SÍNDROME DE ASPENGER: SINTOMAS,CAUSAS E TRATAMENTO DESSA FORMA MAIS LEVE DE AUTISMO

 Síndrome de asperger

Síndrome de Asperger: entenda melhor a forma mais leve do Autismo

Talvez você nunca tenha ouvido falar em Síndrome de Asperger, mas sem dúvidas, em autismo sim. E o Asperger, de maneira mais geral e simples de explicar, é uma das formas mais leves do autismo, que hoje atinge, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 160 crianças no mundo e 2 milhões de pessoas só no Brasil.

Conheça um pouco mais sobre o que é essa síndrome, quais as causas, sintomas e as formas de tratamento.

O QUE É A SÍNDROME DE ASPERGER

Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), a Síndrome de Asperger, que recebe esse nome em homenagem ao pediatra austríaco e estudioso do comportamento infantil, Hans Asperger, é um distúrbio neurobiológico que afeta a comunicação e a interação social das pessoas, interferindo na forma como ela percebe o mundo e as outras pessoas ao redor.

Hoje, a Síndrome de Asperger é considerada como parte do grupo de Transtornos do Espectro Autista (TEA), sendo uma forma mais leve do autismo.

Qual a diferença entre Asperger e Autismo?

Vamos tentar entender melhor as diferenças entre essas duas condições para que você não confunda Asperger com Autismo, algo bem comum na cultura geral. Claro que há muitas semelhanças entre si, mas ao contrário do autismo, crianças diagnosticadas com Asperger não são gravemente afetadas com comprometimento cognitivo e atrasos no desenvolvimento da fala.

O autismo é um transtorno que compromete a interação social da pessoa, que apresenta comportamentos viciados, repetitivos e muito restritos, além de sérias dificuldades na linguagem, comunicação e sensibilidade.

Mesmo que a pessoa com Síndrome de Asperger também possa apresentar essas características do autismo, a intensidade dos sintomas são menores. Isso permite que ele viva de uma maneira mais independente, mesmo que seja considerada estranha na forma como interage socialmente.

Na dúvida, um especialista será a melhor pessoa para te responder e diagnosticar uma pessoa que apresente os sintomas, que vamos entender mais a frente quais são.

CAUSAS E FATORES DE RISCO DA SÍNDROME DE ASPERGER

A causa da Síndrome de Asperger ainda não é conhecida, mas pesquisadores desse transtorno acreditam que o aparecimento do Asperger esteja relacionado a alguma anormalidade no cérebro e fatores ambientais.

Outra causa apontada por cientistas é a relação da Síndrome de Asperger com a genética. Nessa teoria, pessoas que têm pais ou parentes próximos com a doença apresentam uma chance maior de desenvolvê-la. Além disso, esse tipo de espectro do autismo é mais comum em crianças do sexo masculino do que do feminino.

É importante destacar que a Síndrome de Asperger não está relacionada com fatores como abuso na infância e privação emocional.

PRINCIPAIS SINTOMAS DE ASPERGER

Você está percebendo que estamos sempre associando o Asperger a crianças, mas isso tem uma motivação. Pois é nessa fase, em geral, a partir dos três anos, e com mais incidência entre os 5 e 9 anos, que os primeiros sinais podem começar a aparecer.

Os sintomas podem variar de caso a caso e se manifestarem em intensidades diferentes. Conheça melhor as principais características de crianças que têm a Síndrome de Asperger:

Na comunicação

  • Excelente habilidade verbal: Em alguns casos, a criança com Síndrome de Asperger tem uma excelente capacidade verbal, usando um vocabulário rebuscado e estranhamente formal para a sua idade, o que o faz preferir conversar com adultos;
  • Dificuldade na comunicação verbal: apesar de uma boa habilidade verbal, é mais complexo para uma criança com Asperger manter conversas e compartilhar os seus pensamentos e emoções;
  • Dificuldade na comunicação não-verbal: possuem dificuldades de compreender a linguagem corporal e não sabem bem como se utilizar de gestos em uma fala;
  • Oposição a regras: é comum que não consigam aceitar regras, como esperar a vez para falar ou realizar alguma atividade;
  • Interpretação literal: incapacidade de entender sarcasmo, ironia, duplo sentido e outros recursos de tom de voz, além de usarem uma comunicação bem direta e serem conhecidos pela extrema honestidade.

Nas interações sociais

  • Obstáculos para se comunicarem: têm dificuldade em iniciar e manter uma conversa;
  • Dificuldade de criar laços: em muitos casos, não conseguem fazer amigos facilmente;
  • Expressão corporal incomum: podem se comportar estranhamente em situações sociais – por exemplo, evitar qualquer tipo de contato visual ou olhar em excesso para uma pessoa;
  • Falta de empatia: podem parecer não ter nenhuma empatia com os sentimentos, desejos e necessidades das outras pessoas.

Comportamento e aprendizado

  • Não lidam bem com mudanças: têm necessidade de uma rotina diária bem estruturada;
  • Podem desenvolver “rituais” incomuns: comportamentos estranhos, rigorosos e repetitivos como torcer mão ou os dedos;
  • Fixação por certas ações: podem desenvolver um interesse intenso e quase obsessivo por algumas atividades ou assuntos;
  • Têm muita dificuldade de regular suas emoções e, por isso, não sabem lidar com situações difíceis emocionalmente. Quando fazem  “birra” ou são muito teimosas, ela pode estar sobrecarregada de emoções;
  • Podem se sentir muito exaustos: depois de longos períodos de socialização, pode haver cansaço físico e emocional;
  • Não têm atrasos no desenvolvimento da fala e do aprendizado: têm inteligência normal ou Q.I considerado acima da média;
  • Podem ter disfunção motora: descoordenação dos movimentos, que costumam ser desajeitados.

Como é feito o diagnóstico?

A partir de testes neuropsicológicos e da observação, por um especialista, de situações comportamentais, emocionais, de memória e de socialização, é possível diagnosticar a Síndrome de Asperger.

Geralmente, os pais são encaminhados a um especialista, mediante a indicação do pediatra da criança. Entre as opções mais comuns nessa indicação temos:

  • Psicólogo: irá diagnosticar e tratar questões do emocional e do comportamental da criança;
  • Psiquiatra: poderá diagnosticar e tratar problemas emocionais e comportamentais, além da capacidade de prescrição de medicamentos que irão auxiliar na evolução do tratamento;
  • Neurologista: irá avaliar e tratar condições cerebrais.

Não se esqueça, em caso de suspeita sobre a condição do seu filho em relação a Síndrome de Asperger ou do próprio autismo, procure ajuda do pediatra ou de um especialista da sua confiança, que irá indicar qual melhor caminho que você deve seguir.

A SÍNDROME DE ASPERGER TEM CURA? QUAIS OS TRATAMENTOS?

A Síndrome de Asperger não tem cura, mas pode ser controlada com diferentes tipos de terapia e, em alguns casos com medicamentos. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, melhor é a chance da criança se adaptar ao convívio social.

A forma de tratamento mais eficiente é multidisciplinar e envolve vários especialistas como psicólogos, pediatras, fonoaudiólogos e psicopedagogos. É muito importante também que professores, pais e outros membros da família também se envolvam nesse processo. Entenda melhor como tratar os sintomas da Síndrome de Asperger:

Treinamento de habilidades sociais

Podem ser individuais ou em grupo. Nesse treinamento, terapeutas ensinam as crianças a interagirem com outras pessoas, estimulando habilidades sociais positivas com elogios, por exemplo.

Terapia de linguagem

Nessa terapia, a criança é ensinada a melhorar sua comunicação com outras pessoas. Ela pode aprender coisas como usar de diferentes tons de voz para enfatizar diferentes informações e estratégias de como manter uma conversa na compreensão de gestos, como acenos com as mãos e contato visual.

Terapia cognitivo comportamental

Orientada para crianças mais velhas, essa terapia irá auxiliar as formas de pensamento, controle das emoções e dos comportamentos repetitivos. É também uma ferramenta de controle de sensações como colapsos nervosos, obsessões e desconfortos.

Terapia de interação sensorial

Orientada para crianças mais novas, é geralmente realizada por terapeutas ocupacionais que irão projetar o tratamento para questões relacionadas à aprendizagem e ao processamento de referências sensoriais.

Terapia de linguagem

Nessa terapia, a criança é ensinada a melhorar sua comunicação com outras pessoas. Ela pode aprender coisas como usar de diferentes tons de voz para enfatizar diferentes informações e estratégias de como manter uma conversa na compreensão de gestos, como acenos com as mãos e contato visual.

Psicoterapia

As sessões com um psicólogo podem ser extremamente benéficas em todas as fases da vida da pessoa com a Síndrome de Asperger. Ela pode melhorar sua autoestima, aprender a interagir com outras pessoas de forma mais adequada, compreender melhor seus sentimentos e lidar com desconfortos emocionais.

Medicamentos

Não existe um medicamento específico para tratar a Síndrome de Asperger. Mesmo assim, se for necessário, você pode consultar um psiquiatra para indicar remédios que controlem sintomas como hiperatividade, agitação e irritabilidade.

É importante lembrar que a automedicação é extremamente perigosa para esse e outros casos de transtornos ligados a problemas emocionais e físicos. Sempre pergunte ao especialista a real necessidade de aplicação de uma medicação, assim como o formato que será ministrado.

É POSSÍVEL PREVENIR O ASPERGER?

Por se tratar de uma síndrome de causas desconhecidas, não é possível adotar medidas de prevenção. O mais importante para prevenir que os sintomas se agravem é identificar e tratar com um especialista de o início do aparecimento dos sinais.

FAMOSOS COM SÍNDROME DE ASPERGER

Muitas pessoas públicas como o empresário Bill Gates, o cineasta Woody Allen, o nadador americano Michael Phelps, o ator Keanu Reeves e o jogador de futebol Lionel Messi, assumiram publicamente a convivência com a Síndrome de Asperger, e o principal ponto de olharmos para esses nomes é entendermos que mesmo que você ou alguém próximo tenha o Asperger, não há porque desistir de continuar investindo no desenvolvimento pessoal e profissional.

COMO A FAMÍLIA PODE AJUDAR

Como falamos, os pais, familiares e professores também têm um papel essencial no tratamento da criança com Asperger. Veja algumas técnicas que você pode usar para ajudá-la a lidar com os desafios do dia a dia:

  • Entenda e respeite o tempo de aprendizado da criança;
  • Incentive a comunicação dela com outras crianças;
  • Converse com ela de maneira objetiva e visual, para melhorar a compreensão;
  • Caso haja a necessidade de uma mudança de rotina, se programe para comunicar à criança com dias de antecedência pessoas com Síndrome de Asperger não lidam bem com mudanças súbitas;
  • Incentive a aprendizagem e o conhecimento de diferentes temas.

Se ainda assim você encontrar dificuldades para lidar com uma criança com Asperger, não deixe de procurar você também um apoio psicológico. No Zenklub, você consegue realizar esse tratamento online, de onde e quando você puder.

ENTIDADES DE APOIO

Você também pode contribuir com doações e trabalho voluntário para órgãos e entidades que apoiam a causa do autismo

  • Associação Amigos do Autista (AMA)
  • Associação de Atendimento e Apoio ao Autista (Aampara)
  • Fonte:https://zenklub.com.br/blog/saude-bem-estar/sindrome-de-asperger/?

  • Sintomas, Causas e Tratamento da Síndrome de Asperger



  • Síndrome de Asperger é um termo que está se popularizando, aparecendo em programas de TV, novelas e várias outras atrações. Apesar disso, no dia a dia clínico, cada vez mais encontramos pais preocupados com o diagnóstico que receberam sobre a saúde dos seus filhos.

    Embora a Síndrome esteja aparecendo mais na mídia e sendo debatida, ainda existe pouco conhecimento a respeito. E essa desinformação acaba gerando preocupação em pais que precisam, de fato, entenderem do que se trata o problema e como lidar com a situação.

    Hoje, a Síndrome está sendo mais debatida e estudada, o que faz com que novos tratamentos surjam e mais profissionais se qualifiquem, de modo a oferecer ao seu filho todo o cuidado que ele necessita para seguir com a sua vida normal, com carinho e muita compreensão.

    Então, que tal obter mais informações sobre o problema? Entender do que se trata, conhecer as suas causas e compreender como lidar com essa síndrome no dia a dia? Faça a leitura deste post e fique bem informado. Confira.

    O que é a Síndrome de Asperger?

    Trata-se de um transtorno oriundo de uma desordem genética que apresenta características muito parecidas com o autismo. Afeta geralmente crianças do sexo masculino. Seus sintomas podem surgir logo nos anos iniciais de vida da criança. Os portadores da síndrome apresentam dificuldade de socialização.

    Hoje, sabe-se que o Asperger é uma forma mais branda de autismo que se caracteriza por uma série de sintomas capazes de causar sofrimento no paciente, principalmente devido ao comprometimento da interação social.

    Dessa maneira, podemos enquadrar a Síndrome de Asperger como sendo um Transtorno Global de Desenvolvimento (TGD) que afeta, especialmente, as capacidades de se socializar e se comunicar do paciente. A consequência é uma dificuldade da pessoa interagir socialmente e de se relacionar com os demais.

    Por falta de conhecimento a respeito do transtorno, muitos equívocos acontecem, confundindo  o problema com depressão, esquizofrenia ou perturbação obsessivo compulsiva entre outros.

    É importante destacar que os portadores dessa síndrome não sofrem nenhum atraso cognitivo ou de desenvolvimento da fala, apesar disso, muitas vezes devido aos estereótipos e os padrões de comportamentos cruéis impostos pela sociedade, são consideradas pessoas estranhas.

    Há alguns anos, havia pouca informação sobre o autismo e a Síndrome de Asperger. O diagnóstico era, na maioria dos casos, tardio e não havia um delineamento certo sobre o tratamento. Hoje em dia, devido aos avanços ocorridos essa situação está melhorando e as intervenções podem ser mais eficazes.

    Transtornos do Espectro Autista (TEA)

    Uma das dúvidas muito comuns dos pais que recebem o diagnóstico de Asperger é se os seus filhos são autistas. Em 2013, foi lançada uma nova versão do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, com alterações significativas para a comunidade médica. Entre elas está, principalmente, o uso de novos diagnósticos e alterações de nomes de condições e doenças que já eram catalogadas.

    Assim, a partir desse ano, tanto a Síndrome de Asperger como o Autismo passaram a englobar uma nova denominação: o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Dessa maneira, a comunidade médica passou a encarar o asperger como uma maneira mais “branda” de autismo.

    A principal diferença do surgimento do TEA é a capacidade de diagnosticar diferentes tipos e níveis de autismo, baseado, principalmente, no quanto o paciente tem de comprometimento na comunicação e interação social.

    Dessa maneira, podemos entender que sim, o Asperger é um tipo de autismo, porém, mais brando, ou seja, que não afeta de forma muito radical a capacidade de comunicação e interação da criança, permitindo que ela tenha uma vida normal – desde que seja acompanhada pelos profissionais certos.

    De acordo com o Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, a síndrome é considerada como um autismo “nível 1”. Ou seja, ela não cursa com danos intelectuais ou verbais. Por isso, embora possua semelhanças com o autismo, os pacientes com Asperger não sofrem com atrasos no desenvolvimento da fala e nem déficits cognitivos de forma mais acentuada.

    Como os sintomas são mais brandos, o Asperger também costuma ser diagnosticado mais tardiamente do que o Autismo. Este último, por trazer sintomas mais acentuados, costuma ser percebido de forma precoce, quando a criança tem de 1 a 3 anos.

    Como identificar a Síndrome de Asperger?

    A Síndrome é um comprometimento neurológico que atinge aproximadamente de 3 a 7 em cada 1.000 crianças. São diversos sintomas e não há uma precisão de comportamentos para se estabelecer um diagnóstico. No entanto, vários comportamentos podem sugerir a síndrome.

    Vale ressaltar que é extremamente importante uma investigação antes de tomar posse de um diagnóstico precipitado, já que isso pode trazer consequências graves. Veja alguns sintomas comuns em pessoas que têm a síndrome.

    Síndrome de asperger

    Uma pessoa com Asperger não tem prejuízo linguístico, porém, a sua linguagem oral pode apresentar algumas características interessantes. Por exemplo, é comum que ela use em seu repertório um vocabulário diferente com palavras que não fazem parte do nosso cotidiano.

    Dificuldade para decifrar linguagens não verbais

    A comunicação verbal com uma pessoa que tem a síndrome pode acontecer normalmente. Entretanto, ela vai ter dificuldade em entender outros aspectos das nossas relações, como o uso da linguagem corporal, a expressão de emoções e as brincadeiras com as palavras (ironias, piadas de duplo sentido etc).

    Inadequação às regras sociais

    Por ter Asperger, a aprendizagem social é um desafio para as pessoas. Assim, compreender algumas regras nas relações é algo muito complexo. Portanto, é normal, por exemplo, que os pais precisem alertar a criança o tempo todo para aguardar a sua vez de falar e não interferir na fala dos outros indivíduos.

    Introspecção

    A individualidade e a independência são comportamentos presentes nos portadores de Asperger. Normalmente, há dificuldade de iniciar ou manter conversas, necessitando passar um tempo maior sozinhas. Além disso, a empatia não é uma habilidade muito presente. Para entender o que as outras pessoas estão sentindo, elas precisam que isso seja comunicado verbalmente de forma clara.

    Apego à rotina

    Lidar com muitos estímulos gera desorganização e incômodo às pessoas com esse transtorno. Por isso, elas preferem um cotidiano rígido e não gostam de passar por mudanças. Ter um cronograma e horários organizados facilita muito a vida. As atividades fora da rotina, mesmo que sejam prazerosas, precisam ser planejadas.

    Fixação por uma área de interesse

    Junto do apego à rotina, as pessoas com a Síndrome têm também interesses limitados. Geralmente, elegem uma área principal e focam muito da sua energia nela. Esse é um dos motivos pelos quais elas alcançam sucesso profissional, mesmo com tantas dificuldades de interação.

    Alguns ficam, inclusive, famosos pelos seus feitos. Conheça algumas personalidades que apresentam ou apresentaram sintomas da Síndrome de Asperger:

    • Messi, jogador de futebol;
    • Bill Gates, inventor do sistema Windows;
    • Van Gogh, pintor;
    • Albert Einstein e Isaac Newton, cientistas.

    Comportamentos repetitivos

    É comum que uma pessoa com asperger se envolva durante horas em uma mesma atividade. Ao observar crianças com a síndrome, um comportamento que chama atenção são as brincadeiras muito repetitivas. Elas também são capazes de conversar por muito tempo sobre o mesmo assunto, fazendo descrições ricas e em detalhes de um jogo que gostam, por exemplo.

    Dificuldade para lidar com as emoções

    Quem tem esse transtorno se sente mais à vontade em situações racionais. Lidar com aspectos emocionais, seja dele mesmo ou dos outros, é bastante cansativo. É comum que a pessoa se sinta exausta depois de um período prolongado de socialização, por exemplo. Também pode haver um quadro de hipersensibilidade a estímulos sensoriais, como barulhos, luzes ou toque.

    Como é realizado o diagnóstico?

    Pelo que você percebeu, muitos sintomas do Asperger podem se confundir facilmente com situações cotidianas ou características de personalidade. Você provavelmente conhece pessoas tímidas e de pouco envolvimento social. É possível até que você seja uma delas. Por isso, diagnosticar essa condição é algo bastante delicado e só deve ser feito por profissionais competentes.

    É recomendado que o diagnóstico seja concluído por uma equipe multidisciplinar, composta por um neurologista ou psiquiatra, por psicólogos clínicos e educacionais, sem precipitação com muita cautela e profissionalismo.

    O psiquiatra, ou psicólogo, realiza um profundo trabalho de investigação. É preciso conhecer o contexto de vida da pessoa, a sua história e a qualidade das suas interações sociais em diferentes cenários de convívio familiar, escolar e profissional. Também são feitos diversos testes e exames para compreender a situação de forma global.

    Esse diagnóstico acontece com mais frequência na infância, normalmente a partir da entrada na escola, pois nesse período, ficam mais claras as dificuldades de interação. Entretanto, como esse transtorno era pouco conhecido há alguns anos, ainda são feitos diagnósticos tardios – muitas pessoas chegam à vida adulta convivendo com os sintomas sem investigá-los.

    Quais os principais grupos de risco?

    Embora as causas do autismo e do Asperger ainda sejam obscuros para a medicina, estudos recentes mostram que há uma forte ligação genética com o problema.

    Por isso, as crianças que possuem parentes próximos com algum Transtorno do Espectro Autista têm chances maiores de virem a desenvolver a Síndrome ou outro tipo de autismo. Além disso, os meninos estão mais predispostos a sofrerem com o problema do que as meninas.

    Embora essa última informação ainda esteja sendo estudada pela ciência. Estudos recentes mostram que, na verdade, as meninas com Asperger conseguem “fingir” melhor em situações sociais – o que dificulta o diagnóstico que passa a ser feito apenas tardiamente, fazendo com que os médicos acreditem que essa é uma condição mais aparente em meninos.

    Outro dado é que nas garotas o Asperger pode ter sintomas diferentes, já que elas conseguem imitar melhor as reações das outras pessoas em ambientes sociais, mascarando e dificultando o diagnóstico.

    Como é a Síndrome de Asperger em meninas?

    Como dissemos, estudos recentes têm mostrado que existem diferenças significativas entre os sintomas das meninas e meninos com Asperger. Isso se deve, basicamente, pela maneira diferenciada como as garotas se expressam e se socializam.

    O comportamento agressivo, que pode ser um dos sintomas mais claros do Asperger e que traz preocupação aos pais, nem sempre aparece nas meninas. Isso porque, elas tendem a ter um comportamento mais passivo e tímido, se tornando menos propensas a agirem de forma agressiva quando estão chateadas, sobrecarregadas ou confusas. Porém, elas apresentam uma tendência maior a desenvolverem quadros de ansiedade e depressão.

    Um dos sintomas mais comuns tanto em meninos como meninas é o foco excessivo em determinado tema. Nas garotas, esse foco mais frequente é em filmes, animais, músicas ou literatura clássica. No Asperger, mais do que apenas interesse, elas vão apresentar um conhecimento íntimo e apurado sobre o tema.

    Outra característica da síndrome nas garotas é o fato de elas continuarem brincado com bonecas e com os amigos imaginários em outras fases de desenvolvimento, como na adolescência.

    Como os sintomas costumam ser mais sutis nas meninas, os pais precisam de atenção redobrada para conseguir detectar possíveis alterações. Em caso de dúvidas, o mais recomendado é sempre buscar atendimento especializado para uma orientação adequada e o correto diagnóstico. Lembrando que quanto mais cedo ele for feito, melhor será o desenvolvimento da criança.

    Quais são as principais causas da Síndrome?

    A ciência ainda não tem clara as causas que levam ao Asperger. O que se sabe é que os transtornos do especto autista possuem relação com fatores genéticos. Mas, também, acredita-se que a família é capaz de influenciar na parte social – que é uma das características da doença.

    Ou seja, os pesquisadores já entendem que há um componente genético, contudo o modo como a criança é criada e os laços afetivos familiares também podem ter relação com as dificuldades de interação social, linguagem, comportamento e habilidades sociais que os pacientes com Asperger apresentam.

    Os conflitos tendem a surgir logo na infância, quando os pais querem que o filho tenha comportamentos semelhantes aos das outras crianças. Muitos insistem para que ela jogue bola, por exemplo, não compreendendo que ela prefere ler sobre aviões ou outro tema do seu interesse.

    Embora já tenhamos avançado muito no mapeamento de sintomas e nas opções de tratamento, as causas do autismo e do Asperger ainda não estão completamente esclarecidas. Sabe-se que se trata de um transtorno neurobiológico, que tem relação com alterações no funcionamento cerebral.

    É importante ressaltar que os portadores dessa Síndrome não são limitados (como algumas pessoas podem pensar). Pelo contrário, eles possuem habilidades intelectuais bem elevadas, mas para conseguirem se desenvolver plenamente precisam ser estimulados nas suas áreas de habilidades específicas, garantindo que terão as mesmas condições de alcançarem o sucesso em suas vidas profissionais.

    Após várias pesquisas sobre o autismo, alguns estudiosos da área de saúde mental elencaram causas comportamentais, como a falta de interação da mãe com o bebê ou algum tipo de abuso. Relações desse tipo, entretanto, não são comprovadas cientificamente. Atualmente, as pesquisas indicam maior relação com fatores genéticos e disfunções cerebrais.

    Como funciona o tratamento?

    Precisamos ressaltar que a Síndrome de Asperger não tem cura. Contudo, o diagnóstico precoce e a intervenção terapêutica correta conseguem oferecer a essas crianças chances de se desenvolverem melhor e tornarem-se adultos mais independentes.

    Como em todo e qualquer tratamento, o portador do asperger precisa ser compreendido e respeitado, deve-se evitar julgamentos e comparações, cada pessoa é única. É importante que a família busque ajuda de um psicólogo para que construam juntos as melhores estratégias e proporcione melhor qualidade de vida para o paciente.

    Nos últimos anos, com o aumento da demanda e as pesquisas nessa área, surgiram diversas opções de tratamentos interdisciplinares para facilitar a rotina de quem tem a síndrome, bem como viabilizar mais segurança e informações para a família.

    O tratamento medicamentoso com psiquiatra pode ser necessário para controlar alguns sintomas, como a agitação ou ansiedade excessivas, mas não é a única opção como era antes, hoje o apoio psicológico é tão necessário que em determinados casos é mais viável do que o próprio medicamento. Portanto, se tornou um aliado importante para o tratamento.

    O apoio psicológico é a possibilidade que a pessoa tem de compreender suas vivências, expor suas angústias, medos, ter maior contato com as próprias emoções, aprender importantes habilidades sociais e superar os diversos desafios diários, sem se preocupar em ser julgada, ou seja, é o espaço no qual poderá se despir de tudo aquilo que a incomoda.

    Além desses atendimentos, é comum que crianças e adultos com Síndrome de Asperger se envolvam em outras terapias. Podem ser benéficas, por exemplo, fonoaudiologia e psicopedagogia. Aliar isso com tratamentos alternativos também costuma dar bons resultados — alguns pesquisadores têm trabalhado com os benefícios da interação entre pessoas autistas e animais de estimação.

    Uma parte importante do tratamento é a educação dos pais e de pessoas próximas. Geralmente, os profissionais realizam breves orientações com a família, para que ela também aprenda a lidar melhor com as particularidades do problema. Quando todos entendem os desafios e aprendem a se comunicar, a melhora é significativa.

    Como é o dia a dia de uma pessoa com Asperger?

    Alguns déficits motores podem dificultar a participação em jogos envolvendo habilidades motoras, o que pode impactar nas interações sociais com outras crianças. As habilidades acadêmicas como a escrita e atividades de artes também podem ser reduzidas.

    Porém, apesar de desafiador, o cotidiano pode ser tranquilo à medida que a pessoa compreende suas dificuldades e aprende estratégias para contorná-las, é possível viver com mais qualidade de vida. Vale, ressaltar que o incentivo é fundamental

    Para facilitar o seu dia a dia, é importante que as pessoas à sua volta respeitem seu ritmo e particularidades, comunique de forma mais clara e direta, respeite suas limitações sociais, evite julgamentos e as não trate como incapazes. Tais comportamentos, sem dúvida, os ajudarão a aceitar a sua condição reconhecendo os seus limites. Mas, com a certeza que pode viver como qualquer outra pessoa, superando os obstáculos que surgem constantemente.

    Finalizando, é válido lembrar que dificuldades todos têm, alguns muitas, outros poucas, emocionais e/ou comportamentais, mas elas não são impedimentos para uma viver uma vida ativa e de qualidade. Portanto, não se acomode, é possível lidar bem com a Síndrome de Asperger e ser feliz. Busque ajuda, um psicólogo competente pode ser o suporte essencial para caminhar junto com você e encontrar o melhor caminho a seguir.

    Então, o que você achou deste post? Se você se identificou com os sinais ou conhece alguém que pode ter a Síndrome de Asperger, o melhor a fazer é buscar um profissional capaz de lhe orientar. Aproveite e baixe o nosso e-book com várias dicas para lidar com a ansiedade e conquistar de vez o seu bem-estar.


    Referências:

    Klin, Ami. “Autism and Asperger syndrome: an overview.” Brazilian Journal of Psychiatry 28 (2006): s3-s11.

    Vila, Carlos, Sandra Diogo, and Sara Sequeira. “Autismo e síndrome de Asperger.” Revista científica (2009).

  • Fonte:https://blog.psicologiaviva.com.br/sindrome-de-asperger/

  • Síndrome de Asperger

  • Síndrome de Asperger – Características, diagnóstico e tratamento

  • Síndrome de Asperger  é um transtorno neurobiológico enquadrado dentro da categoria Transtornos do Neurodesenvolvimento, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V).  

    A Síndrome de Asperger afeta a forma como as pessoas percebem o mundo e interagem com outras pessoas.  Trata-se de um dos perfis  ou espectro de autismo, o chamado Transtorno do Espectro Autista (TEA).

    Pessoas com Asperger vêem, ouvem e sentem o mundo de forma diferente de outras pessoas. Se você tem síndrome de Asperger, você tem um quadro para a vida – não é uma doença e, portanto, não pode ser “curada”. Muitas vezes, as pessoas sentem que a Síndrome de Asperger é um traço fundamental da sua identidade.

  • Espectro do Autismo

    autismo é uma condição de espectro. Todas as pessoas autistas compartilham certas dificuldades, mas ser autista tem implicações particulares e únicas em cada indivíduo. Algumas pessoas com síndrome de Asperger também têm problemas de saúde mental ou outras condições, o que significa que as pessoas precisam de diferentes níveis e tipos de apoio.

    Pessoas com Síndrome de Asperger possuem inteligência média ou acima da média. Eles geralmente não têm dificuldades de aprendizagem que muitas pessoas autistas têm, mas podem ter dificuldades específicas de aprendizagem. Eles têm menos problemas com a fala, mas ainda podem ter dificuldades em entender e processar a linguagem.

    Com o tipo certo de apoio, todos podem ser ajudados a viver uma vida mais gratificante de sua própria escolha.

    Descubra quantas pessoas têm autismo, como as pessoas com síndrome de Asperger vêem o mundo, como a síndrome de Asperger é diagnosticada e como você pode ajudar.

    Quão comum é a Síndrome de Asperger?

    autismo, incluindo a síndrome de Asperger, é muito mais comum do que a maioria das pessoas pensa. De acordo com o jornal El Paíscerca de 1% da população mundial tem algum tipo de TEA, segundo dados dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças do Governo dos Estados Unidos. E segundo a revista especializada Jama Pediatrics, mais de 3,5 milhões de norte-americanos têm autismo, enquanto no Reino Unido 604.000 pessoas são classificadas dentro desse espectro.

    Estima-se que o Brasil tenha hoje cerca de 2 milhões de autistas. Aproximadamente 407 mil pessoas somente no estado de São Paulo. As pessoas com síndrome de Asperger vêm de todas as nacionalidades e contextos culturais, religiosos e sociais, embora pareça afetar mais homens do que mulheres.

    Como as pessoas com Síndrome de Asperger vêem o mundo?

    Algumas pessoas com Síndrome de Asperger afirmam sentir o mundo de forma esmagadora e isso pode causar grande ansiedade.

    Em particular, entender e se relacionar com outras pessoas, participar de toda a vida familiar, escolar, laboral e social pode ser mais difícil. Outras pessoas parecem saber, intuitivamente, como se comunicarem e interagirem uns com os outros, mas também podem lutar para construir um relacionamento com pessoas com Síndrome de Asperger. Pessoas com Síndrome de Asperger podem se perguntar por que são “diferentes” e sentir que suas diferenças sociais significam que as pessoas não as entendem.

    Pessoas autistas, incluindo aqueles com Síndrome de Asperger, muitas vezes não “parecem” incapacitadas. Alguns pais de crianças autistas dizem que outras pessoas simplesmente pensam que seu filho é levado, enquanto os adultos acham que eles são mal interpretados.

    Diagnóstico

    O diagnóstico é a identificação formal da condição. Geralmente é realizado por uma equipe de diagnóstico multidisciplinar, incluindo frequentemente um fonoaudiólogo, pediatra, psiquiatra e psicólogo. Como a Síndrome de Asperger varia muito de pessoa para pessoa, fazer um diagnóstico pode ser difícil. Pode ser diagnosticado tardiamente em crianças, quando comparado a outros espectros do autismo. Algumas dificuldades podem não ser reconhecidas e diagnosticadas até a idade adulta. 

    Os benefícios de um diagnóstico

    Algumas pessoas vêem um diagnóstico formal como um rótulo inútil. No entanto, obter uma avaliação e diagnóstico oportuna e completa pode ser útil porque:

    • Isso ajuda pessoas com Síndrome de Asperger (e suas famílias, parceiros, empregadores, colegas, professores e amigos) a entender por que eles podem enfrentar certas dificuldades. E o que podem fazer sobre elas;
    • Permite que as pessoas tenham acesso a serviços e suporte.

    Saiba mais sobre o diagnóstico e como obter um

    Obter um diagnóstico formal de autismo pode significar acesso ao suporte certo. Representa também uma explicação de porque certas coisas são tão difíceis. Há uma série de “testes de autismo” on-line, mas estes não podem garantir um diagnóstico preciso. Esses testes não substituem um diagnóstico formal.

    Como a síndrome de Asperger é diagnosticada

    Se você deseja obter um diagnóstico assertivo, o primeiro passo é agendar uma consulta com um psicólogo ou neuropsicólogo. Profissionais especializados em transtornos de desenvolvimento podem ajudá-lo com as orientações sobre o tratamento mais adequado. Sites como a Vittude proporcionam a pais e tutores uma forma fácil e rápida de encontrar um profissional altamente qualificado.

    As características da Síndrome de Asperger variam de uma pessoa para outra. Para que um diagnóstico seja confirmado, o indivíduo provavelmente terá apresentado dificuldades persistentes com comunicação social, interação social e padrões restritos e repetitivos de comportamentos, atividades ou interesses desde a primeira infância. Esses padrões, em geral,  “limitam e prejudicam o funcionamento cotidiano”.

    O autismo é uma condição de espectro. Todas as pessoas autistas compartilham certas dificuldades, mas ser autista afetará cada indivíduo de maneira diferente.

    Essas diferenças, juntamente com as diferenças na abordagem diagnóstica, resultaram em uma variedade de termos usados ​​para diagnosticar pessoas autistas. Os termos que foram usados ​​incluem autismo, transtorno do espectro do autismo (TEA), condição do espectro do autismo, autismo atípico, autismo clássico, autismo Kanner, transtorno invasivo do desenvolvimento, autismo com alto funcionamento e Síndrome de Asperger.

    Devido às mudanças recentes e futuras dos principais manuais de diagnóstico, o “transtorno do espectro do autismo” (TEA) provavelmente se tornará o termo diagnóstico mais comum. No entanto, os clínicos ainda usarão termos adicionais para ajudar a descrever o perfil de autismo particular apresentado por um indivíduo.

  • Dificuldades persistentes com comunicação social e interação social

    Comunicação social

    Pessoas autistas, incluindo aqueles com Síndrome de Asperger, têm dificuldade em interpretar linguagem verbal e não verbal como gestos ou tom de voz. Muitos têm uma compreensão muito literal da linguagem. Em geral, não conseguem compreender quando as pessoa utiliza uma palavra com segunda interpretação. Por exemplo, quando alguém utiliza a expressão “aquela mulher é uma gata”. É muito difícil compreender, que gata, nesse contexto, significa beleza e não o animal. Eles podem achar difícil usar ou entender:

    • Expressões faciais
    • Tom de voz
    • Piadas e sarcasmo
    • Imprecisão
    • Conceitos abstratos.

    As pessoas com Síndrome de Asperger geralmente têm boas habilidades linguísticas. Porém, ainda podem achar difícil entender as expectativas dos outros dentro de conversas. Podem repetir o que a outra pessoa acabou de dizer (isto é chamado de ecolalia) ou conversar extensamente sobre seus próprios interesses.

    É importante falar de forma clara e consistente e a dar tempo às pessoas para processar o que lhes foi dito. 

    Interação social

    As pessoas com Síndrome de Asperger têm dificuldade em “ler” outras pessoas. Reconhecer ou entender os sentimentos e intenções dos outros. Expressar suas próprias emoções. Torna-se muito difícil para eles a interação no mundo social. Eles podem:

    • Parecer ser insensíveis;
    • Procurar tempo sozinho quando sobrecarregado por outras pessoas;
    • Não procurar o conforto e carinho de outras pessoas;
    • Se comportar “estranhamente” ou de uma maneira considerada, por outros, como socialmente inapropriada.

    Pode ser difícil criar amizades. Alguns podem desejar interagir com outras pessoas e fazer amigos, mas podem não ter certeza de como realizar isso.

    Padrões restringidos e repetitivos de comportamentos, atividades ou interesses

    Comportamento repetitivo e rotinas

    O mundo pode parecer um lugar muito imprevisível e confuso para pessoas com Síndrome de Asperger. Indivíduos com Asperger, muitas vezes preferem ter uma rotina diária para que eles saibam o que acontecerá todos os dias. Eles costumam seguir o mesmo trajeto para a escola ou trabalho. Gostam de comer exatamente o mesmo alimento no café da manhã, por exemplo.

    O uso de regras também pode ser importante. Pode ser difícil para alguém com Asperger ter uma abordagem diferente para algo, uma vez que eles tenham sido ensinados a maneira “certa” de fazê-lo. Podem não se sentir confortáveis ​​com a ideia de mudança, mas podem ser capazes de lidar melhor se puderem preparar as mudanças com antecedência. 

    Interesses altamente focados 

    Muitas pessoas com Síndrome de Asperger têm interesses intensos e altamente focados, muitas vezes de uma idade bastante jovem. Estes podem mudar ao longo do tempo ou manter-se inalterados ao longo da vida, como artes, música, gosto por carros ou computadores. Um interesse às vezes pode ser incomum. Uma pessoa adorava colecionar lixo, por exemplo. Com o encorajamento, a pessoa desenvolveu interesse na reciclagem e no meio ambiente.

    Muitos canalizam seu interesse para estudos, trabalho, voluntariado ou outra ocupação significativa. Pessoas com Síndrome de Asperger relatam frequentemente que a busca de tais interesses é fundamental para seu bem-estar e felicidade

    Sensibilidade sensorial 

    Pessoas com Síndrome de Asperger também podem experimentar maior ou menor sensibilidade a sons, toques, gostos, cheiros, luz, cores, temperaturas ou dor. Por exemplo, eles podem encontrar certos sons de fundo, que outras pessoas ignoram ou bloqueiam, insuportavelmente alto ou distrativo. Isso pode causar ansiedade ou até mesmo dor física. Ou eles podem estar fascinados por luzes ou objetos giratórios. 

  • Causas e curas 

    O que causa a síndrome de Asperger?

    A causa exata do autismo (incluindo a Síndrome de Asperger) ainda está sendo investigada. Pesquisas sugerem que uma combinação de fatores – genéticos e ambientais – podem explicar diferenças no desenvolvimento. Não é causada pela educação de uma pessoa, suas circunstâncias sociais e não é culpa do indivíduo com a condição. 

    Existe uma cura? 

    Não há “cura” para a síndrome de Asperger. No entanto, há uma série de estratégias e abordagens úteis para melhores condições de vida. 

    Como você pode ajudar 

    Você pode ajudar pessoas com síndrome de Asperger e suas famílias da seguinte forma:

    Divulgando sua compreensão sobre autismo

    Famosos com Síndrome de Asperger

    • Bill Gates
    • Vicent Van Gogh
    • Albert Einstein
    • Isaac Newton
    • Nikola Tesla
    • Steven Spielberg
    • Tim Burton
    • Woody Allen
    • Keanu Reeves
    • Lionel Messi
    • Michael Phelps
    • Ludwig Van Beethoven
  • Fonte:https://www.vittude.com/blog/sindrome-de-asperger/



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