VOCÊ SABE O QUE É ALZHEIMER : PODCAST SOBRE NOVIDADES NO TRATAMENTO E NA PREVENÇÃO

 


Você sabe o que é Alzheimer?


O que é?

A doença de Alzheimer (CID 10 G30) é uma doença neurodegenerativa que pode levar ao declínio da função cognitiva, trabalho e habilidades sociais. Com o passar do tempo, também pode interferir no comportamento e na personalidade das pessoas, levando a consequências como perda de memória.

No início, os pacientes podem até se lembrar de eventos muito antigos, mas acabam se esquecendo de coisas simples, como acabaram de comer.

Conforme a doença progride, a doença de Alzheimer pode ter um impacto significativo na vida diária das pessoas e afetar seu aprendizado, atenção, orientação, compreensão e habilidades de linguagem.

Essa pessoa está cada vez mais dependente da ajuda de outras pessoas, até mesmo nas atividades básicas do dia a dia, como higiene pessoal e alimentação.

A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência – um grupo de doenças cerebrais que causa perda de inteligência e habilidades sociais. Na doença de Alzheimer, as células cerebrais degeneram e morrem, resultando em um declínio contínuo da memória e da função mental.

O alzheimer no Brasil

No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Seis por cento delas têm a doença de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz).

Curiosidades

O nome oficial do Alzheimer refere-se ao médico Alois Alzheimer, o primeiro a descrever a doença, em 1906. Ele estudou e publicou o caso da sua paciente Auguste Deter, uma mulher saudável que, aos 51 anos, desenvolveu um quadro de perda progressiva de memória, desorientação, distúrbio de linguagem (com dificuldade para compreender e se expressar), tornando-se incapaz de cuidar de si.

Após o falecimento de Auguste, aos 55 anos, o Dr. Alzheimer examinou seu cérebro e descreveu as alterações que hoje são conhecidas como características da doença. (3)

Fases do Alzheimer

A Doença de Alzheimer é caracterizada pela piora progressiva dos sintomas. Entretanto, muitos pacientes podem apresentar períodos de maior estabilidade. A evolução dos sintomas da Doença de Alzheimer pode ser dividida em três fases: Estágio inicial, intermediário e avançado.

Estágio Inicial

O estágio inicial raramente é percebido. Parentes e amigos (e, às vezes, os profissionais) veem isso como “velhice”, apenas uma fase normal do processo do envelhecimento. Como o começo da doença é gradual, é difícil ter certeza exatamente de quando a doença começa. Entretanto, os primeiros sintomas são:

  • Ter problemas com a propriedade da fala (problemas de linguagem)
  • Ter perda significativa de memória – particularmente das coisas que acabam de acontecer
  • Não saber a hora ou o dia da semana
  • Ficar perdida em locais familiares
  • Ter dificuldade na tomada de decisões
  • Ficar inativa ou desmotivada
  • Apresentar mudança de humor, depressão ou ansiedade
  • Reagir com raiva incomum ou agressivamente em determinadas ocasiões
  • Apresentar perda de interesse por hobbies e outras atividades.

Estágio intermediário

Como a doença progride, as limitações ficam mais claras e mais graves. A pessoa com demência tem dificuldade com a vida no dia a dia e:

  • Pode ficar muito desmemoriada, especialmente com eventos recentes e nomes das pessoas
  • Pode não gerenciar mais viver sozinha, sem problemas
  • É incapaz de cozinhar, limpar ou fazer compras
  • Pode ficar extremamente dependente de um membro familiar e do cuidador
  • Necessita de ajuda para a higiene pessoal, isto é, lavar-se e vestir-se
  • A dificuldade com a fala avança
  • Apresenta problemas como perder-se e de ordem de comportamento, tais como repetição de perguntas, gritar, agarrar-se e distúrbios de sono
  • Perde-se tanto em casa como fora de casa
  • Pode ter alucinações (vendo ou ouvindo coisas que não existem).

Estágio avançado

O estágio avançado é o mais próximo da total dependência e da inatividade. Distúrbios de memória são muito sérios e o lado físico da doença torna-se mais óbvio. A pessoa pode:

  • Ter dificuldades para comer
  • Ficar incapacitada para comunicar-se
  • Não reconhecer parentes, amigos e objetos familiares
  • Ter dificuldade de entender o que acontece ao seu redor
  • É incapaz de encontrar o seu caminho de volta para a casa
  • Ter dificuldade para caminhar
  • Ter dificuldade na deglutição
  • Ter incontinência urinária e fecal
  • Manifestar comportamento inapropriado em público
  • Ficar confinada a uma cadeira de rodas ou cama.

O importante é ficarmos perto das pessoas que amamos, e conforme os sintomas sejam iniciados, o que é de fato, vale a pena é demonstrar amor e afeto com as pessoas impactadas pela doença.


Fonte:https://primelabdiagnosticos.com.br/voce-sabe-o-que-e-Alzheimer/


Alzheimer: novidades no tratamento e na prevenção


Por Bem Estar

 

 

Estamos no mês da conscientização sobre a doença de Alzheimer, que é a causa de quase 60% dos casos de demência. Em 2019, eram 2 milhões de pessoas com demência no Brasil e 55 milhões no mundo. Número que deve chegar a 78 milhões em 2030. Estima-se que mais da metade desses casos serão diagnosticados em países de média e baixa renda, em geral muito populosos, e o Brasil está nessa lista.


Mas, infelizmente, segundo o World Alzheimer Report, um relatório anual sobre o Alzheimer, 75% das pessoas com demências não estão sendo diagnosticadas no mundo, principalmente pelo medo do diagnóstico e pelo estigma da doença.


Para entender quais são os sinais da doença de Alzheimer e dos chamados déficits cognitivos que a antecedem e pra falar sobre as novidades no tratamento das demências, nós conversamos hoje com o coordenador do conselho consultivo da Sociedade Internacional para o Avanço da Pesquisa e Tratamento da Doença de Alzheimer, o neurologista Paulo Caramelli, que também é professor da UFMG.

Logo podcast Bem Estar - matéria — Foto: Comunicação/Globo

Logo podcast Bem Estar - matéria — Foto: Comunicação/Globo

Fonte:https://g1.globo.com/bemestar/podcast/noticia/2022/09/07/bem-estar-159-alzheimer-novidades-no-tratamento-e-na-prevencao.ghtml

Comentários