Mitologia Azteca
Os Astecas ou Aztecas foram um povo que habitou o centro-sul do México atual. Provinham de Aztlan. Sua mitologia era rica em deuses e criaturas sobrenaturais. À maneira dos romanos, os astecas incorporavam à sua religião divindades de povos que conquistavam.
O povo asteca era politeísta, isto é, acreditavam em mais de um deus, e algumas divindades eram elementos naturais com a água, a terra, o fogo, o vento e a lua. As divindades também eram atribuídas a coisas que lhes causavam medo.
Mito da criação
Um guerreiro-jaguar do Codex Magliabechiano. Ojaguar desempenhava um papel cultural na mitologia asteca.
Os astecas acreditavam que antes do presente existiam outros mundos: eram quatro sóis, cada um com um tipo de habitantes: gigantes, que foram mortos por jaguares enviados por Tezcatlipoca; humanos que foram assomados por um grande vento feito por Quetzacoalt, e então eles precisaram agarrar-se a árvores, transformando-se em macacos; Hmanos que viraram pássaros para não morrerem na chuva de fogo enviada por Tlaloc; Humaos que viraram peixe para não morrerem no diluvio causado pela deusa Chalchiuhtlicue;e nós humanos atuais, que vamos acabar por motivo do Deus do sol que nos destruirá com terremotos.
No quinto sol, tudo era negro e morto. Os deuses se reuniram em Teotihuacán para discutir a quem caberia a missão de criar o mundo, tarefa que exigia que um deles teria que se jogar dentro de uma fogueira. O selecionado para esse sacrifício foi Tecuciztecatl. No momento fatídico, Tecuciztecatl retrocede ante o fogo; mas o segundo, um pequeno Deus, humilde e pobre (usado como metáfora do povo asteca sobre suas origens), Nanahuatzin, se lança sem vacilar à fogueira, convertendo-se no Sol. Ao ver isto, o primeiro Deus, sentindo coragem, decide jogar-se transformando-se na Lua.
Ainda assim, os dois astros continuam inertes e é indispensável alimentá-los para que se movam. Então outros deuses decidiram sacrificar-se e dar a "água preciosa", necessária para criar o sangue. Por isso se os homens são obrigados a recriar eternamente o sacrifício divino original.
Eles acreditavam que os deuses gostavam destes sacrifícios. Eles eram geralmente praticados com prisioneiros de guerras. Para eles era uma honra dar a vida por um deus.
O sacrifício
Imagem totem de um guerreiro águia, que junto com o guerreiro-jaguar, compuseram primordialmente as elites de guerra do antigo império asteca.
Os Astecas assim como outras civilizações da mesoamericana capturavam pessoas de tribos, aldeias ou ate mesmo de civilizações inimigas para o sacrifício. Geralmente eles chegavam às aldeias, cidades ou tribos no meio da noite ou no amanhecer bem cedo para atacar. Eles primeiramente entram em silêncio, matam os animais, entram na cabana do chefe e em seguida o matam. Depois de matar o chefe inimigo eles atacam os que estão dormindo ou distraídas. Os que resistiram levavam golpes na cabeça para ficar inconscientes. Em seguida, capturavam outras pessoas. Por último, vendiam as mulheres, os homens fracos e as crianças para nobres e só os com saúde e fortes iriam para sacrifício.
Representação dos deuses
Era comum a representação de deuses através de templos e obras gigantescas. Eles acreditavam que quanto maior a obra ou o templo maior era a adoração que esse Deus considerava. Para representar os deuses também eram criadas máscaras e objetos de cerâmica. Todo o conhecimento religioso era registrado em livros chamados de Códices, uma espécie de bíblia asteca. Os códices também continham imagens que representavam os deuses.
Acolmiztli: Na mitologia asteca, Acolmiztli era uma das invocações de Acolnahuacatl, o deus do Mictlan, o sub-mundo.
Acolnahuacatl: Na mitologia asteca, Acolnahuacatl ou Acolmiztli era um deus mexicano do infra mundo de Mictlán. Acolmiztli, que significa em náuatle felino forte ou braço de puma; era representado como um puma de cor preta, com um rugido sobrenatural, que custodiava que os vivos não entrassem no reino dos mortos.
O chamado rei poeta de Texcoco, Nezahualcóyotl (1402 – 1472), levou o seu nome na sua honra.
Acuecucyoticihuati: Na mitologia Asteca Acuecucyoticihuati é a deusa dos mares dos rios e da água que corre. Sua representação é de uma mulher dando a luz, é considerada uma das representações de Chalchitlicue.
Amimitl: Amimitl é o deus deus mexicano de lagos e pescadores, que calmava as tempestades e assim protegia os pescadores.
Amimitl era, segundo Torquemada, especialmente adorado em Cuitlahuac (atualTláhuac) uma ilha do lago Chalco. Este deus da pesca expressava o seu descontente aos súbditos com doenças de caráter hidrópico ou aquoso.[1] Em reduzidos contextos o jesuíta mexicano Clavigeroidentifica-o com Opochtli, o deus dos artesãos e pescadores a rede.[2]
Atl: Atl é, na mitologia asteca, o deus da água.
Atlacamani: Atlacamani é a deusa asteca das tormentas do mar.
Atlacoya: Atlacoya é a deusa asteca da seca.
Atlatonin: Atlatonin ou Atlatonan era uma deusa asteca das costas e deusa-mãe. Está associada com Tezcatlipoca em algumas lendas a consideram uma de suas esposas.
Atlaua: Atlaua ou Atlahua, o Senhor das Águas, um deus da água, patrono dos pescadores e arqueiros.
Ayauhteotl: Ayauhteotl é a deusa asteca da bruma e da neblina. É vista nas manhãs e nas noites. Geralmente é associada com a vaidade e a fama.
Camaxtli: Camaxtli era o deus da caça, da guerra, da esperança e do fogo (que havia inventado). Foi um dos quatro deuses criadores da terra. Os Chichimecas o consideravam seu deus tribal. Esse deus está ligado à mitologia Tlaxcalteca.
Centeotl
Centeotl é, nas mitologias da Mesoamérica, o deus do milho ("centli" é milho e "téotl", deus).
Originalmente era uma deusa e passou a ser um deus dual, homem e mulher, ou com frequência já apenas a versão masculina, a feminina passou a ser Chicomecóatl.
Segundo a cosmogonia nahua, ou seja, a mitologia asteca, nasceu da união de Piltzintecuhtli eTlazolteotl. É esposo de Xochiquetzal. Após o seu nascimento refugiou-se sob a terra tornando-se em diferentes sustentos, entre eles o milho.
Culto
Celebrava-se junto ao Chicomecoatl nos meses de Huey tozoztli e Huey Tecuilhuitl sacrificando uma cativa.
Centzon Totochtin: Na mitologia asteca, Centzon Totochtin (do nahuatl, quatrocentos coelhos; tambémCentzontotochtin) eram um grupo de divindades associados à bebedeira e diversão.
Centzonuitznaua: Na mitologia asteca, Centzonuitznaua era o deus das estrelas do sul.
Chalchiuhtlatonal: Na mitologia asteca, Chalchiuhtlatonal é o deus da água.
Chalchiutlicue
Na mitologia asteca, Chalchiutlicue é a deusa dos lagos e das correntes d'água. Também é a patrona dos nascimentos e desempenha um papel importante nos batismo dos astecas.É também uma deusa de Teotihuacán, representa literalmente a deusa da água, não confunda com a deusa da chuva.Muito importante para todos que nela acreditavam, pois a pesca e outras atividades envolvendo a água como a natação dependiam da vontade dela.Era casada com o deus Tlaloc,deus da umidade,dos raios,e das tormentas.
Chalchiutotolin,
(nahuatl: Precioso Pavão Noturno) é o deus asteca da pestilência, do mistério, das doenças e pragas. Provavelmente uma das formas de Tezcatlipoca.
Chalmecacihuilt: Um deus do mundo subterrâneo (Mictlan), e do sacrifício.
Chalmecatl: Chalmecatl, (nahuatl: Senhor das águas), na mitologia asteca, é um dos senhores de Mictlan, mundo subterrâneo reinado por Mictlantecuhtli.
Chantico
Na mitologia asteca, Chantico(em náuatle:Chantico-Cuauhxólotl é a que mora na casa; provém de Chiantli, lar, morada; ti, ligadura eufônica, e co, em) consorte de Xiuhtecutli, deus do fogo. Era a deusa dos fogos do coração, os fogos do lar e os vulcões, e quem era a responsável pela maduração das maçarocas. É representada com o rosto a preto e vermelho e os seus símbolos eram uma serpente vermelha e puas do cactos.
Bem como Cihuacóatl-Tonan, era associada à calor e à luz brilhante. Nas representações, figurava com um molho de raios nas suas costas. Era adorada na cimeira do Tepeyac, durante o primeiro dia da quarta trezena (1 flor), exatamente a23 de março.
Segundo a mitologia, Cantico ofereceu um sacrifício sem despertar o jejum, pois comeu pimentos e peixe asados, Tonacatecuhtlienfureceu-se e maldisse-a tornando-a cão, animal de natureza muito voraz. Cantico é referida como Nove-Cão. Diziam que o nascido no primeiro signo de vento (1-Ehecatl) seria são por nascimento a menos que crescesse enfermo de dores ou câncer, então a sua doença seria incurável. Aquele que nascesse sobre o noveno signo acreditavam que seria desafortunado, porque este signo estava dedicado aosnahual; feiticeiros e nigromantes que se transformavam em vários animais.
Chicomecoatl
Xilonen no códice Maglabecchiano do século XV d.C
Chicomecóatl, em náuatle "Sete-serpentes", a deusa asteca da subsistência, em especial do milho, principal padroeira da vegetação e, por extensão, deusa também da fertilidade. Chicomecoatl era a parte feminina de Centeotl.
Era chamada também de Xilonen ("A peluda"), referindo-se às barbas do milho em vagem, ao ser considerada "Jovem Mãe do milho macio" ou jilote; era assim protetora de uma das fases do ciclo do milho. Xilonen também podia ser chamada Centeocíhatl e fora casada com Tezcatlipoca
Outra forma associada a Chicomecoatl é Ilamatecuhtli("A senhora da saia velha"), a maçaroca madura, coberta por folhas enrugadas e amarelentas.
Culto
Outra representação numa imagem do Rig Veda Americano (1890), um livro de literatura indígena americana.
O culto a Chicomecoatl, Sobretudo durante o período cultural meio, o seu culto centrava-se no mês Huei Tozoztli ("do jejum prolongado") que se situa em setembro. Então os altares das casas eram enfeitados com plantas de milho e nos templos bendiziam-se as suas sementes, enquanto lhe era oferecida em sacrifício uma garota decapitada que representava a deusa, cujo sangue era vertido sobre uma estátua de Chicomecoatl, enquanto com a sua pele, uma vez esfolada, se vestia um sacerdote.
Por outro lado, Xilonen também recebia sacrifícios humanos a 24 de junho para conseguir uma colheita abundante.
Representação
Nos códices astecas tinha pintados de vermelho corpo e rosto e com os atributos de Chalchiuhtlicue, como o seu tocado (uma espécie de mitra de papel) e pequenas linhas sobre as suas bochechas.
Nas esculturas leva em cada mão uma dupla maçaroca de milho.
Outras representações são:
- Uma garota portando flores aquáticas.
- Uma mulher cujo abraço causa a morte segura.
- Uma mãe que leva às costas o sol como proteção.
Chicomexochtli: Chicomexochtli é o deus patrono dos artistas.
Chiconahui: Chiconahui é a deusa asteca da fertilidade, protetora das famílias e do lar.
Cihuacoatl
Estátua de Cihuacoatl do Museu Nacional de Antropologia do México.
Cihuacoatl era uma deusa guerreira do PanteãoAsteca, também era a denominação do cargo mais importante situado abaixo do imperador, o Cihuacoatl era juiz supremo militar e do crime, era ele que organizava as expedições militares e nomeava seus comandantes. Quando o Tlatoani(imperador), ausentava-se de Tenochtitlan, era o Cihuacoatl que o substituia.
Cipactli
Na mitologia asteca, Cipactli é a deusa da astrologia e do calendário, o qual inventou junto com seu marido Oxomoco.
Cipactli e Oxomoco são os Adão e Eva da mitologia Asteca, posteriormente deificados.
Ometecuhtli (O Senhor Deus) e Omecihuatl, A Senhora Deus, formavam a dualidade criadora na religião mexicano.
Eruditos como Miguel León-Portilla traduzem Ometeotl/Omecihuatl como Senhor(a) da Dualidade, implicando um único deus de caráter dual.
Ometecuhtli representa a essência masculina da criação. É esposo de Omecihuatl e pai de Tezcatlipoca vermelho (Xipe Tótec), Tezcatlipoca preto (Tezcatlipoca), Tezcatlipoca branco (Quetzalcoatl), e Tezcatlipoca azul (Huitzilopochtli). Também é chamado de Tonacatecuhtli[tonaka'tekutli], "Senhor da nossa carne".
Nenhures pode ser
a casa do sumo árbitro; em tudo lugar é invocado, em tudo lugar é venerado; é procurado o seu renome, a sua glória na terra ... Ninguém pode ser, ninguém pode ser amigo do que faz viver tudo; somente é invocado, somente ao seu lado e junto a ele pode haver vida na terra.
"Cantares Mexicanos" / Moyocoyatzin
Este é um deus antigo, que não tinha templos, e era quase desconhecido pelo povo, mas muito nomeado nos poemas das classes altas. Devido a ser mencionado de uma maneira que parece ignorar o restante da cosmogonia asteca, Miguel León-Portilla sugestiona que talvez os sábios astecas estavam num processo de aglutinar os demais deuses nesta deidade.
Omecihuatl (Mulher dois, Senhora da Dualidade), deusa que representa a essência feminina da criação na religião mexicano. Esposa de Ometecuhtli. Também é conhecido como tonacacihuatl, Senhora da nossa carne.
Ometeotl é também chamado "in Tonan, in Tota, Huehueteotl", "Mãe a nossa, Pai o nosso, Velho Deus". Como dualidade e unidade masculino-feminina, reside em Omeyocann, "o Sítio da Dualidade", que, pela sua vez, ocupa o mais alto lugar dos céus. São pais do Universo e quanto há nele. Como "Senhor e Senhora da Nossa Carne e Sustento", subministra a energia cósmica universal da qual todas as coisas derivam, bem como a continuidade da sua existência e sustento. Prove e mantém o ritmo oscilante do universo, e confere a cada coisa a sua natureza particular. É em virtude destes atributos que são chamados de "O Um Mediante O Qual Todos Vivemos" e quem "é o verdadeiro ser de todas as coisas, preservando-as e nutrindo-as". Por ser metafisicamente imanente, Ometeotl é chamado Tloque Nahuaque, amo do vizinho e o afastado ou o que está perto de todas as coisas e de quem todas as coisas estão perto. Em tanto epistemologicamente transcendente, chamado de Yohualli-ehecátl, Um que é Invisível (como a noite) e Intangível (como o vento). Recebe também os nomes de Moyocoyatzin, "o inventor de si mesmo" e Ipalnemohua, "o dador de vida".
Ilmatecuhtli: Na Mitologia Asteca Ilmatecuhtli é a deusa da beleza e criadora das estrelas.
Ciucoatl: Na Mitologia asteca, Cihucoatl era uma das deusas da fertilidade.
Ciuteoteo: Na mitologia Asteca, as Ciuateteo (também referidas como Cihuteoteo, Ciuateoteo ou Civateteo; singular de Ciuateotl ou Cihuateotl, lit. deusa) eram os espíritos das mulheres que morriam em decorrência de complicações no parto(mociuaquetzque em nahuatl). O mociuaquetzque era considerado um forma de batalha, de modo que suas vítimas eram honradas com anjos guerreiros.
Civatateo
De acordo com a mitologia asteca, as Civatateo eras almas vampiras serventes do deus Tezcatlipoca. Seriam mulheres nobres que morreram em decorrência do parto e, antes de irem ao Mictlan, assombravam templos e viajantes.
Coatlicue
Coatlicue é, na mitologia asteca, a deusa da vida e da morte, mãe dos deuses, da lua e das estrelas. Foi assassinada por sua filha Coyolxauhqui e seus filhos e vingada por Huitzilopochtli.
Coyolxauhqui
Pedra com representação de Coyolxauhqui
Na Mitologia Asteca Coyolxauhqui é uma deusa símbolo da lua.
Quetzalcoatl/Ehecat
Ehecatl é o deus dovento na mitologia asteca e em outras culturas da Mesoamérica. Usualmente é interpretado como uma das manifestações de Quetzalcóatl, a serpente emplumada, tomando o nome de Ehécatl-Quetzalcoatl, representando o aspecto tenebroso deste deus. É um dos deuses principais da criação e heroi cultural nas mitologias de criação do mundo.
Em náuatle, ehēcatl significa vento.
Seu alento inicia o movimento do Sol, anuncia e faz a um lado à chuva. Traz vida ao que está inerte. Enamorou-se de uma humana chamada Mayáhuel, e deu à humanidade a habilidade de amar para que ela pudesse corresponder a sua paixão. Seu amor foi simbolizado com uma formosa árvore que cresce no lugar no que chegou Ehécatl à terra.
Segundo o mito asteca, depois da criação do quinto sol, este estava fixo num ponto do céu, bem como a lua, até que Ehécatl soprou sobre eles e os pôs em movimento.
Usualmente era representado com uma máscara bucal vermelha em forma de pico. Com ela limpava o caminho para Tláloc, deus da chuva, e os Tlaloque, deuses menores da chuva. Ocasionalmente era representado com duas máscaras. Tem um caracol no peito, pois o vento é usado para tocar o caracol, e assemelha o som do vento.
Monumento a Ehécatl na estação Pino Suárez
Os seus templos normalmente tinham forma circular, para ter menor resistência ao vento e ajudar a sua circulação. Por vezes era associado com os quatro pontos cardeais, pois o vento vem e vai em todas direções.
Huehueteotl: Um dos nomes de Xiuhtecuhtli deus asteca do fogo.
Huitzilopochtli
Huitzilopochtli
Huitzlopochtli(traduzido por Beija-flor Azul ou Beija-flor Canhoto) era o deus do Estado e da guerra asteca. Era o padroeiro da cidade de Tenochtitlán, capital da confederação asteca.
Huixtocihuatl
Huixtocihuatl (ou Uixtocihuatl) era uma deusa asteca da fertilidade que presidia o sal e a água salgada.
Seu irmão mais novo era Tlaloc, e as deusas da chuva eram suas irmãs. Huixtocihuatl era a irmã mais velha. Algumas fontes a colocam como esposa deTezcatlipoca.
Itzlacoliuhque:
Itzpapalotl
Na mitologia asteca Itzpapalotl (De itzli"obsidiana" e papalotl" mariposa", já que suas asas tinha navalhas de obsidiana) era uma terrível deusa asteca com aparência de esqueleto, que governava sobre o mundo do paraíso de Tomoachan. Comanda as Tzitzimine e é esposa de Mixcoatl. É considerada o arquétipo coletivo de anciã sábia ou bruxa poderosa.
Segundo a lenda Itzpapalotl caiu do céu junto com as Tzitzimine e outras criaturas como sapos e escorpiões. Itzpapalotl vestia um manto invisível para que ningu´wm a pudesse ver. Acreditava-se que ela aparecia maquiada como um dama da Corte Mexicana, com pó branco e colorido. Seus dedos da mão são garras de jaguar e os dedos dos pés são garras de águia.
Os astecas também a chamavam de Tlazolteotl, deusa da imundice e devoradora de "pecados".
A Mariposa Attacus Atlasassociada com a deusa.
Ixtlilton: Na mitologia asteca, Ixtlilton (do nahuatl o negrinho ou nosso senhor negro) era odeus da medicina e saúde.
Iztacchhuatl
Iztaccíhuatl visto do Vale do México
Altitude - 5,230 m (17.158 pés)
Primeira ascensão - 1889 por James de Salis
Rota mais fácil - escalada em rocha/neve
Iztaccíhuatl (ou Ixtaccíhuatl) (pronunciado istakˈsiwatɬ ou, se escrito com x, iʃtakˈsiwatɬ), é a terceira montanha mais alta doMéxico, a seguir ao Pico de Orizaba(5,636 m) e ao Popocatépetl (5,426 m). O seu nome é um termo nauatle que significa "mulher branca".
Esta montanha tem quatro picos, o mais alto dos quais com a altitude de 5230 m.[1]Em conjunto, os picos são vistos como se representassem a cabeça, peito, joelhos e pés de uma figura feminina adormecida, visível quer desde o oeste quer desde o leste. Situa-se a apenas 70 km para sudeste da Cidade do México, donde é muitas vezes visível, dependendo das condições atmosféricas.
Embora a primeira ascensão registada tenha sido feita em 1889, evidências arqueológicas sugerem que os astecas e culturas anteriores também escalaram esta montanha.
O Iztaccíhuatl situa-se para norte do Popocatépetl, ao qual está ligado por um passo chamado Passo de Cortés.
História geológica
O Iztaccíhuatl é um estrato vulcão cujos estratos são compostos por fluxos de lava, brechas de fluxo e tefra. Terá começado a formar-se há cerca de 900 000 anos e em duas fases. Durante a primeira (900 000 - 600 000 anos) formou-se um vulcão de escudo com uma caldeira no cume. A fase mais recente, composta sobretudo por fluxos de lava e e fluxos piroclásticos, terá tido início há 600 000 anos. A atividade vulcânica cessou há pelo menos 80 000 anos.
A lenda de Popocatépetl e Iztaccíhuatl
Na mitologia asteca, Iztaccíhuatl era uma princesa que se apaixonara por um dos guerreiros ao serviço do seu pai. Este enviou o seu amante para combater numa guerra em Oaxaca, prometendo-lhe a mão da sua filha caso ele conseguisse regressar (algo que o pai de Iztaccíhuatl presumia não viria a suceder). Foi dito a Iztaccíhuatl que o seu amor estava morto e ela acabou por morrer de desgosto. Quando Popocatépetl regressou, morreu também de desgosto pela perda da sua amada. Os deuses cobriram-nos de neve e transformaram-nos em montanhas. Ela transformou-se no Iztaccíhuatl e ele no Popocatépetl, que faz chover fogo na Terra, devido à raiva cega que dele se apoderou após a perda da sua amada.
Xochipilli
Xochipilli ou Macuilxochitl era o deus asteca do amor, dos jogos, das beleza, da dança, da juventude, das flores, do milho e das canções. Era um deus frivolo e belo que fazia nascer as flores. Seu nome deriva de duas palavras do idioma nahualt: Xochi(flores) e pilli(príncipe) assim sendo Príncipe das flores. Sua esposa era Mayahuel sua irmã gêmea era Xochiquetzal, da qual era inseparável.
Malinalxochi: Na mitologia asteca. Malinalxochi era o deus regente das cobras, escorpiões e insetos do deserto.
Mayahuel
Mayahuel era a deusa asteca da agave (planta da qual se destila a tequila) e por consequência a deusa da embriaguês. É uma das deidades relacionadas com a terra.
Mayahuel era representada por uma jovem com o corpo pintado de azul que se assomava por uma penca de agave. Mayahuel é a esposa de Patecatl.
Metztli: Na mitologia asteca, Metztli era o deus da lua e fazendeiros.
Mextli: Na mitologia asteca, Mextli era o deus das guerras e tempestades, sempre representado em uniformes militares.
Mictlan
Na Mitologia Asteca, Mictlan é o nível inferior da terra dos mortos, e encontra-se muito a norte. Os guerreiros que morriam no campo de batalha e as mulheres que morriam no partonão iam para o Mictlan depois da morte, estes iam para o Ilhuicatl Tonatiuh(Caminho do Sol); os "mortos por água" (afogados, tocados por um raio ou de hidropesia) iam para o Tlalocane os mortos antes de nascer regressavam para o Chichihuacauhco (Lugar da árvore amamentadora).
Para chegar ao descanso eterno, tinha de fazer uma dura viagem desde a Terra a Mictlan, mais ajuda-os o guardião do além Xólotl (Cão gigante). O Mictlan era formado por 9 lugares, 8 tinham desafios para os mortos e no 9 -o mais profundo- podiam atingir o descanso eterno.
As nove dimensões do Mictlan eram:
1.- Apanohuaia ou Itzcuintlan: Aqui havia um rio caudaloso, a única maneira de cruzá-lo era com ajuda de Xólotl. Se em vida não se tratara bem a algum cão, o morto ficava nesta dimensão pela eternidade.
2.- Tepectli Monamictlan: Lugar onde os cerros chocam entre eles.
3.- Iztepetl: Cerro de navalhas, este lugar encontrava-se eriçado de pedernais.
4.- Izteecayan: Lugar no que sopra o vento de navalhas, este era um sítio com uma serra composta de oito colinas e nevava copiosamente.
5.- Paniecatacoyan: Lugar onde os corpos aboiam como bandeiras; este lugar estava ao pé da última colina do Izteecayan e aí começava uma zona desértica muito fria, composta de oito páramos que havia que percorrer.
6.- Timiminaloayan: O lugar onde flecham, aqui dizia-se era uma vereda em cujos lados mãos invisíveis enviavam pontiagudas setas até crivar os passantes.
7.- Teocoyocualloa: Lugar onde as feras se alimentam dos corações. Nesta passagem, uma fera selvagem abria o peito do defunto para lhe comer o coração, já que sem este órgão, a pessoa caía num charco onde era ferozmente perseguida por um caimão.
8.- Izmictlan Apochcalolca: O caminho de nevoa que enceguece, neste lugar; tinham de vadear nove rios antes de chegar ao sítio onde os aguardava o seu descanso mortal.
9.- Chicunamictlan: Aqui as almas encontravam o descanso ansiado. Era o mais profundo dos lugares dos senhores da morte.
Após passar todos estes obstáculos, chega-se à libertação do seu tonalli (alma). A viagem póstuma dura quatro anos.
O rei de Mictlan era Mictlantecuhtli, e a rainha era Mictecacíhuatl. Entre os demaisdeuses de Mictlan encontram-se Acolmiztli, Chalmecacíhualt, Chalmécatl eAcolnahuácatl.
Mictlantecuhtli
Também denominado Micli ou Mictlantecuhtli (Senhor do Reino dos Mortos, na língua asteca), deus que é o governante de Mictlan, a camada mais profunda do submundo asteca. É um dos mais assombrosos deuses astecas conhecidos, representado como uma pessoa vestindo uma caveira com dentes salientes, ou como um esqueleto. Sua esposa é Mictecacihuatl. Seus animais simbólicos são a aranha, a coruja e o morcego. É o deus regente do signo do Cão no horóscopo asteca.
Mictecacihuatl tem o papel é zelar pelos ossos dos mortos e presidiu ao longo dos antigos festivais dos mortos, evoluindo da tradição asteca para o Dia dos Mortos moderno,após síntese com tradições culturais espanholas. Sua imagem atual mais aproximada é Imagem:La Catrina, uma representação do artista José Guadalupe Posada.
Segundo a lenda, os mortos, ao entrar no reino de Mictlan, tem sua carne lavada dos ossos por uma ventania de facas. O único alimento no Mictlan eram cobras venenosas.
Mictecacihuatl é conhecida como a Senhora dos Mortos, pois acredita-se que ela nasceu e foi sacrificada. Seu culto muitas vezes se confunde também com cultos mexicanos em honra de Santa Muerte.
Mixcoatl
Mixcóatl é o deus mexica das tempestades e da caça. O nome Mixcōātl em náuatlesignifica 'Serpente nuvem' (mix- 'nuvem' + cōā-tl'serpente'). Os antigos mexicanos criam que a Via Láteaera uma representação de Mixcoātl existe outra classe de Mixcoatl chamado Iztac Mixcoatl um velho deus celeste parecido com Ometéotl
O deus asteca Mixcoatl, no códice Telleriano-Remensis
Mixcóatl também é uma personagem legendário, pai deCē Ācatl Topiltzin Quetzalcóātl e guia de um grupo de chīchīmēcas que se assentou em Tula (no atual Estado de Hidalgo) no século X.
Nagual
Nagual (pronunciado na'ual) é o ponto central do Nagualismo, um "caminho" filosófico que se utiliza de um conjunto disciplinado de técnicas para atingir a consecução de uma realidade transcendente. Nagual se refere a três definições dentro dos 12 livros de Carlos Castaneda. Primeiro, o Nagual como a fonte do universo. O Nagual foi descrito como uma fonte impessoal, mas ainda assim pessoal, de espiritualidade. Em resumo, ele interage com a existência humana mas não possui qualidades emocionais humanas de compaixão, amor ou empatia. Em resumo, o Nagual não se "importa" com a individualidade humana. Segundo, o Nagual como sendo o reino espiritual fora da realidade conhecida. Terceiro, o Nagual como sendo o líder espiritual de um grupo de guerreiros aprendizes. O primeiro se refere à uma realidade fundamental, ainda que inconcebível, que pode ser aprendida por um "Homem de Conhecimento" ou "Feiticeiro" (Espanhol: 'brujo').
De acordo com a filosofia do Nagualismo, alguns indivíduos armazenam "energia" para fazer uso de tais "poderes". Tal pessoa, a qual se refere como um Nagual, é capaz de conduzir aprendizes do "Caminho do Guerreiro" a dimensões de uma consciência mais elevada. Assim, o guia Espiritual de Carlos Castaneda, o NagualDon Juan Matus, frequentemente se referia como o Nagual para o seu "grupo de guerreiros" - guerreiro aqui se referindo à alguém que percorre o "Caminho do Guerreiro" com o objetivo de se tornar um "Homem de Conhecimento". (Deve ser notado aqui que as mulheres ocupam um mesmo papel dentro do Nagualismo. A palavra seria "Mulher de Conhecimento" e implica no mesmo status dentro do Grupo). Para compreender o Nagual, alguém é instruído a "... Transformar tudo no que realmente é, o abstrato, o espírito, o Nagual". [citação necessária] Esta é a definição final dada na Obra de Carlos Castaneda. O Poder Final do universo é também chamado de a "Águia".
Na visão de mundo de Don Juan Matus, realidade é vista como multi-dimensional, uma realidade multi-facetada que os seres humanos percebem apenas em parte; a parte conhecida da realidade com a qual os humanos são familiarizadas é conhecida como o Tonal. O Nagual Espiritual é aquela dimensão da realidade pela qual os homens não estão conscientes mas que de fato constitui a maior parte da realidade. Aqui o Nagual carrega alguma familiaridade com o conceito psicanalítico de inconsciente. Também é dito que o Nagual é tudo o que É, e que ele se condensa para formar o Tonal. O Tonal e o Nagual são como aspectos duais da realidade e assim sendo, são percebidos através da Primeira Atenção, na qual experienciamos o Tonal, e a Segunda Atenção, na qual nós experienciamos o Nagual. Para Don Juan, o Tonal é frequentemente associado com o aspecto masculino do universo e o Nagual com o seu aspecto feminino. O Tonal pode --- a grosso modo --- ser ligado ao conceito de Ego ou mente consciente. Três estados são descritos na Obra de Castaneda , oconhecido, o desconhecido e o incognoscível. Quando alguém se torna capaz de perceber com a Segunda Atenção este é considerado um "Vidente" ou "Sonhador".
Um Líder Nagual é o "Benfeitor" de um aprendiz no Caminho do Nagual. O "Benfeitor" é uma ligação direta para o "Nagual", ou seja, ele é um intermediário que guia o aprendiz a obter o que é chamado de "Liberdade Total"; a Liberdade Total é o mesmo conceito de "liberação" de outros sistemas espirituais. A Segunda Atenção ou "Consciência do Nagual" é um objetivo para os guerreiros e seus aprendizes. Em algumas tradições Mesoamericanas, plantas psicotrópicas ou como os Naguales as chamam, "Plantas de Poder", eram utilizadas para se experienciar o Nagual, assim como outros estados de consciência. O Psilocybe Cubensis, que era uma destas plantas, foi utilizado na antiguidade pelos nativos da América Central a mais de 2.000 anos atrás e era conhecido pelos Astecas como Teonanacatl ("carne dos deuses"). Também foi dito por Dom Juan Matus que as "plantas" não eram absolutamente necessárias para atingir o "Conhecimento", mas eram utilizadas como um auxílio em atingi-lo. Os Guerreiros também podem utilizar os quatro ventos.
A fonte do Nagualismo é desconhecida. Dom Juan Matus referia-se a si mesmo como um Xamã e como um Tolteca (artesão). Os Toltecas antecederam o Império Asteca no México, cobrindo a maior parte do sua localização presente. O Xamanismo é representativo de uma sociedade de caça e colheita. Também foi mencionado por Don Juan Matus que sua herança cultural era "Yoeme" ou Iaqui, Americanos Nativos da região do Deserto de Sonora na América do Norte.
Nanauatzin: Na mitologia asteca, Nanauatzin (do nahuatl, Nanaua senhor e tzin partícula que exprime respeito) era o deus que teria se lançado no fogo para transformar-se nosol.
Ometecuhtli: Na mitologia asteca, Ometecuhtli era o deus supremo. Atribuia-se a ele a criação do homem e a domesticação do fogo.
Opochtli: Opochtli era um deus mexicano que fazia parte do grupo de companheiros de Tlaloc, os Tlaloques. Diziam que era o inventor das redes de pesca e também de um instrumento para matar peixes, minacachalli.
Quando lhe faziam festa os pescadores e gente da água lhe ofereciam de comer e vinho (pulque) que eles mesmos utilizavam, assim como milho e incenso.
Diz um cronista: «A imagem deste deus é um homem desnudo e tingido de preto tudo, e a cara caipira, tirante às plumas de codorna; tinha uma corona de papel de diversas cores, composta a maneira de rosa, que as umas folhas sobrepujam às outras, e em cima tinha um penacho de plumas verdes que saíam de uma borla amarela.
Popocatepetl
Altitude - 5.482 m (17.802 pés)
Primeira ascensão - 1289(?) por indígenas
Rota mais fácil - escalada por neve e gelo
Popocatépetl é um estratovulcão activo, localizado a 60 km a sudeste da capital mexicana. Situado nas fronteiras dos estadosde Morelos, Puebla e México, situa-se a cerca de 70 km para sudeste da Cidade do México. Seu nome significa "montanha fumarenta" em Nahuatl. É parte do Parque Nacional Izta-Popo Zoquiapan.O seucume atinge 5.482 metros de altitude e é o segundo mais alto do México.
Quetzalcóatl
Quetzalcóatl é uma divindade das culturas de Mesoamérica, em especial da cultura asteca, também venerada pelos toltecas e maias. É considerada por alguns pesquisadores como a principal dentro do panteão desta cultura pré-hispânica. Os astecas incorporaram esta deidade em sua chegada ao vale do México, no entanto modificaram seu culto, eliminando algumas partes, como a proibição dos sacrifícios humanos.
O nome de Quetzalcóatl é composto de duas palavras de origem náuatle: quetzal, que é uma ave de formosa plumagem que habita a selvacentroamericana e cóatl, "serpente" e é usualmente traduzida como "Serpente Emplumada", "Pássaro Serpente", ou "Pássaro Serpente daGuerra"; Especula-se que a origem desta deidade provém da cultura olmeca, no entanto sua primeira aparição inequívoca ocorreu em Teotihuacan. A cultura teotihuacana dominou durante séculos o planalto mexicano. Sua influências culturais abarcaram grande parte da mesoamérica, incluindo as culturas maia, mixteca e tolteca. Os maias retomaram a Quetzalcóatl como Kukulkán.
Quetzalcoatl representa as energias telúricas que ascendem, daí a sua representação como uma serpente emplumada. Neste sentido, representa a vida, a abundância da vegetação, o alimento físico e espiritual para o povo que a cultua ou o indivíduo que tenta uma ascese espiritual.
Posteriormente, passou a ser cultuado como deus representante do planeta Vênus, simultaneamente Estrela da Manhã e Estrela da noite, correspondendo, com o seu gêmeo Xolotl, à noção de morte e ressurreição. Deus do Vento e Senhor da Luz, era, por excelência, o deus dos sacerdotes. É às vezes confundido com o rei sacerdote de Tula. Governava o leste.
Segundo fontes incertas e tradições orais, uma das representações deste deus é um homem branco, barbado e de olhos claros. Esta representação seria uma das justificativas da teoria de que os povos indígenas, durante a conquista da Nova Espanha (Mesoamérica), acreditaram que Hernán Cortez era Quetzalcóatl. O acadêmico multiculturalista Serge Gruzinski, analisando as crônicas do século XVI sobre a conquista do México, compartilha da crença de que os astecas realmente acharam que Cortez fosse Quetzalcóatl e essa é uma das razões pela qual os espanhóis dominaram tão facilmente a América Central.
O cacau, fruto tipicamente americano, era usado durante os rituais ao deus como uma bebida quente, o xocóalt, bebida que deu origem ao chocolate tão apreciado atualmente.
Tlalocan: Tlalocan era um dos vários paraísos da mitologia asteca, era a morada das almas astecas mais nobres após a morte, especialmente das mulheres que morriam ao dar a luz.
Quanto a este fato, acreditava-se que a ação do parto era como um combate, assim como o combate do guerreiro, fato que tornava a morte dessas mulheres tão honrada quanto a dos guerreiros.
Tezcatlipoca
Quetzalcoatl e Tezcatlipoca.
Tezcatlipoca é um dos três grandes deuses damitologia asteca: é o deus do céu noturno, da lua e das estrelas; senhor do fogo e da morte. Uma das figuras mais temidas do panteão asteca, criador do mundo, vigilante das consciências. Ás vezes é representado como um jaguar e carrega no peito um espelho através do qual podia ver toda a humanidade. É conhecido como "O Senhor do Espelho Fumegante".
Etimologia do nome
As traduções para o nome de Tezcatlipoca são bem variadas e, algumas vezes, até contraditórias. Apesar de haver uma certa convergência quanto a tradução literal dos dois principais termos que compõe o nome do deus (Tezcatl e Poca), especialistas emnáhuatlconcordam que as questões referentes a esse debate não estão fechadas.
Tezcatl é freqüentemente traduzido por refletir ou espelho.
Poca significa fumo, fumaça.
Com a junção dos dois termos, teríamos a tradução mais usual: espelho fumegante.
Muitos estudiosos afirmam que a palavra tletl (luz) estaria localizada entre os dois termos anteriores, formando espelho de luz fumegante, mas essa hipótese não é confirmada.
Alguns especialistas de Tlaxcala apontam para a palavra Pucah, do idioma Otomi, que significa negro, mas a junção de dois idiomas, com o objetivo de compreender a etimologia do nome de um deus, é muito contestada.
Instituição dos cultos
Segundo uma lenda mexicana, relatada pelo frei Andrés de Olmos, à pedido do Sol, os deuses se auto-sacrificaram no processo de criação do universo. Isso aconteceu em Teotihuacan e provocou um grande desespero nos seres humanos, que passaram a vagar à procura de seus deuses, chorando e rogando. Num determinado momento, Tezcatlipoca os encontrou e se compadeceu, orientando-os para que preparassem uma festa, com muita música e preces em sua honra. Finalmente, os deuses voltaram a se comunicar com seus filhos humanos e desde então, as preces e a música se tornaram elementos fundamentais nos cultos da região.
Desta forma, Tezcatlipoca é encarado como o deus responsável pela introdução desses elementos, além dos sacrifícios, na religião asteca.
Tlahuixcalpantecuhtli: Tlahuixcalpantecuhtli ou Senhor do Amanhecer é o deus asteca do planeta Vênus. Foi considerado a encarnação de Quetzalcoatl.
Tlaloc
Estátua de Tláloc nas imediações do "Museu Nacional de Antropologia e História" na Cidade do México.
Na mitologia asteca, Tlaloc é o deus da chuva, o senhor do raio, do trovão, do relâmpago, senhor do inferno (Tlalocan). Assim como Quetzalcoalt, Tlaloc era um deus de Teotihuacan, que foi incorporado pelos Toltecas quando conquistaram essa cidade.Tlaloc era uma divindade central ao culto agrário. Tlaloc era temido, e não apenas adorado, pois também lhe eram atribuídas certas doenças. Xochiquetzal era sua esposa. Mais tarde tornou-se poderosa divindade no panteão asteca, responsável pela bem-aventuraça no mundo dos mortos (Mictlan). As chuvas que Tlaloc mandava pelos os seus filhos, os Tlaloques, fecundavam os campos, onde o deus Xipe, o deus Cintéotl e o deus Xochipilli, se ocupavam.
Tlillan-Tlapallan: Tlillan-Tlapallan é um dos paraísos da mitologia asteca, era o reino de Quetzalcoatl, o deus do vento e da sabedoria. Significa a Terra dos Descarnados.
Tzitzimime: Na mitologia asteca, um tzitzimime ou tzitzimitl (plural tzitzimimeh) é uma divindade associada com as estrelas. Essas entidades são representadas como esqueletos com aparência feminina veztindo saias caveiras e enfeites de ossos. No período pós-conquista são frequentemente descritas como "demônios" ou "diabos" - mas isso não reflete necessariamente a sua função no sistema de crença pre-hispânico dos Astecas.
Ueuecoyotl: Ueuecoyotl (também conhecido com Huehuecoyotl do nahuatl "chacal velho") é um deus da asteca da música, da dança e da canção.
Xipe Totec:
Imagem de Xipe Totec no calendário Tonalamatl de 260 dias
Xipe Totec era considerado o deus da fertilidade para os astecas. Era o deus da vegetação primaveril, da Primavera eterna, dos vegetais. Significa "nosso senhor esfolado", coberto com a pele de uma vitima de sacrifício, que simbolizava a vegetação que cada ano cobre a terra. Era muito relacionado com Huitzilopochtli, já que Xipe Totec era um antigo deus guerreiro. Também era um deus Tolteca.
Para honrá-lo, sacerdotes esfolavam seres humanos, arrancando a pele da vítima viva na Tlacaxipehualiztli, a festa de Xipe Totec, que também era considerado o deus da Terra e da Primavera.
Toci
Teteōīnān.
Teteo Innan ("A avó dos deuses", em náuatle) é, nopanteão asteca, a deusa da lua cheia, das imundices, do pecado.
No solo Tlaxcalteca é A Avó dos Deuses, dos Temazcales, dos Téxteis e da Saúde.
Para os astecas dominava o décimo quarto dia docalendário religioso, enquanto deusa da fertilidade é identificada e e adota os traços da deusa Tóci, sobretudo no transcurso da festa do undécimo mês do ano asteca Ochpaniztli ou a grande varredura. Sahagún descreve os ritos que faziam com a vítima seleta e o esfolamento final desta para bajular a nossa avó Tóci.
Toci.
Noemi Quezada situa-a como deusa do prazer sensual, já que ao ser a padroeira dos tecedores, as ocupações associadas (fiandeira e tecedora) evocam o movimento sexual mesmo que tem de ser feito com arte ou ponto de vista de artista.
Seu ichcaxochitl ou venda de algodão sem fiar bem como o seu tlaxapochtli são símbolos do feminino e do pecado, o coito e o comércio carnal.
Os hinos a ela estão cheios de nahuatlatolli ou vocábulos esquisitos e que nunca se ouvem na linguagem corrente:
- Nyman no cecemmani oaltemo in tlalticpac
- Quioalcui, quioaltemoa in malacatl in tzotzopaztli,
- in tanatli, in ixquichcioatlalquitl quioaltemoa…
- Logo espalhavam-se e descendiam cá à terra
- E buscavam fusos para fiar, e lançadeiras para tecer, e petaquinhas e
- Todas as outras joias que são para tecer e lavrar… (Jesús Oropeza Hidalgo,Santa Ana de Mis Recuerdos)
Mapa de Santa Ana Chiautempan em 1557, observe-se o Teocalli da Deusa Tóci, entre os das deidades Sihuateotzin e Matlalcueye.
No calendário náuatle quem nascia no dia xóchitl era predestinado a ser uma pessoa muito boa que se auto-sacrifica pela felicidade dos demais. Seu santuário principal situava-se na hoje cidade de Santa Ana Chiautempan, Tlaxcala.
A concepção pictográfica da Deusa é obra de Desiderio Hernández Xochitiotzin, a pedido de Miguel Angel Meneses Ordoñez, cuja assinatura aparece no tocado da deusa de maneira quase imperceptível, e a do seu autor ao calce, a primeira vez que é usado esta imagem pitográfica de jeito oficial é durante o governo municipal do Lic. René Lima Solís como prefeito de Chiautempan, e foi usada posteriormente por diversos historiadores e estudiosos do mundo náuatle. Assim mesmo, o Teocalli da Deusa Tóci, localizava-se no que hoje é conhecido como o Convento Franciscano de Nossa Senhora de Los Angeles, baseado em Frei Bernardino de Sahagún e Frei Juan de Torquemada (Parente do Inquisidor Frei Tomás de Torquemada) nas suas obras "Historia de las Cosas de la Nueva España" e "Monarquía India", respectivamente, além de que também se amostra tal templo no mapa de Chiautempan, que data de 1557, feito pelo Tlacuilo Valeriano Axoco.
Xiuhcoatl:
Pedra do Sol asteca com representação de Xiuhcoatl.
Xiuhcoatl: Serpente de fogo, serpente brilhante ou serpente solar. É a arma mais poderosa dos deuses astecas, empunhada pelo deus da guerra Huitzilopochtli com a qual matou 400 de seus irmãos com facilidade. Mítica serpente de fogo, se pode ver duas representações destas criaturas na Pedra do Sol.
Xiuhtecuhtli
Huehueteotl / Xiuhtecuhtli
Xiuhtecuhtli era o deus do fogo, um dos mais antigos do panteão asteca. Também conhecido como Huehueteotl.
Xochipilli
Xochipilli
Xochipilli ou Macuilxochitl era o deus asteca do amor, dos jogos, das beleza, da dança, da juventude, das flores, do milho e das canções. Era um deus frivolo e belo que fazia nascer as flores. Seu nome deriva de duas palavras do idioma nahualt:Xochi(flores) e pilli (príncipe) assim sendo Príncipe das flores. Sua esposa era Mayahuel sua irmã gêmea eraXochiquetzal, da qual era inseparável.
Xochiquetzal
Xochiquetzal
Xochiquetzal é, na mitologia asteca, a mulher deCoxocox que com ele se salvou no dilúvio, agarrando-se a um tronco de árvore, depois de ter, por muito tempo, errado sobre as ondas, tal comoNoé sobre o monte Ararat.
Xocotl: Xocotl é o deus asteca do fogo e das estrelas.
Yacatecuhtli: Yacatecuhtli era um deus asteca, protetor dos comerciantes. Era cultuado especialmente pelos Pochtecas, uma irmandade de comerciantes errantes. A natureza de seus cultos é desconhecida, mas sabe-se que exigia muitos sacrifícios, sendo por isso que os Pochtecas eram os maiores compradores de escravos de todo o México.
Ainda tem:
Nahual, Omacatl, Omecihuatl, Patecatl, Paynal, Tecciztecatl, Teoyaomqui, Tepeyollotl,Teteoinnan, Titlacauan, Tlaltecuhtli, Tlazolteotl, Tloquenahuaque, Tonacacihuatl,Tonacatecuhtli, Tonantzin, Tonatiuh, Tzizimime
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre
Fonte:http://cantinhodosdeuses.blogspot.com.br/2011/03/mitologia-asteca.html
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