa determinar os métodos mais apropriados nos quais a atenção plena poderia ser introduzida e ministrada nas escolas.

Prática

A prática da atenção plena envolve o processo de desenvolvimento da habilidade de chamar a atenção para tudo o que está acontecendo no momento presente.

Observando a respiração, varredura corporal e outras técnicas

Existem vários exercícios concebidos para desenvolver a meditação mindfulness, que podem ser auxiliados por meditações guiadas "para pegar o jeito". Como formas de auto-observação e interocepção , esses métodos aumentam a consciência do corpo, por isso geralmente são benéficos para pessoas com baixa autoconsciência ou baixa consciência de seu corpo ou estado emocional, e podem provocar ansiedade, angústia, flashbacks, dor, e até mesmo desencadear o abuso de substâncias em pessoas que estão muito focadas em si mesmas, em seus corpos e em suas emoções.

  • Um método é sentar-se em uma cadeira de encosto reto ou com as pernas cruzadas no chão ou em uma almofada, fechar os olhos e chamar a atenção para as sensações de respiração na proximidade das narinas ou para os movimentos do abdômen ao respirar. dentro e fora. Nesta prática de meditação, não se tenta controlar a respiração, mas tenta simplesmente estar consciente do processo/ritmo natural da respiração. Quando engajada nesta prática, a mente muitas vezes fugirá para outros pensamentos e associações e, se isso acontecer, percebe-se passivamente que a mente divagou e, de uma forma receptiva e sem julgamento, volta a se concentrar na respiração.
  • Na meditação de varredura corporal, a atenção é direcionada para várias áreas do corpo e para a observação das sensações corporais que acontecem no momento presente.
  • Pode-se também focar em sons, sensações, pensamentos, sentimentos e ações que acontecem no presente. A este respeito, um exercício famoso, introduzido por Kabat-Zinn no seu programa MBSR , é a degustação consciente de uma passa, na qual uma passa é provada e comida com atenção. Ao permitir a reconexão com os sinais internos de fome e saciedade, a alimentação consciente tem sido sugerida como um meio de manter padrões alimentares saudáveis ​​e conscientes.
  • Outras abordagens incluem a prática de asanas de ioga enquanto se atenta aos movimentos e sensações corporais e à meditação andando.

Horários

Recomenda-se que os meditadores comecem com curtos períodos de 10 minutos ou mais de prática de meditação por dia. À medida que se pratica regularmente, fica mais fácil manter a atenção focada na respiração. Um antigo ditado Zen sugere: "Você deve sentar-se em meditação por 20 minutos todos os dias - a menos que esteja muito ocupado. Depois, você deve sentar-se por uma hora."

No contexto budista; preceitos morais

Num contexto budista, a observância dos preceitos morais é um estágio preparatório essencial para a atenção plena ou meditação. Vipassana também inclui contemplação e reflexão sobre fenômenos como dukkha , anatta e anicca , e reflexões sobre causalidade e outros ensinamentos budistas. 

Traduções

A meditação mindfulness faz parte das tradições psicológicas budistas e dos estudos em desenvolvimento na psicologia empírica .

Sati e smṛti

Artigo principal: Sati (Budismo)

O termo budista traduzido para o inglês como "atenção plena" tem origem no termo pali sati e em sua contraparte sânscrita smṛti . Muitas vezes é traduzido como "atenção pura", mas na tradição budista tem um significado e aplicação mais amplos, e o significado desses termos tem sido tema de extenso debate e discussão.

De acordo com Bryan Levman, "a palavra sati incorpora o significado de 'memória' e 'lembrança' em grande parte de seu uso tanto nos suttas quanto no comentário [budista tradicional], e ... sem o componente de memória, a noção de atenção plena não pode ser adequadamente compreendido ou aplicado, pois a atenção plena requer memória para sua eficácia”.

De acordo com Robert Sharf, smṛti originalmente significava "lembrar", "recordar", "ter em mente", como na tradição védica de lembrar os textos sagrados. O termo sati também significa “lembrar”. No Satipaṭṭhāna-sutta o termo sati significa lembrar os dharmas , por meio dos quais a verdadeira natureza dos fenômenos pode ser vista. Sharf refere-se ao Milindapañha , que explica que o surgimento de sati traz à mente os dhammas benéficos , como os quatro fundamentos da atenção plena, as cinco faculdades, os cinco poderes , os sete fatores do despertar, o nobre caminho óctuplo,De acordo com Rupert Gethin,

[ sati ] deve ser entendido como aquilo que permite a consciência de toda a gama e extensão dos dhammas ; sati é uma consciência das coisas em relação às coisas e, portanto, uma consciência de seu valor relativo. Aplicado aos satipaṭṭhānas , presumivelmente o que isso significa é que sati é o que faz com que o praticante de yoga "lembre" que qualquer sentimento que ele possa experimentar existe em relação a toda uma variedade ou mundo de sentimentos que podem ser hábeis ou inábeis, com falhas ou impecável, relativamente inferior ou refinado, escuro ou puro."

Sharf observa ainda que isto tem pouco a ver com “atenção pura”, a interpretação popular contemporânea de sati , “uma vez que implica, entre outras coisas, a discriminação adequada da valência moral dos fenómenos à medida que surgem”.

Georges Dreyfus também expressou desconforto com a definição de mindfulness como "atenção pura" ou "consciência não elaborativa, sem julgamento e centrada no presente", enfatizando que mindfulness em um contexto budista também significa "lembrar", o que indica que a função da atenção plena também inclui a retenção de informações. Robert H. Sharf observa que a prática budista visa alcançar a "visão correta", não apenas a "atenção pura". Jay L. Garfield , citando Shantideva e outras fontes, enfatiza que a atenção plena é constituída pela união de duas funções, chamar à mente e reter vigilantemente na mente . Ele demonstra que existe uma conexão direta entre a prática da atenção plena e o cultivo da moralidade – pelo menos no contexto do Budismo, de onde derivam as interpretações modernas da atenção plena.

Tradução

O estudioso da língua Pali Thomas William Rhys Davids (1843–1922) traduziu sati pela primeira vez em 1881 como atenção plena em inglês em sammā-sati "Atenção plena correta; a mente ativa e vigilante". Observando que Daniel John Gogerly (1845) inicialmente traduziu sammā-sati como "meditação correta", Davids explicou:

sati é literalmente 'memória', mas é usado com referência à frase constantemente repetida 'atento e pensativo' ( sato sampajâno ); e significa aquela atividade mental e presença constante da mente que é um dos deveres mais frequentemente inculcados ao bom budista."

Traduções alternativas

John D. Dunne afirma que a tradução de sati e smṛti como atenção plena é confusa. Vários estudiosos budistas começaram a tentar estabelecer a “retenção” como a alternativa preferida. Bhikkhu Bodhi também aponta para o significado de sati como “memória”. Os termos sati / smṛti foram traduzidos como: 

Definições

Psicologia

AM Hayes e G. Feldman destacaram que a atenção plena pode ser vista como uma estratégia que contrasta com uma estratégia de evitar emoções, por um lado, e com a estratégia de envolvimento excessivo emocional, por outro. Mindfulness também pode ser visto como um meio de desenvolver autoconhecimento e sabedoria.

Traço, estado e prática

De acordo com Brown, Ryan e Creswell, as definições de atenção plena são normalmente interpretadas seletivamente com base em quem a estuda e como é aplicada. Alguns consideram a atenção plena como um estado mental, enquanto outros a consideram um conjunto de habilidades e técnicas. Também pode ser feita uma distinção entre o estado de atenção plena e o traço de atenção plena.

De acordo com David S. Black, embora a "atenção plena" estivesse originalmente associada a crenças esotéricas e religiosas e a "uma capacidade alcançável apenas por certas pessoas", os pesquisadores científicos traduziram o termo em termos mensuráveis, fornecendo uma definição operacional válida de atenção plena. Black menciona três domínios possíveis:

  1. Um traço, uma característica de disposição (um traço relativamente duradouro), a tendência de uma pessoa de entrar com mais frequência e permanecer mais facilmente em estados de atenção plena;
  2. Um estado, um resultado (um estado de consciência resultante do treino de atenção plena), estar num estado de consciência do momento presente;
  3. Uma prática (a própria prática de meditação da atenção plena).

Construções semelhantes a características

De acordo com Brown, atenção plena é:

Uma qualidade de consciência que se manifesta, mas não é isomórfica, nas atividades através das quais ela é aprimorada."

Várias medidas de atenção plena foram desenvolvidas com base no autorrelato de construções semelhantes a traços:

  • Escala de Consciência de Atenção Consciente (MAAS)
  • Inventário de Mindfulness de Freiburg (FMI)
  • Inventário de Habilidades de Mindfulness de Kentucky (KIMS)
  • Escala de Mindfulness Cognitivo e Afetivo (CAMS)
  • Questionário de Atenção Plena (MQ)
  • Escala Revisada de Mindfulness Cognitivo e Afetivo (CAMS-R)
  • Escala de Mindfulness da Filadélfia (PHLMS)

Fenômeno semelhante ao estado

De acordo com Bishop, et al, mindfulness é: "Um tipo de consciência não elaborada, sem julgamento e centrada no presente, na qual cada pensamento, sentimento ou sensação que surge no campo atencional é reconhecido e aceito como é."

  • A Toronto Mindfulness Scale (TMS) mede a atenção plena como um fenômeno semelhante a um estado, que é evocado e mantido pela prática regular.
  • A State Mindfulness Scale (SMS) é uma pesquisa de 21 itens com uma escala geral de estado de atenção plena e 2 subescalas (estado de atenção plena da mente e estado de atenção plena do corpo).

Prática de mindfulness

Mindfulness como prática é descrita como:

  • “Mindfulness é uma forma de prestar atenção que se originou nas práticas de meditação orientais”
  • “Prestar atenção de uma maneira particular: propositalmente, no momento presente e sem julgar”
  • “Trazer total atenção para a experiência presente, momento a momento”

De acordo com Steven F. Hick, a prática da atenção plena envolve práticas de meditação formais e informais e exercícios não baseados em meditação. Mindfulness formal, ou meditação, é a prática de manter a atenção no corpo, na respiração ou nas sensações, ou no que quer que surja em cada momento. Mindfulness informal é a aplicação da atenção plena na vida cotidiana. Os exercícios não baseados em meditação são usados ​​especificamente na terapia comportamental dialética e na terapia de aceitação e compromisso .

Definições que surgem no ensino moderno de meditação

Desde a década de 1970, a maioria dos livros sobre meditação usa definições de atenção plena semelhantes à definição de Jon Kabat-Zinn como “consciência do momento presente”. No entanto, recentemente vários professores de meditação propuseram definições bastante diferentes de atenção plena. Shinzen Young diz que uma pessoa está atenta quando tem consciência plena e define isso como quando "o poder de concentração, a clareza sensorial e a equanimidade [estão] trabalhando juntos". John Yates (Culadasa) define mindfulness como "a interação ideal entre a atenção e a consciência periférica", onde distingue a atenção e a consciência periférica como dois modos distintos pelos quais alguém pode estar consciente das coisas.

budismo

De acordo com o livro do monge budista americano Ven Bhante Vimalaramsi , A Guide to Tranquil Wisdom Insight Meditation , o termo mindfulness é frequentemente interpretado de forma diferente do que foi originalmente formulado pelo Buda. No contexto do Budismo, ele oferece a seguinte definição:

Mindfulness significa lembrar-se de observar como a atenção da mente se move de uma coisa para outra. A primeira parte da atenção plena é lembrar de observar a mente e de retornar ao objeto de meditação quando você se afastar. A segunda parte do Mindfulness é observar como a atenção da mente se move de uma coisa para outra.

Outros usos

O termo inglês mindfulness já existia antes de ser usado no contexto budista (ocidental). Foi registrado pela primeira vez como mindfulness em 1530 ( John Palsgrave traduz o francês pensée ), como mindfulness em 1561 e mindfulness em 1817. Termos morfologicamente anteriores incluem mindfulness (registrado pela primeira vez em 1340), mindfulness (1382) e mindfulness obsoleto (c. 1200).

De acordo com o Merriam-Webster Dictionary, mindfulness também pode se referir a "um estado de consciência". Sinônimos para este "estado de consciência" são vigília , atenção , estado de alerta, prudência, consciência, consciência , consciência e observação. 

Modelos e estruturas para práticas de mindfulness

Modelo de dois componentes

Um modelo de mindfulness de dois componentes baseado em um consenso entre psicólogos clínicos foi proposto como uma definição operacional e testável : 

O primeiro componente envolve a autorregulação da atenção para que seja mantida na experiência imediata, permitindo assim um maior reconhecimento de eventos mentais no momento presente. O segundo componente envolve a adoção de uma orientação particular em relação às experiências do momento presente, uma orientação que se caracteriza pela curiosidade, abertura e aceitação.

Neste modelo de dois componentes, a atenção autorregulada (o primeiro componente) "envolve trazer consciência para a experiência atual - observar e atender aos campos mutáveis ​​dos "objetos" (pensamentos, sentimentos, sensações), de momento a momento - regulando o foco da atenção". A orientação para a experiência (o segundo componente) envolve manter uma atitude de curiosidade sobre os objetos vivenciados em cada momento e sobre onde e como a mente vagueia quando se afasta do foco de atenção selecionado. Pede-se aos clientes que evitem tentar produzir um estado específico (por exemplo, relaxamento), mas apenas observem cada objeto que surge no fluxo de consciência .

O modelo de cinco agregados

Um antigo modelo da mente, geralmente conhecido como modelo dos cinco agregados, permite compreender a manifestação momento a momento da experiência consciente subjetiva e, portanto, pode ser um recurso teórico potencialmente útil para orientar intervenções de atenção plena. Este modelo é baseado na descrição budista tradicional dos Skandhas .

Os cinco agregados são descritos a seguir:

  1. Forma material: inclui o corpo físico e a matéria externa, onde os elementos materiais se movem continuamente de e para o corpo material.
  2. Sentimentos: podem ser agradáveis, desagradáveis ​​ou neutros.
  3. Percepções: representam estar ciente dos atributos de um objeto (por exemplo, cor, forma, etc.)
  4. Volição: representa comportamento corporal, verbal ou psicológico.
  5. Consciência sensorial: refere-se à entrada dos cinco sentidos (visão, audição, olfato, paladar ou tato) ou um pensamento que surge na mente.

Este modelo descreve como a consciência sensorial resulta na geração de sentimentos, percepção ou volição, e como as atitudes previamente condicionadas e as associações passadas dos indivíduos influenciam esta geração. Os cinco agregados são descritos como surgindo e cessando constantemente no momento presente.

Cultivando o autoconhecimento e a sabedoria

A prática da atenção plena pode ser utilizada para desenvolver gradualmente o autoconhecimento e a sabedoria. A este respeito, os ensinamentos budistas fornecem instruções detalhadas sobre como se pode realizar uma investigação sobre a natureza da mente, e esta orientação pode ajudar-nos a dar sentido à nossa experiência subjetiva. Isto poderia incluir a compreensão do que é o “momento presente”, como vários pensamentos, etc., surgem após a entrada dos sentidos, a natureza condicionada dos pensamentos e outras realizações. Nos ensinamentos budistas, a sabedoria suprema refere-se a obter uma visão profunda de todos os fenômenos ou "ver as coisas como elas são".

Desenvolvimento histórico

budismo

Mindfulness como uma prática ocidental moderna é fundada no Zen e na Vipassanā moderna , e envolve o treinamento de sati, que significa "consciência momento a momento dos eventos presentes", mas também "lembrar de estar ciente de algo".

Budismo Primitivo

Sati é um dos sete fatores da iluminação . A atenção plena "correta" ou "correta" (Pali: sammā-sati , sânscrito samyak-smṛti ) é o sétimo elemento do Nobre Caminho Óctuplo . A atenção plena é um antídoto para a ilusão e é considerada um 'poder' (Pali: bala ) que contribui para a obtenção de Nibbana . Esta faculdade torna-se um poder em particular quando é associada a uma compreensão clara do que quer que esteja acontecendo. Nirvana é um estado de ser em que a ganância, o ódio e a ilusão (Pali: moha ) foram superados e abandonados e estão ausentes da mente.

De acordo com Paul Williams , referindo-se a Erich Frauwallner , a atenção plena forneceu o caminho para a libertação no Budismo Primitivo , "observando constantemente a experiência sensorial, a fim de evitar o surgimento de desejos que impulsionariam a experiência futura em renascimentos". De acordo com Vetter, os Jhanas podem ter sido a prática central original do Buda , que ajudou na manutenção da atenção plena.

De acordo com Thomas William Rhys Davids , a doutrina da atenção plena é "talvez a mais importante" depois das Quatro Nobres Verdades e do Nobre Caminho Óctuplo . TW Rhys Davids via os ensinamentos do Buda Gotama como uma técnica racional para a auto-realização e rejeitou algumas partes dela, principalmente a doutrina do renascimento, como superstições residuais.

Zazen

Artigos principais: Zazen e Shikantaza

O objetivo do zazen é apenas sentar , ou seja, suspender todo pensamento crítico e deixar passar palavras, ideias, imagens e pensamentos sem se envolver neles.

Vipassana contemporânea - meditação

Na meditação vipassana moderna , conforme propagada pelo movimento Vipassana , sati auxilia vipassana , compreensão da verdadeira natureza da realidade, ou seja, as três marcas da existência , a impermanência e o sofrimento de cada coisa condicionada que existe, e o não-eu . Com esse insight, o praticante se torna o chamado Sotāpanna , um “que entra na corrente”, o primeiro estágio no caminho para a libertação .

Vipassana é praticada em conjunto com Samatha e também desempenha um papel central em outras tradições budistas. De acordo com a ortodoxia Theravada contemporânea, Samatha é utilizado como preparação para Vipassanā, pacificando a mente e fortalecendo a concentração de forma a permitir o trabalho do insight, que leva à libertação .

A meditação Vipassanā ganhou popularidade no Ocidente através do moderno movimento vipassana budista, modelado a partir das práticas de meditação do Budismo Theravāda, que emprega a meditação vipassanā e ānāpāna como suas técnicas primárias e dá ênfase aos ensinamentos do Satipaṭṭhāna Sutta.

Anapanasati, satipatthana e vipassana

Anapanasati é a atenção plena na respiração. "Sati" significa atenção plena ; "ānāpāna" refere-se à inspiração e expiração. Anapanasati significa sentir as sensações causadas pelos movimentos da respiração no corpo. O Anapanasati Sutta expõe esta prática.

Satipaṭṭhāna é o estabelecimento da atenção plena na vida cotidiana, mantendo, tanto quanto possível, uma consciência calma do corpo, dos sentimentos, da mente e dos dhammas . A prática da atenção plena apoia a análise que resulta no surgimento da sabedoria (Pali: paññā , sânscrito: prajñā ).

Samprajaña , apramada e atappa

Na prática Theravada contemporânea, "atenção plena" também inclui samprajaña , que significa "compreensão clara" e apramāda que significa "vigilância". Todos os três termos são às vezes (confusamente) traduzidos como “atenção plena”, mas todos eles têm nuances específicas de significado.

Em uma correspondência publicamente disponível entre Bhikkhu Bodhi e B. Alan Wallace , Bodhi descreveu o Ven. As opiniões de Nyanaponika Thera sobre "atenção plena correta" e sampajañña são as seguintes:

Ele sustentou que na prática adequada da atenção plena correta, sati deve ser integrado com sampajañña, compreensão clara, e é somente quando esses dois trabalham juntos que a atenção plena correta pode cumprir o propósito pretendido.

Monitorando processos mentais

De acordo com Buddhadasa , o objetivo da atenção plena é impedir o surgimento de pensamentos e emoções perturbadoras, que surgem do contato sensorial.

De acordo com Grzegorz Polak, os quatro upassanā (fundamentos da atenção plena) foram mal interpretados pela tradição budista em desenvolvimento, incluindo o Theravada, como se referindo a quatro fundamentos diferentes. De acordo com Polak, os quatro upassanā não se referem a quatro fundamentos diferentes, mas à consciência de quatro aspectos diferentes da elevação da atenção plena:

Estoicismo

A escola filosófica grega do estoicismo fundada por Zenão de Cítio incluía práticas semelhantes às da atenção plena, como exercícios de visualização. Em seus Discursos , o filósofo estóico Epicteto aborda em particular o conceito de atenção ( prosoche ), ideia também encontrada em Sêneca e Marco Aurélio . Ao cultivá-la ao longo do tempo, essa habilidade evitaria que o praticante se tornasse desatento e movido pelo instinto e não pela razão.

cristandade

As tradições da atenção plena também são encontradas em algumas tradições espirituais cristãs. Em suas Regras para Comer, Santo Inácio de Loyola ensina: “que ele evite que toda a sua alma se concentre no que está comendo, e ao comer não o faça apressadamente, por apetite, mas seja dono de si mesmo, também em tanto na maneira de comer quanto na quantidade que ele come”. Ele pode ter sido inspirado pelo Enchiridion de Epicteto .

Transcendentalismo

O praticante de mindfulness Jon Kabat-Zinn refere-se a Thoreau como um antecessor do interesse pela atenção plena, juntamente com outros transcendentalistas eminentes , como Emerson e Whitman:

A experiência colectiva de sábios, iogues e mestres Zen oferece uma visão do mundo que é complementar à visão predominantemente reducionista e materialista que actualmente domina o pensamento e as instituições ocidentais. Mas esta visão não é particularmente “oriental” nem mística. Thoreau viu o mesmo problema com o nosso estado mental comum na Nova Inglaterra em 1846 e escreveu com grande paixão sobre as suas infelizes consequências.

As formas de religião e espiritualidade asiáticas que foram introduzidas no Ocidente foram influenciadas pelo transcendentalismo e outras manifestações do esoterismo ocidental do século XIX . O transcendentalismo estava intimamente ligado à Igreja Unitarista, que na Índia colaborou com Ram Mohan Roy (1772–1833) e seu Brahmo Samaj . Ele descobriu que o Unitarismo estava mais próximo do verdadeiro Cristianismo e tinha uma forte simpatia pelos Unitaristas. Esta influência repercutiu em Vivekananda , cuja interpretação moderna, mas idiossincrática, do hinduísmo se tornou amplamente popular no Ocidente.A meditação Vipassana, apresentada como um sistema de meditação centenário, foi uma reinvenção do século XIX, que ganhou popularidade no sudeste devido à acessibilidade dos sutras budistas através de traduções para o inglês da Pali Text Society. Foi trazido à atenção ocidental no século XIX pela Sociedade Teosófica . O Zen Budismo ganhou popularidade pela primeira vez no Ocidente através dos escritos de DT Suzuki , que tentou apresentar uma interpretação moderna do Zen, ajustada aos gostos ocidentais.

Jon Kabat-Zinn e MBSR

Mais informações: Yoga Consciente

Em 1979, Jon Kabat-Zinn fundou o programa Mindfulness-Based Stress Reduction (MBSR) na Universidade de Massachusetts para tratar doentes crônicos. Este programa desencadeou a aplicação de ideias e práticas de mindfulness na Medicina para o tratamento de uma variedade de condições em pessoas saudáveis ​​e não saudáveis. O MBSR e programas similares são agora amplamente aplicados em escolas, prisões, hospitais, centros de veteranos e outros ambientes.

As práticas de mindfulness foram inspiradas principalmente nos ensinamentos do mundo oriental , particularmente nas tradições budistas. Kabat-Zinn foi apresentado à meditação pela primeira vez por Philip Kapleau , um missionário Zen que veio falar no MIT, onde Kabat-Zinn era estudante. Kabat-Zinn passou a estudar meditação com outros professores zen-budistas como Thích Nhất Hạnh e Seungsahn . Ele também estudou na Insight Meditation Society e eventualmente lecionou lá. Uma das técnicas do MBSR – a “varredura corporal” – foi derivada de uma prática de meditação (“varrimento”) da tradição birmanesa U Ba Khin , conforme ensinada por SN Goenka em seu livro.Retiros Vipassana , que iniciou em 1976. Desde então, o método de varredura corporal foi amplamente adaptado a ambientes seculares, independentemente de contextos religiosos ou culturais.

Kabat-Zinn também foi influenciado pelo livro The Varieties of Religious Experience, de William James , que sugere que as religiões apontam para a mesma experiência, e que as figuras da contracultura dos anos 1960 interpretaram como significando que a mesma verdade experiencial universal poderia ser alcançada de diferentes maneiras, incluindo através de atividades não religiosas.

Popularização, "movimento de atenção plena"

A atenção plena está ganhando popularidade crescente como prática na vida diária, além da meditação de insight budista e sua aplicação na psicologia clínica. Neste contexto, a atenção plena é definida como a consciência momento a momento dos pensamentos, sentimentos, sensações corporais e do ambiente circundante, caracterizada principalmente pela "aceitação" - atenção aos pensamentos e sentimentos sem julgar se estão certos ou errados. A atenção plena concentra o cérebro humano no que está sendo sentido a cada momento, em vez de na sua ruminação normal sobre o passado ou o futuro. A atenção plena pode ser vista como um modo de ser e pode ser praticada fora de um ambiente formal. A terminologia usada por estudiosos da religião, cientistas, jornalistas e escritores de mídia popular para descrever esse movimento de "popularização" da atenção plena e os muitos novos contextos da prática da atenção plena que surgiram evoluiu regularmente ao longo dos últimos 20 anos, com alguns o que? ] críticas surgindo.

As últimas mudanças, quando as pessoas passaram das sessões de meditação da vida real para as aplicações nos seus dispositivos inteligentes, foram ainda mais aceleradas pela pandemia global. Aplicações modernas estão se adaptando às necessidades de seus usuários usando tecnologia de IA, envolvendo psicólogos profissionais e oferecendo muitas abordagens diferentes de mindfulness para atender um público mais amplo.

Formulários

De acordo com Jon Kabat-Zinn, a prática da atenção plena pode ser benéfica para muitas pessoas na sociedade ocidental que podem não estar dispostas a adotar tradições ou vocabulário budista. Pesquisadores e médicos ocidentais que introduziram a prática da atenção plena em programas de tratamento de saúde mental geralmente ensinam essas habilidades independentemente das tradições religiosas e culturais de suas origens. Programas baseados em MBSR e modelos similares têm sido amplamente adotados em escolas, prisões, hospitais, centros de veteranos e outros ambientes.

Programas de terapia

Redução do estresse baseada na atenção plena

Artigo principal: Redução do estresse baseada na atenção plena

A redução do estresse baseada na atenção plena ( MBSR ) é um programa baseado na atenção plena desenvolvido por Jon Kabat-Zinn no Centro Médico da Universidade de Massachusetts, que usa uma combinação de meditação consciente, consciência corporal e ioga para ajudar as pessoas a se tornarem mais conscientes. Embora o MBSR tenha as suas raízes nos ensinamentos espirituais, o programa em si é secular .

Terapia cognitiva baseada na atenção plena

Artigo principal: Terapia cognitiva baseada na atenção plena

A terapia cognitiva baseada na atenção plena (MBCT) é uma terapia psicológica projetada para auxiliar na prevenção da recaída da depressão, especificamente em indivíduos com transtorno depressivo maior (TDM). Ele usa métodos tradicionais de terapia cognitivo-comportamental (TCC) e adiciona estratégias psicológicas mais recentes, como atenção plena e meditação consciente. Os métodos cognitivos podem incluir educar o participante sobre a depressão. A atenção plena e a meditação da atenção plena concentram-se em tomar consciência de todos os pensamentos e sentimentos que chegam e aceitá-los, mas não em apegar-se ou reagir a eles.

Assim como a TCC, a MBCT funciona com base na teoria de que quando indivíduos que historicamente tiveram depressão ficam angustiados, eles retornam aos processos cognitivos automáticos que podem desencadear um episódio depressivo. O objetivo do MBCT é interromper esses processos automáticos e ensinar os participantes a se concentrarem menos em reagir aos estímulos recebidos e, em vez disso, aceitá-los e observá-los sem julgamento. Esta prática de mindfulness permite ao participante perceber quando processos automáticos estão ocorrendo e alterar sua reação para ser mais uma reflexão. A pesquisa apoia os efeitos da MBCT em pessoas que estiveram deprimidas três ou mais vezes e demonstra taxas de recaída reduzidas em 50%.

Tratamento da dor baseado na atenção plena

Artigo principal: Gerenciamento da dor baseado na atenção plena

O gerenciamento da dor baseado na atenção plena (MBPM) é uma intervenção baseada na atenção plena (MBI) que fornece aplicações específicas para pessoas que vivem com dores e doenças crônicas. Adaptando os principais conceitos e práticas da redução do estresse baseada na atenção plena (MBSR) e da terapia cognitiva baseada na atenção plena (MBCT), a MBPM inclui uma ênfase distinta na prática da ' bondade amorosa ' e tem sido vista como sensível às preocupações sobre a remoção ensino da atenção plena a partir de sua estrutura ética original. Foi desenvolvido por Vidyamala Burch e é entregue através dos programas da Breathworks . Foi sujeito a uma série de estudos clínicos que demonstram a sua eficácia.

Terapia de aceitação e compromisso

Artigo principal: Terapia de aceitação e compromisso

A terapia de aceitação e compromisso ou (ACT) (normalmente pronunciada como a palavra "agir") é uma forma de análise clínica do comportamento (ACC) usada em psicoterapia. É uma intervenção psicológica que utiliza estratégias de aceitação e atenção plena misturadas de diferentes maneiras com estratégias de compromisso e mudança de comportamento, para aumentar a flexibilidade psicológica . A abordagem foi originalmente chamada de distanciamento abrangente . Foi desenvolvido no final da década de 1980 por Steven C. Hayes , Kelly G. Wilson e Kirk Strosahl.

Terapia comportamental dialética

Artigo principal: Terapia comportamental dialética

Mindfulness é um exercício "central" usado na terapia comportamental dialética (TCD), um tratamento psicossocial que Marsha M. Linehan desenvolveu para tratar pessoas com transtorno de personalidade limítrofe . A DBT é dialética , explica Linehan, no sentido de “a reconciliação dos opostos num processo contínuo de síntese”. Como praticante de técnicas de meditação budista, Linehan diz:

Essa ênfase da DBT no equilíbrio entre aceitação e mudança deve muito às minhas experiências no estudo da meditação e da espiritualidade oriental. Os princípios da DBT de observação, atenção plena e evitação de julgamento são todos derivados do estudo e da prática das meditações Zen.

Terapia de desativação de modo

Artigo principal: Terapia de desativação de modo

A terapia de desativação de modo (MDT) é uma metodologia de tratamento derivada dos princípios da terapia cognitivo-comportamental e incorpora elementos da terapia de aceitação e compromisso, terapia comportamental dialética e técnicas de atenção plena. Técnicas de atenção plena, como exercícios respiratórios simples, são aplicadas para ajudar o cliente a ter consciência e aceitação sem julgamento de pensamentos e sentimentos desagradáveis ​​e angustiantes à medida que ocorrem no momento presente. A Terapia de Desativação de Modo foi desenvolvida e está estabelecida como um tratamento eficaz para adolescentes com comportamentos problemáticos e problemas psicológicos complexos relacionados a traumas, de acordo com publicações recentes de Jack A. Apsche e Joan Swart .

Outros programas

Desde 2006 , pesquisas apoiam terapias promissoras baseadas na atenção plena para uma série de condições médicas e psiquiátricas, principalmente dor crônica , página necessária ] estresse , página necessária ] ansiedade e depressão, abuso de substâncias e comportamento suicida recorrente . página necessária ] Bell (2009) fornece uma breve visão geral das abordagens conscientes da terapia, particularmente da terapia familiar , começando com uma discussão sobre o misticismo e enfatizando o valor de um terapeuta consciente. [     página  necessária ]

Terapia Morita

O psiquiatra japonês Shoma Morita , que se formou em meditação Zen, desenvolveu a terapia Morita com base nos princípios da atenção plena e do desapego.

Prática de Adaptação

O médico britânico Clive Sherlock desenvolveu a Prática de Adaptação em 1977. A Prática de Adaptação é um programa estruturado de autodisciplina.

Terapia Hakomi

A terapia Hakomi, desenvolvida por Ron Kurtz e outros, é uma psicologia somática baseada em preceitos filosóficos asiáticos de atenção plena e não-violência .

SE

O Modelo de Sistemas Familiares Internos (IFS), desenvolvido por Richard C. Schwartz, enfatiza a importância de tanto o terapeuta quanto o cliente se envolverem na terapia a partir do Self, que é o termo IFS para o "centro espiritual" de alguém. O Eu é curioso sobre tudo o que surge na experiência presente e está aberto e receptivo a todas as manifestações.

Relaxamento consciente

O relaxamento consciente usa métodos de respiração , imagens guiadas e outras práticas para relaxar o corpo e a mente e ajudar a reduzir o estresse .

Escolas

Em 2012, o congressista Tim Ryan, de Ohio, publicou A Mindful Nation e recebeu uma  doação federal de US$ 1 milhão para ensinar mindfulness nas escolas de seu distrito natal.

Mindful Kids Miami é uma corporação sem fins lucrativos isenta de impostos, 501 (c) (3) , criada em 2011, dedicada a disponibilizar treinamento de mindfulness adequado à idade para crianças em idade escolar nas escolas públicas e privadas do condado de Miami-Dade . Isto é conseguido principalmente treinando educadores e outros prestadores de cuidados infantis para incorporar práticas de atenção plena nas atividades diárias das crianças.

Em 2000, o Programa Inner Kids , um programa baseado em mindfulness desenvolvido para crianças, foi introduzido nos currículos de escolas públicas e privadas na área metropolitana de Los Angeles.

MindUP, um programa baseado em sala de aula liderado pela Fundação Hawn de Goldie Hawn , ensina os alunos a autorregular o comportamento e a se envolver conscientemente na concentração necessária para o sucesso acadêmico. Na última década, a MindUP treinou professores em mais de 1.000 escolas em cidades do Arizona a Washington.

A Holistic Life Foundation, uma organização sem fins lucrativos que criou um programa de atenção plena na escola chamado Mindful Moment, atende atualmente quase 350 alunos diariamente na Robert W. Coleman Elementary School e aproximadamente 1.300 alunos na Patterson Park High School em Baltimore, Maryland . Na Patterson High School, o programa Mindful Moment envolve o corpo docente da escola junto com os alunos durante uma prática de mindfulness de 15 minutos no início e no final de cada dia letivo.

Mindful Life Project, uma organização sem fins lucrativos 501(c)3 com sede em Richmond, Califórnia , ensina mindfulness a alunos do ensino fundamental em escolas carentes no distrito escolar de South Richmond . Utilizando o currículo, "Rise-Up" é um programa regular de intervenção em dias letivos que atende 430 alunos semanalmente, enquanto "Mindful Community" está atualmente implementado em seis escolas parceiras de South Richmond. Esses programas de atenção plena na escola foram endossados​​pela prefeita de Richmond, Gayle McLaughlin , que recomendou financiamento adicional para expandir o programa a fim de atender todos os jovens de Richmond. carece de fontes ]

Educação

As práticas de mindfulness estão se tornando mais comuns em instituições educacionais, incluindo escolas primárias e secundárias . Isto tem sido referido como parte de uma “virada contemplativa” na educação que emergiu desde a viragem do milénio. As aplicações da atenção plena nas escolas visam acalmar e relaxar os alunos, bem como fazer com que alunos e educadores desenvolvam compaixão e empatia pelos outros. Um benefício adicional do Mindfulness na educação é que a prática reduz a ansiedade e o estresse dos alunos.Com base numa ampla revisão meta-analítica, os estudiosos argumentaram que a aplicação da prática da atenção plena melhora os objetivos da educação no século XXI, que incluem a adaptação a um mundo em rápida mudança e ser um cidadão atencioso e comprometido. Nos sistemas educacionais, a aplicação de práticas de mindfulness mostra uma melhoria na atenção e foco dos alunos, na regulação emocional, na criatividade e nas habilidades de resolução de problemas. Tal como discutido por Ergas e Todd, o desenvolvimento deste campo desde a viragem do milénio trouxe diversas possibilidades, bem como complexidades, dadas as origens da atenção plena no Budismo e os processos da sua secularização e medição com base na ciência.

Renshaw e Cook afirmam: "À medida que o interesse científico na utilidade da Intervenção Baseada em Mindfulness (MBI) nas escolas crescia constantemente, o interesse popular pela atenção plena nas escolas parecia crescer exponencialmente". Apesar da pesquisa sobre mindfulness ser comparativamente não examinada, especialmente com jovens estudantes, a prática tem visto um aumento no uso na área educacional. “Uma adição relativamente recente ao discurso sobre a prevenção da expulsão e do fracasso escolar, o mindfulness está a ganhar popularidade pelo seu potencial para melhorar o controlo cognitivo social, emocional, comportamental e relacionado com a aprendizagem dos alunos, melhorando assim os resultados académicos”.Pesquisadores e educadores estão interessados ​​em saber como a atenção plena pode fornecer condições ideais para o desenvolvimento pessoal e o sucesso acadêmico dos alunos. A pesquisa atual sobre mindfulness na educação é limitada, mas pode fornecer informações sobre os benefícios potenciais para os alunos e áreas de melhoria para estudos futuros.

A atenção plena na sala de aula está sendo apresentada como uma nova e promissora ferramenta de intervenção para jovens estudantes. De acordo com Choudhury e Moses, "Embora ainda marginais e em alguns casos controversos, programas seculares de atenção plena foram implementados com objetivos ambiciosos de melhorar o foco de atenção dos alunos, a aprendizagem socioemocional em crianças e jovens" em risco ", não menos importante, intervir nos problemas da pobreza e do encarceramento".A investigação emergente preocupa-se em estudar professores e programas que utilizam práticas de mindfulness com os alunos e está a descobrir tensões decorrentes da reformulação moral das práticas orientais em ambientes escolares ocidentais. Conforme citado por Renshaw e Cook, "Ao contrário da maioria das outras abordagens para a intervenção contemporânea baseada na escola, que são diretamente fundamentadas em teorias comportamentais, cognitivo-comportamentais e de sistemas ecológicos, os MBIs têm suas origens nas tradições religiosas orientais".Alguns administradores escolares estão preocupados com a implementação de tais práticas, e há relatos de que os pais retiram os seus filhos dos programas de mindfulness devido às suas crenças religiosas pessoais. No entanto, os MBIs continuam a ser aceites pela corrente dominante nas escolas primárias e secundárias porque, "as práticas de mindfulness, particularmente em relação a crianças que de outra forma poderiam ser consideradas quebradas ou irrecuperáveis, preenchem um nicho crítico - um nicho que permite aos seus defensores imaginar um mundo onde as pessoas possam mudar, tornar-se mais compassivas, resilientes, reflexivas e conscientes; um mundo com um futuro viável”.À medida que a atenção plena na educação continua a se desenvolver, as consequências éticas permanecerão uma questão controversa porque a descrição genérica dos “benefícios” e “resultados” dos MBIs está amplamente preocupada com a realização individual e focada no interior, em vez do ideal budista original de desenvolvimento humano global. conexão.

A pesquisa disponível revela uma relação entre atenção plena e atenção. Semple, Lee, Rosa e Miller argumentam: "A ansiedade pode prejudicar a atenção e promover comportamentos emocionalmente reativos que interferem no desenvolvimento de boas habilidades de estudo, por isso parece razoável que o aumento da atenção plena esteja associado a menos ansiedade".Eles conduziram um ensaio randomizado de Terapia Cognitiva Baseada em Mindfulness para Crianças (MBCT-C) que se mostrou promissor no controle da ansiedade em crianças em idade escolar e sugere que aqueles que completaram o programa apresentaram menos problemas de atenção. Além disso, Flook mostra como um programa de conscientização da atenção plena com duração de oito semanas foi avaliado em um ambiente escolar aleatório e controlado e mediu os efeitos das práticas de conscientização nas funções executivas em crianças do ensino fundamental. Suas descobertas concluíram: “A participação no programa de conscientização da atenção plena foi associada a melhorias na regulação comportamental, na metacognição e nas funções executivas gerais”.No estudo de Flook, pais e professores preencheram questionários que propõem que a participação em programas de mindfulness está associada a melhorias na regulação comportamental infantil. Estas perspectivas são uma fonte valiosa de dados, uma vez que os cuidadores e educadores interagem com as crianças diariamente e em vários ambientes. De acordo com Eklund, Omalley e Meyer, “os profissionais baseados na escola devem encontrar promessas nas evidências que apoiam as práticas baseadas na atenção plena com crianças, pais e educadores”. Por último, um terceiro estudo realizado por Zenner, Herrnleben-Kurz e Walach concluiu: "As análises sugerem que as intervenções baseadas na atenção plena para crianças e jovens são capazes de aumentar a capacidade cognitiva de participação e aprendizagem em quase um desvio padrão e rendimento".A aplicação de intervenções baseadas na atenção plena continua a aumentar em popularidade e prática. carece de fontes ]

As intervenções baseadas na atenção plena estão a aumentar na cultura ocidental, mas a sua eficácia nos programas escolares ainda está a ser determinada. A pesquisa afirma: "As abordagens baseadas na atenção plena para adultos são eficazes na melhoria da saúde mental, mas poucos ensaios controlados avaliaram a sua eficácia entre os jovens".Embora muitos dos estudos disponíveis encontrem um elevado número de aceitabilidade da atenção plena entre alunos e professores, mais pesquisas precisam ser realizadas sobre seus efeitos no bem-estar e na saúde mental dos alunos. Numa experiência firmemente controlada, Johnson, Burke, Brinkman e Wade avaliaram “o impacto de um programa de mindfulness existente e amplamente disponível nas escolas”. De acordo com a sua investigação, “não foram demonstradas melhorias em qualquer resultado medido imediatamente após a intervenção ou no seguimento de três meses”. Muitas questões permanecem sobre quais práticas melhor implementam programas de mindfulness eficazes e confiáveis ​​nas escolas, e mais pesquisas são necessárias para identificar os métodos e ferramentas de medição ideais para mindfulness na educação. carece de fontes ]

Negócios

O treinamento de mindfulness parece estar se tornando popular no mundo dos negócios, e muitas grandes corporações têm incorporado práticas de mindfulness em sua cultura. Por exemplo, empresas como Google , Apple , Procter & Gamble , General Mills , Mayo Clinic e o Exército dos EUA oferecem coaching de mindfulness, pausas para meditação e outros recursos aos seus funcionários para melhorar o funcionamento no local de trabalho.

A introdução do mindfulness em ambientes empresariais ainda está numa fase inicial e o seu potencial impacto a longo prazo requer uma avaliação mais aprofundada. Descobriu-se que a atenção plena resulta em melhor bem-estar dos funcionários, níveis mais baixos de frustração, menor absenteísmo e esgotamento, bem como um ambiente de trabalho geral melhorado.

Lei

Organizações jurídicas e de aplicação da lei também estão demonstrando interesse na atenção plena:

  • O Programa de Negociação da Escola de Direito de Harvard organizou um workshop sobre "Mindfulness na Lei e Resolução Alternativa de Disputas".
  • Muitos escritórios de advocacia oferecem aulas de mindfulness.

Programas prisionais

A atenção plena tem sido ensinada nas prisões, reduzindo a hostilidade e os distúrbios de humor entre os presidiários e melhorando sua autoestima. Estudos adicionais indicam que as intervenções de mindfulness podem resultar em reduções significativas da raiva, reduções no uso de substâncias, aumento da capacidade de relaxamento, autorregulação e otimismo.

Governo

Muitas organizações governamentais oferecem treinamento em mindfulness. Estratégias de enfrentamento é um exemplo de programa utilizado pelo pessoal das Forças Armadas dos Estados Unidos . citação necessária ] O Parlamento Britânico organizou uma sessão de mindfulness para seus membros em 2014, liderada por Ruby Wax . 

Pesquisa científica

Artigos principais: Pesquisa sobre meditação , Mecanismos neurais de meditação mindfulness e Atividade cerebral e meditação

Efeitos e eficácia da prática de mindfulness

A atenção plena tem ganhado cada vez mais atenção empírica desde 1970 e tem sido frequentemente estudada como uma intervenção para redução do estresse . As meta-análises indicam os seus efeitos benéficos para adultos saudáveis, adolescentes e crianças, bem como para diferentes resultados relacionados com a saúde, incluindo controlo de peso, condições psiquiátricas, doenças cardíacas, distúrbios do sono, tratamento do cancro, tratamento do autismo em adultos, esclerose múltipla e outros problemas de saúde. condições relacionadas. Uma meta-análise frequentemente citada sobre pesquisas sobre meditação publicada no JAMA em 2014,encontraram evidências insuficientes de qualquer efeito dos programas de meditação sobre o humor positivo, atenção, uso de substâncias, hábitos alimentares, sono e peso, mas descobriram que há evidências moderadas de que a meditação reduz a ansiedade, a depressão e a dor. No entanto, este estudo incluiu um grupo altamente heterogêneo de estilos de meditação (ou seja, não se concentrou exclusivamente na meditação mindfulness), o que é uma limitação significativa deste estudo. Além disso, embora se saiba que a atenção plena tem um efeito psicológico positivo entre indivíduos diagnosticados com vários tipos de cancro, as evidências não são claras quanto à sua eficácia em homens com cancro da próstata.

Milhares de estudos sobre meditação foram realizados, embora a qualidade metodológica de alguns estudos seja fraca. Revisões recentes apontaram muitas dessas questões. No entanto, a meditação mindfulness é um tema popular de investigação e muitas apresentam benefícios potenciais para uma ampla gama de condições e resultados. Por exemplo, a prática da atenção plena também tem sido utilizada para melhorar o desempenho atlético, como uma intervenção benéfica para crianças com necessidades especiais e seus cuidadores, como uma opção de tratamento viável para pessoas com insónia, uma intervenção eficaz para um envelhecimento saudável, como uma estratégia para gerir condições dermatológicas e como intervenção útil durante a gravidez e o período perinatal.Estudos recentes também demonstraram que a meditação mindfulness atenua significativamente a dor física através de mecanismos múltiplos e únicos. A meditação também pode permitir modular a dor. Quando expostos à dor causada pelo aquecimento, as varreduras cerebrais dos participantes da meditação mindfulness (através do uso de ressonância magnética funcional ) mostraram que seus cérebros percebem a dor igualmente, mas ela não é convertida em um sinal de dor percebido. Como tal, eles sentiram até 40–50% menos dor.

A pesquisa também investigou movimentos e exercícios conscientes para diferentes populações de pacientes.

Estudos neurológicos

Os estudos de investigação também se concentraram nos efeitos da atenção plena no cérebro, utilizando técnicas de neuroimagem, medidas fisiológicas e testes comportamentais. Pesquisas sobre a perspectiva neural de como funciona a meditação mindfulness sugerem que ela exerce seus efeitos em componentes de regulação da atenção, consciência corporal e regulação emocional. Ao considerar aspectos como sentido de responsabilidade, autenticidade, compaixão, auto-aceitação e carácter, estudos têm demonstrado que a meditação mindfulness contribui para um sentido de identidade e identidade mais coerente e saudável. As técnicas de neuroimagem sugerem que as práticas de atenção plena, como a meditação consciente, estão associadas a "mudanças no córtex cingulado anterior , na ínsula ,junção temporo-parietal , rede fronto-límbica e estruturas de rede de modo padrão . " Além disso, a meditação da atenção plena pode prevenir ou retardar o início do comprometimento cognitivo leve e da doença de Alzheimer . Além disso, descobriu-se que as mudanças emocionais e comportamentais induzidas pela atenção plena estão relacionadas a mudanças funcionais e estruturais no cérebro.Também foi sugerido que a rede de modo padrão do cérebro pode ser usada como um potencial biomarcador para monitorar os benefícios terapêuticos da meditação.Pesquisas recentes também sugerem que a prática da atenção plena pode influenciar a expressão genética, levando a uma redução do risco de doenças relacionadas à inflamação e a alterações favoráveis​​nos biomarcadores.

As concentrações de matéria cinzenta nas regiões do cérebro que regulam a emoção, o processamento autorreferencial, os processos de aprendizagem e de memória mostraram mudanças na densidade após o MBSR. Além disso, a prática de MBSR tem sido associada à melhoria do sistema imunológico , o que poderia explicar a correlação entre a redução do estresse e o aumento da qualidade de vida. Parte destas alterações resulta do espessamento do córtex pré-frontal (funcionamento executivo) e do hipocampo (capacidade de aprendizagem e memorização), do encolhimento da amígdala (emoção e resposta ao stress) e do fortalecimento das ligações entre as células cerebrais. Meditadores de longo prazo têm maiores quantidades de girificação("dobramento" do córtex, o que pode permitir que o cérebro processe informações mais rapidamente) do que pessoas que não meditam. Além disso, foi encontrada uma correlação direta entre a quantidade de girificação e o número de anos de meditação, possivelmente fornecendo mais provas da neuroplasticidade do cérebro ou da capacidade de adaptação às mudanças ambientais.

Associações de mindfulness com outras variáveis

A atenção plena (como uma característica distinta da prática da atenção plena ) tem sido associada a muitos resultados. Em uma visão geral, Keng, Smoski e Robins resumem: "O traço mindfulness tem sido associado a níveis mais elevados de satisfação com a vida, agradabilidade, consciência, vitalidade, auto-estima, empatia, senso de autonomia, competência, otimismo e afeto agradável. Um relatório de 2020 estudo encontrou ligações entre atenção plena disposicional e comportamento pró-social.Estudos também demonstraram correlações negativas significativas entre atenção plena e depressão, neuroticismo, distração, dissociação, ruminação, reatividade cognitiva, ansiedade social, dificuldades na regulação emocional, evitação experiencial, alexitimia, intensidade de experiência delirante no contexto de psicose e sintomas psicológicos gerais. ." (Referências a estudos subjacentes omitidas da citação.)

Efeitos na atenção plena

Os mecanismos que tornam as pessoas menos ou mais conscientes foram menos pesquisados ​​do que os efeitos dos programas de atenção plena, por isso não sabemos muito sobre quais são os componentes relevantes da prática da atenção plena. Por exemplo, metanálises mostraram que a prática da atenção plena aumenta a atenção plena quando comparada a grupos de controle ativo. Isso pode ocorrer porque não sabemos como medir a atenção plena. Também pode ser que a atenção plena dependa da dose e aumente com mais experiência. Para contrariar isso, Bergomi et al. descobriram que "os resultados fornecem evidências para as associações entre a atenção plena auto-relatada e a prática de meditação e sugerem que a atenção plena está particularmente associada à prática continuada no presente, e não à prática acumulada ao longo dos anos".

Algumas pesquisas sobre outros mecanismos foram feitas. Um estudo conceituou tais mecanismos em termos de competição por atenção. Num teste dessa estrutura, descobriu-se que a atenção plena está associada (conforme previsto) a ter uma intenção ativada de estar atento, a sentir-se bem e a não estar apressado ou muito ocupado. Em relação à relação entre sentir-se bem e estar atento, um estudo diferente descobriu que a causalidade provavelmente funciona nos dois sentidos: sentir-se bem aumenta a atenção plena e a atenção plena aumenta a sensação de bem-estar.

Uma teoria sugere um mecanismo adicional denominado repercepção . Reperceber é o efeito benéfico que surge após o processo de estar atento, depois de toda a intenção, atenção e atitude terem sido experimentadas. Através da repercepção, há uma mudança de perspectiva. A repercepção permite a dissociação de pensamentos, emoções e sensações físicas, e permite existir com eles em vez de ser definido por eles.

Preocupações e críticas

Pesquisa acadêmica

Muitos dos estudos de revisão citados acima também indicam a necessidade de mais pesquisas de alta qualidade neste campo, como a realização de estudos de intervenção utilizando amostras maiores, o uso de mais estudos randomizados controlados e a necessidade de fornecer mais detalhes metodológicos nos estudos relatados. A maioria dos estudos também mede a atenção plena como uma característica e, em pesquisas que utilizam intervenções de atenção plena na prática clínica, a falta de uma verdadeira randomização representa um problema para a compreensão da verdadeira eficácia da atenção plena. Métodos experimentais usando amostras aleatórias, porém, sugerem que a atenção plena como um estado ou prática temporária pode influenciar emoções sentidas, como nojo, e promover a tomada de decisões abstratas.Existem também alguns estudos de revisão que encontraram pouca diferença entre as intervenções de mindfulness e os grupos de controlo, embora também tenham indicado que o seu grupo de intervenção foi tratado demasiado brevemente para que a investigação fosse conclusiva. Em alguns domínios, como o desporto, a falta de validade interna entre os estudos impede que sejam feitas afirmações fortes sobre os efeitos da atenção plena. Esses estudos também listam a necessidade de investigações mais robustas. Várias questões relativas à avaliação da atenção plena também foram identificadas, incluindo o uso atual de questionários de autorrelato. O potencial de preconceito também existe na medida em que os investigadores na área também são profissionais e possivelmente sujeitos a pressões para publicar resultados positivos ou significativos.

Vários estudiosos criticaram a forma como a atenção plena foi definida ou representada em publicações recentes de psicologia ocidental. Esses entendimentos modernos divergem significativamente dos relatos de atenção plena nos primeiros textos budistas e dos comentários autorizados nas tradições Theravada e Mahayana indiana. : 62 Adam Valerio introduziu a ideia de que o conflito entre disciplinas acadêmicas sobre como a atenção plena é definida, compreendida e apresentada popularmente pode ser indicativo de uma batalha pessoal, institucional ou paradigmática pela propriedade da atenção plena, na qual acadêmicos, pesquisadores e outros escritores são investidos como indivíduos da mesma forma que as comunidades religiosas.  

Deficiências

A popularização da atenção plena como uma "mercadoria" tem sido criticada, sendo denominada "McMindfulness" por alguns críticos. Segundo John Safran, a popularidade do mindfulness é o resultado de uma estratégia de marketing: “McMindfulness é o marketing de um sonho construído; O psicólogo Thomas Joiner argumenta que a meditação mindfulness moderna foi "corrompida" para ganho comercial por celebridades de autoajuda e sugere que ela incentiva mentalidades narcisistas e auto-obcecadas doentias.

De acordo com Purser e Loy, a atenção plena não está sendo usada como um meio de despertar para o insight nas “raízes prejudiciais da ganância, da má vontade e da ilusão”, mas sim remodelada em uma “técnica banal, terapêutica e de autoajuda” que tem o oposto. efeito de reforçar essas paixões. Embora a atenção plena seja comercializada como um meio de reduzir o estresse, no contexto budista ela faz parte de um programa ético abrangente para promover “ações sábias, harmonia social e compaixão”. A privatização da atenção plena negligencia as causas sociais e organizacionais do stress e do desconforto, propagando, em vez disso, a adaptação a estas circunstâncias. De acordo com Bhikkhu Bodhi, "[A] ausência de uma forte crítica social, as práticas budistas poderiam facilmente ser usadas para justificar e estabilizar o status quo,capitalismo de consumo ." A popularidade desta nova marca de mindfulness resultou na comercialização da meditação através de livros de autoajuda, aulas de meditação guiada e retiros de mindfulness.

Diz-se que a atenção plena é uma indústria de US$ 4 bilhões. Mais de 60.000 livros à venda na Amazon têm uma variante de "mindfulness" em seu título, divulgando os benefícios de Mindful Parenting, Mindful Eating, Mindful Teaching, Mindful Therapy, Mindful Leadership, Mindful Finance, a Mindful Nation e Mindful Dog Owners. para citar apenas alguns.

Comentaristas budistas criticaram o movimento como sendo apresentado como equivalente à prática budista, embora na realidade seja muito possivelmente desnaturado com consequências indesejáveis, como não estar fundamentado na moralidade reflexiva tradicional e, portanto, desviado da ética budista tradicional. As críticas sugerem que ela seja desmoralizada ou remoralizada em uma ética de base clínica. O conflito é frequentemente apresentado com preocupação com as credenciais e qualificações do professor, e não com a prática real do aluno. As práticas reformadas influenciadas pelo Budismo estão a ser padronizadas e manualizadas numa separação distinta do Budismo - que é visto como uma religião baseada em templos monásticos - e expressas como “atenção plena” numa nova ética psicológica, praticada em centros de meditação modernos.

Riscos

Em relatos da mídia, as pessoas atribuíram efeitos inesperados de aumento do medo e da ansiedade, pânico ou “colapsos” após a prática, o que sugerem que poderia expor a vulnerabilidade bipolar ou sintomas reprimidos de TEPT . No entanto, de acordo com artigos académicos publicados e revistos por pares, estes efeitos negativos da meditação são raros na meditação mindfulness e parecem acontecer devido a uma má compreensão do que realmente constitui práticas de mindfulness/meditação.

Veja também

Notas

  1. Baer cita Kabat-Zinn, J. (1994): Onde quer que você vá, você está lá: meditação mindfulness na vida cotidiana . Nova York: Hyperion, p.4.
  2. Embora traduzido como "atenção plena" e frequentemente interpretado como "atenção pura", o termo sati tem conotações mais amplas: "memória", "retenção", "atenção plena, estado de alerta, autodomínio". Num contexto budista tem um significado e propósito mais amplo, relacionado com vipassana , nomeadamente Sampajañña discernir o que é benéfico e o que não é, e acalmar a mente através deste discernimento.
  3. Kabat-Zinn, em Full Catastrophe Living (Edição Revisada) (2013), p. lxiv aconselha o uso de CDs com práticas guiadas de mindfulness: "Quase todo mundo acha mais fácil, ao embarcar pela primeira vez em uma prática diária de meditação, ouvir um programa de áudio guiado por um instrutor e deixar que ele os "conduza" nos estágios iniciais , até que eles peguem o jeito por dentro, em vez de tentar seguir as instruções de um livro, por mais claras e detalhadas que sejam."

    Compare Rupert Gethin (2004), Sobre a prática da meditação budista , pp. 202–03, observando que os sutras budistas dificilmente explicam como meditar e, em seguida, afirmando que "a prática eficaz da meditação requer a instrução pessoal de um professor." Gethin parece ecoar Vetter (1988),As Ideias e Práticas Meditativas do Budismo Primitivo , que observa que o Dhammacakkappavattana Sutta descreve o Buda como instruindo seus primeiros seguidores por sua vez: instruindo dois ou três deles, enquanto os outros saem implorando por comida, significando a necessidade de instrução pessoal para aprender como praticar dhyana .
  4. Veja também Comer uma passa: uma primeira amostra de atenção plena para um arquivo de apostila
  5. Citações de Gethin, Rupert ML (1992), O Caminho Budista para o Despertar: Um Estudo do Bodhi-Pakkhiȳa Dhammā . Biblioteca Indológica de Brill, 7. Leiden e Nova York: Brill
  6. Dreyfus conclui seu exame afirmando: “[A] identificação da atenção plena com a atenção pura ignora ou, pelo menos, subestima as implicações cognitivas da atenção plena, sua capacidade de reunir vários aspectos da experiência de modo a levar à compreensão clara do Ao enfatizar excessivamente a natureza isenta de julgamento da atenção plena e ao argumentar que nossos problemas decorrem da conceitualidade, os autores contemporâneos correm o risco de levar a uma compreensão unilateral da atenção plena como uma forma de tranquilidade espaçosa terapeuticamente útil. penso que é importante não perder de vista que a atenção plena não é apenas uma técnica terapêutica, mas é uma capacidade natural que desempenha um papel central no processo cognitivo.É este aspecto que parece ser ignorado quando a atenção plena é reduzida a uma forma de consciência das próprias experiências, centrada no presente e sem julgamento.
  7. Sharf: " A técnica de Mahasi não exigia familiaridade com a doutrina budista (principalmente o abhidhamma), não exigia adesão a normas éticas estritas (principalmente o monaquismo) e prometia resultados surpreendentemente rápidos. Isso foi possível através da interpretação de sati como um estado de " consciência pura "- a percepção não mediada e sem julgamento das coisas" como elas são ", não influenciadas por condicionamentos psicológicos, sociais ou culturais anteriores. Esta noção de atenção plena está em desacordo com as epistemologias budistas pré-modernas em vários aspectos. As práticas budistas tradicionais são orientadas mais no sentido de adquirir “visão correta” e discernimento ético adequado, em vez de “nenhuma visão” e uma atitude sem julgamento”.
  8. "A palavra deriva de um verbo, sarati, que significa "lembrar", e ocasionalmente em Pali sati ainda é explicada de uma forma que a conecta com a ideia de memória. Mas quando é usada em relação à prática de meditação, não temos palavra em inglês que captura com precisão a que se refere. Um dos primeiros tradutores habilmente se baseou na palavra mindfulness, que nem sequer está no meu dicionário. Isso cumpriu seu papel admiravelmente, mas não preserva a conexão com a memória, às vezes necessária para fazer sentido de uma passagem.
  9. Black: "[Várias] décadas de metodologia de pesquisa e descobertas científicas refutaram esses mitos; a atenção plena é agora amplamente considerada uma qualidade inerente à consciência humana. Ou seja, uma capacidade de atenção e consciência orientada para o momento presente que varia em grau dentro e entre indivíduos, e pode ser avaliado empiricamente e independente de crenças religiosas, espirituais ou culturais.
  10. "Meditação da atenção plena" pode se referir à prática ocidental secular da atenção plena ou à moderna meditação budista Vipassana .
  11. Vipassana ensinada por professores do movimento Vipassana é um desenvolvimento do século XIX, inspirado e reagindo contra o modernismo ocidental. Veja também modernismo budista .
  12. Frauwallner, E. (1973), História da Filosofia Indiana , trad. VM Bedekar, Delhi: Motilal Banarsidass. Dois volumes., pp.150 e seguintes
  13. Em contextos Mahayana , envolve uma visão do que é descrito de várias maneiras como sunyata , dharmata , a inseparabilidade da aparência e do vazio ( doutrina das duas verdades ), clareza e vazio, ou bem-aventurança e vazio.
  14. Majjhima Nikaya (MN), sutta número 118. Ver Thanissaro, 2006 . Outros discursos que descrevem as quatro tétrades completas podem ser encontrados no Anapana-samyutta do Samyutta Nikaya (cap. 54), como SN 54.6 (Thanissaro, 2006a), SN 54.8 (Thanissaro, 2006b) e SN 54.13 (Thanissaro, 1995a). ). A exposição de uma tétrade de anapanasati é encontrada, por exemplo, no Kayagata-sati Sutta ( MN 119; Thanissaro, 1997), no Maha-satipatthana Sutta ( DN 22; Thanissaro, 2000) e no Satipatthana Sutta (MN 10; Thanissaro , 1995b).
  15. [N]o discurso budista, existem três termos que juntos mapeiam o campo da atenção plena [...] [em suas variantes em sânscrito] smṛti (Pali: sati ), samprajaña (Pali: Sampajañña ) e apramāda (Pali: appamada ).
  16. De acordo com esta correspondência, Ven. Nyanaponika passou seus últimos dez anos morando e sendo cuidado por Bodhi. Bodhi refere-se a Nyanaponika como "meu kalyāṇamitta mais próximo em minha vida como monge".
  17. O recurso à “experiência” como base para as verdades religiosas é uma estratégia que remonta a Schleiermacher, como defesa contra a crescente influência da racionalidade ocidental na vida religiosa dos europeus no século XIX. Ver Sharf (1995), Modernismo Budista e a Retórica da Experiência Meditativa .
  18. "Historicamente uma prática budista, a atenção plena pode ser considerada uma capacidade humana universal proposta para promover o pensamento claro e o coração aberto. Como tal, esta forma de meditação não requer nenhum sistema de crenças religioso ou cultural específico." - Mindfulness in Medicine, de Ludwig e Kabat-Zinn, disponível em jama.ama-assn.org
  19. "Kabat-Zinn (2000) sugere que a prática da atenção plena pode ser benéfica para muitas pessoas na sociedade ocidental que podem não estar dispostas a adotar tradições ou vocabulário budista. Assim, pesquisadores e médicos ocidentais que introduziram a prática da atenção plena em programas de tratamento de saúde mental geralmente ensinam essas práticas. habilidades independentemente das tradições religiosas e culturais de suas origens (Kabat-Zinn, 1982; Linehan, 1993b)."

Referências

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  14. Buddhadasa Bhikkhu 2014 , pp.  79, 101, 117 nota 42.
  15. Thompson, Evan (2020). Por que não sou budista . New Haven e Londres: Yale University Press. pág.  120. ISBN 978-0-300-22655-3. O budismo não tem uma definição tradicional única e consensual de atenção plena. Em vez disso, o budismo oferece concepções múltiplas e às vezes incompatíveis de atenção plena.
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Leitura adicional

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Crítico


Terapia cognitiva baseada em mindfulness

De Wikipedia, uma enciclopédia livre

Meditação

Transtorno depressivo maior

Distimia

A terapia cognitiva baseada na atenção plena (MBCT) é uma abordagem à psicoterapia que utiliza métodos de terapia cognitivo-comportamental (TCC) em colaboração com as práticas meditativas da atenção plena e estratégias psicológicas semelhantes. Ele foi originalmente criado para ser um tratamento de prevenção de recaídas para indivíduos com transtorno depressivo maior (TDM).

O programa MBCT é uma intervenção em grupo que dura oito semanas. Nessas oito semanas, há um curso semanal, com duração de duas horas, e uma aula de um dia a partir da quinta semana. No entanto, grande parte da prática é feita fora da aula, com o participante usando meditações guiadas e exercícios de cultivar a atenção plena em suas vidas diárias.

Embora o objetivo principal do MBCT seja prevenir a recuperação da sintomatologia depressiva, os médicos têm formulado maneiras em que o MBCT pode ser usado para tratar sintomas físicos de outras doenças, como diabetes e câncer, além de outros sintomas de saúde mental como ansiedade e cansaço .

As práticas propostas pelo programa buscam treinar os participantes em novos padrões de resposta a situações estressantes, afastando respostas negativas automáticas e se movendo em direção à compreensão de que há outras maneiras de responder às situações e gatilhos.


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Terapia comportamental dialética


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Terapia Comportamental Dialética (TCD) é uma psicoterapia inicialmente desenvolvida, nos anos oitenta do século passado, especificamente para o tratamento do Transtorno de Personalidade Borderline, sendo atualmente considerada uma intervenção clínica de primeira linha para esta perturbação[carece de fontes?]. Pela sua componente equilibrada entre tecnologias de aceitação e de mudança, encontra-se entre as primeiras psicoterapias de terceira geração. Mais recentemente, esta técnica tem sido clinicamente validada para outras perturbações, nomeadamente, dificuldades de adaptação em adolescentes, comportamentos aditivos, distúrbios do comportamento alimentar, TDAHDepressão, comportamentos suicidas, etc[carece de fontes?].

O nome vem da proposta do Método dialético, que confronta duas ou mais teses (e/ou antíteses) competidoras e busca chegar a uma síntese. Em linhas gerais, a TCD segue essa proposta e busca conciliar e/ou resolver conflitos de forma sábia através de sua exposição direta, sem com isso deixar de priorizar a serenidade e qualidade de vida do paciente. A dialética está presente em diversos aspectos da terapia, nomeadamente o substrato teórico (biológico e social), a conceptualização das problemáticas (passividade ativa e eficácia aparente), estilo do terapeuta (desafiante e validante), nas estratégias e objectivos da intervenção psicológica (promoção da aceitação e da mudança), na ideia que o terapeuta não pode mudar ou aceitar o cliente sem se aceitar ou mudar a ele próprio, entre outros.

Proposta por Marsha M. Linehan, a TCD tem uma componente de psicoterapia individual, de treino de competências em grupo, de aconselhamento telefónico (coaching) e os terapeutas são permanentemente assessorados por um grupo de pares consultores (grupo de intervisão). Seu fundamento teórico que subjaz estratégias de mudança (regulação de emoções e efetividade nas relações interpessoais) vem basicamente do Behaviorismo com elementos do Cognitivismo. As estratégias de aceitação fundamentam-se parcialmente no Behaviorismo e também em princípios filosóficos das culturas orientais (atenção plena e tolerância ao estresse), nomeadamente da prática Zen (de que a autora desta terapia é praticante e mestre).

A terapia individual da TCD tende a ser diretiva e baseada no "aqui e no agora", e busca abordar em uma sessão semanal os problemas adaptativos que o cliente possa apresentar. A prioridade é dada à atenção a comportamentos suicidas e autodestrutivos, e depois a comportamentos que interfiram com a própria terapia. A seguir vêm assuntos ligados à qualidade de vida e à sua melhora. Na fase final da terapia, é dada atenção à intervenção no trauma psicológico e à promoção do auto-respeito. Para alguns clientes, é necessário encontrar um sentido mais profundo para a sua existência, pelo que para estes, a TCD contempla a abordagem de assuntos como viver uma vida com sentido e aspetos espirituais, particularmente o sentimento de pertença ao Universo. Pretende-se, com isto, promover uma capacidade sustentada de experimentar liberdade e contentamento.

Durante a terapia individual frequentemente discute-se como melhorar as perícias ou competências que compõem o modelo da TCD, superar os obstáculos ao seu desenvolvimento e incentivar a generalização da sua prática no quotidiano (recorrendo para tal, por exemplo, a cartões de registo diário). Acresce o treino de competências de gestão, que raramente são trabalhadas em grupo, como por exemplo, a Análise da Corrente, em que são identificados os eventos desencadeadores, eventos vulnerabilizadores e as consequências de comportamentos problemáticos e indexadas as competências comportamentais corretivas para os sanear.

A maioria da intervenção de treino de competências é feita em grupo e consiste geralmente em uma sessão semanal de duas horas a duas horas e meia, orientada ao desenvolvimento de perícias ou habilidades específicas, organizadas em quatro módulos:

  • Perícias básicas de Atenção plena
  • Perícias de Regulação Emocional
  • Perícias de Tolerância ao estresse
  • Perícias de Efetividade de Relações Interpessoais

Os Quatro Módulos Do Treino De Competências TCD

Atenção Plena

Considerada a base de sustentação das demais perícias, a atenção plena (ou mente alerta) tem inspiração no budismo (especificamente no Zen), e consiste em uma postura de atenção ampla e tolerante dirigida a todos os fenômenos que se manifestam na mente consciente - ou seja todo tipo de pensamento, fantasias, recordações, sensações e emoções percebidas no campo de atenção são percebidas e aceitas como elas são.

Regulação de Emocional

Pacientes de Transtornos de Personalidade Limítrofe e suicidas tendem a vivenciar emoções intensas e um tanto oscilantes. Por esse motivo têm muito a se beneficiar do aprender a regular suas emoções e expressá-las nos momentos mais convenientes. Entre as perícias dialéticas voltadas à Regulação Emocional estão inclusas:

  1. identificar e classificar as emoções
  2. identificar os obstáculos à mudança das emoções
  3. reduzir a vulnerabilidade à mente emotiva (emoções descontroladas)
  4. aumentar e melhorar os eventos emocionais positivos
  5. tomar consciência das emoções presentes em cada momento
  6. adotar ações contrárias à tendência emocional indesejada
  7. aplicar as Técnicas de Tolerância à Pressão (descritas no próximo item)

Tolerância ao estresse

Muitas abordagens de saúde mental deixam de abordar a tolerância a pressões externas. A TCD, porém, lida explicitamente com este componente da saúde mental.

A tolerância à pressão envolve a capacidade de aceitar como são no presente momento tanto a situação externa que se está vivendo quanto a situação interna do próprio paciente, de percebê-la com clareza e tranquilidade sem cair em reações angustiadas ou violentas. Note-se que aceitar a realidade da situação não implica aprová-la ou querer mantê-la como está. A meta não é conformidade, mas serenidade diante do que efetivamente existe.

Os comportamentos de tolerância à pressão envolvem a tolerância e resistência a crises e a aceitação da vida como ela é no momento presente. São ensinadas quatro categorias de estratégias de sobrevivência a crises:

  • Distração
  • Auto-cuidado
  • Melhorar o momento
  • Considerar prós e contras

As habilidades de aceitação incluem

  • Aceitação Radical
  • Condução da mente até a aceitação
  • Contraste da vontade receptiva (disposição) com determinação irrazoável (obstinação)

Efetividade Interpessoal

As perícias de Efetividade Interpessoal da TCD envolvem o desenvolvimento da Assertividade e de soluções para problemas interpessoais. Incluem a habilidade de se pedir o que se necessita, de dizer "não", e de se lidar com conflitos interpessoais.

Muitas vezes os pacientes tratados pela TCD tem boa compreensão teórica das perícias interpessoais, mas precisam de treinamento para se acostumar a aplicá-la em sua vida cotidiana.

Neste módulo focalizam-se situações em que se procura causar mudanças (geralmente pedindo que outra pessoa faça algo) e/ou resistir a mudanças propostas pelo meio ("dizendo não"). O objetivo geral é melhorar as chances de que as metas pessoais do paciente sejam atingidas, sem com isso comprometer sua auto-estima ou a qualidade de seus relacionamentos com outras pessoas.

Terapia de aceitação e compromisso

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Terapia de aceitação e compromisso (ACT) é uma forma de aconselhamento e um ramo da análise do comportamento clínico. É uma intervenção psicológica baseada empiricamente que usa estratégias de aceitação e mindfulness misturadas de maneiras diferentes com estratégias de comprometimento e mudança de comportamento, para aumentar a flexibilidade psicológica. A abordagem foi originalmente chamada de distanciamento abrangente. Steven C. Hayes desenvolveu a Terapia de Aceitação e Compromisso em 1982, a fim de criar uma abordagem mista que integra terapia cognitiva e comportamental. Há uma variedade de protocolos para o ACT, dependendo do comportamento ou configuração do alvo. Por exemplo, em áreas de saúde comportamental, uma versão resumida do ACT é chamada de terapia de aceitação e compromisso focalizada (FACT).

O objetivo do ACT não é a eliminação de sentimentos difíceis; ao contrário, é estar presente com o que a vida nos traz e "nos mover em direção ao comportamento valorizado". A terapia de aceitação e compromisso convida as pessoas a se abrirem para sentimentos desagradáveis, e aprendam a não reagir de forma exagerada a eles, e não a evitar situações em que eles são invocados. Seu efeito terapêutico é uma espiral positiva em que sentir melhor leva a uma melhor compreensão da verdade. Em ACT, 'verdade' é medida através do conceito de 'trabalhabilidade', ou o que funciona para dar outro passo em direção ao que importa (por exemplo, valores, significado).

Pesquisa

Uma meta-análise de 2008 concluiu que a evidência ainda era muito limitada para que o ACT fosse considerado um tratamento apoiado e levantou preocupações metodológicas sobre a base de pesquisa. Uma meta-análise de 2009 descobriu que o ACT era mais eficaz do que o placebo e o "tratamento usual" para a maioria dos problemas (com exceção da ansiedade e depressão), mas não mais eficaz do que a TCC e outras terapias tradicionais. Uma meta-análise de 2012 foi mais positiva e relatou que o ACT superou a TCC, exceto no tratamento de depressão e ansiedade.

Uma revisão de 2015 descobriu que o ACT era melhor que o placebo e o tratamento típico para transtornos de ansiedadedepressão e dependência. Sua eficácia foi semelhante aos tratamentos tradicionais como a terapia cognitivo-comportamental (TCC). Os autores sugeriram que a comparação de TCC da metanálise anterior de 2012 pode ter sido comprometida pela inclusão de ensaios não randomizados com amostras pequenas. Eles também notaram que as metodologias de pesquisa melhoraram desde os estudos descritos na meta-análise de 2008.

O número de ensaios clínicos randomizados e séries temporais controladas avaliando o TCA para uma variedade de problemas está crescendo. Em 2006, apenas cerca de 30 desses estudos eram conhecidos, mas em 2011 o número havia dobrado aproximadamente. O site da Associação para a Ciência Comportamental Contextual afirma que houve 171 ensaios clínicos randomizados (ECR) de ACT publicados em dezembro de 2016, e mais de 20 meta-análises e 45 estudos mediacionais da literatura do ACT na primavera de 2016. A maioria dos estudos de ACT até agora tem sido realizada em adultos e, portanto, o conhecimento de sua eficácia quando aplicado a crianças e adolescentes é limitado.

Organizações Profissionais

  • A Associação para a Ciência Comportamental Contextual está comprometida com a pesquisa e o desenvolvimento na área de ACT, RFT e ciência comportamental contextual em geral. Em 2017, tinha mais de 7.600 membros em todo o mundo, cerca de metade fora dos Estados Unidos. Realiza reuniões anuais de "conferência mundial": No dia 16 será realizado em Montreal, em julho de 2018.
  • A Associação Internacional de Análise do Comportamento (ABAI) tem um grupo de interesse especial para questões práticas, aconselhamento comportamental e análise de comportamento clínico ABA: I. ABAI tem maiores grupos de interesse especial para o autismo e medicina comportamental. A ABAI serve como o principal lar intelectual para analistas de comportamento. A ABAI patrocina três conferências/ano - uma multi-faixa nos EUA, uma específica para o autismo e uma internacional.
  • A Associação de Terapias Comportamentais e Cognitivas (ABCT) também tem um grupo de interesse em análise do comportamento, que se concentra na análise do comportamento clínico. O trabalho do ACT é comumente apresentado na ABCT e em outras organizações tradicionais do CBT.
  • A Associação Britânica de Psicoterapias Comportamentais e Cognitivas (BABCP) tem um grande grupo de interesse especial na ACT, com mais de 1.200 membros.
  • Analistas do comportamento de nível doutoral que são psicólogos pertencentes à Divisão 25 da Associação Americana de Psicologia (APA) - Análise do comportamento. O TCA tem sido chamado de "tratamento comumente usado com apoio empírico" dentro da especialidade da psicologia comportamental e cognitiva, reconhecida pela APA.

Ver também

Referências

  1. "Acceptance & Commitment Therapy (ACT)"
  2. Freeman, Arthur (2010). Cognitive and Behavioral Theories in Clinical Practice. Newyork, NY: The Guilford Press. p. 125.
  3. "Focused Acceptance and Commitment Therapy (FACT): Mastering The Basics"
  4. Hayes, Steven C.; Strosahl, Kirk D.; Wilson, Kelly G. (2012). Acceptance and Commitment Therapy: The Process and Practice of Mindful Change (2 ed.). New York: Guilford Press. p. 240.
  5. Shpancer, Noam (September 8, 2010). "Emotional Acceptance: Why Feeling Bad is Good"[ligação inativa]
  6. Öst, Lars-Göran (2008). "Efficacy of the third wave of behavioral therapies: A systematic review and meta-analysis". Behaviour Research and Therapy. 46 (3): 296–321.
  7. Powers MB, Zum Vörde Sive Vörding MB, Emmelkamp PM (2009). "Acceptance and commitment therapy: A meta-analytic review". Psychotherapy and Psychosomatics. 78 : 73–80.
  8. Ruiz, F. J. (2012). "Acceptance and commitment therapy versus traditional cognitive behavioral therapy: A systematic review and meta-analysis of current empirical evidence". International Journal of Psychology and Psychological Therapy . 12 (3): 333–358.
  9. A-Tjak, JG; Davis, ML; Morina, N; Powers, MB; Smits, JA; Emmelkamp, PM (2015). "A meta-analysis of the efficacy of acceptance and commitment therapy for clinically relevant mental and physical health problems". Psychotherapy and psychosomatics. 84 (1): 30–6.
  10. "A review of Acceptance and Commitment Therapy (ACT) empirical evidence: Correlational, experimental psychopathology, component and outcome studies"
  11. "State of the ACT Evidence"
  12. "Conferences"
  13. Twyman, J.S. (2007). "A new era of science and practice in behavior analysis". Association for Behavior Analysis International: Newsletter. 30 (3): 1–4.
  14. "The Licensing of Behavior Analysts: Protecting the Profession and the Public"
  15. "About the Behavior Analysis Division"
  16. "Behavioral and Cognitive Psychology Public Description"

Ligações externas

Equívoco e visão dos suttas

Há um equívoco profundo que separa o termo Sati no seu uso moderno da psicoterapia e no seu uso tradicional budista. Nos suttas do Canon Pali a palavra refere-se ao ato de lembrar/trazer à mente , colocado no sentido de lembrar aquilo que for pertinente, enquanto que o papel de conhecer o momento presente é colocado sob o termo sampajañña , que atua em conjunto com Sati. Neste contexto a tradução de Sati como 'Atenção plena' é de uso equivocado, pois este se refere ao uso moderno da palavra e difere largamente de seu uso nos textos tradicionais budistas. Frequentemente o tema sati é usado implicando sati-sampajañña,ambos avançaram em progresso, o que justifica em parte a origem do equívoco que de que sati , por si, é uma qualidade de atenção. [ 7 ]

Através de manter em mente o momento presente ( sampajañña ), trazendo à mente aquilo que é pertinente à situação ( sati ), a experiência do praticante é moldada não de acordo com suas tendências normais, mas de acordo com a prática do caminho óctuplo. Esta qualidade de Sati pode ser estabelecida nos quatro Satipatthana, ou "quatro quadros de referência do que lembrar e manter em mente". Entendendo o corpo como corpo, as sensações como sensações, a mente como mente e as características como características. Assim o indivíduo não se deixa levar pelo seu conceito comum de corpo como indivíduo, mas sim ver o corpo como uma formação de elementos, a não ver as sensações como, por exemplo, emoções dentro de uma história emocional, mas como fenômenos de causa e efeito, surgindo e passando, etc.

Nos ensinamentos budistas tradicionais a qualidade de ' atenção '/'focar a mente em algo' nunca é tratado como 'plena', mas separado em 'atenção atenção' e atenção 'imprópria' (Yoniso manasikāra e ayoniso manasikāra) , pois dar atenção a fatores corretos (aumentam as qualidades mentais positivas) e ignorar outros (que aumentam as corrupções e estresse da mente) é equivalente ao desenvolvimento do fator de sabedoria/discernimento ( pañña ) do caminho octuplo. [ 8 ] Assim a relação entre sati e atenção é lembrar 'a que dar atenção', como um meditador que deve lembrar-se constantemente de voltar ao seu objeto de meditação e evitar de dar atenção às distrações, e quando a mente se esquece do processo e ir para outros assuntos, sati tem o papel de lembrar de voltar a atenção ao isso é necessário. Uma atenção que fosse 'plena' dificilmente teria um papel útil contra distrações.

Sendo assim, uma ideia de que Sati seja "suspender temporariamente todos os conceitos, imagens, julgamentos de valor, interpretações, comentários mentais e opiniões", difere vastamente do conceito original, que é sobre manter em mente os conceitos e juízes ajustados ao Nobre Caminho Óctuplo .

"E o que é uma faculdade de Sati ? Há o caso onde um monge, um discípulo dos nobres, continua Sati , altamente meticuloso, lembrando e capaz de trazer à mente até coisas que foram feitas e ditas há muito tempo[...] " [ 9 ] (sn 48.10)

"E como, monges, um monge tem Sampajañña ? Aqui, monges, um monge age com sampajañña indo para a frente e retornando; age com sampajañña ao olhar para frente e desviar o olhar; age com sampajañña ao dobrar e estender os membros; age com sampajañña ao carregar o manto externo, o manto superior, a tigela; age com sampajañña ao comer, beber, mastigar e degustar; age com sampajañña ao urinar e defecar; age com sampajañña ao caminhar, ficar em pé, sentar, dormir, acordar , falar e permanecer quieto. Assim, monges, um monge tem sampajañña" [ 10 ] (sn 36.7)

"A única forma que conduz à realização da pureza, à vitória sobre a tristeza e a lamentação, ao fim da dor e da angústia, à entrada no caminho correto e à realização do Nibbāna, é através das Quatro Fundações da Consciência ['Satipatthana' * ] E quais são essas quatro fundações?Neste caso o discípulo, depois de ter posto de lado a cobiça e a angústia, detém-se com fervor ( atappa ) na contemplação do corpo (1), na contemplação da sensação (2), na contemplação da mente (3), e na contemplação dos objetos-mente (4), atento [com sampajañña*], compreendendo-os conscientemente." [ 11 ] (*referências ao original Pali adicionadas ao texto)

A qualidade de Sati, longe de ser passiva, é quem coordena a qualidade de esforço, trazendo à mente qual o esforço correto a ser exercido. Isso se relaciona com o termo atapa , citado na fórmula dos Satipatthanas, normalmente traduzido como ardor, fervor ou zelo.

"O indivíduo se esforça para abandonar a resolução incorreta e entrar na resolução correta: esse é o esforço correto do indivíduo. O indivíduo mantém Sati em abandonar a resolução incorreta e penetrar e permanecer na resolução correta: isto é Sati correto do indivíduo. Dessa forma, essas formas três qualidades - entendimento correto, esforço correto e Sati correto – giram em torno do pensamento correto." (MN.117)

E podemos ver que o Buda não ensinou a ser aberto e tolerante a tudo que surge na mente:

"se, enquanto você, surge em um monge um pensamento de sensualidade, um pensamento de má vontade, um pensamento de crueldade, e ele não o abandona rapidamente, dispensa ou apaga aquele pensamento, então um monge andando com tal falta de ardor e cuidado é dito continuamente letárgico e de pouca persistência [Similarmente enquanto em outras posições do corpo]" (Iti.110) [ 12 ]

O papel de acessibilidade cai sob o fator de equanimidade , mas equanimidade é apenas um fator na fórmula dos Satipatthanas, expressa na sentença " depois de ter posto de lado a cobiça e a angústia ". Como se pode ver nos textos acima, Sati tem um papel ativo em interpretar a experiência de maneira correta e gerar Resolução Correta.

Sati na prática

A aplicação prática de Sati é manter a informação correta em mente em relação à experiência do momento presente, relacionando a faculdade de sabedoria/discernimento à de esforço. Foi comparado pelo Buddha a um porteiro de uma cidade vigiando contra a estrada de inimigos (AN 7:63), e um cozinheiro real observando as reuniões do rei para assim atendê-lo melhor (SN 47:8). Essas semelhanças mostram dois papéis ativos de Sati no caminho budista: o de guardar a mente contra estados ruins, e o de buscar aquilo que traz resultados positivos para a prática.

Atenção plena e consciência

A palavra Mindfulness , usada para traduzir Sati em inglês, foi um neologismo criado para traduzir sati quando, no século XIX, TW Rhys Davids encontrou o termo Sati enquanto traduzia DN22 para inglês, ele encontrava um equivalente em inglês que iria expressar esse significado de memoria Aplicado à atividade proposta no momento presente. A palavra 'Mindful' significava 'manter-se lembrando de algo', ele apenas converteu o adjetivo em um nome. [ 13 ] Posteriormente com o uso mercadológico da palavra diversas definições proliferaram, extrapolando esse uso.

Em inglês Sati as vezes também é definido como uma qualidade de awareness , ou a qualidade de "ter algo em mente" ou "saber de algo" [ 14 [ 15 ] , frequentemente a palavra é traduzida para portugues como ' consciencia ', e em raros casos seu uso é equivalente a atenção. Mas é importante notar que "awareness" e "attention" são duas palavras distintas em inglês, assim como "consciencia" difere de "atencao" em português, e "sati" difere de "manasikara" em Pali.

Traduções

Devido ao budismo ser relativamente novo e com poucos adeptos em língua portuguesa, este e outros equívocos profundos ainda permeiam a maioria das traduções, que talvez devam tornar-se mais acuradas com o passar dos anos.

Parte da dificuldade de traduzir Sati é no fato de que ao mesmo tempo que a palavra, quando crua, representa o ato de "trazer à mente", seu uso prático implica sati-sampajañña (conhecer o momento presente e trazer à mente o que para relevante).

Para sati-sampajañña , como traduções: "Consciência Correta"," Presença Mental", "Presença Consciente" e "Vigilância", tem sido alternativas sugeridas, mas é preciso manter em mente que tais termos implicam um conjunto de qualidades diferentes relacionadas à estrutura do estabelecer Sati.

Atenção Plena e Psicoterapia

O uso de técnicas de meditação budista para fins medicinais-psicoterapêuticos é registrado pelo menos desde o século VIII, quando o monge zen-budista chinês Guifeng Zongmi (Kuei-feng Tsung-mi [sistema Wade-Giles] ou Keiho Shumitsu em japonês, 780 -841) falei, entre seus cinco tipos de meditação, um tipo básico dedicado às pessoas comuns, completamente isento de objetivos religiosos e voltados para a saúde física e mental. [ 16 ] Uma maior divulgação da meditação ocorreu, no entanto, apenas na década de 60 do séc. XX, com a vinda do monge budista vietnamita Thich Nhat Hanh . [ 17 [ 18 ]

Nos últimos anos um grande número de autores e pesquisadores, entre eles o médico americano Jon Kabat-Zinn e os psicólogos americanos Marsha M. Linehan e Steven C. Hayes, vêm se dedicando ao trabalho de oferecer para a meditação um referencial teórico científico, possibilitando assim seu uso terapêutico independentemente da conceituação religiosa budista e abrindo sua prática para um público mais amplo. Uma pesquisa mais recente oferece recomendações de que uma série de terapias baseadas na atenção plena podem ser bem sucedidas no tratamento de dores crônicas, [ 19 ] em sintomas de ansiedade e depressão, de estresse , [ 20 ] e comportamento suicida recorrente. [ 21]

Formulários

Terapia cognitiva baseada em mindfulness 

A terapia cognitiva baseada na atenção plena (MBCT) é uma abordagem à psicoterapia que usa métodos de terapia cognitivo-comportamental (TCC) em colaboração com as práticas meditativas da atenção plena e estratégias psicológicas semelhantes. Ele foi originalmente criado para ser um tratamento de prevenção de recaídas para indivíduos com transtorno depressivo maior (TDM). [1]

O programa MBCT é uma intervenção em grupo que dura oito semanas. Nessas oito semanas, há um curso semanal, com duração de duas horas, e uma aula de um dia a partir da quinta semana. No entanto, grande parte da prática é feita fora da aula, com o participante usando meditações guiadas e tentativas de cultivar a atenção plena em suas vidas diárias. [1]

Embora o objetivo principal do MBCT seja prevenir a recaída na sintomatologia depressiva, os médicos têm formulado maneiras em que o MBCT pode ser usado para tratar sintomas físicos de outras doenças, como diabetes e câncer, além de outros sintomas de saúde mental como ansiedade e cansaço. [1]

As práticas propostas pelo programa buscam treinar os participantes em novos padrões de resposta à situações estressoras, se afastando de respostas negativas automáticas e se movendo em direção à compreensão de que há outras maneiras de responder às situações e gatilhos.[2]

  1. ↑ a b c «Mindfulness-based cognitive therapy»Wikipedia (em inglês). 17 de outubro de 2021. Consultado em 3 de novembro de 2021
  2.  «MBCT - Mindfulness-Based Cognitive Terapy»Centro Vida Mindfulness. Consultado em 3 de novembro de 2021

Terapia cognitiva baseada na atenção plena

A terapia cognitiva baseada na atenção plena (MBCT) é uma terapia psicológica projetada para ajudar na prevenção da recidiva da depressão, especificamente em indivíduos com transtorno depressivo maior (TDM). Ele usa métodos tradicionais de terapia cognitivo-comportamental (TCC) e adiciona novas estratégias psicológicas, como atenção plena e meditação consciente. Os métodos cognitivos podem incluir educar o participante sobre a depressão. [ 22 ] A meditação de atenção plena e atenção plena concentra-se em tornar-se consciente de todos os pensamentos e sentimentos que chegam e em aceitá-los, mas não se apegando ou reagindo a eles. [ 23 ]

Referências

  1. ^ Bispo, SR, Lau, M., Shapiro, S., Carlson, L., e outros. (2004). "Mindfulness: uma definição operacional proposta" , Clin Psychol Sci Prac 11:230–241.
  2. ↑ «Satipatthana- Analayo B.» (PDF)
  3. ↑ b «Mindfulness definida» . www.accesstoinsight.org (em inglês) Consultado em 6 de outubro de 2018
  4. ↑ E se os pais também praticassem mindfulness?, por Ana Cristina Marques, Observador, 28/10/2017
  5.  Bhavana Society Plena atenção hábil - Parte 1 .
  6. ↑ Stetka, Bret (11 de outubro de 2017). «Onde está a prova de que a meditação Mindfulness funciona?» Científico Americano . ISSN0036-8733  Consultado em 19 de julho de 2018
  7. https://www.accesstoinsight.org/lib/authors/thanissaro/rightmindfulness.pdf
  8. https://www.accesstoinsight.org/lib/authors/thanissaro/untangling.html
  9. ↑ Cônego Pali. «SN 48.10»
  10. ↑ Cônego Pali. «SN 36:7»
  11. Nyanatiloka Mahathera. A Palavra do Buda . [Sl: sn] pp. pág. 90
  12. ↑ Bhukkhu, Thanissaro. Atenção plena correta . [Sl: sn] págs. 15 e 16
  13. ↑ «Atenção plena, o porteiro | Mindfulness Correta: Memória e Ardor no Caminho Budista» . www.dhammatalks.org (em inglês) Consultado em 6 de outubro de 2018
  14. ↑ «awareness traduzir inglês para português: Cambridge Dictionary» . dicionário.cambridge.org (em inglês) Consultado em 6 de outubro de 2018
  15. ↑ «Conscientização - Dicionário»
  16. ^ Fischer-Schreiber, Ingrid, Franz-Karl Ehrhard, Michael S. Diener e Michael H. Kohn (trad.) (1991). O Dicionário Shambhala de Budismo e Zen . Boston: Shambhala.
  17. ↑ «Thich Nhat Hanh» . BBC. 4 de abril de 2006 Consultado em 25 de maio de 2008 . Thich Nhat Hanh é um mestre Zen, escritor, poeta, estudioso e pacificador de renome mundial. Com exceção do Dalai Lama, ele é o professor budista mais conhecido da atualidade.
  18. ↑ «Thich Nhat Hanh» . Tempo. 5 de novembro de 2006 Consultado em 25 de maio de 2008 . Um dos mais importantes pensadores e activistas religiosos do nosso tempo, Nhat Hanh compreendeu, a partir da sua própria experiência, porque é que as ideologias e movimentos seculares populares -nacionalismo, fascismo, comunismo e colonialismo - desencadearam a violência sem precedentes do século XX.[... ] Nhat Hanh, agora com 80 anos e vivendo num mosteiro em França, desempenhou um papel importante na transmissão de uma tradição espiritual asiática ao Ocidente moderno, em grande parte secular.
  19. ^ McCracken, L., Gauntlett-Gilbert, J., e Vowles KE (2007). "O papel da atenção plena em uma análise cognitivo-comportamental contextual do sofrimento e da incapacidade relacionados à dor crônica", Pain 131.1:63-69.
  20. ^ Grossman, P., Niemann, L., Schmidt, S., e Walach, H. (2004). "Redução do estresse e benefícios para a saúde com base na atenção plena: uma meta-análise", Journal of Psychosomatic Research 57 :35–43.
  21. ^ Williams, JMG, Duggan, DS, Crane, C., e Fennell, MJV (2006). "Terapia cognitiva baseada na atenção plena para prevenção da recorrência de comportamento suicida", J Clin Psychol 62:201-210.
  22. Manicavasgar V, Parker G, Perich T (2011). «Terapia cognitiva baseada em mindfulness vs terapia cognitivo-comportamental como tratamento para depressão não melancólica». Jornal de Transtornos Afetivos . 130 (1–2): 138–44. PMID21093925  . doi : 10.1016/j.jad.2010.09.027
  23. Hofmann SG, Sawyer AT, Fang A (2010). «O estatuto empírico da “nova onda” da terapia cognitivo-comportamental» . As Clínicas Psiquiátricas da América do Norte . 33 (3): 701–10. PMC  2898899Acessível gratuitamente . PMID20599141  . doi : 10.1016/j.psc.2010.04.006

Bibliografia

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