Inteligência artificial colabora com diagnósticos
Em dezembro do ano passado, a startup Laura, uma plataforma de Inteligência Artificial, firmou uma parceria com o grupo Fleury, um grupo de laboratórios de imagens, diagnósticos e análises clínicas, a fim de gerenciar os riscos e infecções generalizadas nos hospitais, também chamadas de sepse.
De acordo com o Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), os números de infecções atingem, no mundo, cerca de 17 milhões de pessoas por ano. No Brasil, são aproximadamente 600 mil pessoas afetadas, e o óbito se dá a aproximadamente 65% dos casos.
A Laura é um robô cognitivo com capacidade de análise de pacientes habilitada para prever quais estão propensos a infecções generalizadas. Além disso, um alerta é enviado para a equipe médica a cada 3,8 segundos, sinalizando com antecedência qualquer outro tipo de agravo na saúde do paciente.
Para Aline Amorim, gerente sênior de Negócios B2B do Grupo Fleury, a parceria irá permitir melhores estratégias. “Com o projeto, disponibilizamos um olhar analítico e estratégico para os nossos hospitais parceiros”, disse em entrevista publicada este ano no Portal Época Negócios.
Diagnóstico
Foi a partir da perda da filha, Laura Fressatto, que o arquiteto de sistemas, Jac Fressatto, deu início à startup, que leva o nome da criança. O objetivo é preservar outras famílias de passarem pela mesma situação.
Segundo o CEO da startup Laura, Cristian Rocha, a parceria com o Grupo Fleury é um grande progresso. “É um passo importante dentro do propósito de levar tecnologia de ponta, acessível e eficiente ao maior número de hospitais e ajudar a salvar vidas”, afirma.
A tecnologia do robô Laura será disponibilizada gratuitamente para todos os hospitais clientes do Grupo Fleury.
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