Yoga declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade
A Declaração do yoga como património mundial permite
divulgar benefícios desta prática, defende o “guru” da candidatura.
A
Declaração do yoga como patrimônio mundial permite divulgar benefícios desta
prática, defende o “guru” da candidatura. O impulsionador do pedido de
classificação do yoga da Índia como Património Imaterial da Humanidade, o
português Jorge Veiga e Castro, aplaudiu a decisão da UNESCO, que considerou
que “facilitará mais a divulgação dos benefícios” desta filosofia milenar.
A decisão foi tomada
pelo Comité Intergovernamental durante a sua reunião anual, realizada em Adis
Abeba, Etiópia, que considerou que a filosofia subjacente a esta prática
“influenciou numerosos aspectos da sociedade deste país, que vão desde a saúde
à medicina, até à educação e as artes”.
A candidatura do yoga a
Património da Humanidade foi iniciada por Jorge Veiga e Castro, presidente da
Confederação Europeia do Yoga, organismo que já tinha lançado, em 1998, a
proposta da consagração do dia 21 de junho como Dia Internacional do Yoga.
Após a consagração desta
data pela Organização das Nações Unidas (ONU), em dezembro de 2014, a
Confederação enviou uma carta ao primeiro-ministro indiano e ao Governo
português a defender que era a hora de “dar o segundo passo” no sentido de o
yoga ser distinguido pela UNESCO.
A ideia foi acolhida
“com entusiasmo” pelo executivo indiano e, em abril de 2015, o chefe do Governo
da Índia defendeu a proposta junto da UNESCO, em Paris, relatou Veiga e Castro.
“Esta filosofia, a mais
antiga da Humanidade, tem, historicamente, mais de 8.000 anos”, disse Jorge
Veiga e Castro, que invocou ainda a ligação entre Portugal e a Índia, “há mais
de 500 anos” e a “relação preferencial” entre os dois países, que “conseguiram
dar as mãos e avançar em conjunto”.
Fonte:https://portaldobudismo.org/
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