AS OBRAS DO PINTOR NORTE-AMERICANO JEAN-MICHEL BASQUIAT,UM DOS MAIORES EXPOENTES DO NEOEXPRESSIONISMO NO MUNDO CHEGAM EM EXPOSIÇÕES NO BRASIL

Jean-Michel Basquiat (Foto: Richard Corman/Reprodução Instagram)

Jean-Michel Basquiat (Foto: Richard Corman/Reprodução Instagram)

Como Jean-Michel Basquiat ultrapassou o limite do que é ser um artista norte-americano

Seu legado ultrapassa de longe os números recordes em leilões de arte.


O artista Jean-Michel Basquiat em 1983.

Jean-Michel Basquiat, saudado como o primeiro artista negro famoso a abrir caminho no mundo predominantemente branco das galerias de arte de Nova York, fez história há duas semanas quando um quadro seu foi vendido pelo incrível valor de US$110,5 milhões.
Após a venda, que foi um recorde para a casa de leilões Sotheby's, Basquiat (que morreu em agosto de 1988, aos 27 anos e no meio de uma carreira meteórica) tornou-se oficialmente o artista americano cujo trabalho alcançou opreço mais alto em um leilão de arte.
Nascido no Brooklyn, Nova York, em 1960, Basquiat é descrito com frequência em termos do que foi e do que conseguiu se tornar, muito antes de ter "destronado" Andy Warhol para tornar-se o criador da arte que, de fato, tem a cara do que é a América.
"Como um jovem grafiteiro rebelde passou de vender desenhos por 50 dólares em 1980 a ter uma pintura leiloada esta semana por impressionantes 60 milhões de dólares?", indagou o New York Times antes do leilão em 18 de maio.
Mesmo quando Basquiat ainda era vivo, críticos se surpreendiam com sua ascensão da condição de sem-teto e desempregado para o status de celebridade inacreditável, vendendo telas individuais por valores muito baixos aos 24 anos. Basquiat falava abertamente de seu passado traumático, da violência doméstica que sofreu na infância por parte de seu pai, que era haitiano, e das crises de doença mental de sua mãe, porto-riquenha. Ele entrou em contato com a arte e com línguas estrangeiras quando ainda era criança (falava francês, espanhol e inglês com fluência) e demonstrava grande habilidade em ambas, mas na adolescência fugiu de casa e abandonou a escola secundária.
Basquiat vendia camisetas e cartões postais na rua, pouco antes de ele e um amigo adotarem o pseudônimo artístico SAMO e espalharem seus grafites pelo SoHo, um bairro cheio de galerias de arte e galeristas cuja atenção queriam chamar, em Nova York. Desse modo, Basquiat se tornou conhecido: ele colocou sua arte em evidência, para que fosse impossível deixar de vê-la.
AFP/GETTY IMAGES
Um funcionário da Sotheby's fala de uma tela sem título de Jean-Michel Basquiat durante exibição prévia para a mídia, em 5 de maio de 2017, na Sotheby's em Nova York.
Ele pintou sua tela de US$110,5 milhões quando tinha apenas 22 anos. Nessa época, já havia pichado "SAMO JÁ MORREU" numa parede da baixa Manhattan, anunciando o fim da colaboração que chamou a atenção de Nova York. Basquiat já havia passado a ter contato direto com artistas, escritores e outras celebridades da época ― Andy Warhol, o apresentador do programa de TV "TV Party" Glenn O'Brien, Blondie, David Bowie, o marchand Larry Gagosian. Ele já levara seus trabalhos explosivos a galerias em mostras solo aclamadas pela crítica – uma fusão punk de neo-expressionismo e primitivismo, com cores fortes, pinceladas maníacas e rostos e corpos esqueletais. Sua arte (milhares de pinturas e desenhos), suas palavras, seu corpo, até mesmo seu cabelo, em pouco tempo passaram a integrar os próprios alicerces da cultura pop da época.
Glenn O'Brien, que escreveu o roteiro do filme Downtown 81, estrelado por Basquiat, colocou a popularidade do artista em perspectiva: "Basquiat tem tantos fãs quanto Bob Marley".
Sua ascensão ao estrelato artístico foi rápida, mas hoje, décadas após sua morte, seu legado é ainda maior; o impacto inegável que ele teve sobre o mundo das artes é muito mais impressionante que sua habilidade em infiltrar nesse mundo rapidamente. Em seus poucos anos de ação, Basquiat trabalhou incansavelmente, fazendo performances, networking e arte, para mostrar sua visão ao mundo –uma visão que incluía a condenação do passado racista dos EUA e a história de brutalidade policial do país, além da celebração de heróis negros e de eventos que, de outro modo, estariam ausentes das paredes de galerias. Basquiat utilizava materiais recuperados e técnicas de grafitagem para inserir a política nesses espaços impecáveis.
Um trabalho em particular, "Defacement (The Death of Michael Stewart)" (Desfiguramento [A morte de Michael Stewart]), registrou a morte de um grafiteiro negro espancado por policiais de Nova York até morrer. "Poderia ter sido eu", disse Basquiat, em frase que reverbera hoje. "Poderia ter sido eu."
FABRICE COFFRINI VIA GETTY IMAGES
Antes de morrer de overdose de heroína, Basquiat manteve relações complicadas com o mundo artístico racialmente segregado, fato iluminado em seus obituários. "Basquiat seria o único artista negro a sobreviver ao rótulo de grafiteiro e a encontrar um lugar permanente como pintor negro no mundo artístico branco", diz um obituário. Hoje seu lugar nesse mundo frequentementeé usado como o prisma através do qual podemos enxergar o establishment de arte contemporâneo – como ele mudou e como não mudou.
"Não havia como não enxergar Basquiat", Jordan Casteel disse ao Guardian."Ele estava em toda parte e garantia que todos o vissem. Hoje será a mesma coisa, não haverá como não nos enxergar. Vocês vão nos enxergar. Nós, como artistas negros, vamos continuar a lutar por essa visibilidade, e podemos fazê-lo, mas isso também vai significar que o mundo da arte 'mainstream' precisa aceitar que há mais do que alguns poucos de nós e que há talentos reais lá fora."
Quase 30 anos após sua morte, a obra de Basquiat e sua ética de trabalho estão longe de esquecidas. Ele superou Andy Warhol, ultrapassando postumamente os preços obtidos em leilão pelos trabalhos de outros artistas "quintessencialmente americanos" (leia-se: brancos e homens) como Jackson Pollock, Mark Rothko e Robert Rauschenberg. Enquanto a pop art de Warhol abraçava o brilho do consumismo, permitindo que seus compradores ricos sentissem que estavam captando suas brincadeiras, as telas violentas de Basquiat faziam críticas fortes ao poder, colonialismo e conflito de classes, de modo que o espectador que realmente olhasse atentamente raramente podia passar adiante sem ficar marcado.
O mercado de arte e as instituições que lhe dão suporte ainda têm um longo caminho a percorrer em matéria de inclusão – e, de muitas maneiras, funcionam como um reflexo mais divertido dos Estados Unidos e seu avanço lento em direção à mesma inclusão. Enquanto isso, porém, o mercado coroou Basquiat como o artista americano máximo, e somos gratos por isso.

7 fatos que ajudam a entender por que Basquiat é um ícone do grafite


O Museu de Arte de São Paulo (Masp) anunciou nesta semana que receberá em 2018 uma exposição de Jean-Michel Basquiat.
Serão expostas 40 obras do artista nova-iorquino, entre pinturas e desenhos, focados em personagens e histórias africanas.
Um dos grafiteiros mais famosos do mundo, Basquiat teve sua obra iniciada em prédios abandonados de Manhattan e encerrada nos maiores museus e galerias de arte.
A mostra em será realizada 30 anos após a sua morte, em 1988, quando tinha apenas 27 anos.
A seguir, você acompanha 7 fatos da vida do artista que ajudam a entender por que Basquiat é hoje uma referência no mundo das artes.
1. Incentivo materno
Com aptidão para as artes desde pequeno, Basquiat teve na mãe, Mathilde Andrada, a primeira grande influência. De origem porto-riquenha, ela era interessada em moda e desenhava ao lado do filho enquanto ele rabiscava os primeiros papéis – reproduzindo sempre figuras de desenhos animados. Mathilde também fazia questão de frequentar grandes museus com o filho, incluindo o Metropolitan, o Museu do Brooklin e o Museu de Arte Moderna (MoMA).
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2. Gray’s Anatomy
Aos oito anos, Basquiat sofreu um grave atropelamento. O acidente lhe custou um braço quebrado e um baço removido. Enquanto se recuperava, ganhou de sua mãe uma edição da revista científica Gray’s Anatomy. Nasceu aí o interesse de dele pela representação da anatomia humana – que seria visto mais tarde fortemente em suas obras.
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3. Al Diaz
No final da adolescência, Basquiat estudou na City-as-School, uma escola alternativa de Nova York. Lá conheceu seu grande parceiro de grafite, Al Diaz. Na companhia do artista gráfico, passou a desenhar em prédios abandonados. A dupla tinha uma assinatura particular formada pela sigla "SAMO" ou "SAMO shit" ("same old shit", ou "a mesma merda de sempre").
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4. As ruas do Bronx
Em 1978, um ano antes de sua terminar o curso secundário, Basquiat abandou a escola. Nesta época dividiu apartamento com amigos e, para se sustentar, trabalhou como ambulante vendendo camisetas com pinturas autorais e postais. Na cena efervescente do Bronx, com o rap, o break e o grafite, se formava a cultura hip hop.
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5. The Times Square Show
A partir de 1980, a obra de Basquiat passou a ganhar mais visibilidade. As participações frequentes numa exposição de arte chamada The Times Square Show chamaram a atenção de críticos e profissionais do mercado. Basquiat passou a fazer diversas exposições nos EUA e no exterior, além de colaborações com outros artistas.
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6. Andy Warhol e Madonna
Depois de se tornar ícone no grafite, Basquiat alcançou também a alcunha de referência do neo-expressionismo. O artista passou a conviver com grandes curadores e colecionadores de arte, além de personalidades como o pintor e diretor de cinema Julian Schnabel e o desenhista David Salle. Nesta época, engatou um breve romance com Madonna – ainda uma cantora desconhecida – e conheceu Andy Warhol, gênio da pop art com quem desenvolveu diversos projetos e um grande amizade.
GuardarArtist and StudioAndy Warhol and Jean-Michel Basquiat collaborated from 1984 to 1986.2K+Melinda Planeyanything

7. New York Times Magazine
Já conhecido como um grande artista, Basquiat entrou definitivamente para a história da arte em fevereiro de 1985, quando foi capa da The New York Times Magazine. Devido à repercussão da reportagem New Art, New Money (Arte nova, Dinheiro Novo), ele fez uma longa turnê de exposições pela Europa. Nessa época, o artista já sofria com o vício em heroína – que causou sua morte em 1988.
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A arte de Basquiat é chamada de primitivismo intelectualizado. Rostos solitários, personagens esqueléticos, retratos da vida urbana, ícones negros da música e do boxe – além de muitos rabiscos e colagens – compõem os trabalhos do artista. Além das artes plásticas, ele também deixou sua marca na música e no cinema.
A curta e prolífica vida do primeiro artista negro a integrar a restrita cena nova-iorquina de artes pláticas foi retratada em Basquiat (1996), dirigido por Julian Schnabel, com Jeffrey Wright no papel do grafiteiro e David Bowie como Andy Wahrol.
Assista ao trailer:
Fonte:https://www.huffpostbrasil.com/2017/01/20/7-fatos-que-ajudam-a-entender-por-que-basquiat-e-um-icone-do-gra_a_21698664/

10 curiosidades sobre Jean-Michel Basquiat, que ganha retrospectiva no Brasil

Do namoro com Madonna à banda com o ator Vincent Gallo
25/01/2018 - 08H35 - ATUALIZADO EM 27/01/2018 ÀS 13H55 - POR VERRÔ CAMPOS
A obra Jean-Michel Basquiat nunca esteve tão atual e quem afirma isso é o holandês radicado no Brasil Pieter Tjabbes, curador da retrospectiva do artista que abre para o público nesta quinta-feira no CCBB em São Paulo. Cidades como Nova York, Milão, Roma e Londres tiveram recentemente individuais de Basquiat, uma tela sua - Sem Título (1982) – alcançou o posto de obra mais cara norte-americana arrematada em um leilão, por US$ 11 milhões. Em 2018, a exposição do CCBB vai circular por São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro no período de um ano e Frankfurt e Paris também irão ganhar mostras do artista.
Para Tjabbes, sua obra representa o nosso tempo, com a grande quantidade de informações e a forma ávida e rápida como elas são assimiladas. Antes de visitar a exposição, confira 10 curiosidades sobre a vida de Jean-Michel Basquiat, que morreu aos 27 anos de overdose em 1988, depois de alcançar o reconhecimento do mercado de arte. 
1 Jean-Michel Basquiat nasceu no Brooklyn, em uma família de classe média e não na pobreza como muitos pensam. Seu pai era haitiano e sua mãe era filha de porto-riquenhos.
2 Sua mãe, de quem ele era muito próximo, gostava de arte e o levava aos museus com frequência, o que o influenciou a desenhar desde os 3 anos.
3 Ele gostava de copiar desenhos de revistas em quadrinhos e queria ser cartunista.
Sem Título (Bracco di Ferro), de 1983 (Foto: Divulgação)
444 Quando tinha sete anos, foi atropelado e quebrou o braço, além de ter tido o baço retirado. Enquanto se recuperava no hospital, sua mãe lhe deu o livro “Gray’s Anatomy” - atlas da anatomia humana do século XIX – e a leitura influenciou suas obras, como é possível conferir  na exposição do CCBB.
5 Ainda pequeno, frequentou a City of School, uma escola voltada para crianças que não se adaptavam ao sistema tradicional de educação e que usava as ruas e a cidade como “sala de aula” para experiências de aprendizado.
Andy Warhol e Jean-Michel Basquiat (Foto: Reprodução Instagram)
66666 Aos 17 anos, ele que era um jovem rebelde, saiu de casa e ficou sem moradia fixa. Quando conheceu em um restaurante Andy Warhol – ele comprou alguns de seus cartões- postais - este ocupou o lugar da figura paterna e de grande conselheiro. Na exposição é possível conhecer obras feitas a 4 mãos pela dupla. Basquiat achava Warhol um pouco preguiçoso como artista.
7 Ele teve uma banda, a Gray (em alusão ao livro Gray’s Anatomy), da qual o ator Vincent Gallo fez parte por um período. Eles tocavam o que era chamado “noise music”, usando instrumentos alterados.
8 Debbie Harry, do Blondie, foi a primeira pessoa a comprar uma obra sua, por US$ 200.
Jean-Michel Basquiat e Madonna quando eram namorados  (Foto: Reprodução Instagram)
99 Ele e Madonna namoraram na década de 80.
10 Ele trabalhava em múltiplas telas ao mesmo tempo e era capaz de pintar 20 delas em três semanas. Fazia isso enquanto lia livros, assistia à televisão e ouvia música; tudo ao mesmo tempo. Quando chegava a uma cidade para abrir uma exposição, em Roma ou Los Angeles por exemplo, produzia as obras lá mesmo, nunca as levava de Nova York com ele.
Jean Michel Basquiat Loin, de 1982 (Foto: © The Estate of Jean-Michel Basquiat. Licensed by Artestar, New York)
SERVIÇO
Jean-Michel Basquiat no Centros Culturais Banco do Brasil
De 25 de janeiro a 07 de abril de 2018 – CCBB de São Paulo
De 21 de abril a 01 de julho de 2018 – CCBB de Brasília
De 16 de julho a 26 de setembro de 2018 – CCBB de Belo Horizonte
De 12 de outubro de 2018 a 08 de janeiro de 2019 – CCBB do Rio de Janeiro
Fonte:https://gq.globo.com/Cultura/noticia/2018/01/10-curiosidades-sobre-jean-michel-basquiat-que-ganha-retrospectiva-no-brasil.html

A obra Hannibal no leilão da Sotheby's (Foto: Reprodução/Instagram)
A obra Hannibal no leilão da Sotheby's (Foto: Reprodução/Instagram)


Grafite de Jean-Michel Basquiat é vendido por mais de R$ 80 milhões em Londres

Obra batizada 'Hannibal' foi um dos destaques do leilão de arte italiana e contemporânea promovido pela Sotheby's
Parece que Londres estava mesmo na expectativa para a chegada da mostra de Jean-Michel Basquiat à cidade: na sexta-feira (7), um grafite do artista foi arrematado por mais de R$ 80 milhões - quantia que representa mais do que o dobro esperado pela casa de leilões Sotheby's. O valor exato não foi divulgado, mas garantiu o posto de destaque para a pintura Hannibal na noite dedicada à arte contemporânea e italiana, que arrecadou mais de R$ 200 milhões.
Em junho, a Sotheby's chamou a atenção ao vender uma tela de Picasso por R$ 215 milhões. A pintura - Femme Assise - é a obra mais cara leiloada pela empresa nos últimos cinco anos. Os compradores, é claro, são mantidos em segredo.

Jean-Michel Basquiat ganha primeira exposição em grande escala no Reino Unido

A partir de setembro de 2017, o Barbican Centre recebeu a primeira retrospectiva de um dos maiores nomes da arte 
contemporânea em Londres
Jean-Michel Basquiat (Foto: Nicholas Taylor/DIvulgação)
Jean-Michel Basquiat (Foto: Nicholas Taylor/DIvulgação)
Em 2017, Londres foi palco da primeira exposição em grande escala do trabalho de Jean-Michel Basquiat na terra da rainha. A mostra, marcada para abrir ao público em setembro, é uma iniciativa do Barbican Centre e contará com mais de 100 obras que irão traçar um panorama das primeiras fases do artista americano famoso nos anos 1980.
Basquiat viu seu nome se tornar popular com seus grafites e obras que foram expostas no começo daquela década ao lado de criações de outros artistas neoexpressionistas, como Keith Haring - mesma época em que Jean-Michel colaborou com o amigo, Andy Warhol, e engatou um romance com Madonna. Quase trinta anos depois de sua morte, os trabalhos do artista ainda atingem valores incríveis em leilões (um dos autorretratos dele, por exemplo, é a obra mais cara da ArtRio 2016 e vale nada menos que R$ 26 milhões).
Sem título, 1982, de Jean-Michel Basquiat (Foto: Divulgação)
A abertura da exposição Basquiat: Boom For Real aconteceu em 21 de setembro de 2017 e pode ser visitada até 28 de janeiro de 2018, no Reino Unido.
Obra de Jean Michel Basquiat (Foto: Divulgação)

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