O QUE É 'FLURONA' E QUAIS SÃO OS SINTOMAS

 

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O que é 'flurona' e quais são os sintomas?

Uma dupla infecção de Covid-19 e a gripe deu origem ao termo "flurona"

O diagnóstico foi feito inicialmente em uma jovem grávida hospitalizada com somente sintomas leves, em Israel, segundo o site britânico The Independent. Mas nos últimos dias, brasileiros começaram a ser identificados com sintomas de Covid-19 e gripe ao mesmo tempo.

Naturalmente, a situação gerou preocupação à medida que os casos aumentam, mas médicos tem alertado para a importância da vacinação para ambos os vírus

O que é 'flurona' e quais são os sintomas?

O diagnóstico e resultado positivo para as 2 doenças, coronavírus e influenza, é chamado de "Flurona".

Os níveis de gripe permaneceram baixos em todo o mundo desde a pandemia, mas nesta temporada, com mais países abrindo suas fronteiras durante os meses mais frios, há mais chance de as infecções aumentarem.

Isso, juntamente com a rápida disseminação da Omicron ao redor do mundo, significa que é provável que mais casos da dupla infecção apareçam.

Médicos ressaltam a necessidade da testagem para ambas as doenças a fim de realizar o tratamento de forma adequada.

A Omicron, variante dominante da Covid-19 atualmente, apresenta sintomas em grande parte como sintomas de resfriado ou gripe. O isolamento, após sentir alguns destes sintomas, também é indicado até o diagnóstico final.

Sintomas da Covid-19:

Febre ou calafrios
Tosse
Falta de ar ou dificuldade para respirar
Fadiga
Dores musculares ou corporais
Dor de cabeça
Nova perda de sabor ou cheiro
Dor de garganta
Congestão ou nariz escorrendo
Náusea ou vômito
Diarréia

Sintomas de gripe:

Febre ou sensação de febre
Tosse
Dor de garganta
Nariz escorrendo ou entupido
Dores musculares ou corporais
Dores de cabeça
Fadiga
Vômito e diarreia (mais comum em crianças)

Fonte:https://vogue.globo.com/atualidades/noticia/2022/01/o-que-e-flurona-e-quais-sao-os-sintomas.html

Flurona': entenda o que é a dupla contaminação por Covid e gripe


Ao menos três estados brasileiros – Rio de Janeiro, Ceará e São Paulo – têm relatos de testes positivos tanto para a Covid como para a gripe.


Por Mariana Garcia, g1

 

O Brasil registrou, nesta semana, casos de contaminação dupla por Covid-19 e Influenza. O quadro está sendo chamado de "flurona", uma mistura das palavras “flu” (gripe, em inglês) e “corona” (de coronavírus).


No Rio de Janeiro, um adolescente de 16 anos fez dois exames em laboratórios diferentes. No Ceará, por sua vez, foram três casos – dois bebês de um ano, e um homem de 52 anos. Moradores de São Paulo também foram diagnosticados com gripe e Covid-19 ao mesmo tempo.


A “flurona” acontece quando os dois testes – para gripe e para Covid – dão positivo. Em tópicos, o g1 explica o que é essa dupla contaminação, quais os cuidados e se ela pode agravar o caso do paciente:

  • O que é a flurona?
  • A dupla contaminação é normal?
  • O paciente com flurona pode ter um quadro pior de saúde?
  • Como se proteger?
  • Como saber se eu tenho flurona?

Pessoas vestem máscara de proteção nas ruas de Lisboa, Portugal, por conta da Covid-19 em foto de 17 de dezembro de 2021 — Foto: Pedro Nunes/Reuters

Pessoas vestem máscara de proteção nas ruas de Lisboa, Portugal, por conta da Covid-19 em foto de 17 de dezembro de 2021 — Foto: Pedro Nunes/Reuters

O que é a flurona?


A "flurona" acontece quando os dois testes – para gripe e para Covid – dão positivo. Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará já confirmaram casos de dupla contaminação.


A dupla contaminação é normal?


Renato Kfouri, infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), explica que ter uma contaminação dupla (por dois vírus) não é algo raro. “Quando temos duas epidemias simultâneas, a chance de positivar os dois vírus é grande”, diz.

Entretanto, quase nunca a pessoa está infectada pelos dois vírus. O infectologista explica que é preciso separar a coinfecção da codetecção.

“Os métodos para identificar vírus no nosso corpo, como o teste PCR, são muito sensíveis. Eles detectam facilmente pedaços do vírus que não necessariamente estão trazendo infecção ou doença para o indivíduo. Essa codetecção é muito frequente, mas não significa que os dois vírus estão agindo no corpo”, diz o infectologista.

O paciente com flurona pode ter um quadro pior de saúde?

Ainda não é possível dizer se o paciente com flurona terá um quadro pior de saúde. Kfouri explica que a flurona pode comprometer a saúde de pessoas que já são imunocomprometidas, mas, em geral, a dupla contaminação não significa que você terá quadro mais grave.

Jamal Suleiman, infectologista do Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, lembra que a vacina é extremamente importante para evitar o quadro grave das duas doenças. "Se você estiver vacinado, o risco de desenvolver forma grave dessas doenças é remoto. Se você não estiver imunizado, vai seguir o fluxo e correr riscos, seja com um, dois ou três vírus".

Mirian Dal Ben, infectologista do Hospital Sírio Libanês, explica infecção dupla não aumenta as chances de óbito nem faz com que as doenças sejam mais leves. "O importante é que as pessoas precisam saber que a gente não tem nada ainda na ciência que fale pra gente que pegar as duas coisas ao mesmo tempo aumente as chances da pessoa morrer ou que faça a doença talvez ser mais leve. Nenhuma das duas coisas".


Como podemos nos proteger?


Os dois vírus são respiratórios. As medidas de prevenção continuam as mesmas: usar máscara, vacinação, distanciamento social, higiene das mãos.


“É extremamente importante prevenir contra os dois vírus. Ainda temos poucas informações sobre agravamento e o que vai acontecer. O que podemos fazer agora é prevenir, colocar as medidas de prevenção em curso”, alerta a epidemiologista Ethel Maciel.

Kfouri concorda e reforça que as medidas de relaxamento precisam ser revistas.

“São doenças de transmissão respiratória e os cuidados são os mesmos. Além disso, é preciso rever protocolos de relaxamento. O que norteia esses protocolos são as taxas de transmissão. Estamos com taxas elevadas de gripe e Covid e precisamos diminuir”, diz o infectologista.

A boa notícia, segundo Kfouri, é que a temporada de Influenza dura de quatro a oito semanas.


Como saber se eu tenho flurona?


Por causa da semelhança dos sintomas, as duas infecções podem ser inicialmente confundidas. A única forma de identificar a flurona é fazendo os testes para Covid-19 e influenza. Alguns sinais podem ajudar a diferenciar as doenças.

"Os sintomas da influenza, de maneira geral, são quadro súbito de febre alta, dor de garganta e um intenso mal-estar. Já a Covid chega de maneira discreta, com sintomas mais exuberantes depois de sete dias", explica Suleiman.


Sintomas da gripe (influenza)


A gripe, como é chamada a infecção pelo vírus influenza, apresenta sintomas agudos logo nos primeiros dias da doença.

  • Febre alta;
  • Calafrios;
  • Dores musculares;
  • Tosse;
  • Dor de garganta;
  • Intenso mal-estar;
  • Perda de apetite;
  • Coriza;
  • Congestão nasal (nariz entupido);
  • Irritação nos olhos.

Sintomas da Covid-19


Já nos casos de Covid-19, a doença começa a evoluir a partir do 7° dia, podendo ou não levar a um quadro de insuficiência respiratória.

De acordo com pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, os sintomas da ômicron são "diferentes" das cepas anteriores do coronavírus e incluem:

  • Dor de garganta;
  • Dor no corpo, principalmente na região da lombar;
  • Congestão nasal (nariz entupido);
  • Problemas estomacais e diarreia.

No Brasil, as variantes delta e gama ainda são predominantes. Seus sintomas podem incluir:

  • Perda de olfato e paladar;
  • Dor no corpo;
  • Dor de cabeça;
  • Fadiga muscular;
  • Febre;
  • Tosse.

Fonte:https://g1.globo.com/saude/noticia/2022/01/04/flurona-entenda-o-que-e-a-dupla-contaminacao-por-covid-e-gripe.ghtml

Influenza ou Covid-19? Especialistas explicam diferenças de sintomas e formas de contágio

 

Ao contrário da Covid, que evolui principalmente a partir do sétimo dia, a gripe causada pelo H3N2 apresenta sintomas agudos já nos primeiros dias. Em relação à transmissão, álcool em gel tem maior importância contra Influenza porque o vírus da gripe permanece sobre superfícies e nas mãos.


Por Bruna de Alencar, g1

 

Influenza e Covid: diferença nos sintomas


  • Influenza

A gripe, como é chamada a infecção pelo vírus Influenza, apresenta sintomas agudos logo nos primeiros dias da doença.

  • Febre alta;
  • Calafrios;
  • Dores musculares;
  • Tosse;
  • Dor de garganta;
  • Intenso mal-estar;
  • Perda de apetite;
  • Coriza;
  • Congestão nasal (nariz entupido);
  • Irritação nos olhos;

  • Covid

Já nos casos de Covid-19, a doença começa a evoluir a partir do 7° dia, podendo ou não levar a um quadro de insuficiência respiratória.

No momento, o mundo observa atento como a nova variante do coronavírus, a ômicron, se comporta, mas evidências preliminares já sugerem que ela é mais transmissível que as demais cepas, embora também seja menos grave.

  • Dor de garganta;
  • Dor no corpo, principalmente na região da lombar;
  • Congestão nasal (nariz entupido);
  • Problemas estomacais e diarreia.

No Brasil, as variantes delta e gama ainda são predominantes. Seus sintomas podem incluir:

  • Perda de olfato e paladar;
  • Dor no corpo;
  • Dor de cabeça;
  • Fadiga muscular;
  • Febre;
  • Tosse.

Os sintomas, contudo, não se manifestam da mesma forma em todas as faixas etárias. Segundo David Straim, consultor do sistema de saúde britânico (NHS) e pesquisador da faculdade de medicina da Universidade de Exeter, no Reino Unido, crianças não tendem a apresentar sintomas de Covid.


"As crianças não apresentam sintomas tão graves e podem apresentar outros sintomas como diarreia, coriza, febre e mal-estar. A mesma doença pode causar sintomas diferentes em grupos de distintas idades", explicou David Straim ao g1.

Segundo Jamal Suleiman, infectologista do Instituto Emílio Ribas, o cotidiano recente dos médicos nos consultórios aponta que as crianças que chegam ao hospital com reclamação de infecção viral respiratória são, em sua maioria, casos de Influenza.

"Em crianças, é até mais fácil você pensar em Influenza do que Covid. Criança com Influenza fica com coriza, abatida e com febrão, enquanto que nos casos de Covid-19 elas raramente apresentam sintomas", explica Suleiman.

Em todos os casos citados, os sintomas podem se manifestar de modo isolado, sem que seja necessário que apareçam todos juntos ou de uma vez.

Região Metropolitana do Rio e Espírito Santo enfrentam epidemia de gripe
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Região Metropolitana do Rio e Espírito Santo enfrentam epidemia de gripe

Como evitar o contágio? Máscara e álcool gel


Embora as duas doenças sejam transmitidas pelo ar, elas possuem diferenças. Enquanto a Covid-19 tem uma alta transmissibilidade por meio de aerossóis, partículas microscópicas que expelimos ao falar, tossir ou espirar, o risco de contrair Influenza é maior ao tocar em superfícies contaminadas.

"Ao contrário da Covid, esse vírus tem uma alta transmissibilidade por contato de superfície, então temos sempre que manter as mãos limpas", explica Jamal Suleiman, infectologista do Instituto Emílio Ribas.

Suleiman defende que ainda não é o momento de abandonar as máscaras e o uso de álcool em gel.

"As medidas de proteção são: vacina, distanciamento, uso de máscara e medidas de higiene. A gente insistiu, inclusive, em retardar o desmascaramento porque estávamos apreensivos com essa situação. Desmarcar e aglomerar é tudo o que o vírus Influenza ama", completa o especialista.

 

Entenda o surto de gripe que se espalha pelo Brasil


Enquanto o número de casos de Covid-19 apresentam tendência de queda, o número de casos de Influenza só aumenta. Estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Bahia já apresentam indicadores de epidemia, conforme anunciado pelas secretarias de Saúde.

O grande número de infectados pelo vírus da Influenza chamou a atenção de especialistas que, após avaliação, observaram se tratar do vírus H3N2, especificamente da variante Darwin — detectada na cidade da Austrália que recebe o mesmo nome.

"Em primeiro lugar, não é o H1N1, que é mais comum. O que está dando é o H3N2, que é um primo dele. E o que acontece é que essa vacina que a gente deu neste ano não cobre bem contra o H3N2. A vacina tem o H3N2, mas não especificamente este que está rodando, que é o Darwin", explica Celso Granato, médico infectologista e diretor clínico do Grupo Fleury.

"Além do que, as pessoas tomaram essa vacina faz seis meses. A gente vacina contra a gripe lá para maio, junho. Então, você está com uma vacina que já não cobre muito bem e também que já tomou há seis meses", complementou o especialista.

O aparecimento dessa nova variante poderia explicar o grande número de casos de gripe também entre pessoas vacinadas.

Contudo, embora os serviços de saúde registrem uma procura maior por atendimento relacionado com sintomas gripais, não dá para afirmar com exatidão quais casos são de Covid, de Influenza ou originados por outros vírus porque a testagem é baixa.

De modo geral, não são feitos testes para comprovar a infecção por Influenza e, no caso da Covid-19, o país ainda apresenta índices considerados baixos de testagem.


Fonte:https://g1.globo.com/saude/noticia/2021/12/17/influenza-ou-covid-19-especialistas-explicam-a-diferencas-de-sintomas-e-formas-de-contagio.ghtml




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