ECLIPSE IRÁ COBRIR O SOL COMPLETAMENTE NOS EUA NESTA SEGUNDA,21-08-2017

Imagem do eclipse solar total em 1999 (Foto: Wikimedia Commons)

  Imagem do eclipse solar total em 1999 (Foto: Wikimedia Commons) 

Eclipse irá cobrir o sol completamente nos EUA nesta segunda

No Brasil, o melhor lugar para ver o eclipse será no monte Caburaí, em Roraima

 Nesta segunda-feira (21), os moradores de uma faixa de terra dos Estados Unidos verão um sol negro. É o eclipse solar total, um dos fenômenos mais aguardados pela agência espacial americana (Nasa) neste ano. No Brasil, ele será visto de forma parcial -- quanto mais ao Norte, mais coberto estará o sol.
De acordo com a Nasa, o fenômeno poderá ser observado por 500 millhões de pessoas de forma total ou parcial: 391 milhões nos Estados Unidos, 35 milhões no Canadá e 119 milhões no México (além da América Central e parte da América do Sul).
O trecho mais intenso para a observação vai de Lincoln Beach, em Oregon, até Charleston, na Carolina do Sul. Nesta região, o sol ficará completamente preto durante pouco tempo: 2 minutos e 40 segundos -- a transição completa será de mais de 4 horas.
No topo do Brasil, no monte Caburaí, o eclipse será parcial: cerca de 50% de escuridão. O trecho contemplado pela penumbra chega até Brasília, mas com apenas 1,96%. Nestas regiões com baixo índice, os observadores podem, talvez, notar apenas uma diminuição do brilho do sol.

Eclipse solar nos EUA (Foto: Arte/G1)


 Eclipse solar nos EUA (Foto: Arte/G1)
Este é o segundo e último eclipse registrado neste ano: o primeiro ocorreu em 26 de fevereiro.
Em 2018, a Terra não terá eclipses totais -- em que o sol é totalmente coberto. O próximo ocorre em 2 de julho de 2019 e a boa notícia é que esse terá mais abrangência no Brasil e seu trajeto de escuridão será na América do Sul. 

Entenda como ocorre um eclipse solar total

Para que aconteça o fenômeno, Terra, sol e lua precisam estar alinhados quase em linha direta. 

Um eclipse solar ocorre quando a lua se posiciona de tal maneira entre o sol e a Terra que ela acaba por lançar ‘uma sombra’ sobre o planeta, informa a Agência Espacial Americana (Nasa).
A lua, então, bloqueia a entrada de luz solar que chega à Terra.
O eclipse que vamos observar nesta segunda-feira (21) é de um eclipse solar total. Nesse tipo de eclipse, o sol, a lua e a Terra estão bem alinhados, quase em linha reta.
Há também o eclipse solar parcial – quando sol, Lua e Terra não estão totalmente alinhados. Outro tipo de eclipse solar é anular, quando, pela distância em que se encontra, a Lua parece “pequena” e acaba por não tapar completamente o Sol.
Os eclipses solares ocorrem uma vez a cada 18 meses e só duram alguns minutos, informa a Nasa.
O eclipse desta segunda-feira (21) será mais visto nos Estados Unidos; mas, no Brasil, ele poderá ser observado parcialmente no monte Caburaí, extremo norte de Roraíma. 

Um eclipse solar ocorre quando a lua se posiciona de tal maneira entre o sol e a Terra que ela acaba por lançar ‘uma sombra’ sobre o planeta, informa a Agência Espacial Americana (Nasa).
A lua, então, bloqueia a entrada de luz solar que chega à Terra.
O eclipse que vamos observar nesta segunda-feira (21) é de um eclipse solar total. Nesse tipo de eclipse, o sol, a lua e a Terra estão bem alinhados, quase em linha reta.
Há também o eclipse solar parcial – quando sol, Lua e Terra não estão totalmente alinhados. Outro tipo de eclipse solar é anular, quando, pela distância em que se encontra, a Lua parece “pequena” e acaba por não tapar completamente o Sol.
Os eclipses solares ocorrem uma vez a cada 18 meses e só duram alguns minutos, informa a Nasa.
O eclipse desta segunda-feira (21) será mais visto nos Estados Unidos; mas, no Brasil, ele poderá ser observado parcialmente no monte Caburaí, extremo norte de Roraíma. 

Um eclipse foi crucial para provar que a teoria de Einstein estava correta (Foto: AP Photo)

  Um eclipse foi crucial para provar que a teoria de Einstein estava correta (Foto: AP Photo) 

Por que Einstein teve que esperar que um eclipse confirmasse sua teoria da relatividade

A teoria de Einstein substituiria a lei da gravidade de Isaac Newton, que vigorou por 200 anos, mas era difícil de provar.

Em 1905 nosso Universo mudou. Um funcionário de 26 anos que trabalhava no escritório de propriedade intelectual da Suíça transformou nossa visão sobre o espaço, o tempo, a matéria e a energia.
Ele tinha uma gaveta secreta que, segundo dizia a seus amigos, era seu Departamento de Física Teórica. Dali saíram, entre março e junho daquele ano, cinco trabalhos científicos que revolucionaram as leis da física.
Um deles foi um método para determinar o tamanho dos átomos, com o qual finalmente recebeu seu título de doutor (foi sua terceira tentativa).
Os outros quatro são os chamados "artigos do Annus Mirabilis (ano milagroso, em latin", que enviou para a revista Annalen der Physik. Eles explicavam o movimento browniano, o efeito fotoelétrico e desenvolviam a equivalência massa-energia e a relatividade especial.
Com este último artigo, fez da velocidade da luz uma constante universal e derrubou as máximas newtonianas de espaço e tempo.
Uma década depois, na última de uma série de conferências na Academia Prusiana de Ciências em que descreveu a teoria da relavidade geral, ele apresentou a equação que substituiria a lei da gravidade de Newton.
Ah! Estamos falando de Albert Einstein. 

Fonte:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/eclipse-solar-ira-cobrir-o-sol-completamente-nos-eua-nesta-segunda.ghtml

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