Alemães em feira livre em Boxhagener Platz, em
Berlim, neste sábado (25) — Foto: Christian Mang/Reuters
OMS alerta para a
incerteza sobre casos de reinfecção
Agência das Nações Unidas alerta que emissão de 'passaportes de
imunidade' ou 'certificados sem risco' para pessoas que foram infectadas pode
aumentar o risco de propagação.
Por Reuters
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou neste sábado (25)
que atualmente "não há evidências" de que as pessoas que se
recuperaram da Covid-19 e tenham anticorpos estão protegidas contra uma segunda
infecção por coronavírus.
Em um comunicado, a
agência das Nações Unidas alertou contra a emissão de "passaportes de
imunidade" ou "certificados sem risco" para pessoas que foram
infectadas, dizendo que a prática pode realmente aumentar o risco de
propagação, pois pode ignorar o conselho padrão.
O Chile disse na semana passada que começaria a distribuir "passaportes de saúde" para
pessoas consideradas recuperadas da doença. Uma vez rastreados para determinar
se eles desenvolveram anticorpos para torná-los imunes ao vírus, eles poderiam
voltar imediatamente ao trabalho.
A iniciativa também já é cogitada nos
Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Espanha.
No começo do mês, o ministro da
Economia, Paulo Guedes, afirmou que estava negociando com um parceiro da Inglaterra a implementação do
"passaporte da imunidade". Sem detalhar a medida,
Guedes disse que estaria em discussão pelo governo a disponibilização para o
Brasil de 40 milhões de testes por mês para o coronavírus.
Mundo tem 2,8
milhões de casos
O Mundo tem mais de 2,8 milhões de casos e 197 mil mortes, segundo o
levantamento deste sábado (25) da universidade norte-americana Johns Hopkins.
No Brasil, o balanço exclusivo do G1 junto às secretarias estaduais de saúde aponta 3.704 mortes provocadas pela Covid-19 e 54.043 casos
confirmados da doença em todo o país.
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