AROMATERAPIA FUNCIONA? O QUE DIZEM AS PESQUISAS!

Aromaterapia: como funciona, os benefícios para a saúde e os óleos essenciais
Aromaterapia: como funciona, os benefícios para a saúde e os óleos essenciais
Foto: Pixabay.com/ Reprodução / Sport Life

Aromaterapia funciona?

Por Natasha Romanzoti, em 7.09.2015

Já ouviu falar de aromaterapia? É uma abordagem alternativa de medicina em que óleos altamente concentrados de plantas aromáticas são usados em pequenas quantidades na esperança de melhorar a saúde física ou emocional de alguém.

Esses óleos – tais como de lavanda, hortelã-pimenta, eucalipto, laranja e árvore do chá – são vendidos geralmente online e em lojas de alimentos naturais, e extraídos de folhas, flores, raízes, cascas ou sementes de uma planta.

Apesar de terem cheiros agradáveis e alguns de seus ingredientes ativos supostamente serem benefícios, há poucas provas científicas de que eles realmente melhoram a saúde ou o humor das pessoas.

Segurança

De acordo com Gerhard Buchbauer, professor de química farmacêutica da Universidade de Viena, na Áustria, os óleos essenciais são misturas, às vezes contendo quase 300 substâncias. Eles possuem ambos produtos químicos simples e complexos.

Os óleos essenciais puros são livres de compostos aromáticos chamados hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, que podem estar ligados ao câncer, mas contêm compostos orgânicos voláteis (COV) – caso contrário, não poderiam ser cheirados.

Ainda assim, os compostos ativos dos óleos essenciais, em baixas concentrações, e os vapores desses óleos são normalmente seguros para a maioria das pessoas.

Por fim, a pesquisa sugere que, como alguns dos óleos imitam o hormônio feminino estrogênio, podem ter efeitos indesejáveis sobre os homens. Por exemplo, óleo de lavanda e óleo da árvore do chá podem causar tecido mamário alargado em meninos pré-púberes, conforme descobriu um estudo de 2007 publicado no New England Journal of Medicine.

Como usar

Aromaterapeutas recomendam que os óleos sejam diretamente inalados a partir de um frasco, pano ou na palma da mão, ou massageados na pele depois de serem diluídos em coisas como óleo de oliva ou óleo de amêndoa.

Quando inalados, “a absorção de óleos essenciais pelo nariz é tão rápida quanto uma injeção intravenosa”, explica Buchbauer.

Em comparação, a absorção dos óleos através da pele é mais lenta, porque alguns dos seus compostos químicos precisam passar através das camadas de gordura sob a pele e podem até mesmo ser armazenados ali.

Alertas da Aromaterapia

Por causa de sua potência, é importante usar apenas algumas gotas de uma forma diluída de óleos essenciais quando eles forem aplicados na pele, ou podem irritá-la.

Alguns óleos podem causar reações alérgicas, razão pela qual as pessoas devem testar a sua sensibilidade em um pequeno pedaço de pele antes de começar a usá-lo mais amplamente, adverte o Dr. Wolfgang Steflitsch, médico no Hospital Otto Wagner em Viena, e vice-presidente da Associação Austríaca de Aromaterapia.

Ele também disse que certos óleos cítricos, quando aplicados na pele, podem aumentar a sensibilidade ao sol. Por fim, algumas substâncias presentes em óleos essenciais podem ser arriscadas para mulheres grávidas.

E a ciência?

Embora alguns vejam a aromaterapia como parte de um SPA ou tratamento de beleza, aromaterapia médica é popular na Europa, onde alguns profissionais prescrevem cerca de 100 diferentes óleos como parte de cuidados médicos complementares.

Por exemplo, o hortelã-pimenta é promovido para estimular o estado de alerta, e lavanda é frequentemente listado como uma forma de promover a calma.

O problema é que não existem estudos rigorosos para sustentar tais alegações. Geralmente, os dados são poucos, ou então derivados de estudos que não atendem ao “padrão de ouro” da pesquisa científica.

O que sabemos

Cheiro desempenha um grande papel na forma como os óleos essenciais podem afetar o corpo: quando respirados, eles estimulam os receptores de cheiro no nariz, que enviam mensagens químicas através dos nervos para o sistema límbico do cérebro. Isso, por sua vez, afeta humores e emoções e pode ter algum efeito fisiológico sobre o corpo.

Um exemplo de óleo que mostra alguma evidência de eficácia é o da árvore do chá (também chamado de óleo de melaleuca), que pode ser um tratamento bom para a acne. Em um ensaio clínico americano, os pesquisadores compararam gel contendo óleo da árvore do chá a um produto de peróxido de benzoílo, e descobriram que o peróxido de benzoílo funcionou ligeiramente melhor, mas o óleo teve menos efeitos secundários.

Também, alguns estudos preliminares sugerem que o óleo de hortelã-pimenta pode ajudar a melhorar a síndrome do intestino irritável. Embora seja elogiado como descongestionante e como remédio para dores de cabeça e dores musculares, “não há nenhuma evidência clara para apoiar seu uso para outras condições de saúde”, diz o site dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA. Há ainda um aviso de que cápsulas de óleo de hortelã-pimenta podem causar azia.

Ainda de acordo com informações dos Institutos Nacionais de Saúde, apesar do óleo de lavanda ser reivindicado como bom para a ansiedade, agitação, insônia, depressão, dor de cabeça, dor de estômago e perda de cabelo, há poucas provas de que realmente funciona. Alguns pequenos estudos sobre seus efeitos na ansiedade tiveram resultados contraditórios, e pesquisas sugerem que pode funcionar em combinação com outros óleos para combater uma condição de perda de cabelo chamada alopecia areata.

No geral, se você decidir que vale a pena tentar um óleo essencial como parte de algum tratamento, é melhor procurar informação médica sobre possíveis reações adversas e melhores formas de usá-lo. [LiveScience]

Fonte: https://hypescience.com/aromaterapia-funciona/

 

Hipolabor explica: como funciona a aromaterapia

AROMATERAPIA FUNCIONA? Aromaterapia e suas pesquisas

 

Aqui estamos com uma questão da série: “A pergunta que não quer calar”. Vamos direto ao assunto? Pois bem, será mesmo que essa tal de Aromaterapia funciona?

Antes de tudo, vale dizer que há uma verdadeira “legião” de estudiosos e interessados pelo tema Aromaterapia e óleos essenciais. Mas, será que tantas pesquisas e estudos conseguiram provas efetivas de que a Aromaterapia funciona?

Se você faz parte do grupo de pessoas céticas quanto aos efeitos terapêuticos da Aromaterapia, te convido a me acompanhar no decorrer deste artigo, onde traremos a resposta. Confira!

Aromaterapia e suas vertentes

Os mais antigos relatos acerca da Aromaterapia, datam dos sânscrito dos Ayurvedas, isso quer dizer algo como aproximadamente 2.000 A.C. Nestes textos, temos as primeiras descrições de técnicas bem toscas, que indicam a forma com a qual os hindus obtinham produtos destilados.

¹Esses produtos muito provavelmente se tratavam de álcoois aromáticos extraídos de espécies de capins do gênero Cymbopogon, ou seja, capim limão e citronela.

Quando falamos sobre Aromaterapia, é importante pensarmos que ela possui duas linhas.

²Temos a Aromaterapia inglesa, baseada no uso dos óleos essenciais para promover o bem-estar, que para tal finalidade, lança mão de massagens, inalações e até mesmo tratamentos estéticos.

Por outro lado, temos ainda a Aromaterapia francesa, que, embora lance mão destes mesmos artifícios mencionados acima, amplia o foco de suas abordagens, adotando ainda o emprego clínico dos óleos essenciais e seu uso como fitoterápico, por exemplo.

Aromaterapia e suas pesquisas

Sabemos que há muitos relatos, a cada dia surgindo novos depoimentos, de pessoas que garantem se beneficiarem com o uso dos óleos essenciais para amenizar sintomas, quadros de estresse e até de depressão.

No entanto, a busca de comprovações científicas, para garantir a credibilidade da Aromaterapia também demonstra ser incessante.

Segundo matéria de ³Carolina Cotta, para o portal Uai- Saúde Plena, na Alemanha, por exemplo, o “óleo essencial de lavanda foi aprovado como medicamento para tratar ansiedade e tem comprovado, efeito superior à medicação alopática tradicional para transtorno de ansiedade”.

No Brasil, durante o 2º Congresso Internacional de Aromatologia, a Doutora em ciências farmacêuticas, Adriana Nunes Wolffenbünteel, lançou um livro denominado “Base da química dos óleos essenciais e aromaterapia (abordagem técnica e científica)”, pela Editora Lazslo.

Neste estudo, fruto de uma parceria entre a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e a Universidad Complutense de Madrid, a pesquisadora comprova como os óleos essenciais de citrus contribuem com os sistemas neurológico e hormonal, pelo fato de possuírem propriedades ansiolíticas e antiestresse.

A Universidade de São Paulo (USP), também realizou uma pesquisa onde avaliou a eficácia da aromaterapia na diminuição dos níveis de estresse.

Tendo como material humano, 36 estudantes de cursos da área da saúde, o estudo contou com pessoas da faixa etária entre 18 a 29 anos.

4O primeiro grupo de18 indivíduos foi submetido ao tratamento de sete sessões de dez minutos, onde os participantes inalaram uma mistura de óleos essenciais. O outro grupo composto por 18 voluntários, não. No primeiro que realizou a Aromaterapia, observou-se a redução de 24% no nível de estresse e de 19% na ansiedade. No segundo, houve redução apenas no nível de estresse (11%).

Temos ainda as pesquisas do médico Edzard Ernst, da Universidade de Exeter, Reino Unido. Ele encontrou cerca de seis estudos clínicos, realizados entre 1993 e 2000.

5Tais estudos afirmam de maneira categórica, a eficácia dos efeitos relaxantes da Aromaterapia, por meio de massagens com óleos de lavanda, de laranja e de camomila. De acordo com a pesquisa, a prática pode minimizar a sensação de stress, mesmo que maioria dos casos, o tempo de ação não seja extremamente prolongado.

Em vista de tudo o que foi dito neste post, podemos enfatizar alguns pontos para elucidar as dúvidas de nossos (as) leitores (as):

1- A Aromaterapia se trata de uma terapia holística que hoje está amplamente embasada cientificamente. Há quase 20 mil artigos científicos na maior plataforma de pesquisas de saúde no mundo, o PubMed6, mostrando a eficácia da utilização dos óleos essenciais para tratar as mais variadas enfermidades;

2- A Aromaterapia funciona, mas não deve ser sua única fonte de tratamento, ou seja, ela não dispensa o acompanhamento do seu médico!

3- Consulte um profissional de Aromaterapia. Apenas um (a) profissional poderá lhe indicar de maneira coerente, a melhor forma de utilizar os óleos essenciais, bem como quantidade ideal e possíveis restrições. Sabemos, por exemplo, que mulheres gestantes, via de regra, são aconselhadas a evitarem determinados óleos.

E então, quando alguém te perguntar da próxima vez, se a Aromaterapia funciona, que tal mostrar este artigo?

¹O USO DE ÓLEOS ESSENCIAIS NA TERAPÊUTICA – Mari Gema Fontelles De La Cruz (http://laszlo.ind.br/admin/artigos/arquivos/oleosnaterapeutica.pdf)

²Aromaterapia ganha cada vez mais adeptos com a comprovação de seus benefícios (https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2016/03/23/noticias-saude,190450/aromaterapia-ganha-cada-vez-mais-adeptos-com-a-comprovacao-de-seus-ben.shtml)

³ https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2016/03/23/noticias-saude,190450/aromaterapia-ganha-cada-vez-mais-adeptos-com-a-comprovacao-de-seus-ben.shtml

https://www.minhavida.com.br/bem-estar/materias/12390-aromaterapia-ajuda-a-reduzir-sintomas-do-estresse

5 http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/essencias_que_curam.html

6 https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/?term=essential+oil

 

Fonte: https://aromahelp.com.br/aromaterapia-funciona/

Óleos essenciais e a Pesquisa científica

POSTADO EM POR TANIACINTRA

 

O uso dos óleos essenciais tem sido difundido de uma maneira crescente no mundo todo. E junto a isso, as pesquisas científicas também crescem, nas mais diversas linhas de pesquisa: utilização em alimentos e em produtos cosméticos, uso terapêutico e inclusive na produção animal e vegetal. Vale ressaltar que no nível nacional, só a FAPESP, Fundação  de Amparo a Pesquisa do estado de São Paulo, fomenta 413 pesquisas nos últimos dois anos ligadas aos óleos essenciais, entre pesquisas de iniciação científica, mestrado, doutorado, pós-doutorado, pesquisa inovativa em pequenas empresas.

A lista é longa das faculdades que abrigam tais pesquisas, dentre elas: Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP),  Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Odontologia (FOAr) da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade de São Paulo (USP), Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP), Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), e essa lista se prolonga por várias páginas.

No exterior, quando se faz uma busca no site Science Direct (Elsevier), um dos principais sites de busca no mundo científico, encontramos nada menos que 272.912 artigos científicos relacionados a óleos essenciais, nos mais diversos assuntos: qualidade, uso na produção animal, agrícola, de alimentos, propriedades anti-oxidantes, antibióticas, anti-fúngicas, essa lista também se prolonga… Existem também federações internacionais, universidades, escolas especializadas, jornais profissionais somente voltados à pesquisa e ensino.

Vendo tantas pesquisas ligadas ao tema, não é de duvidar dos efeitos notáveis dos óleos essenciais. Mas ai vem a questão para quem quer utilizar os óleos essenciais: qual escolher e como usá-lo? E para resolver essa questão somente a orientação profissional e a informação correta podem iluminar esse caminho.

Fonte: https://essencialuz.wordpress.com/2015/01/30/oleos-essenciais-e-a-pesquisa-cientifica/

 

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