Sobre a Homossexualidade
O livro Vida e Sexo, de Emmanuel, pela psicografia de Chico Xavier, aborda temas da atualidade, que não foram tratados por Kardec, uma vez que o Livro dos Espíritos data de 1858.
É deste livro que extraio alguns excertos do texto sobre Homossexualidade.
VIDA E SEXO
EMMANUAL, pela psicografia de CHICO XAVIER
HOMOSSEXUALIDADE
A homossexualidade não encontra explicação nos estudos psicológicos que tratam do assunto em bases materialistas, mas é perfeitamente compreensível à luz da reencarnação.Através de milênios e milênios, o espírito passa por fileira imensa de reencarnações, ora em posição feminina, ora em condições de masculinindade. Ao reencarnar, o espírito demonstrará fatalmente os traços da feminilidade em que terá estagiado por muitos séculos, mesmo estando em um corpo masculino, verfificando-se o mesmo processo com referência à mulher nas mesmas circunstâncias.
O homem que abusou das faculdades genésicas, arruinando a existência de outras pessoas com a destruição de uniões construtivas e lares diversos, em muitos casos é levado a buscar, em nova existência, um corpo feminino, aprendendo, em regime de prisão, a reajustar os próprios sentimentos, e a mulher que agiu de igual modo é impulsionada à reencarnação em corpo morfologicamente masculino, com idênticos fins.
Observadas as tendências homossexuais dos compenheiros reencarnados nessa faixa de prova, é forçoso dar-lhes o amparo educativo adequado, tanto quanto se administra instrução à maioria heterossexual. E para que isso se verifique em linhas de justiça e compreensão, caminha o mundo de hoje para mais alto entendimento dos problemas do amor e do sexo, porquanto, à frente da vida eterna, os erros e acertos dos irmãos de qualquer procedência, nos domínios do sexo e do amor, são analisados pelo mesmo elevado gabarito de Justiça e Misericórdia. Isso porque todos os assuntos nessa área da evolução e da vida se especificam na intimidade da consciência de cada um.*
* os grifos são meus
Emmanuel, em Vida e Sexo (excertos)
postado por Liz Bittar
Todos os textos, áudios e artigos do site O Que Os Espíritos Dizem têm o intuito exclusivo de estudar e divulgar a doutrina espírita. A veiculação destes materiais é livre, desde para fins de estudo, pesquisa e divulgação do espiritismo. A comercialização de qualquer um desses materiais e conteúdos é proibida. Ao inserir áudios e textos de O Que Os Espíritos Dizem no seu site, por favor lembre-se de citar a fonte, a autoria e o endereço do sitewww.oqueosespiritosdizem.com.br
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Homossexualidade na visão espírita
Homossexualidade na visão espírita
Introdução
Atualmente, a homossexualidade vem sendo duramente atacada por um ruidoso grupos de fundamentalistas religiosos que se utilizam de trechos bíblicos para respaldar sua falta de amor ao próximo e de conhecimento científico. Como psiquiatra, espírita e blogueira, senti que devia dar minha contribuição de alguma forma e optei por tentar mostrar o que o Espiritismo diz sobre o homossexualismo, não sem antes mostrar brevemente alguns controversos trechos bíblicos, bem como a atual visão científica.
A Bíblia
Jesus nada disse sobre a homossexualidade e o que contém na Bíblia vem de traduções, muitas vezes equivocadas, feitas sob o interesse das religiões ditas cristãs. No blog Espiritualidade Inclusiva, existem diversos textos que fundamentam o que eu acabei de dizer. Destaco os artigos a seguir:Não há, na Bíblia, nenhuma só vez as palavras homossexual, lésbica ou homossexualidade. Todas as Bíblias que empregam estas expressões estão erradas e mal traduzidas. A palavra homossexual só foi criada em 1869, reunindo duas raízes linguísticas: Homo (do Grego, significando "igual") e Sexual (do latim). Portanto, como a Bíblia foi escrita entre 2 e 4 mil anos atrás, não poderiam os escritores sagrados terem usado uma palavra inventada só no século passado. Se em tua bíblia aparece o termo homossexual, está errada. Elementar, irmão!
As mais modernas e abalizadas pesquisas exegéticas concluem que, se o ex-fariseu Paulo de Tarso quisesse condenar especificamente os praticantes do homoerotismo, teria empregado o termo corrente em sua época e de seu pleno conhecimento, "pederastas". Em vez desta palavra, Paulo usou as expressões gregas "malakoi", "arsenokoitai" e "pornoi" - que as melhores edições da Bíblia em português traduzem por "perversores", "pervertidos" e "imorais".Além do blog citado, recomendo a leitura do livro O que a Bíblia realmente diz sobre a homossexualidade, do padre, teólogo e psicólogo Daniel Helminak.
Mais especificamente, na época bíblica não havia uma compreensão muito elaborada da homossexualidade como orientação sexual. Havia apenas uma consciência genérica de atos ou contatos entre pessoas do mesmo sexo, o que poderia ser chamado de homogenitalidade ou atos homogenitais. A questão atualmente gira em torno das pessoas e seus relacionamentos, e não simplesmente de seus atos sexuais. O que se discute hoje é a homossexualidade, e não mais a mera homogenitalidade, e o afeto espontâneo por pessoas do mesmo sexo e a possibilidade ética de expressar este afeto em relacionamentos sexuais e amorosos. Como esta não era uma questão que os autores bíblicos tinham em mente, não podemos esperar que a Bíblia nos dê uma resposta.
Quanto a palavra malakoi (que literalmente significa "mole", "macio") já houve versões bíblicas que a traduziram como "depravados", "pervertidos", "efeminados", "efebos", "meninos prostitutos" e algumas versões modernas chegaram até mesmo a falar em "homossexuais". Entretanto, até a Reforma no século XVI e no Catolicismo no século XX, pensava-se que tal palavra significasse "masturbadores". Sabe-se, porém, que para além de seu sentido literal de "mole" ou "macio", tal termo, quando usado para adjetivar pessoas, pode também ser entendido como "lasso", "irrefreável", "devasso" (Homossexualidade na Bíblia)
O que diz a ciência
A homossexualidade deixou de ser considerada doença pela Associação Americana de Psiquiatria em 1973. No Brasil, em 1985, o Conselho Federal de Psicologia deixou de considerar a homossexualidade como um desvio sexual e, em 1999, estabeleceu regras para a atuação dos psicólogos em relação àsquestões de orientação sexual.Art. 1° - Os psicólogos atuarão segundo os princípios éticos da profissão notadamente aqueles que disciplinam a não discriminação e a promoção e bem estar das pessoas e da humanidade. Art. 2° - Os psicólogos deverão contribuir, com seu conhecimento, para uma reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas. Art. 3° - os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados. Parágrafo único - Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades. Art. 4° - Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica. Resolução 01/99
Como se pode perceber, para a ciência a homossexualidade não precisa de "cura", visto não ser uma doença. Hoje é considerada apenas como uma "orientação sexual" dentro de uma "diversidade".
E qual seria a visão espírita do homossexualismo?
Para escrever este post, fiz algumas pesquisas no Google e também me baseei em livros que já li. Kardec nada disse a respeito, mas encontramos nos livros de Emmanuel e de André Luiz referências importantes sobre o tema. O querido Chico Xavier, inspirado por Emmanuel, fez uma preleção no Programa Pinga Fogo na extinta Tv Tupi, em 1971:“Não vejo pessoalmente qualquer motivo para criticas destrutivas e sarcasmos incompreensíveis para com nossos irmãos e irmãs portadores de tendências homossexuais, a nosso ver, claramente iguais às tendências heterossexuais que assinalam a maioria das criaturas humanas. Em minhas noções de dignidade do espírito, não consigo entender porque razão esse ou aquele preconceito social impediria certo numero de pessoas de trabalhar e de serem úteis à vida comunitária, unicamente pelo fato de haverem trazido do berço características psicológicas e fisiológicas diferentes da maioria. (…)No site do Instituto André Luiz encontramos opiniões de Emmanuel e de André Luiz sobre o homossexualismo.
A homossexualidade, também hoje chamada transexualidade, em alguns círculos de ciência, definindo-se, no conjunto de suas características, por tendência da criatura para a comunhão afetiva com uma outra criatura do mesmo sexo, não encontra explicação fundamental nos estudos psicológicos que tratam do assunto em bases materialistas, mas é perfeitamente compreensível, à luz da reencarnação (...) e o mundo vê, na atualidade, em todos os países, extensas comunidades de irmãos em experiência dessa espécie, somando milhões de homens e mulheres, solicitando atenção e respeito, em pé de igualdade ao respeito e à atenção devidos às criaturas heterossexuais.(Emmanuel)Já o espírito Ramatis, no livro "Sobre a Luz do Espiritismo", ditado através da mediunidade de Hercílio Maes, declara:
PERGUNTA: — A tendência de buscar uma comunhão afetiva com outra criatura do mesmo sexo, conhecida por homossexualidade, implica em conduta culposa perante as leis Espirituais? RAMATÍS: — Considerando-se que o "reino de Deus" está também no homem, e que ele foi feito à imagem de Deus, evidentemente, o pecado, o mal, o crime e o vício são censuráveis, quando praticados após o espírito humano alcançar frequências muito superiores ao estágio de infantilidade. Os aprendizados vividos que promovem o animal a homem e o homem a anjo, são ensinamentos aplicáveis a todos os seres. A virtude, portanto, é a prática daquilo que beneficia o ser; nos degraus da imensa escala evolutiva. O pecado, a culpa, são justamente, o ônus proveniente de a criatura ainda praticar ou cultuar o que já lhe foi lícito usar e serviu para um determinado momento de sua evolução. A homossexualidade, portanto, de modo algum pode ofender as leis espirituais, porquanto, em nada, a atividade humana fere os mestres espirituais, assim como a estultícia do aluno primário não pode causar ressentimentos no professor ciente das atitudes próprias dos alunos imaturos. Pecados e virtudes em nada ofendem ou louvam o Senhor, porém, definem o que é "melhor" ou pior para o próprio ser, buscando a sua felicidade, ainda que por caminhos intrincados dos mundos materiais, sem estabilidade angélica. A homossexualidade não é uma conduta dolosa perante a moral maior, mas diante da falsa moral humana, porque, os legisladores, psicólogos, e mesmo cientistas do mundo, ainda não puderam definir o problema complexo dos motivos da homossexualidade, entretanto, muitos o consideram mais de ordem moral do que técnica, científica, genética ou endócrina. Fonte: Grupo Universalista Jesus em seu larEm outra pergunta, Ramatis confirma a declaração de Emmanuel:
PERGUNTA: — Mas o que realmente explica o fenômeno da homossexualidade? RAMATÍS: — É assunto que não se soluciona sobre as bases científicas materialistas, porque, só podereis entendê-lo e explicá-lo, dentro dos princípios da reencarnação.Como podemos notar, irmãos, para a Doutrina Espírita o homossexualismo é apenas uma estágio evolutivo que não fere as Leis Divinas e muito menos se trata de um equívoco do Criador. O que vale é a reforma íntima, independente da orientação sexual.
PERGUNTA: — Que dizeis desse estigma de homossexualidade, quando as opiniões se dividem, taxando tal fenômeno de imoral, e outros de enfermidade? RAMATÍS: — Sob a égide da severa advertência do Cristo, em que "não julgueis para não serdes julgados", quem julgar a situação da criatura homossexual de modo antifratemo e mesmo insultuoso, não há dúvida de que. a Lei, em breve, há de situá-lo na mesma condição desairosa, na próxima encarnação, pois, também é de Lei "ser dado a cada um segundo a sua obra". Considerando-se nada existir com propósito nocivo, fescenino, imoral ou anormal, as tendências homossexuais são resultantes da técnica da própria atividade do espírito imortal, através da matéria educativa. Elas situam o ser numa faixa de prova ou de novas experiências, para despertar-lhe e desenvolver-lhe novos ensinamentos sobre a finalidade gloriosa e a felicidade da individualidade eterna. Não se trata de um equívoco da criação, porquanto, não há erro nela, apenas experimento, obrigando a novas aquisições, melhores para as manifestações da vida.O Dr. Andrei Moreira, presidente da Associação Médico-Espírita de Minas Gerais, em entrevista concedida para o médium e terapeuta Wanderley Oliveira, diz:
O Espiritismo recomenda a todas as criaturas a conscientização a respeito da sacralidade do corpo físico e da sexualidade, como fonte criativa e criadora, destinada a ser fonte de prazer físico e espiritual, sobretudo de realização íntima para o ser humano, em todas as suas formas de expressão.
- Entrevista sobre Homossexualidade com Andrei Moreira - 15/09/2010
- Vídeo: homosexualidade sob a ótica do espírito imortal
O homossexualismo deve ser compreendido por nós outros como uma das muitas experiências que o espírito vivencia em sua trajetória, para que, finalmente, aprenda a verdadeiramente amar para além dos implementos genésicos que o caracterizam como homem ou mulher! Com o meu carinho, o irmão sempre agradecido, INÁCIO FERREIRA Uberaba - MG, 8 de setembro de 2009
- Dr. Inácio Ferreira: União Homoafetiva
- Dr.Inácio Ferreira: Homossexualidade
- Homossexualismo - Dr Inácio Ferreira
O Espiritismo crê que o espírito humano não tem sexo e que um mesmo espírito pode em diferentesencarnações habitar igualmente o corpo de um homem ou de uma mulher, sendo capaz de amar homens e mulheres. Não existe uma posição oficial sobre a homossexualidade. Alguns doutrinadores, como José B. de Campos, pregam que a questão mais importante no tocante à homossexualidade é a promiscuidade, aconselhando o homossexual a tomar um parceiro e constituir um lar [13]. O doutrinador e médiumDivaldo Franco posiciona-se de forma semelhante, frisando que o homossexual, como o heterossexual, será julgado conforme sua conduta moral, independente da sexualidade[14]. (Homossexualidade e religião)
Minha Opinião
Antes de mais nada, quero dizer que respeito a Bíblia e seus seguidores de boa-fé, mas eu sou uma pessoa da ciência e com ela tento seguir. Além de ser psiquiatra há quase 20 anos, sou espírita talvez desde que nasci (risos) e li inúmeras obras espíritas e umbandistas. Tive também a oportunidade de conversar com as próprias Entidades que trabalham no Centro que frequento, sobre esse e outros temas. Eu penso como os renomados autores que citei, que a homossexualidade é apenas uma estágio evolutivo e que o que vale para Deus são as intenções e sentimentos de seus filhos. O caráter nada tem a ver com orientação sexual. Afinal, vemos a todo momento heterossexuais matando, roubando, traindo e por aí vai. A minha intenção ao escrever este post foi atingir os irmãos que se encontram em conflito entre sua sexualidade e seu amor a Deus. O Espiritismo Consolador nos mostra - através de seus repórteres do além - que a homossexualidade não fere as Leis Divinas. Amem-se e se respeitem. Foi o que Jesus ensinou. O Mestre jamais condenou a homossexualidade e sempre exaltou a importância do AMOR. Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor. (João 15:9). Não julgueis, pois, para não serdes julgados; porque com o juízo que julgardes os outros, sereis julgados; e com a medida com que medirdes, vos medirão também a vós. (Mateus, VII: 1-2).
- Resposta do Dr. Inácio a uma mãe cujo filho é homossexual
- José Medrado reponde pergunta sobre homossexualidade (video)
- Rompendo limites - a sexualidade na visão do espírita José Medrado (dvd)
- A Visão Espírita da União Estável Homossexual por Divaldo Franco (video)
- Homossexualismo e Espiritismo - entrevista com José Medrado (video)
- Umbanda e Sexualidade - Sacerdote Alexandre Cumino
- Rubens Saraceni fala a visão umbandista sobre homossexualismo no programa da Hebe Camargo
- Richard Simonetti - Casamento Gay (Facebook)
- Casamento homossexual, cura gay, adoção (vídeo)
O Jesus a quem eu louvo provavelmente não colabora com aqueles que difamam e perseguem uma minoria já oprimida. Eu mesmo não poderia me opôr contra a injustiça de penalizar as pessoas por algo que elas não podem fazerE do teólogo e pastor presbiteriano Alexandre Cabral:
Cabral argumentou que o ápice do cristianismo são as revelações de Jesus, e nas quais não há nada que condene a homossexualidade. Por isso ele criticou os pastores que fazem uma leitura seletiva da Bíblia com o objetivo de perseguir os homossexuais. Argumentou que nem tudo o que está na Bíblia deve ser seguido, como matar quem não usa barba ou quem come crustáceos ou ainda manter a mulher confinada em seu período de menstruação.
O HOMOSSEXUALISMO E O ESPIRITISMO
Ultimamente, tenho recebido muitas respostas, solicitando esclarecimento acerca de como o Espiritismo encara as questões do homossexualismo, após o artigo “O SEXO E O ESPÍRITA“, venho aqui com outro artigo “O HOMOSSEXUALISMO E O ESPIRITISMO”, não tenho pretensão de mudar ninguém e já deixo claro que não debaterei o tema, esta é apenas mais uma pequena reflexão sobre este tema que tanto tem provocado perguntas, para finalizar peço a todos que tenham duvidas, estude e se aprofundem na literatura espirita; sobre este tema temos com toda certeza livros e conteúdos, muito elucidativos, e em vez de simplesmente perguntar estudemos, porque um dos fundamentos espiritas é instruirmos.
Nós, espíritos, somos seres perfectíveis, dotados de inteligência e livre arbítrio, porém responsáveis diretos pelas consequências de nossas atitudes. Através da pluralidade das existências corpóreas, caminhamos rumo à meta imutável da lei divina: a perfeição. Quando nos afastamos do caminho, afastamo-nos dessa meta, gerando o que chamamos de mal. Todavia, quando retornamos ao caminho, pela mudança de conduta ou reparação das faltas cometidas, restabelece-se a harmonia e o mal deixa de existir. Onde haja o bem, o mal desaparece.
Muitos estudiosos afirmam que a homossexualidade é uma opção do ser humano. Alguns discordam, alegando que nenhuma pessoa se sentiria feliz por ser perseguida ou discriminada. Uns, asseveram que ela é orgânica, ou seja, a pessoa não teria alternativa. Já outros, apelam para o emocional: o homossexualismo seria efeito de algum trauma.
E o Espiritismo, que diz?
O espírito não tem sexo. O mesmo espírito pode animar ora um corpo masculino, ora um corpo feminino. Cada sexo como cada posição social, lhe proporciona o ensejo de adquirir experiência. O corpo não lhe é mais do que um invólucro perecível de que se serve para se esclarecer e se purificar. Sempre de modo progressivo, jamais regressivo. Desde que cessa a vida do corpo, ele o abandona e retorna à pátria legítima, o mundo invisível, ou mundo espiritual. Em um desses estágios, como homem ou mulher, o abuso que faça do uso das funções sexuais, acarretará o seu reingresso na lide carnal, no sexo oposto.
“Quando o homem, em muitas ocasiões, tiraniza a mulher, furtando-lhe os direitos e cometendo abusos, em nome de sua pretensa superioridade, desorganiza-se ele próprio a tal ponto que, inconsciente e desequilibrado, é conduzido pelos agentes da Lei Divina a renascimento doloroso, em corpo feminino, para que, no extremo desconforto íntimo, aprenda a venerar na mulher sua irmã e companheira, filha e mãe, diante de Deus. Ocorrendo idêntica situação à mulher criminosa que, depois de arrastar o homem à devassidão e à delinquência, cria para si mesma terrível alienação mental para além do sepulcro, requisitando, quase sempre, a internação em corpo masculino, a fim de que, nas teias do infortúnio de sua emotividade, saiba edificar no seu ser o respeito que deve ao homem, perante o Senhor.”
Aparentemente, esse processo parece uma punição, mas não é. Deus não perdoa nem castiga. A iluminação dos sentimentos é que o exige, através da nossa consciência. “A Humanidade progride, por meio dos indivíduos que pouco a pouco se melhoram e instruem”, já dissera Kardec.
A prática da homossexualidade não transforma o ser em pessoa abominável. Conhecemos homossexuais que se distinguem pela inteligência apurada, pela cultura aprimorada, pela educação exemplar, pela fraternidade cristã e, principalmente, pelo caráter reto. Conhecemos, também, heterossexuais que mais parecem uma gruta vazia e sombria. Grande e florida por fora, por dentro, um deserto de qualidades.
O que nos diz a Consoladora Doutrina? Por primeiro, examinemos a pergunta 202 de “O Livro dos Espíritos”:
“Pergunta – Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar no corpo de um homem, ou no de uma mulher?”
“Resposta – Isso pouco lhe importa. O que o guia na escolha são as provas por que haja de passar.”
Percebe-se claramente que Kardec e os Espíritos da Codificação referem-se a provas no corpo masculino ou no corpo feminino a serem enfrentadas no mundo físico. Fica claro também que não se pode falar em preferência espiritual por um ou outro sexo, mas que, feita a escolha (ou imposta determinada forma), são provas o que enfrentaremos como Espíritos encarnados.
Se um determinado Espírito em uma dada encarnação se revestir da “forma” masculina, ele deverá enfrentar as provas reservadas a tal opção. Se a encarnação desse Espírito se der no vaso feminino, suas provas serão daquelas reservadas às mulheres, como a maternidade, por exemplo. Por conseguinte, a nós outros cabe-nos suportar com resignação as provas inerentes a um e a outro sexo físico. Disso não poderemos nos afastar.
Podemos exemplificar o raciocínio com a prova da pobreza, que quase sempre vem para o Espírito como mecanismo reparatório do egoísmo e da prodigalidade ou em razão do mau uso da riqueza que se haja feito em vida pretérita. Não e licito ao pobre desta vida furtar, corromper-se ou praticar fraudes para fugir a prova da miserabilidade transitória. O enfrentamento das carências materiais com serenidade levara a evolução moral do Espírito. Disso ninguém discorda.
Por igual, ao ser espiritual que vivencia a experiência física masculina não e dado fugir a prova da masculinidade, cedendo aos arrastamentos de um suposto sexo psíquico, diverso daquele que se apresenta materialmente. A condição de sua evolução é justamente não ceder a tais condutas instintivas, para, então, reequilibrar-se e evoluir. O mesmo vale para os seres revestidos de envoltório corporal feminino, que não se podem deixar levar por costumes pretéritos, que eram lícitos ha milênios na Ilha de Lesbos, mas que não se coadunam, hoje, com o ideal de uma vida em equilíbrio e em harmonia.
Dai não podermos encarar o grave problema da homossexualidade com despreocupação, cedendo apenas aos apelos de uma conduta que se supõe politicamente correta ou acertadamente crista. Obviamente, nossos irmãos homossexuais merecem o respeito devido a todos os seres da criação; não podem ser discriminados, nem rejeitados, pois, como disse meigo Rabi da Galiléia, “aquele dentre vos que não tiver pecados, atire a primeira pedra”.
Possivelmente muitos entre nós já passaram pelos desvios homossexuais na fieira de existências anteriores, na Grécia, em Roma ou alhures.
Mas evidentemente o homossexual (como também o heterossexual desregrado) não e um ser em equilíbrio espiritual. Ao contrario, tanto um quanto outro quase sempre estão sob cerrado ataque fluídico negativo ou em estrito conluio psíquico com entidades trevosas. Este e o discernimento que nos cabe alcançar.
O homossexual, de ambos os sexos, tem sido condenado ao esquartejamento moral e violentado, psicológica e fisicamente, por gente maldosa, e ignorantes nas leis divinas sem qualquer fundamento sério. Para nós, espíritas, serão sempre nossos irmãos amados, tanto quanto os demais, credores do nosso maior respeito e carinho. Dito isto, passamos a responder as indagações, de um irmão:
“É pecado ser homossexual?”
Não. Também não é uma escolha ideal, mas o amigo não deve sujeitar-se ao jugo dogmático das igrejas, dos julgamentos de pessoas que se colocam guardiãs morais ou de leis preconceituosas.
“Por que sou assim?”
Por livre e espontânea vontade. Você é senhor absoluto de sua vontade podendo aceitar ou não suas provas e expiações nesta reencarnação, na doutrina espirita chamamos de livre arbítrio, ou seja, você é livre para ser o que quiser ser, mas atente para as consequências de seus atos.
“Que pecado cometi para sê-lo?”
Pecado talvez não seja essa a palavra certa, mas se essa é a sua tendência, você deve estudar a doutrina espirita, ela irá te explicar o porquê de você passar por essa prova e como vencer esse sentimento de culpa, ou melhor, o sentimento de culpa só existe na consciência de quem se sente culpado.
“Até quando serei assim?”
Até quando quiser. Se se dispuser e puder controlar seus impulsos carnais, transferindo as energias sexuais para um trabalho de auto reeducação, melhor. Sua indômita força de vontade poderá vencer todos os obstáculos, superar todos os problemas, possibilitando-lhe uma vida saudável. A felicidade conquistada será o galardão de seus esforços. Deus instituiu leis que nos favorecem a todos, já dizia o nosso saudoso Chico Xavier.
“Se olhar para um rapaz, com carinho, estarei pecando?”
Não. Desde que esse olhar não seja de modo lascivo. Um olhar carinhoso, uma palavra fraterna, um sorriso sincero, uma ação solidária, são ingredientes que alimentam as verdadeiras amizades, tornando-as indesuníveis.
“Se eu gostar de um rapaz, com amor verdadeiro, serei pecador?”.
Já disséramos, anteriormente, que o pecado está condicionado à atitude mental de cada um, com base no sentimento de culpa. Quanto ao amor verdadeiro por outro alguém, requisitamos a palavra autorizada e benevolente do nosso irmão e Benfeitor Espiritual, cuja orientação bondosa serve para todos nós:
Jorge Andrea, no seu “Forcas Sexuais da Alma”, editado pela FEB, diz que “Para o homossexual existira necessidade intransferível de vivência na castidade construtiva, a fim de encontrar a harmonia para as futuras formações corpóreas que as reencarnações podem propiciar”.
Veja o que diz Humberto de Campos.
“Recomendar-lhe a castidade quando as pessoas se degradam em ligações clandestinas, nos braços de amantes, seria temeridade e hipocrisia”. Você faria, dentro em pouco, o que elas fazem. Sobre a ignomínia da culpa, a ignomínia da mentira. Daí, a audácia do meu conselho. Se puder resistir à sua carne, aos seus nervos rebeldes, aos seus sentidos alarmados, resista. Será heroico e sublime. A tranquilidade de sua velhice será o prêmio dessa renúncia na mocidade.
Se, porém, não encontrar na própria alma energias para vencer o corpo, eleja um cônjuge. Faça-o, entretanto, publicamente. Nada de subterfúgios, de mistérios, de clandestinidade. Funde, com ele, um lar. A noção da responsabilidade assumida em público fá-los-á, a um e a outro, cautelosos na escolha, assegurando-lhes, assim, a honestidade e a duração da ventura. Amores escondidos são amores transitórios. Amante que foge, é amante substituído. E quando alguém adota esse regime, o amor perdeu o seu nome. Chama-se prostituição.
O meu conselho é, como se vê, prudente e humano. Você é livre e quer ser feliz. Faltam-lhe as grandes forças interiores, as poderosas energias mentais, que neutralizam os gritos da carne e dos nervos, e elevam a pessoa acima do seu sexo, purificada da animalidade comum. Evite, todavia, em quaisquer circunstâncias, a pessoa que não quiser, em público, assumir os encargos do seu destino. A casa de família em que se entra escondido deixa de ser um lar para ser um prostíbulo. E a pessoa, que vai encontrar-se secretamente com outra, perdem o seu título de honrada para tomar o de meretriz. Aquela pessoa que não fizer um sacrifício igual ao seu, abandonando tudo, e tudo afrontando, para viver ao seu lado, deve ser tomada, simplesmente, como sedutora vulgar e covarde, semelhante aos rufiões que exploram as mulheres na sombra, desfrutando as vantagens e fugindo às responsabilidades. Repila, em suma, o amante. “E aceite o cônjuge.”
Emmanuel, em “O Consolador” (FEB, pergunta 184) esclarece que “Deus não extermina as paixões dos homens, mas fá-las evoluir, convertendo-as pela dor em sagrados patrimônios da alma, competindo às criaturas dominar o coração, guiar os impulsos, orientar as tendências, na evolução sublime de seus sentimentos”.
O nobre Espírito complementa dizendo que “observamos, muitas vezes, almas numerosas aprendendo, entre as angustias sexuais do mundo, a renuncia e o sacrifício, em marcha para as mais puras aquisições do amor divino. Depreende-se, pois, que, ao invés da educação sexual pela satisfação dos instintos, e imprescindível que os homens eduquem sua alma para a compreensão sagrada do sexo”.
Emmanuel encerra o livro “Vida e Sexo” com a seguinte recomendação: “Diante de toda e qualquer desarmonia do mundo afetivo, seja com quem for e como for, colocai-vos, em pensamento, no lugar dos acusados, analisando as vossas tendências mais intimas e, apos verificardes se estais em condições de censurar alguém, escutai, no âmago da consciência, o apelo inolvidável do Cristo: Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei”.
Compreender e respeitar são necessários. Instruir e evoluir são imprescindíveis. O Codificador deixou assentado nas paginas de “O Livro dos Médiuns” que os defeitos que afastam os bons Espíritos de nosso campo vibratório são “o orgulho, o egoísmo, a inveja, o ciúme, o ódio, a cupidez, a sensualidade e todas as paixões que escravizam o homem a matéria” (capitulo XX, item 227).
Para libertamos temos que conhecer a verdade, somente ela nos libertará.
Palavras do meigo Rabi de Nazaré.
Paz a todos.
(LAMDEL)
Fonte:https://espacoespiritual.wordpress.com/2011/11/06/o-homossexualismo-e-o-espiritismo/
IV -
HOMOSSEXUALIDADE
À LUZ DA Doutrina Espírita |
É importante que este capítulo seja
lido subsequentemente aos anteriores, para que haja a preparação adequada à
compreensão de tão exigente assunto. Estamos nos adentrando em um dos temas
mais difíceis, já que enseja a oportunidade de serem sacudidas as entranhas do
inconsciente de muitos irmãos de caminhada evolutiva, que ainda se debatem em
conflitos sexuais, ainda não controlados e resolvidos interiormente, e
conseqüentemente reagem muitas vezes com violência irrefreável diante dos
homossexuais.
A discriminação e o preconceito aparecem, de súbito, prejudicando, sobremaneira, o raciocínio, levando o indivíduo a elaborar pensamentos malsãos e a cometer atos antifraternos. É inconcebível, por exemplo, um profitente verdadeiramente espírita, consciente da presença excelsa do Cristo, gerenciando, amorosamente, a Terceira Revelação Divina à humanidade, agindo, agressivamente, contra aqueles que apresentam afinidade, atração e comportamento sexual diferentes.
Sabemos que, diante do Infinito, os irmãos que canalizam suas emoções no campo da homossexualidade estão passando por uma fase assaz transitória e, no decorrer da evolução espiritual, encontrarão, sob as luzes da misericórdia divina, o caminho da harmonia e da paz, porquanto a reencarnação corresponde, sem dúvidas, a um divino instituto pedagógico de reparação.
O Mestre, no episódio da mulher adúltera, deixou-nos a advertência: "quem estiver sem pecado que lhe atire a primeira pedra". Kardec disse que com essas palavras ele (Jesus) faz do perdão um dever para todos nós, pois não há quem não tenha necessidade dele para si mesmo. Elas nos ensinam que não devemos julgar os outros mais severamente do que julgamos a nós mesmos, nem condenar nos outros o que desculpamos em nós. "Antes de reprovarmos uma falta de alguém vejamos se a mesma reprovação não pode ser feita a nós". (O Evangelho Segundo o Espiritismo, 10:13).
Segundo definição do magnânimo Espírito Emmanuel, encontrada na obra Vida e Sexo, capítulo 21, "A homossexualidade (...) trata-se de tendência da criatura para a comunhão afetiva com uma outra criatura do mesmo sexo ". Realmente de extrema felicidade, a definição do estimado mentor, desde que a inversão não se constitui, somente, em relacionamento sexual com indivíduo do mesmo gênero. Trata-se, igualmente, de vínculo emocional, afetivo, com pessoas do mesmo sexo.
Depois arremata o estimado instrutor, dizendo que a homossexualidade "não encontra explicação fundamental nos estudos psicológicos que tratam do assunto em bases materialistas, mas é perfeitamente compreensível, à luz da reencarnação ". Não obstante a opinião divergente e respeitável de alguns queridos irmãos de ideal espírita ligados à parte científica, Emmanuel praticamente sela o assunto, expondo, com precisão, o verdadeiro conceito dessa problemática sexual, à luz da razão espírita.
O tema, realmente, é complexo, porquanto todos os espíritos têm que passar, durante o seu trajeto evolutivo, por inúmeras etapas reencarnatórias, trabalhando personagens submetidas a diferentes costumes e subordinadas a épocas históricas distintas. Pois bem, pode, em determinada encarnação, a mentalidade social predominante favorecer e estimular a prática homossexual. Em verdade, o indivíduo traz, realmente, do pretérito a tendência de se vincular emocional, física e amorosamente com parceiros do mesmo sexo, algumas vezes, eclodindo, de forma involuntária, já na fase infantil.
A discriminação e o preconceito aparecem, de súbito, prejudicando, sobremaneira, o raciocínio, levando o indivíduo a elaborar pensamentos malsãos e a cometer atos antifraternos. É inconcebível, por exemplo, um profitente verdadeiramente espírita, consciente da presença excelsa do Cristo, gerenciando, amorosamente, a Terceira Revelação Divina à humanidade, agindo, agressivamente, contra aqueles que apresentam afinidade, atração e comportamento sexual diferentes.
Sabemos que, diante do Infinito, os irmãos que canalizam suas emoções no campo da homossexualidade estão passando por uma fase assaz transitória e, no decorrer da evolução espiritual, encontrarão, sob as luzes da misericórdia divina, o caminho da harmonia e da paz, porquanto a reencarnação corresponde, sem dúvidas, a um divino instituto pedagógico de reparação.
O Mestre, no episódio da mulher adúltera, deixou-nos a advertência: "quem estiver sem pecado que lhe atire a primeira pedra". Kardec disse que com essas palavras ele (Jesus) faz do perdão um dever para todos nós, pois não há quem não tenha necessidade dele para si mesmo. Elas nos ensinam que não devemos julgar os outros mais severamente do que julgamos a nós mesmos, nem condenar nos outros o que desculpamos em nós. "Antes de reprovarmos uma falta de alguém vejamos se a mesma reprovação não pode ser feita a nós". (O Evangelho Segundo o Espiritismo, 10:13).
Segundo definição do magnânimo Espírito Emmanuel, encontrada na obra Vida e Sexo, capítulo 21, "A homossexualidade (...) trata-se de tendência da criatura para a comunhão afetiva com uma outra criatura do mesmo sexo ". Realmente de extrema felicidade, a definição do estimado mentor, desde que a inversão não se constitui, somente, em relacionamento sexual com indivíduo do mesmo gênero. Trata-se, igualmente, de vínculo emocional, afetivo, com pessoas do mesmo sexo.
Depois arremata o estimado instrutor, dizendo que a homossexualidade "não encontra explicação fundamental nos estudos psicológicos que tratam do assunto em bases materialistas, mas é perfeitamente compreensível, à luz da reencarnação ". Não obstante a opinião divergente e respeitável de alguns queridos irmãos de ideal espírita ligados à parte científica, Emmanuel praticamente sela o assunto, expondo, com precisão, o verdadeiro conceito dessa problemática sexual, à luz da razão espírita.
O tema, realmente, é complexo, porquanto todos os espíritos têm que passar, durante o seu trajeto evolutivo, por inúmeras etapas reencarnatórias, trabalhando personagens submetidas a diferentes costumes e subordinadas a épocas históricas distintas. Pois bem, pode, em determinada encarnação, a mentalidade social predominante favorecer e estimular a prática homossexual. Em verdade, o indivíduo traz, realmente, do pretérito a tendência de se vincular emocional, física e amorosamente com parceiros do mesmo sexo, algumas vezes, eclodindo, de forma involuntária, já na fase infantil.
O indivíduo é levado pela correnteza da
inversão, de súbito, tudo isso, sendo observado em todos os povos da Terra, até
mesmo entre os indígenas. Algumas sociedades do passado incitavam a prática
homossexual e, com certeza, possibilitaram vincar, avidamente, os seres
espirituais ainda presos às injunções e vibrações da matéria, deixando marcas
profundas nos porões do inconsciente, desaguando-as oportunamente nas
encarnações seguintes.
Daí a dificuldade do mundo científico,
até o momento, para relacionar uma causa provável à predisposição da atração
sexual para alguém do mesmo sexo, seja orgânica ou psicológica, sabendo os
espiritistas que o ser reencarnante é o grande artífice do processo e que as
causas psicológicas, apontadas por alguns setores científicos com exuberância,
estão relacionadas com os indivíduos, denominados fronteiriços, que já trazem a
propensão da problemática de vivências passadas, nascendo em meio familiar
favorável ao seu desabrochamento.
Como exemplos de sociedades afins com o comportamento homossexual, temos a romana e a grega antigas, onde a atração entre seres do mesmo sexo era instigada e encarada com naturalidade. Para os gregos, a homossexualidade era aceita de forma natural, representando a entrada dos homens na vida social, existindo como um contexto iniciático, envolvendo um rapaz jovem e um adulto. Muitas pessoas, igualmente, foram levadas ao sexo entre homens, no pretérito, devido a austeras obrigações religiosas, vivendo enclausuradas em mosteiros e conventos, subordinadas a votos de celibato eclesiástico.
Como exemplos de sociedades afins com o comportamento homossexual, temos a romana e a grega antigas, onde a atração entre seres do mesmo sexo era instigada e encarada com naturalidade. Para os gregos, a homossexualidade era aceita de forma natural, representando a entrada dos homens na vida social, existindo como um contexto iniciático, envolvendo um rapaz jovem e um adulto. Muitas pessoas, igualmente, foram levadas ao sexo entre homens, no pretérito, devido a austeras obrigações religiosas, vivendo enclausuradas em mosteiros e conventos, subordinadas a votos de celibato eclesiástico.
Outros seres envolveram-se
homossexualmente em prisões, quartéis, navios e internatos. Está sendo observado
que as pessoas heterossexuais, que se ligam à disfunção, por estarem nas
situações citadas acima, quando voltam para as atividades normais, abandonam a
conduta sexual com o mesmo sexo (homossexualidade acidental). Muito citado,
igualmente, na literatura em geral, a existência de haréns, onde por falta de
parceiros sexuais, a homossexualidade era ostensivamente praticada entre as
mulheres.
A Bíblia relata o intercâmbio homossexual em alguns trechos. Nas cidades de Sodoma e Gomorra, o homossexualismo era disseminado entre os homens, enquanto na Ilha de Lesbos, na Grécia, acontecia o inverso através da poetisa Safo, daí ter sido originada a palavra "lesbianismo", para a homossexualidade feminina.
Alguns setores científicos acreditam ser a orientação homossexual determinada por fatores genéticos, teoria reforçada a partir dos anos 90 com o geneticista americano Dean Hamer, anunciando a descoberta de uma região do cromossomo X, que abrigaria um gene relacionado à orientação sexual do indivíduo. Tal afirmação recebeu o respaldo científico, somente, por algum tempo, não tendo mais credibilidade e sustento, porquanto foi desacreditada, inicialmente, por um grupo de pesquisadores canadenses.
A Bíblia relata o intercâmbio homossexual em alguns trechos. Nas cidades de Sodoma e Gomorra, o homossexualismo era disseminado entre os homens, enquanto na Ilha de Lesbos, na Grécia, acontecia o inverso através da poetisa Safo, daí ter sido originada a palavra "lesbianismo", para a homossexualidade feminina.
Alguns setores científicos acreditam ser a orientação homossexual determinada por fatores genéticos, teoria reforçada a partir dos anos 90 com o geneticista americano Dean Hamer, anunciando a descoberta de uma região do cromossomo X, que abrigaria um gene relacionado à orientação sexual do indivíduo. Tal afirmação recebeu o respaldo científico, somente, por algum tempo, não tendo mais credibilidade e sustento, porquanto foi desacreditada, inicialmente, por um grupo de pesquisadores canadenses.
Na mesma época, surgiu o trabalho,
realizado em San Diego, EUA, do neurocientista inglês Simon LeVay, relatando
ter encontrado, nos cérebros de homossexuais, diminuição do tamanho do
hipotálamo, em comparação com os de alguns homens e mulheres heterossexuais. Em
verdade, a pesquisa foi logo contestada, uma vez que as pessoas, dissecadas
pelo cientista, morreram devido à Aids, o que não quer dizer que fossem gays,
mas apenas pertencentes a um dos outros grupos de risco da doença ou em razão
da mesma ter modificado o hipotálamo, que é o responsável pelo comando dos
impulsos sexuais e regulação da produção de hormônios.
Outros termos foram designados para o comportamento sexual entre indivíduos do mesmo sexo, como pederastia, inversão sexual e uranismo.(Uranismo: mesmo que homossexualismo. Restritivo ao homossexualismo masculino, conforme o Novo Aurélio Dicionário da Língua Portuguesa.) O primeiro é utilizado para cunhar o contato sexual entre um homem e um rapaz bem jovem; enquanto uranismo foi nomeado, em 1862, por um jurista alemão, a partir de uma idéia de Platão, em O Banquete.
Somente em 1869, surgiu a palavra "homossexual", através de um panfleto de autoria do médico húngaro Karoly Benkert. Alguns pesquisadores relatam que a expressão deve ter sido usada pela primeira vez, em 1868, em uma troca de correspondência entre dois alemães. Em verdade, o vocábulo é formado do prefixo "homo", de origem grega, referindo-se a "igual" ou "semelhante", acrescido de "sexual": relações carnais entre pessoas do mesmo sexo.
É importante a observação de que, ao contrário do transexualismo (sexualidade de profundidade ou psíquica dissociada do sexo de periferia), a homossexualidade não é enquadrada como doença. O Conselho Federal de Medicina, em 1985, retirou-a do seu catálogo de patologias médicas, enquanto a Organização Mundial de Saúde assim procedeu em 1993.
Após a retirada do comportamento homossexual do Código Internacional de Doenças, segundo a opinião de muitos analistas sexuais, tornou-se inadequado o termo homossexualismo, porquanto o sufixo "ismo" tem, igualmente, o sentido de doença. Em contrapartida, a expressão homossexualidade seria mais apropriada, desde que o sufixo "dade" significa qualidade, estado.
Na sociedade brasileira, os homossexuais ainda são excluídos. Um exuberante preconceito é encontrado na maior parte da população, fazendo com que grande número de gays mantenha sua identidade sexual em segredo (enrustidos conscientes), utilizando o fingimento como escudo do ataque dos preconceituosos (que podem ser enrustidos inconscientes), isto é, grande parte de homossexuais ainda não revelados, reprime a disfunção de modo inconsciente, exteriorizando, dessa forma, a violência espontânea contra os gays.
A intolerância, no Brasil, contra a homossexualidade, é intensa, inclusive se manifestando na mídia. A televisão, em alguns momentos, abordou o comportamento invertido de forma implacável. Ficou famoso o caso de uma novela, revelando um casal de lésbicas, num relacionamento bem harmonioso. Enfim, resolveram arrumar um trágico final: morreram num incêndio. Depois, a mídia resolveu dar ênfase ao relacionamento homossexual feminino, ressaltando o lesbianismo em suas novelas.
Foi divulgada, igualmente, a atroz perseguição sofrida por alguns atores, que interpretaram personagens homossexuais em novelas, sendo um deles até espancado, por um bando de intolerantes inimigos dos gays, certamente indivíduos ainda aprisionados às injunções homossexuais não assumidas (enrustidos inconscientes). Denomina-se de homofobia a manifestação compulsiva de rejeição ou aversão contra as pessoas que apresentam comportamento homossexual.
Alguns autores ligados à parte científica, na vasta seara doutrinária espírita, relatam que, na homossexualidade, haveria troca de energias iguais, acarretando desequilíbrio energético, desestruturando os campos vitais, produzindo distúrbios de ordem psíquica. Acontece que a teoria na prática é outra coisa, existindo casais homossexuais, tanto masculinos como femininos, fiéis na relação e, perfeitamente, ajustados à realidade, sem apresentarem quaisquer distúrbios de ordem psíquica. São indivíduos bem integrados à sociedade, executando suas tarefas com honestidade e bom desempenho. Revelam-se como pessoas normais, tranquilas e equilibradas, embora a conduta sexual seja diferente e marcante.
Em verdade, o que leva ao equilíbrio e à estabilidade energética dos parceiros, envolvidos na prática sexual (homo ou heterossexual), é a afinidade recíproca, a atração magnética regida pelo verdadeiro amor entre as criaturas, divino em sua essência. Muitas pessoas que agridem os homossexuais com palavras ásperas e antifraternas podem até estar praticando uma relação heterossexual, sem fidelidade e não alicerçada em sentimentos mais profundos.
Nas ligações homossexuais, firmadas no amor e respeito recíprocos, mesmo existindo polaridades energéticas semelhantes, a paz exteriorizada pelo casal reflete harmonização e, conseqüentemente, equilíbrio energético. Portanto, dois espíritos que se amam, mesmo encarnados em polaridades iguais, podem se completar sob o ponto de vista energético e emocional. Embora pareça estranha e duvidosa a afirmativa acima, é o que se verifica na prática, observando-se que a satisfação essencial das necessidades bioenergéticas é diretamente proporcional à afetividade do casal.
Outros termos foram designados para o comportamento sexual entre indivíduos do mesmo sexo, como pederastia, inversão sexual e uranismo.(Uranismo: mesmo que homossexualismo. Restritivo ao homossexualismo masculino, conforme o Novo Aurélio Dicionário da Língua Portuguesa.) O primeiro é utilizado para cunhar o contato sexual entre um homem e um rapaz bem jovem; enquanto uranismo foi nomeado, em 1862, por um jurista alemão, a partir de uma idéia de Platão, em O Banquete.
Somente em 1869, surgiu a palavra "homossexual", através de um panfleto de autoria do médico húngaro Karoly Benkert. Alguns pesquisadores relatam que a expressão deve ter sido usada pela primeira vez, em 1868, em uma troca de correspondência entre dois alemães. Em verdade, o vocábulo é formado do prefixo "homo", de origem grega, referindo-se a "igual" ou "semelhante", acrescido de "sexual": relações carnais entre pessoas do mesmo sexo.
É importante a observação de que, ao contrário do transexualismo (sexualidade de profundidade ou psíquica dissociada do sexo de periferia), a homossexualidade não é enquadrada como doença. O Conselho Federal de Medicina, em 1985, retirou-a do seu catálogo de patologias médicas, enquanto a Organização Mundial de Saúde assim procedeu em 1993.
Após a retirada do comportamento homossexual do Código Internacional de Doenças, segundo a opinião de muitos analistas sexuais, tornou-se inadequado o termo homossexualismo, porquanto o sufixo "ismo" tem, igualmente, o sentido de doença. Em contrapartida, a expressão homossexualidade seria mais apropriada, desde que o sufixo "dade" significa qualidade, estado.
Na sociedade brasileira, os homossexuais ainda são excluídos. Um exuberante preconceito é encontrado na maior parte da população, fazendo com que grande número de gays mantenha sua identidade sexual em segredo (enrustidos conscientes), utilizando o fingimento como escudo do ataque dos preconceituosos (que podem ser enrustidos inconscientes), isto é, grande parte de homossexuais ainda não revelados, reprime a disfunção de modo inconsciente, exteriorizando, dessa forma, a violência espontânea contra os gays.
A intolerância, no Brasil, contra a homossexualidade, é intensa, inclusive se manifestando na mídia. A televisão, em alguns momentos, abordou o comportamento invertido de forma implacável. Ficou famoso o caso de uma novela, revelando um casal de lésbicas, num relacionamento bem harmonioso. Enfim, resolveram arrumar um trágico final: morreram num incêndio. Depois, a mídia resolveu dar ênfase ao relacionamento homossexual feminino, ressaltando o lesbianismo em suas novelas.
Foi divulgada, igualmente, a atroz perseguição sofrida por alguns atores, que interpretaram personagens homossexuais em novelas, sendo um deles até espancado, por um bando de intolerantes inimigos dos gays, certamente indivíduos ainda aprisionados às injunções homossexuais não assumidas (enrustidos inconscientes). Denomina-se de homofobia a manifestação compulsiva de rejeição ou aversão contra as pessoas que apresentam comportamento homossexual.
Alguns autores ligados à parte científica, na vasta seara doutrinária espírita, relatam que, na homossexualidade, haveria troca de energias iguais, acarretando desequilíbrio energético, desestruturando os campos vitais, produzindo distúrbios de ordem psíquica. Acontece que a teoria na prática é outra coisa, existindo casais homossexuais, tanto masculinos como femininos, fiéis na relação e, perfeitamente, ajustados à realidade, sem apresentarem quaisquer distúrbios de ordem psíquica. São indivíduos bem integrados à sociedade, executando suas tarefas com honestidade e bom desempenho. Revelam-se como pessoas normais, tranquilas e equilibradas, embora a conduta sexual seja diferente e marcante.
Em verdade, o que leva ao equilíbrio e à estabilidade energética dos parceiros, envolvidos na prática sexual (homo ou heterossexual), é a afinidade recíproca, a atração magnética regida pelo verdadeiro amor entre as criaturas, divino em sua essência. Muitas pessoas que agridem os homossexuais com palavras ásperas e antifraternas podem até estar praticando uma relação heterossexual, sem fidelidade e não alicerçada em sentimentos mais profundos.
Nas ligações homossexuais, firmadas no amor e respeito recíprocos, mesmo existindo polaridades energéticas semelhantes, a paz exteriorizada pelo casal reflete harmonização e, conseqüentemente, equilíbrio energético. Portanto, dois espíritos que se amam, mesmo encarnados em polaridades iguais, podem se completar sob o ponto de vista energético e emocional. Embora pareça estranha e duvidosa a afirmativa acima, é o que se verifica na prática, observando-se que a satisfação essencial das necessidades bioenergéticas é diretamente proporcional à afetividade do casal.
Tanto a"homo" como a
heterossexualidade, limitada apenas à função orgânica, restrita à satisfação
fisiológica, sem a presença do amor, que une verdadeiramente as pessoas, levam
ao desequilíbrio energético e psíquico. Por conseguinte, como existem casais
homossexuais bem afinados e estruturados, apesar da polarização energética
igual, o que faz a diferença é a presença do verdadeiro amor, unindo dois
espíritos imortais, duas almas ligadas profundamente, embora vibrando através
de polaridades energéticas semelhantes.
O Espírito André Luiz, na obra No Mundo Maior, capítulo 11, divulga a presença de elevado mentor espiritual que, embora não se referindo à prática homossexual, ensina que "A permuta de células sexuais entre os seres encarnados, garantindo a continuidade das formas físicas em processo evolucionário, é apenas um aspecto das multiformes permutas do amor. Importa reconhecer que o intercâmbio de forças simpáticas, de fluidos combinados, de vibrações sintonizadas entre almas que se amam, paira acima de qualquer exteriorização tangível de afeto, sustentando obras imperecíveis de vida e de luz, nas ilimitadas esferas do Universo ".
Disse, igualmente, o estimado instrutor, que "Erro lamentável é supor que só a perfeita normalidade sexual, consoante as respeitáveis convenções humanas, possa servir de templo às manifestações afetivas. O campo do amor é infinito em sua essência e manifestação ". Outro argumento muito utilizado contra os homossexuais é o de falta de amparo biológico na estrutura anatômica de seus órgãos sexuais, já que as relações heterossexuais são praticadas, na natureza, através de órgãos sexuais que se ajustam, mecanicamente, e são bem amoldados entre si.
Em que pese às limitações fisiológicas, realmente, encontradas, inclusive a possibilidade de contrair e transmitir diversas doenças, as relações homossexuais podem ter complementação orgástica, ocorrendo, assim como nos heterossexuais, intenso deságüe energético, com a liberação acentuada de neurotransmissores, como a endorfina, proporcionando intensa sensação de bem-estar e acalmia.
Alguns trabalhos científicos hodiernos ressaltam a presença do chamado ponto 'G' masculino, situado próximo à próstata, responsável pelo orgasmo experimentado em uma relação gay, a par da extensa terminação nervosa encontrada na mucosa retal. Igualmente, no lesbianismo, pode ocorrer ampla e ativa liberação energética. Portanto, não existe empecilho para os homossexuais, por conta da limitação anatômica imposta pela natureza.
É importante que um articulista, ao se referir à homossexualidade, esteja verdadeiramente amparado pelo conhecimento científico recente, desde que, intolerante, não atualizado, muito pouco poderá fazer em benefício do homossexual, principalmente aquele que está na faixa ego-distônica, desejando tratamento para sua disfunção, por conta dos inúmeros transtornos psicológicos encontrados, sendo atualmente enquadrado na Classificação da Organização Mundial de Saúde (CID-10).
Interessante é o fato, realmente muito curioso, de que a homossexualidade egossintônica, isto é, a chamada "assumida", não consta na CID-10, não sendo considerada como transtorno de relacionamento sexual, pelo fato de o indivíduo estar perfeitamente ajustado a respeito de sua preferência sexual, não desejando qualquer tipo de mudança.
É preciso levar em consideração, dentro do conhecimento doutrinário, que o indivíduo não é homossexual, ele está homossexual. Certamente, diante do Infinito, no decorrer das inúmeras encarnações, o espírito, na faixa da homossexualidade, reencontrar-se-á consigo mesmo, porquanto não existe na natureza o terceiro sexo, sendo comum e original a presença distinta de dois seres sexuados: o masculino e o feminino.
Interessante que alguns homossexuais, algumas vezes, mantêm contato heterossexual, revelando que é realmente de ordem espiritual a gênese da problemática, porquanto a individualidade extrafísica, no decorrer das existências, nas veredas da evolução, ainda não encontrou o caminho da harmonia, em relação às polaridades sexuais.
O Espírito André Luiz, na obra No Mundo Maior, capítulo 11, divulga a presença de elevado mentor espiritual que, embora não se referindo à prática homossexual, ensina que "A permuta de células sexuais entre os seres encarnados, garantindo a continuidade das formas físicas em processo evolucionário, é apenas um aspecto das multiformes permutas do amor. Importa reconhecer que o intercâmbio de forças simpáticas, de fluidos combinados, de vibrações sintonizadas entre almas que se amam, paira acima de qualquer exteriorização tangível de afeto, sustentando obras imperecíveis de vida e de luz, nas ilimitadas esferas do Universo ".
Disse, igualmente, o estimado instrutor, que "Erro lamentável é supor que só a perfeita normalidade sexual, consoante as respeitáveis convenções humanas, possa servir de templo às manifestações afetivas. O campo do amor é infinito em sua essência e manifestação ". Outro argumento muito utilizado contra os homossexuais é o de falta de amparo biológico na estrutura anatômica de seus órgãos sexuais, já que as relações heterossexuais são praticadas, na natureza, através de órgãos sexuais que se ajustam, mecanicamente, e são bem amoldados entre si.
Em que pese às limitações fisiológicas, realmente, encontradas, inclusive a possibilidade de contrair e transmitir diversas doenças, as relações homossexuais podem ter complementação orgástica, ocorrendo, assim como nos heterossexuais, intenso deságüe energético, com a liberação acentuada de neurotransmissores, como a endorfina, proporcionando intensa sensação de bem-estar e acalmia.
Alguns trabalhos científicos hodiernos ressaltam a presença do chamado ponto 'G' masculino, situado próximo à próstata, responsável pelo orgasmo experimentado em uma relação gay, a par da extensa terminação nervosa encontrada na mucosa retal. Igualmente, no lesbianismo, pode ocorrer ampla e ativa liberação energética. Portanto, não existe empecilho para os homossexuais, por conta da limitação anatômica imposta pela natureza.
É importante que um articulista, ao se referir à homossexualidade, esteja verdadeiramente amparado pelo conhecimento científico recente, desde que, intolerante, não atualizado, muito pouco poderá fazer em benefício do homossexual, principalmente aquele que está na faixa ego-distônica, desejando tratamento para sua disfunção, por conta dos inúmeros transtornos psicológicos encontrados, sendo atualmente enquadrado na Classificação da Organização Mundial de Saúde (CID-10).
Interessante é o fato, realmente muito curioso, de que a homossexualidade egossintônica, isto é, a chamada "assumida", não consta na CID-10, não sendo considerada como transtorno de relacionamento sexual, pelo fato de o indivíduo estar perfeitamente ajustado a respeito de sua preferência sexual, não desejando qualquer tipo de mudança.
É preciso levar em consideração, dentro do conhecimento doutrinário, que o indivíduo não é homossexual, ele está homossexual. Certamente, diante do Infinito, no decorrer das inúmeras encarnações, o espírito, na faixa da homossexualidade, reencontrar-se-á consigo mesmo, porquanto não existe na natureza o terceiro sexo, sendo comum e original a presença distinta de dois seres sexuados: o masculino e o feminino.
Interessante que alguns homossexuais, algumas vezes, mantêm contato heterossexual, revelando que é realmente de ordem espiritual a gênese da problemática, porquanto a individualidade extrafísica, no decorrer das existências, nas veredas da evolução, ainda não encontrou o caminho da harmonia, em relação às polaridades sexuais.
Dentro do contexto doutrinário, há
sutil diferença entre homossexualidade e homossexual, que ainda não foi
percebida por alguns religiosos estudiosos do tema, daí o porquê da existência
de correntes discordantes. O célebre Agostinho, encarnado, e, portanto, ainda
não-canonizado, deixou-nos o seguinte ensinamento: "Deus não aceita o
pecado, mas ama o pecador". Esse pensamento poderia ser modificado assim,
ligando-nos ao assunto em tela: "Deus não aceita a homossexualidade, mas
ama o homossexual".
O fato de esses irmãos necessitados não estarem vencendo suas provas, não nos impede de amá-los. Estender nossas mãos a esses irmãos, como o Cristo nos ensina em seu evangelho redentor, não representa de forma alguma estimulá-los no desvio da sexualidade.
Alguns articulistas do movimento espírita, engolfados apenas na área científica, ainda não se conscientizaram de que a excelsa Doutrina Espírita possui tríplice aspecto e a Ciência sem a presença da religião é fria, desprovida de calor humano. Devemos saber separar o paciente da enfermidade. A toxicomania, por exemplo, é prejudicial ao organismo; contudo, o toxicômano necessita de muito carinho e amor.
Todos os que lançam pedra sobre os homossexuais, até perseguindo e odiando, poderão, em próxima encarnação, em respeito à lei de causa e efeito, passar por essas mesmas experiências sexuais desarmônicas, como aprendizado, aprendendo, então, a respeitar os semelhantes e entendê-los.
O fato de esses irmãos necessitados não estarem vencendo suas provas, não nos impede de amá-los. Estender nossas mãos a esses irmãos, como o Cristo nos ensina em seu evangelho redentor, não representa de forma alguma estimulá-los no desvio da sexualidade.
Alguns articulistas do movimento espírita, engolfados apenas na área científica, ainda não se conscientizaram de que a excelsa Doutrina Espírita possui tríplice aspecto e a Ciência sem a presença da religião é fria, desprovida de calor humano. Devemos saber separar o paciente da enfermidade. A toxicomania, por exemplo, é prejudicial ao organismo; contudo, o toxicômano necessita de muito carinho e amor.
Todos os que lançam pedra sobre os homossexuais, até perseguindo e odiando, poderão, em próxima encarnação, em respeito à lei de causa e efeito, passar por essas mesmas experiências sexuais desarmônicas, como aprendizado, aprendendo, então, a respeitar os semelhantes e entendê-los.
Aqueles que estão se sentindo seguros e
firmes, em determinada polaridade sexual, não podem fazer idéia de como se
comportarão, na seguinte encarnação, vivendo as experiências comuns da outra
faixa sexual. Poderão ser arrolados como transexuais, desde que o sexo psíquico
seja diferente do sexo de periferia e, de acordo com o desenvolver das experiências
reencarnatórias, chegando até a desaguar na homossexualidade.
Aqueles que se encontram, por exemplo, bem entrosados na polaridade masculina, na presente existência, devem meditar a respeito de, na próxima encarnação, darem vida a um corpo feminino. As pedras arremessadas aos homossexuais, hoje, poderão transformar-se em uma muralha, na qual se defrontarão, na existência seguinte, com o psiquismo marcadamente masculino, destoando da polaridade sexual feminina que carregam, envolvendo-se em intensos conflitos e amarguras, podendo mesmo ser tomados pelas teias da homossexualidade.
Diante do indivíduo que caminha pelas trilhas dos desvios da sexualidade, devemos, mediante o Evangelho do Cristo, tudo fazer para ampará-lo, sendo fraternos e solícitos (Deus ama o pecador). Inclusive, o grande desafio para o homossexual egodistônico é transformar a desarmonia em algo equilibrante, convivendo com a disfunção deforma harmônica, buscando uma proposta de transformação espiritual. Contudo, 'in médio stat virtus' (a virtude está no meio) e nem tanto ao mar, nem tanto à terra, por dever de consciência e de respeito, principalmente para aqueles que se encontram na faixa egodistônica da inversão sexual, prontos para se afastarem do caminho pedregoso, vencendo a difícil inclinação de comportamento, devemos agora lembrar-nos do sentido importante do início do pensamento de Agostinho, a seguir retranscrito: Deus não aceita o pecado.
A homossexualidade, portanto, mesmo entendida e compreendida pelo conhecimento que nos proporciona a doutrina da reencarnação, não pode ser estimulada, exaltada e sequer encarada com desdém ou desprezo, porquanto se trata realmente de um desvio biológico importante, consequente a uma individualidade espiritual que transita nos caminhos da evolução espiritual, em experiências transitórias no campo emocional e afetivo, necessitando da devida atenção.
Como a gênese da problemática não é de ordem física, não recebe a classificação de doença orgânica, não é catalogada pela Medicina dos encarnados, contudo, certamente enquadrada entre os facultativos da dimensão imortal. Segundo o excelso Espírito Emmanuel, no livro Encontro Marcado, capítulo 31, os distúrbios sexuais são enquadrados como doenças da alma, certamente ao lado de outras, como o egoísmo, a vaidade, a usura, etc.
Afinal, homem e mulher são seres complementares destinados à evolução tanto anímica como espiritual, sendo os grandes artífices da sua realização, responsáveis pela perpetuação da espécie. Se o homossexualismo fosse dominante em nossa espécie, não haveria mais vida humana na Terra e os ensinamentos do nosso querido Mestre são bem claros: "Aquele que criou o homem desde o início, os fez macho e fêmea" (Mateus, 19:4).
Conforme dissemos na Introdução dessa obra, para que pudéssemos crescer, despertando as potencialidades que o Criador nos concedeu no momento de nossa formação cósmica, estamos subordinados às dicotomias, às necessárias polaridades existentes num mundo de provas e expiações como a Terra: positivo e negativo, amor e ódio, luz e trevas, feio e bonito, gelado e quente, paz e guerra, liberdade e prisão e, dentre muitas outras: homem e mulher.
A homossexualidade, portanto, se insurge contra a lei natural, divina por excelência, à qual todos os encarnados estão subordinados, não existindo um terceiro sexo, embora respeitemos os homossexuais que se encontram entrelaçados por um amor muito profundo, porquanto, em verdade, muito além da polaridade sexual a que estão subordinados na carne e de seus comportamentos na área da sexualidade, são dois espíritos imortais, diante do Infinito, em caminho da perfeição relativa.
A propósito das polaridades sexuais, macho e fêmea, não poderíamos deixar de citar o ensinamento primoroso do Espírito André Luiz, em Evolução em Dois Mundos, capítulo 18, relatando: "A sede real do sexo não se acha (...) no veículo físico, mas sim na entidade espiritual, em sua estrutura complexa". Continua o querido mentor, explicando-nos que "O sexo é, portanto, mental em seus impulsos e manifestações, transcendendo quaisquer impositivos da forma em que se exprime (...) ". Ainda na primorosa obra Evolução em Dois Mundos, a estimada entidade reafirma: "o sexo reside na MENTE, a expressar-se no corpo espiritual, e, conseqüentemente, no corpo físico (...) ".
No livro Ação e Reação, capítulo 15, o instrutor Silas reafirma o ensinamento acima descrito, dizendo: "o sexo, (...)na essência, é a soma das qualidades femininas ou masculinas que caracterizam a mente (...)". Assim sendo, a polaridade sexual de periferia é subordinada aos poderes da mente, sujeitando-se às suas determinações e comando. Podemos dizer, então, que o sexo é mental, em sua essência, e o que firma a sexualidade de cada ser é precisamente a sua estrutura psicológica. Daí o homossexual egossintônico considerar que a conduta invertida está enquadrada nos limites normais, parecendo para ele ser comum o seu comportamento sexual, não apresentando qualquer incerteza ou dúvida a respeito de sua preferência para outro ser do mesmo sexo.
A predisposição revelada pelo homossexual, muitas vezes já na infância, é entendida, através do estudo da reencarnação, porquanto, se a sede real do sexo não estivesse na mente, não haveria explicação espiritual para a ocorrência da homossexualidade. Quem vibra para a prática da disfunção é a individualidade espiritual, estando ou não encarnada em polaridade oposta. Em verdade, o indivíduo está sendo submetido à vontade do seu livre-arbítrio; contudo, ansiava antes da reencarnação ser vitorioso no combate contra provas ou expiações tão difíceis, com propósito do melhoramento espiritual, lutando por superar adversidades, recebendo outra oportunidade de crescimento. Infelizmente, o indivíduo pode repetir ou vir atenuado o padrão de desvio que carreia de existência pretérita.
É importante trazermos, à baila, que as estatísticas indicam que cerca de 10% da população mundial já teve algum tipo de relacionamento sexual com pessoas do mesmo sexo, em algum período da vida. Sabendo que, em nosso país, há cerca de 48 milhões de jovens, aproximadamente, cinco milhões deles estarão passando, no momento, pela experimentação homossexual e os que trazem dentro de si o impulso, já experimentado em existências pretéritas, indivíduos denominados de fronteiriços ou oscilantes, certamente serão os mais provados, isto é, envolvidos pela disfunção, terão a oportunidade de desenvolver ou não resistências ao relacionamento homossexual.
O excelso Espírito Emmanuel, que profundamente amamos e respeitamos, no excelente livro Vida e Sexo, capítulo 21, a respeito do homossexualismo, diz que sua ocorrência vem "crescendo de intensidade e de extensão, com o próprio desenvolvimento da Humanidade, e o mundo vê, na atualidade, em todos os países, extensas comunidades de irmãos em experiências dessa espécie, somando milhões de homens e mulheres, solicitando atenção e respeito, em pé de igualdade ao respeito e à atenção devidos às criaturas heterossexuais".
No final do capítulo que aborda a homossexualidade, o estimado mentor ressalta: "Observadas as tendências homossexuais dos companheiros reencarnados nessa faixa de prova ou de experiência, é forçoso se lhes dê o amparo educativo adequado, tanto quanto se administra instrução à maioria heterossexual". Continua Emmanuel, bem fraterno como sempre: "E para que isso se verifique em linhas de justiça e compreensão, caminha o mundo de hoje para mais alto entendimento dos problemas do amor e do sexo, porquanto, à frente da vida eterna, os erros e acertos dos irmãos de qualquer procedência, nos domínios do sexo e do amor, são analisados pelo mesmo elevado gabarito de Justiça e Misericórdia". Arremata o sublime instrutor: "Isso porque todos os assuntos nessa área da evolução e da vida se especificam na intimidade da consciência de cada um ".
Quem se encontra subordinado à disfunção, deve sempre buscar a resolução do quadro, muitas vezes acentuado por influência da espiritualidade inferior. O homossexual, desde que queira, deve, muita força de vontade, procurar a ajuda de terapeutas idôneos, sabendo que, igualmente, poderá obter, no Espiritismo, muitos benefícios, através da assimilação da grandiosidade do seu conteúdo doutrinário, da recepção de passes e ingestão de água fluidificada, como também das chamadas sessões de desobsessão, desde que haja interferência extrafïsica inferior.
A Doutrina Espírita, representando o Consolador prometido por Jesus, proporciona ao irmão em disfunção sexual a oportunidade de frequentar um ambiente religioso, no qual será respeitado, compreendido e estimulado a se auto-analisar, já que o conhecimento de si próprio pode levar o indivíduo a tomar o caminho da harmonização da sua conduta diante da vida, tentando conseguir predominar a razão sobre a emoção impulsiva. Nos casos refratários à mudança de comportamento, a Doutrina Espírita continuará amparando-o e respeitando-o. Em verdade, a família terrena é constituída de doentes de diversos matizes e quem, em matéria de sexo, pode afirmar estar em normalidade, tendo controle adequado de suas funções sexuais?
O querido Emmanuel, na obra Encontro Marcado, no capítulo "Sexo Transviado", nos diz: "Aplica a bondade e a compreensão, toda vez que alguém se levante contra alguém, porque, em matéria de sexo, com raras excecções, todos trazemos heranças passadas, dívidas a resgatar e problemas a resolver".
Continuando o belo ensino, o estimado mentor nos afirma: "Muitos daqueles que apontam, desdenhosamente, os irmãos caídos em desequilíbrio emotivo, imaginando-se hoje anichados na virtude, são apenas devedores em moratória, que enfrentarão, amanhã, aflitivas tentações, (...) quando soar o momento de reencontrarem os seus credores de outras eras".
A seguir, Emmanuel, bem enfático, como todo aquele que cumpre o ensinamento seguinte de Jesus: "Seja o vosso falar sim, sim, não, não ", nos elucida: "Não condenarás. Enunciando tais conceitos, não aceitamos os desvarios afetivos, como sendo ocorrências naturais. Propomo-nos defini-los por doenças da alma, junto das quais a piedade é trazida, para silenciar apreciações rigoristas ".
Bem claro o pensamento do estimado guia, alertando-nos que temos que amar, respeitar e ter compaixão com todos os enfermos da alma, nos quais estão incluídos, certamente, além dos heterossexuais promíscuos, os transexuais em expiação, os homossexuais, também os egoístas, os orgulhosos, os avarentos, os ciumentos e outros, cadastrados ou não nas classificações médicas na dimensão dos encarnados.
Outro dado importante, citado pelo excelso comunicador, através das faculdades mediúnicas do querido Chico Xavier, é que os desvarios afetivos, nos quais certamente a homossexualidade está incluída, não são naturais. De novo nos recordamos de Agostinho, ainda não canonizado, afirmando Deus não aceita o pecado, mas ama o pecador.
Lembramo-nos principalmente do Cristo, primeiramente agindo contra os que acusavam a desventurada adúltera, desejando até mesmo matá-la por apedrejamento. Depois, confortando-a, dizendo-lhe: Eu também não te condeno, revelando respeito e indulgência para a subjugada pelo erro. Depois, exorta a desvairada sexual a seguir outra vereda, clamando: Não erres mais, apontando-lhe que o caminho percorrido não é o conveniente.
Esse ensinamento de Jesus abre os nossos olhos e o nosso coração, exortando-nos como proceder sob o ponto de vista físico e espiritual, diante do desregramento sexual. Então, correlacionando a explicação do Mestre, com o tema deste capítulo, acrescido do pensamento respaldado do estimado mentor Emmanuel, concluímos que os espíritas não podem experimentar, de forma alguma, qualquer sentimento de discriminação contra os praticam sexo com os do mesmo gênero, estendendo-lhe sempre as mãos, praticando a verdadeira caridade e amando sobremaneira os gays. Respeitar sempre e intensamente o irmão em desalinho sexual, sim, convir com a homossexualidade, não.
Entender e amar os homossexuais são atos verdadeiramente dignos e louváveis, completamente diferentes de bater palmas ou louvar a inversão. Em que parece os mais fanáticos adeptos clamarem que o mundo é Gay e que o terceiro sexo é uma realidade, nenhum pai quer pensar na possibilidade de algum filho se tornar homossexual. Até o mais ferrenho ativista, totalmente simpático à causa, acreditamos não desejar semelhante comportamento para um filho. A mesma conclusão, poderíamos afirmar para o lesbianismo cada vez mais observado na atualidade e até exaltado na mídia.
Os homossexuais, ligados ao Espiritismo, anseiam receber da Doutrina subsídios para o estímulo da prática homossexual. Em verdade, carregam pesada culpa do pretérito e pretendem que o Espiritismo lhes dê conivência. Isso não acontece, a Doutrina dos Espíritos não faz apanágio da homossexualidade ou de qualquer distúrbio da alma. Cada pessoa, de acordo com a sua consciência, terá que dar os passos redentores, sabendo que o Espiritismo orienta e revela o caminho a trilhar, nunca servindo como pedra de tropeço para qualquer ser.
Pelos estudos da Doutrina, sabemos que os seres espirituais estão evoluindo e muitos estacionam, por muito tempo, nos diversos degraus da sexualidade desenfreada, confirmando o pesquisador Kinsey, quando relata que não há classificação sexual estática. Pode o indivíduo transitar pela heterossexualidade, sem ou com traços homossexuais acidentais, caminhar pela homossexualidade com traços de heterossexualidade acidentais e pela homossexualidade exclusiva.
No decorrer do exercício da evolução, os espíritos já estarão amadurecidos nas duas polaridades, não mais envolvendo-se em conflitos na área da sexualidade e, chegando ao estado de pureza, terão pleno domínio sobre si, vivenciando a unisexualidade plena. Na natureza, peculiarmente, existem os opostos, sempre em número de dois e as polaridades relacionadas ao sexo, sem qualquer dúvida, são a masculina e a feminina. Trata-se, portanto, de uma lei natural, embora aleguem os gays que coerente é o caminho que trilham, alegando que, na natureza, é observado o homossexualismo também entre os animais.
Aqueles que se encontram, por exemplo, bem entrosados na polaridade masculina, na presente existência, devem meditar a respeito de, na próxima encarnação, darem vida a um corpo feminino. As pedras arremessadas aos homossexuais, hoje, poderão transformar-se em uma muralha, na qual se defrontarão, na existência seguinte, com o psiquismo marcadamente masculino, destoando da polaridade sexual feminina que carregam, envolvendo-se em intensos conflitos e amarguras, podendo mesmo ser tomados pelas teias da homossexualidade.
Diante do indivíduo que caminha pelas trilhas dos desvios da sexualidade, devemos, mediante o Evangelho do Cristo, tudo fazer para ampará-lo, sendo fraternos e solícitos (Deus ama o pecador). Inclusive, o grande desafio para o homossexual egodistônico é transformar a desarmonia em algo equilibrante, convivendo com a disfunção deforma harmônica, buscando uma proposta de transformação espiritual. Contudo, 'in médio stat virtus' (a virtude está no meio) e nem tanto ao mar, nem tanto à terra, por dever de consciência e de respeito, principalmente para aqueles que se encontram na faixa egodistônica da inversão sexual, prontos para se afastarem do caminho pedregoso, vencendo a difícil inclinação de comportamento, devemos agora lembrar-nos do sentido importante do início do pensamento de Agostinho, a seguir retranscrito: Deus não aceita o pecado.
A homossexualidade, portanto, mesmo entendida e compreendida pelo conhecimento que nos proporciona a doutrina da reencarnação, não pode ser estimulada, exaltada e sequer encarada com desdém ou desprezo, porquanto se trata realmente de um desvio biológico importante, consequente a uma individualidade espiritual que transita nos caminhos da evolução espiritual, em experiências transitórias no campo emocional e afetivo, necessitando da devida atenção.
Como a gênese da problemática não é de ordem física, não recebe a classificação de doença orgânica, não é catalogada pela Medicina dos encarnados, contudo, certamente enquadrada entre os facultativos da dimensão imortal. Segundo o excelso Espírito Emmanuel, no livro Encontro Marcado, capítulo 31, os distúrbios sexuais são enquadrados como doenças da alma, certamente ao lado de outras, como o egoísmo, a vaidade, a usura, etc.
Afinal, homem e mulher são seres complementares destinados à evolução tanto anímica como espiritual, sendo os grandes artífices da sua realização, responsáveis pela perpetuação da espécie. Se o homossexualismo fosse dominante em nossa espécie, não haveria mais vida humana na Terra e os ensinamentos do nosso querido Mestre são bem claros: "Aquele que criou o homem desde o início, os fez macho e fêmea" (Mateus, 19:4).
Conforme dissemos na Introdução dessa obra, para que pudéssemos crescer, despertando as potencialidades que o Criador nos concedeu no momento de nossa formação cósmica, estamos subordinados às dicotomias, às necessárias polaridades existentes num mundo de provas e expiações como a Terra: positivo e negativo, amor e ódio, luz e trevas, feio e bonito, gelado e quente, paz e guerra, liberdade e prisão e, dentre muitas outras: homem e mulher.
A homossexualidade, portanto, se insurge contra a lei natural, divina por excelência, à qual todos os encarnados estão subordinados, não existindo um terceiro sexo, embora respeitemos os homossexuais que se encontram entrelaçados por um amor muito profundo, porquanto, em verdade, muito além da polaridade sexual a que estão subordinados na carne e de seus comportamentos na área da sexualidade, são dois espíritos imortais, diante do Infinito, em caminho da perfeição relativa.
A propósito das polaridades sexuais, macho e fêmea, não poderíamos deixar de citar o ensinamento primoroso do Espírito André Luiz, em Evolução em Dois Mundos, capítulo 18, relatando: "A sede real do sexo não se acha (...) no veículo físico, mas sim na entidade espiritual, em sua estrutura complexa". Continua o querido mentor, explicando-nos que "O sexo é, portanto, mental em seus impulsos e manifestações, transcendendo quaisquer impositivos da forma em que se exprime (...) ". Ainda na primorosa obra Evolução em Dois Mundos, a estimada entidade reafirma: "o sexo reside na MENTE, a expressar-se no corpo espiritual, e, conseqüentemente, no corpo físico (...) ".
No livro Ação e Reação, capítulo 15, o instrutor Silas reafirma o ensinamento acima descrito, dizendo: "o sexo, (...)na essência, é a soma das qualidades femininas ou masculinas que caracterizam a mente (...)". Assim sendo, a polaridade sexual de periferia é subordinada aos poderes da mente, sujeitando-se às suas determinações e comando. Podemos dizer, então, que o sexo é mental, em sua essência, e o que firma a sexualidade de cada ser é precisamente a sua estrutura psicológica. Daí o homossexual egossintônico considerar que a conduta invertida está enquadrada nos limites normais, parecendo para ele ser comum o seu comportamento sexual, não apresentando qualquer incerteza ou dúvida a respeito de sua preferência para outro ser do mesmo sexo.
A predisposição revelada pelo homossexual, muitas vezes já na infância, é entendida, através do estudo da reencarnação, porquanto, se a sede real do sexo não estivesse na mente, não haveria explicação espiritual para a ocorrência da homossexualidade. Quem vibra para a prática da disfunção é a individualidade espiritual, estando ou não encarnada em polaridade oposta. Em verdade, o indivíduo está sendo submetido à vontade do seu livre-arbítrio; contudo, ansiava antes da reencarnação ser vitorioso no combate contra provas ou expiações tão difíceis, com propósito do melhoramento espiritual, lutando por superar adversidades, recebendo outra oportunidade de crescimento. Infelizmente, o indivíduo pode repetir ou vir atenuado o padrão de desvio que carreia de existência pretérita.
É importante trazermos, à baila, que as estatísticas indicam que cerca de 10% da população mundial já teve algum tipo de relacionamento sexual com pessoas do mesmo sexo, em algum período da vida. Sabendo que, em nosso país, há cerca de 48 milhões de jovens, aproximadamente, cinco milhões deles estarão passando, no momento, pela experimentação homossexual e os que trazem dentro de si o impulso, já experimentado em existências pretéritas, indivíduos denominados de fronteiriços ou oscilantes, certamente serão os mais provados, isto é, envolvidos pela disfunção, terão a oportunidade de desenvolver ou não resistências ao relacionamento homossexual.
O excelso Espírito Emmanuel, que profundamente amamos e respeitamos, no excelente livro Vida e Sexo, capítulo 21, a respeito do homossexualismo, diz que sua ocorrência vem "crescendo de intensidade e de extensão, com o próprio desenvolvimento da Humanidade, e o mundo vê, na atualidade, em todos os países, extensas comunidades de irmãos em experiências dessa espécie, somando milhões de homens e mulheres, solicitando atenção e respeito, em pé de igualdade ao respeito e à atenção devidos às criaturas heterossexuais".
No final do capítulo que aborda a homossexualidade, o estimado mentor ressalta: "Observadas as tendências homossexuais dos companheiros reencarnados nessa faixa de prova ou de experiência, é forçoso se lhes dê o amparo educativo adequado, tanto quanto se administra instrução à maioria heterossexual". Continua Emmanuel, bem fraterno como sempre: "E para que isso se verifique em linhas de justiça e compreensão, caminha o mundo de hoje para mais alto entendimento dos problemas do amor e do sexo, porquanto, à frente da vida eterna, os erros e acertos dos irmãos de qualquer procedência, nos domínios do sexo e do amor, são analisados pelo mesmo elevado gabarito de Justiça e Misericórdia". Arremata o sublime instrutor: "Isso porque todos os assuntos nessa área da evolução e da vida se especificam na intimidade da consciência de cada um ".
Quem se encontra subordinado à disfunção, deve sempre buscar a resolução do quadro, muitas vezes acentuado por influência da espiritualidade inferior. O homossexual, desde que queira, deve, muita força de vontade, procurar a ajuda de terapeutas idôneos, sabendo que, igualmente, poderá obter, no Espiritismo, muitos benefícios, através da assimilação da grandiosidade do seu conteúdo doutrinário, da recepção de passes e ingestão de água fluidificada, como também das chamadas sessões de desobsessão, desde que haja interferência extrafïsica inferior.
A Doutrina Espírita, representando o Consolador prometido por Jesus, proporciona ao irmão em disfunção sexual a oportunidade de frequentar um ambiente religioso, no qual será respeitado, compreendido e estimulado a se auto-analisar, já que o conhecimento de si próprio pode levar o indivíduo a tomar o caminho da harmonização da sua conduta diante da vida, tentando conseguir predominar a razão sobre a emoção impulsiva. Nos casos refratários à mudança de comportamento, a Doutrina Espírita continuará amparando-o e respeitando-o. Em verdade, a família terrena é constituída de doentes de diversos matizes e quem, em matéria de sexo, pode afirmar estar em normalidade, tendo controle adequado de suas funções sexuais?
O querido Emmanuel, na obra Encontro Marcado, no capítulo "Sexo Transviado", nos diz: "Aplica a bondade e a compreensão, toda vez que alguém se levante contra alguém, porque, em matéria de sexo, com raras excecções, todos trazemos heranças passadas, dívidas a resgatar e problemas a resolver".
Continuando o belo ensino, o estimado mentor nos afirma: "Muitos daqueles que apontam, desdenhosamente, os irmãos caídos em desequilíbrio emotivo, imaginando-se hoje anichados na virtude, são apenas devedores em moratória, que enfrentarão, amanhã, aflitivas tentações, (...) quando soar o momento de reencontrarem os seus credores de outras eras".
A seguir, Emmanuel, bem enfático, como todo aquele que cumpre o ensinamento seguinte de Jesus: "Seja o vosso falar sim, sim, não, não ", nos elucida: "Não condenarás. Enunciando tais conceitos, não aceitamos os desvarios afetivos, como sendo ocorrências naturais. Propomo-nos defini-los por doenças da alma, junto das quais a piedade é trazida, para silenciar apreciações rigoristas ".
Bem claro o pensamento do estimado guia, alertando-nos que temos que amar, respeitar e ter compaixão com todos os enfermos da alma, nos quais estão incluídos, certamente, além dos heterossexuais promíscuos, os transexuais em expiação, os homossexuais, também os egoístas, os orgulhosos, os avarentos, os ciumentos e outros, cadastrados ou não nas classificações médicas na dimensão dos encarnados.
Outro dado importante, citado pelo excelso comunicador, através das faculdades mediúnicas do querido Chico Xavier, é que os desvarios afetivos, nos quais certamente a homossexualidade está incluída, não são naturais. De novo nos recordamos de Agostinho, ainda não canonizado, afirmando Deus não aceita o pecado, mas ama o pecador.
Lembramo-nos principalmente do Cristo, primeiramente agindo contra os que acusavam a desventurada adúltera, desejando até mesmo matá-la por apedrejamento. Depois, confortando-a, dizendo-lhe: Eu também não te condeno, revelando respeito e indulgência para a subjugada pelo erro. Depois, exorta a desvairada sexual a seguir outra vereda, clamando: Não erres mais, apontando-lhe que o caminho percorrido não é o conveniente.
Esse ensinamento de Jesus abre os nossos olhos e o nosso coração, exortando-nos como proceder sob o ponto de vista físico e espiritual, diante do desregramento sexual. Então, correlacionando a explicação do Mestre, com o tema deste capítulo, acrescido do pensamento respaldado do estimado mentor Emmanuel, concluímos que os espíritas não podem experimentar, de forma alguma, qualquer sentimento de discriminação contra os praticam sexo com os do mesmo gênero, estendendo-lhe sempre as mãos, praticando a verdadeira caridade e amando sobremaneira os gays. Respeitar sempre e intensamente o irmão em desalinho sexual, sim, convir com a homossexualidade, não.
Entender e amar os homossexuais são atos verdadeiramente dignos e louváveis, completamente diferentes de bater palmas ou louvar a inversão. Em que parece os mais fanáticos adeptos clamarem que o mundo é Gay e que o terceiro sexo é uma realidade, nenhum pai quer pensar na possibilidade de algum filho se tornar homossexual. Até o mais ferrenho ativista, totalmente simpático à causa, acreditamos não desejar semelhante comportamento para um filho. A mesma conclusão, poderíamos afirmar para o lesbianismo cada vez mais observado na atualidade e até exaltado na mídia.
Os homossexuais, ligados ao Espiritismo, anseiam receber da Doutrina subsídios para o estímulo da prática homossexual. Em verdade, carregam pesada culpa do pretérito e pretendem que o Espiritismo lhes dê conivência. Isso não acontece, a Doutrina dos Espíritos não faz apanágio da homossexualidade ou de qualquer distúrbio da alma. Cada pessoa, de acordo com a sua consciência, terá que dar os passos redentores, sabendo que o Espiritismo orienta e revela o caminho a trilhar, nunca servindo como pedra de tropeço para qualquer ser.
Pelos estudos da Doutrina, sabemos que os seres espirituais estão evoluindo e muitos estacionam, por muito tempo, nos diversos degraus da sexualidade desenfreada, confirmando o pesquisador Kinsey, quando relata que não há classificação sexual estática. Pode o indivíduo transitar pela heterossexualidade, sem ou com traços homossexuais acidentais, caminhar pela homossexualidade com traços de heterossexualidade acidentais e pela homossexualidade exclusiva.
No decorrer do exercício da evolução, os espíritos já estarão amadurecidos nas duas polaridades, não mais envolvendo-se em conflitos na área da sexualidade e, chegando ao estado de pureza, terão pleno domínio sobre si, vivenciando a unisexualidade plena. Na natureza, peculiarmente, existem os opostos, sempre em número de dois e as polaridades relacionadas ao sexo, sem qualquer dúvida, são a masculina e a feminina. Trata-se, portanto, de uma lei natural, embora aleguem os gays que coerente é o caminho que trilham, alegando que, na natureza, é observado o homossexualismo também entre os animais.
Não devemos "misturar alhos com
bugalhos", porquanto há diferença entre lei natural e estado natural.
"(...) a lei natural contribui para o progresso da humanidade, enquanto o
estado natural é o primitivo, incompatível com a civilização", segundo
resposta da espiritualidade superior a Kardec, questão 776 de O Livro dos
Espíritos. Continuando o assunto, na resposta da pergunta 777 de O Livro dos
Espíritos, os mentores extrafísicos ressaltaram que "a felicidade no
estado natural é a dos brutos ".
Até mesmo entre os racionais, são observados os que se demoram na faixa dos brutos, ainda presos ao sexo como instinto, plenamente desenvolvido no reino animal, para a multiplicação das espécies. A atividade sexual, exercida por macho e fêmea, exatamente entre os opostos e alicerçada no amor, constitui-se em lei natural, enquanto o desregramento sexual, sendo uma paixão, "(...) aproxima o homem da natureza animal, afasta-o da natureza espiritual. Todo sentimento que eleva o homem acima da natureza animal denota predominância do espírito sobre a matéria e o aproxima da perfeição ". (Comentário de Kardec à questão 908 de O Livro dos Espíritos.)
Argumentar que a homossexualidade é prática natural, desde que observada, em muitas espécies de mamíferos, desvaloriza inteiramente o código moral estabelecido e construído sob a óptica cristã, atestado na doutrina dos espíritos. Ao mesmo tempo, no estudo dos seres vivos e das leis da vida, a própria ciência documenta, em matéria de sexo nos animais, certos procedimentos encontrados na maioria das espécies e considerados verdadeiras aberrações, comparando-os com os humanos, como a infidelidade das fêmeas, na busca de diversos parceiros, com a finalidade de garantir a procriação, acarretando ansiedade para os machos na tentativa de controlar os impulsos sexuais de suas fêmeas. O zangão, por exemplo, durante o ato sexual, morre, deixando sua genitália aderida à rainha, impedindo-a de ser penetrada sexualmente por outro macho.
As espécies animais monôgamas, revelando harmonia, são extremamente raras. Na natureza, são encontrados, igualmente, animais assexuados, como também hermafroditas. Se o comportamento sexual nos animais fosse exclusivamente homossexual, não haveria mais a procriação, levando ao desaparecimento das espécies. Os biólogos ainda não sabem se o procedimento homossexual nos animais é característico, acreditando alguns se tratar de prática, na verdade, bissexual.
Até mesmo entre os racionais, são observados os que se demoram na faixa dos brutos, ainda presos ao sexo como instinto, plenamente desenvolvido no reino animal, para a multiplicação das espécies. A atividade sexual, exercida por macho e fêmea, exatamente entre os opostos e alicerçada no amor, constitui-se em lei natural, enquanto o desregramento sexual, sendo uma paixão, "(...) aproxima o homem da natureza animal, afasta-o da natureza espiritual. Todo sentimento que eleva o homem acima da natureza animal denota predominância do espírito sobre a matéria e o aproxima da perfeição ". (Comentário de Kardec à questão 908 de O Livro dos Espíritos.)
Argumentar que a homossexualidade é prática natural, desde que observada, em muitas espécies de mamíferos, desvaloriza inteiramente o código moral estabelecido e construído sob a óptica cristã, atestado na doutrina dos espíritos. Ao mesmo tempo, no estudo dos seres vivos e das leis da vida, a própria ciência documenta, em matéria de sexo nos animais, certos procedimentos encontrados na maioria das espécies e considerados verdadeiras aberrações, comparando-os com os humanos, como a infidelidade das fêmeas, na busca de diversos parceiros, com a finalidade de garantir a procriação, acarretando ansiedade para os machos na tentativa de controlar os impulsos sexuais de suas fêmeas. O zangão, por exemplo, durante o ato sexual, morre, deixando sua genitália aderida à rainha, impedindo-a de ser penetrada sexualmente por outro macho.
As espécies animais monôgamas, revelando harmonia, são extremamente raras. Na natureza, são encontrados, igualmente, animais assexuados, como também hermafroditas. Se o comportamento sexual nos animais fosse exclusivamente homossexual, não haveria mais a procriação, levando ao desaparecimento das espécies. Os biólogos ainda não sabem se o procedimento homossexual nos animais é característico, acreditando alguns se tratar de prática, na verdade, bissexual.
Se formos buscar, na natureza, apoio
para a prática desarmônica do sexo, não vamos nos dar bem, estaremos "em
maus lençóis", sem meios de defesa, porquanto, em animais, os machos são
devorados pelas fêmea do louva-a-deus europeu, por exemplo, durante o ato sexual,
o decapita, devorando a sua cabeça. Continuando com o estudo a respeito de
homossexualidade, na pergunta 909 de O Livro dos Espíritos, o codificador
perquire a espiritualidade superior: "Poderia sempre o homem, pelos seus
esforços, vencer as suas más inclinações?" A resposta, de imediato, surge:
"Sim, e, freqüentemente, fazendo esforços muito insignificantes. O que lhe
falta é a vontade. Ah! Quão poucos dentre vós fazem esforços!"
Questão 910 de O Livro dos Espíritos: "Pode o homem achar nos espíritos eficaz assistência para triunfar de suas paixões? " Resposta da espiritualidade: "Se o pedir a Deus e ao seu bom gênio, com sinceridade, os bons espíritos lhe virão certamente em auxílio, porquanto é essa a missão deles ".
Pergunta 911 de O Livro dos Espíritos: "Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis, que a vontade seja impotente para dominá-las? " A resposta: "Há muitas pessoas que dizem: Quero, mas a vontade só lhes está nos lábios,. Querem, porém muito satisfeitas ficam que não seja como "querem". Quando o homem crê que não pode vencer as suas paixões, é que seu espírito se compraz nelas, em consequência da sua inferioridade. Compreende a sua natureza espiritual aquele que as procura reprimir. Vencê-las é, para ele, uma vitória do espírito sobre a matéria ".
Questão 912 de O Livro dos Espíritos: "Qual o meio mais eficiente de combater-se o predomínio da natureza corpórea? " A resposta importantíssima para reflexão do tema homossexualismo: "Praticar a abnegação ". O caminho para o homossexual, que está experimentando ansiedade e conflito na prática homossexual e está querendo mudança de comportamento, é a indicação da sublimação. É importante que a renúncia a ser vivida seja fortalecida pela ajuda de um psicoterapeuta e, igualmente, pelos trabalhos mediúnicos de uma casa espírita qualificada. Tanto o homossexual como outros que vivenciam qualquer atividade sexual destoante não poderão se furtar de regeneradoras retificações no processo irreversível da reeducação da alma imortal.
Observamos que, a respeito de sexualidade, a sociedade atual apresenta uma reação oposta, bem extremada, à dos séculos anteriores. Antes, imperava intensamente a repressão, tendo como expoentes do processo os tabus, as proibições e as ameaças às práticas "pecaminosas", todas sujeitas ao dogmático "inferno de fogo". No passado, a prática sexual era considerada como indecente, imoral e suja. Atualmente, há exibição gratuita e vulgar da sexualidade, liberada à vontade e exercida sem discernimento e responsabilidade.
Questão 910 de O Livro dos Espíritos: "Pode o homem achar nos espíritos eficaz assistência para triunfar de suas paixões? " Resposta da espiritualidade: "Se o pedir a Deus e ao seu bom gênio, com sinceridade, os bons espíritos lhe virão certamente em auxílio, porquanto é essa a missão deles ".
Pergunta 911 de O Livro dos Espíritos: "Não haverá paixões tão vivas e irresistíveis, que a vontade seja impotente para dominá-las? " A resposta: "Há muitas pessoas que dizem: Quero, mas a vontade só lhes está nos lábios,. Querem, porém muito satisfeitas ficam que não seja como "querem". Quando o homem crê que não pode vencer as suas paixões, é que seu espírito se compraz nelas, em consequência da sua inferioridade. Compreende a sua natureza espiritual aquele que as procura reprimir. Vencê-las é, para ele, uma vitória do espírito sobre a matéria ".
Questão 912 de O Livro dos Espíritos: "Qual o meio mais eficiente de combater-se o predomínio da natureza corpórea? " A resposta importantíssima para reflexão do tema homossexualismo: "Praticar a abnegação ". O caminho para o homossexual, que está experimentando ansiedade e conflito na prática homossexual e está querendo mudança de comportamento, é a indicação da sublimação. É importante que a renúncia a ser vivida seja fortalecida pela ajuda de um psicoterapeuta e, igualmente, pelos trabalhos mediúnicos de uma casa espírita qualificada. Tanto o homossexual como outros que vivenciam qualquer atividade sexual destoante não poderão se furtar de regeneradoras retificações no processo irreversível da reeducação da alma imortal.
Observamos que, a respeito de sexualidade, a sociedade atual apresenta uma reação oposta, bem extremada, à dos séculos anteriores. Antes, imperava intensamente a repressão, tendo como expoentes do processo os tabus, as proibições e as ameaças às práticas "pecaminosas", todas sujeitas ao dogmático "inferno de fogo". No passado, a prática sexual era considerada como indecente, imoral e suja. Atualmente, há exibição gratuita e vulgar da sexualidade, liberada à vontade e exercida sem discernimento e responsabilidade.
Todos os que trilham vias de
comportamento e prática sexual anômalas terão dos verdadeiros e sinceros
profítentes espíritas atenção caridosa devida e necessária, como ensina o
Evangelho. Contudo, nunca verificarão, no Espiritismo, louvor ao
homossexualismo ou a qualquer outra doença da alma.
A Doutrina Espírita está aberta a todos os transgressores na área da sexualidade que se apresentem dispostos a receber a resolução espiritual, tendo a certeza, de antemão, de que ninguém está designado para o mal, porquanto o homem encontrará sempre o bem, modificando-se pelos ímpetos de transcendência inerentes ao ser, revestido da imortalidade. Esse assunto é muito bem explicado pelo querido professor José Herculano Pires em suas magníficas obras.
A homossexualidade corresponde a uma distonia estimulada por grande aparato espiritual inferior; desde que sabemos que a morte não representa o fim, e quem desencarna, ainda aprisionado na postura da inversão, na maior parte das vezes, vibra na dimensão extrafísica com a mesma intensidade e anseia estar na companhia de encarnados sintonizados na mesma faixa. A obsessão sexual pode acontecer, igualmente, pela presença de antigos desafetos, tentando uma possível vingança.
Sabemos de muitos casos de atormentados no campo da inversão homossexual que conseguiram controlar seus impulsos, por meio de trabalhos mediúnicos, com esclarecimento do obsidiado, afastando-se do componente espiritual obsessivo, que sabemos ser intenso e persistente, exigindo muito nos trabalhos mediúnicos.
Na literatura espírita é muito conhecido o caso de Licio, jovem transexual, que aos dez anos foi seduzido por um tio (pedofília), drama descrito no livro Loucura e Obsessão, capítulo 6, ditado pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco, conseguindo ser obtida a conversão do quadro através de firme e luminosa orientação espiritual, exortando o indivíduo à castidade natural, sem imposição.
A fase egodistônica da homossexualidade, com certeza, surgindo após diversas encarnações, vivenciando o comportamento anômalo, representa o estágio final dessa problemática, sucedendo logo após a esperada libertação. O importante é aproveitar todas as chances que aparecerem para vencer a tribulação, superando as dificuldades e procurando não repetir os erros pretéritos. Ao indivíduo subordinado à homossexualidade é oferecida sempre por Deus a oportunidade de reconstruir o seu caminho, procurando vencer suas difíceis provas, desenvolvendo resistência à inclinação. É importante também desenvolver muita força de vontade, necessita compreensão e ajuda dos que encarnados, principalmente seus famíliares. É essencial, nesse momento tão difícil, tentar esforçar-se na prática da sublimação, a castidade sem ansiedade e angústias, procurando outras compensações, principalmente na área religiosa, engajando-se em tarefas no campo da solidariedade e da fraternidade.
A Doutrina Espírita está aberta a todos os transgressores na área da sexualidade que se apresentem dispostos a receber a resolução espiritual, tendo a certeza, de antemão, de que ninguém está designado para o mal, porquanto o homem encontrará sempre o bem, modificando-se pelos ímpetos de transcendência inerentes ao ser, revestido da imortalidade. Esse assunto é muito bem explicado pelo querido professor José Herculano Pires em suas magníficas obras.
A homossexualidade corresponde a uma distonia estimulada por grande aparato espiritual inferior; desde que sabemos que a morte não representa o fim, e quem desencarna, ainda aprisionado na postura da inversão, na maior parte das vezes, vibra na dimensão extrafísica com a mesma intensidade e anseia estar na companhia de encarnados sintonizados na mesma faixa. A obsessão sexual pode acontecer, igualmente, pela presença de antigos desafetos, tentando uma possível vingança.
Sabemos de muitos casos de atormentados no campo da inversão homossexual que conseguiram controlar seus impulsos, por meio de trabalhos mediúnicos, com esclarecimento do obsidiado, afastando-se do componente espiritual obsessivo, que sabemos ser intenso e persistente, exigindo muito nos trabalhos mediúnicos.
Na literatura espírita é muito conhecido o caso de Licio, jovem transexual, que aos dez anos foi seduzido por um tio (pedofília), drama descrito no livro Loucura e Obsessão, capítulo 6, ditado pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco, conseguindo ser obtida a conversão do quadro através de firme e luminosa orientação espiritual, exortando o indivíduo à castidade natural, sem imposição.
A fase egodistônica da homossexualidade, com certeza, surgindo após diversas encarnações, vivenciando o comportamento anômalo, representa o estágio final dessa problemática, sucedendo logo após a esperada libertação. O importante é aproveitar todas as chances que aparecerem para vencer a tribulação, superando as dificuldades e procurando não repetir os erros pretéritos. Ao indivíduo subordinado à homossexualidade é oferecida sempre por Deus a oportunidade de reconstruir o seu caminho, procurando vencer suas difíceis provas, desenvolvendo resistência à inclinação. É importante também desenvolver muita força de vontade, necessita compreensão e ajuda dos que encarnados, principalmente seus famíliares. É essencial, nesse momento tão difícil, tentar esforçar-se na prática da sublimação, a castidade sem ansiedade e angústias, procurando outras compensações, principalmente na área religiosa, engajando-se em tarefas no campo da solidariedade e da fraternidade.
Nunca, de maneira algum, remeter o
homossexual à abstinência imposta, insulada, forçada, geradora de receios e
conflitos, caminho de infelicidade e solidão. Aos que se apresentam refratários
a qualquer tipo de mudança, os chamados egossintônicos, devem, igualmente,
manter-se ligados à Doutrina Espírita, participando de suas reuniões de estudo
engolfados nos trabalhes fraternos, despendendo todo o possível esforço para
crescerem espiritualmente, conscientizados da necessidade de uma prática sexual
fiel, sem a presença verdadeiramente exercida com amor.
Alguns religiosos preconizam, com ênfase, a castidade forçada para os homossexuais, mesmo sabendo da grande dificuldade para o seu cumprimento, principalmente por parte dos egossintônicos, inteiramente assumidos e gratificados na disfunção. Sabemos quão horripilante se torna a abstinência quando imposta, impossível para os que não querem largar a inversão. Nos diversos períodos da História observamos tantos exemplos negativos, principalmente no exercício das funções clericais, impregnados de hipocrisia e mergulhados na depravação. Na civilização medieval, os mosteiros e os conventos foram palcos de cenas rebaixadas de sexo, resultantes da semeadura da castidade obrigatória e absurda, compulsória, até hoje, para os clérigos.
Aliás, enquanto os gays sofrem, ainda, intensa repressão, o heterossexualismo promíscuo costuma ser exaltado pela sociedade machista. É comum, em um grupo de pessoas, alguém se manifestar, dizendo-se estar feliz, constatando que o filho está se tornando um garanhão, saindo, ou melhor, "ficando" com várias garotas ao mesmo tempo. Poderíamos enquadrar esse procedimento como anormal, desde o momento que sabemos da responsabilidade e do discernimento que devem nortear a prática sexual.
O indivíduo mergulhado nas sensações falsas do sexo desenfreado, no campo das aventuras menos dignas da heterossexualidade, certamente está semeando ventos e colherá tempestades nas próximas encarnações, porquanto, no mundo afetivo, respeitando a Lei Divina de Causa e Efeito, o que concedermos a outrem, receberemos o retorno, partilhando das consequências desencadeadas por nós próprios.
Enquanto o heterossexual anormal é exaltado, o indivíduo homossexual é perseguido e injuriado. Tudo isso faz parte de uma sociedade completamente afastada dos preceitos cristãos. Em verdade, a gênese dos distúrbios sexuais futuros, a espocarem nas futuras encarnações, encontra-se exatamente na função heterossexual libertina, na prática do sexo devasso. O homossexual de hoje, na atual existência, na grande maioria dos casos, foi pessoa que, no pretérito, utilizou suas faculdades genésicas para malbaratar a construção do seu mundo moral, através do exercício sexual heterossexual em desalinho, contraindo débitos irrefletidos, exigindo as reparações devidas.
Sob o ponto de vista espiritual, quando atiramos pedras em outrem, em verdade os agredidos somos nós, vivenciando, a partir daí, sofrimento compatível com a intensidade da agressão, necessitando atenção e reparação. Sua remoção do nosso interior será diretamente proporcional à extirpação da causa. Eliminando a origem do mal, a cura estabelecer-se-á em nosso organismo.
Alguns setores científicos, ligados à Psicologia, dão grande importância, na homossexualidade, aos fatores psicogênicos. No caso do comportamento masculino: pai omisso, identificando-se o filho com a mãe e assumindo postura não viril, como também mães despóticas, autoritárias e opressivas causando temor ao filho, o qual manifestará medo de se aproximar de outras mulheres. Contudo, sabemos da limitação da psicogenia, na explicação da grande maioria dos casos, principalmente os que revelam acentuada predisposição para a inversão sexual. Inclusive, marcante número de gays apresenta postura viril. Acreditamos que, em minoria, a atração sexual entre pessoas do mesmo gênero tenha componentes psicogênicos bem expressivos, revelando-se, principalmente, nos casos acompanhados de neurose e, ainda por cima, acontecendo nos indivíduos predeterminados ou fronteiriços, isto é, já trazendo a problemática homossexual de existência pretérita.
Segundo Sigmund Freud, em torno dos três a quatro anos, todos os meninos têm, inconscientemente, ardorosa atração sexual pela mãe e ódio pelo pai, encarando-o como inimigo. Trata-se do chamado e muito conhecido Complexo de Édipo, baseado na tragédia grega Oedipus do famoso poeta dramático Sófocles, mostrando o Rei de Tebas, Laio, sendo assassinado sem saber o motivo, pelo próprio filho, Édipo, que depois casa-se com a viúva, desconhecendo-a ser sua mãe.
Através do chamado Complexo de Castração, o menino, por medo de ser castrado, liga-se à figura paterna conquista a mãe, assumindo atitude viril. No homossexualismo, segundo a concepção freudiana, a criança identifica-se, somente, com a figura materna.
No caso do comportamento feminino: Adler, discípulo de Freud, trouxe à baila o Complexo de Electra descrevendo a inclinação erótica, em nível inconsciente, da menina pelo próprio pai, considerando a mãe como rival. Transcorreu, então, uma ligação importante e excessiva da menina com o pai, assumindo características masculinas marcantes, com interferências no seu comportamento com outras pessoas, principalmente na capacidade de exteriorização dos sentimentos, podendo desaguar conseqüentemente, no lesbianismo, conforme preconiza a teoria.
A normalidade deriva da desistência natural da menina pelo pai e, com o amadurecimento, procurará substituto do genitor, um outro homem, que se unirá afetivamente, podendo constituir família, tendo, igualmente, a chance de compensar a ligação com a figura materna, através da maternidade, tornando-se, também, mãe.
Diz Emmanuel em Vida e Sexo, capítulo 14, que "(...) toda a estrutura psicológica, em que se nos erguem os destinos, foi manipulada com os ingredientes do sexo, através de milhares de reencarnações (...) ". Deste modo, pelo estudo doutrinário, temos conhecimento de que os homossexuais, como quaisquer outros irmãos em desalinho espiritual, na maior parte das vezes, adentraram-se nos porões da homossexualidade, vivenciando inicialmente a inversão em existências pretéritas, curtindo muito sofrimento. Sabemos como padecem os homossexuais, principalmente aqueles que se encontram na fase egodistônica, necessitando de muita ajuda e consideração.
No campo das religiões, que se intitulam cristãs, o caminho percorrido pelos homossexuais tornou-se marcado por intenso calvário. Na Idade Média, eles foram levados às prisões, às fogueiras e submetidos às intensas torturas praticadas pela trevosa Inquisição. Posteriormente, no período da Reforma, no século XVI, alguns países protestantes os castigaram com rigor, desde o açoitamento em público até a morte na fogueira ou por afogamento. Em nosso país, os temíveis inquisidores também deixaram suas marcas repulsivas na pele dos homossexuais. Enfim, os religiosos dogmáticos obedeciam com zelo a lei ao Antigo Testamento, encontrada no livro Levítico (18:22; 20:13): "Com um homem não te deitarás, como se deita com uma mulher. É uma abominação", e "Se também um homem deitar-se com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram cousa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles".
Igualmente, no Novo Testamento, estão inseridas mais rejeições ao homossexualismo, na Primeira Epístola aos Coríntios (6:9): "Então não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos enganeis! Nem os impudicos, nem os idólatras, nem os adúlteros, (...) nem os efeminados, nem os sodomitas (...) ", como igualmente na Epístola aos Romanos (1:27): "Semelhantemente os homens, deixando o contato natural com a mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, recebendo em si mesmos, a merecida punição do seu erro".
Realmente, as religiões apegadas ao literalismo da Bíblia (a letra que mata), afastadas inteiramente da imagem meiga e amorosa do excelso Jesus, muito pouco podem fazer em benefício dos homossexuais, mergulhadas que estão na correnteza da perseguição e do ódio bíblicos.
Alguns religiosos preconizam, com ênfase, a castidade forçada para os homossexuais, mesmo sabendo da grande dificuldade para o seu cumprimento, principalmente por parte dos egossintônicos, inteiramente assumidos e gratificados na disfunção. Sabemos quão horripilante se torna a abstinência quando imposta, impossível para os que não querem largar a inversão. Nos diversos períodos da História observamos tantos exemplos negativos, principalmente no exercício das funções clericais, impregnados de hipocrisia e mergulhados na depravação. Na civilização medieval, os mosteiros e os conventos foram palcos de cenas rebaixadas de sexo, resultantes da semeadura da castidade obrigatória e absurda, compulsória, até hoje, para os clérigos.
Aliás, enquanto os gays sofrem, ainda, intensa repressão, o heterossexualismo promíscuo costuma ser exaltado pela sociedade machista. É comum, em um grupo de pessoas, alguém se manifestar, dizendo-se estar feliz, constatando que o filho está se tornando um garanhão, saindo, ou melhor, "ficando" com várias garotas ao mesmo tempo. Poderíamos enquadrar esse procedimento como anormal, desde o momento que sabemos da responsabilidade e do discernimento que devem nortear a prática sexual.
O indivíduo mergulhado nas sensações falsas do sexo desenfreado, no campo das aventuras menos dignas da heterossexualidade, certamente está semeando ventos e colherá tempestades nas próximas encarnações, porquanto, no mundo afetivo, respeitando a Lei Divina de Causa e Efeito, o que concedermos a outrem, receberemos o retorno, partilhando das consequências desencadeadas por nós próprios.
Enquanto o heterossexual anormal é exaltado, o indivíduo homossexual é perseguido e injuriado. Tudo isso faz parte de uma sociedade completamente afastada dos preceitos cristãos. Em verdade, a gênese dos distúrbios sexuais futuros, a espocarem nas futuras encarnações, encontra-se exatamente na função heterossexual libertina, na prática do sexo devasso. O homossexual de hoje, na atual existência, na grande maioria dos casos, foi pessoa que, no pretérito, utilizou suas faculdades genésicas para malbaratar a construção do seu mundo moral, através do exercício sexual heterossexual em desalinho, contraindo débitos irrefletidos, exigindo as reparações devidas.
Sob o ponto de vista espiritual, quando atiramos pedras em outrem, em verdade os agredidos somos nós, vivenciando, a partir daí, sofrimento compatível com a intensidade da agressão, necessitando atenção e reparação. Sua remoção do nosso interior será diretamente proporcional à extirpação da causa. Eliminando a origem do mal, a cura estabelecer-se-á em nosso organismo.
Alguns setores científicos, ligados à Psicologia, dão grande importância, na homossexualidade, aos fatores psicogênicos. No caso do comportamento masculino: pai omisso, identificando-se o filho com a mãe e assumindo postura não viril, como também mães despóticas, autoritárias e opressivas causando temor ao filho, o qual manifestará medo de se aproximar de outras mulheres. Contudo, sabemos da limitação da psicogenia, na explicação da grande maioria dos casos, principalmente os que revelam acentuada predisposição para a inversão sexual. Inclusive, marcante número de gays apresenta postura viril. Acreditamos que, em minoria, a atração sexual entre pessoas do mesmo gênero tenha componentes psicogênicos bem expressivos, revelando-se, principalmente, nos casos acompanhados de neurose e, ainda por cima, acontecendo nos indivíduos predeterminados ou fronteiriços, isto é, já trazendo a problemática homossexual de existência pretérita.
Segundo Sigmund Freud, em torno dos três a quatro anos, todos os meninos têm, inconscientemente, ardorosa atração sexual pela mãe e ódio pelo pai, encarando-o como inimigo. Trata-se do chamado e muito conhecido Complexo de Édipo, baseado na tragédia grega Oedipus do famoso poeta dramático Sófocles, mostrando o Rei de Tebas, Laio, sendo assassinado sem saber o motivo, pelo próprio filho, Édipo, que depois casa-se com a viúva, desconhecendo-a ser sua mãe.
Através do chamado Complexo de Castração, o menino, por medo de ser castrado, liga-se à figura paterna conquista a mãe, assumindo atitude viril. No homossexualismo, segundo a concepção freudiana, a criança identifica-se, somente, com a figura materna.
No caso do comportamento feminino: Adler, discípulo de Freud, trouxe à baila o Complexo de Electra descrevendo a inclinação erótica, em nível inconsciente, da menina pelo próprio pai, considerando a mãe como rival. Transcorreu, então, uma ligação importante e excessiva da menina com o pai, assumindo características masculinas marcantes, com interferências no seu comportamento com outras pessoas, principalmente na capacidade de exteriorização dos sentimentos, podendo desaguar conseqüentemente, no lesbianismo, conforme preconiza a teoria.
A normalidade deriva da desistência natural da menina pelo pai e, com o amadurecimento, procurará substituto do genitor, um outro homem, que se unirá afetivamente, podendo constituir família, tendo, igualmente, a chance de compensar a ligação com a figura materna, através da maternidade, tornando-se, também, mãe.
Diz Emmanuel em Vida e Sexo, capítulo 14, que "(...) toda a estrutura psicológica, em que se nos erguem os destinos, foi manipulada com os ingredientes do sexo, através de milhares de reencarnações (...) ". Deste modo, pelo estudo doutrinário, temos conhecimento de que os homossexuais, como quaisquer outros irmãos em desalinho espiritual, na maior parte das vezes, adentraram-se nos porões da homossexualidade, vivenciando inicialmente a inversão em existências pretéritas, curtindo muito sofrimento. Sabemos como padecem os homossexuais, principalmente aqueles que se encontram na fase egodistônica, necessitando de muita ajuda e consideração.
No campo das religiões, que se intitulam cristãs, o caminho percorrido pelos homossexuais tornou-se marcado por intenso calvário. Na Idade Média, eles foram levados às prisões, às fogueiras e submetidos às intensas torturas praticadas pela trevosa Inquisição. Posteriormente, no período da Reforma, no século XVI, alguns países protestantes os castigaram com rigor, desde o açoitamento em público até a morte na fogueira ou por afogamento. Em nosso país, os temíveis inquisidores também deixaram suas marcas repulsivas na pele dos homossexuais. Enfim, os religiosos dogmáticos obedeciam com zelo a lei ao Antigo Testamento, encontrada no livro Levítico (18:22; 20:13): "Com um homem não te deitarás, como se deita com uma mulher. É uma abominação", e "Se também um homem deitar-se com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram cousa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles".
Igualmente, no Novo Testamento, estão inseridas mais rejeições ao homossexualismo, na Primeira Epístola aos Coríntios (6:9): "Então não sabeis que os injustos não herdarão o Reino de Deus? Não vos enganeis! Nem os impudicos, nem os idólatras, nem os adúlteros, (...) nem os efeminados, nem os sodomitas (...) ", como igualmente na Epístola aos Romanos (1:27): "Semelhantemente os homens, deixando o contato natural com a mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, recebendo em si mesmos, a merecida punição do seu erro".
Realmente, as religiões apegadas ao literalismo da Bíblia (a letra que mata), afastadas inteiramente da imagem meiga e amorosa do excelso Jesus, muito pouco podem fazer em benefício dos homossexuais, mergulhadas que estão na correnteza da perseguição e do ódio bíblicos.
De imediato, surge a exceção:
praticamente no final de 2003, os jornais anunciaram que um pastor evangélico
americano, gay assumido, portanto egossintônico, foi nomeado bispo da Igreja
Episcopal, ramo da Igreja Anglicana, no Estado de New Hampshire. O religioso,
cujo nome é Gene Robinson, na época com 56 anos, foi casado "com
mulher" durante 15 anos, tendo se separado aos 39 anos, vivendo
maritalmente com um homem há 16 anos. Certamente, no catolicismo, isso nunca
aconteceria.
Como exemplo, igualmente, de violência cruel contra os homossexuais, temos, no século XIX, na Inglaterra, dezenas de gays sendo enforcados, como também, na Rússia, sujeitos à deportação para a Sibéria. Os nazistas assassinaram, nos horrendos campos de concentração, milhares de gays, capturados nos territórios ocupados pelas forças germânicas, juntamente com as minorias judaicas e ciganas. Nos uniformes dos aprisionados homossexuais eram costurados triângulos horripilante, que inapelavelmente levava o indivíduo à morte, revelando como sombrios e torturadores eram os nazistas.
Hodiernamente, nossos irmãos, na faixa da homossexualidade, ainda continuam sofrendo discriminação principalmente no Brasil. Felizmente, registramos uma exceção: o Conselho Nacional de Imigração, reconhecendo casais homossexuais para fins de concessão de visto de permanência. Então, estrangeiros, comprovando ter união estável homossexual com brasileiros (casais binacionais) podem receber o benefício, constituindo um grande avanço a favor dos discriminados sexuais, em nosso país.
Ao mesmo tempo, a união civil entre pessoas do mesmo sexo vem sofrendo oposição radical de diversos segmentos da sociedade brasileira, enquanto alguns países europeus naturalmente a aceitam, tendo como carro-chefe, o país das papoulas, dos moinhos de vento, dos tamanquinhos de madeira e da infeliz eutanásia, a Holanda, a primeira nação a tornar legal o que já existe normalmente.
Infelizmente, no Brasil, ainda se respira o ar da hipocrisia, impregnado de sanha moralista e preconceituosa. A propósito, quando foi colocada em pauta, na Câmara de Deputados, em dezembro de 1997, a Lei de Parceria Civil Registrada, possibilitando às uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo uma série de direitos, cenas patéticas e vulgares aconteceram em pleno reduto parlamentar, ouvindo-se palavras usadas pela ralé comum, resplandecendo o humor chulo das ruas, reinando o deboche e a irreverência, revelando-nos como estamos longe de ser, em verdade, habitantes do Coração do Mundo e Pátria do Evangelho.
Se as uniões homossexuais existem, por que não as tornar legais? Além do mais, esses irmãos não podem ser excluídos da sociedade brasileira que lhes impõe uma postura de vida dissimulada, quando, na realidade, suas uniões estáveis possibilitam um ganho duplo de capital, merecendo receber, assim como acontece normalmente no casamento heterossexual, direito à herança, seguro-saúde extensivo ao casal, conta bancária simultânea e declaração conjunta do imposto de renda.
A Igreja Católica mantém-se, radicalmente, contra a união civil homossexual e tenta com ardor impedir a crescente aprovação de leis a favor da sua legalização. Seus argumentos são baseados no fato de que o casamento de pessoas do mesmo sexo desvaloriza a instituição matrimonial, lembrando igualmente que a tolerância do mal é muito diferente da aprovação do mal (Congregação para a Doutrina da Fé, comissão responsável pela ortodoxia católica). A Doutrina Espírita nada proíbe. Sabemos que todos os espíritos são livres, dotados do livre-arbítrio e tendo o direito de escolher como conduzir sua vida afetiva, sem causar prejuízo aos outros e a si mesmos.
As crianças adotadas por gays, nos Estados Unidos, já passaram dos dois milhões. As pessoas, contrárias à idéia, baseiam-se no fato de que a criança necessita dos modelos masculino e feminino para a sua educação e desenvolvimento. Após manusearmos algumas publicações referentes ao tema, acreditamos ser válida a reivindicação gay, primeiramente, quando sabemos da situação lamentável de tantos infantes sem pais e desprovidos de lar. A fase infantil é longa na espécie humana por causa da importância de o espírito reencarnado receber a chance do aprimoramento (novas oportunidades de crescimento em todos os sentidos) e resgate espiritual. A seguir, a constatação da necessidade dos órfãos receberem afeto e carinho, não havendo importância no fato de os responsáveis pela adoção serem indivíduos com conduta sexual questionada.
Acreditamos que, ao lado do amor, surge a necessidade da criança sem pais ter acesso à boa educação e para isso não há necessidade de que o educador não seja homossexual. O processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano não é prejudicado pelo motivo do educador ter, em sua intimidade, um comportamento sexual diferente. Portanto, a educação independe da linha de atividade de quem a ministra e de sua posição em relação à vida.
Em verdade, o que se está constatando nos países, onde a ligação do casal homossexual é legalizada, é a perfeita harmonia da família, com boa integração individual e social da criança, porquanto o par homossexual tem necessidade de se revelar para a sociedade como ótimo educador, oferecendo ao adotado as melhores escolas, ao lado de excelente exemplo e conduta. É importante que o casal homossexual, interessado na guarda de crianças, tenha um relacionamento calcado na harmonia, que seja bem constituído e duradouro.
Está sendo verificada, igualmente, a ausência de estímulo à homossexualidade por parte dos pais para as crianças, que também crescem, aprendendo a respeitar os invertidos sexuais. Pelo menos serão mais pessoas a combater o execrável preconceito e a ter respeito para com os irmãos de caminhada terrena que estão situados no campo do homossexualismo.
Enfim, todas as personagens, participando desse drama, estão procedendo como se espíritas fossem. Aliás, a Doutrina Espírita com a sabedoria de seus postulados, proporcionando a libertação do espírito, se constitui em grande aliada dos homossexuais, principalmente, em solo brasileiro, quando eles necessitam muito da legalização de suas uniões e da permissão de adotar crianças órfãs.
Quanto a essa situação tão constrangedora, acarretando muita ansiedade, sob o ponto de vista espiritual, sabemos que a evolução pode se realizar por vários meios e que o acaso não existe. De maneira alguma, pode alguém órfão ser adotado por casal homossexual, movido por fatores regidos pela casualidade, quando constatamos, no Evangelho do amado Jesus, que "nenhum pardal cai em terra sem a permissão do Pai" e "que todos fios de vossa cabeça estão contados".
Como exemplo, igualmente, de violência cruel contra os homossexuais, temos, no século XIX, na Inglaterra, dezenas de gays sendo enforcados, como também, na Rússia, sujeitos à deportação para a Sibéria. Os nazistas assassinaram, nos horrendos campos de concentração, milhares de gays, capturados nos territórios ocupados pelas forças germânicas, juntamente com as minorias judaicas e ciganas. Nos uniformes dos aprisionados homossexuais eram costurados triângulos horripilante, que inapelavelmente levava o indivíduo à morte, revelando como sombrios e torturadores eram os nazistas.
Hodiernamente, nossos irmãos, na faixa da homossexualidade, ainda continuam sofrendo discriminação principalmente no Brasil. Felizmente, registramos uma exceção: o Conselho Nacional de Imigração, reconhecendo casais homossexuais para fins de concessão de visto de permanência. Então, estrangeiros, comprovando ter união estável homossexual com brasileiros (casais binacionais) podem receber o benefício, constituindo um grande avanço a favor dos discriminados sexuais, em nosso país.
Ao mesmo tempo, a união civil entre pessoas do mesmo sexo vem sofrendo oposição radical de diversos segmentos da sociedade brasileira, enquanto alguns países europeus naturalmente a aceitam, tendo como carro-chefe, o país das papoulas, dos moinhos de vento, dos tamanquinhos de madeira e da infeliz eutanásia, a Holanda, a primeira nação a tornar legal o que já existe normalmente.
Infelizmente, no Brasil, ainda se respira o ar da hipocrisia, impregnado de sanha moralista e preconceituosa. A propósito, quando foi colocada em pauta, na Câmara de Deputados, em dezembro de 1997, a Lei de Parceria Civil Registrada, possibilitando às uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo uma série de direitos, cenas patéticas e vulgares aconteceram em pleno reduto parlamentar, ouvindo-se palavras usadas pela ralé comum, resplandecendo o humor chulo das ruas, reinando o deboche e a irreverência, revelando-nos como estamos longe de ser, em verdade, habitantes do Coração do Mundo e Pátria do Evangelho.
Se as uniões homossexuais existem, por que não as tornar legais? Além do mais, esses irmãos não podem ser excluídos da sociedade brasileira que lhes impõe uma postura de vida dissimulada, quando, na realidade, suas uniões estáveis possibilitam um ganho duplo de capital, merecendo receber, assim como acontece normalmente no casamento heterossexual, direito à herança, seguro-saúde extensivo ao casal, conta bancária simultânea e declaração conjunta do imposto de renda.
A Igreja Católica mantém-se, radicalmente, contra a união civil homossexual e tenta com ardor impedir a crescente aprovação de leis a favor da sua legalização. Seus argumentos são baseados no fato de que o casamento de pessoas do mesmo sexo desvaloriza a instituição matrimonial, lembrando igualmente que a tolerância do mal é muito diferente da aprovação do mal (Congregação para a Doutrina da Fé, comissão responsável pela ortodoxia católica). A Doutrina Espírita nada proíbe. Sabemos que todos os espíritos são livres, dotados do livre-arbítrio e tendo o direito de escolher como conduzir sua vida afetiva, sem causar prejuízo aos outros e a si mesmos.
As crianças adotadas por gays, nos Estados Unidos, já passaram dos dois milhões. As pessoas, contrárias à idéia, baseiam-se no fato de que a criança necessita dos modelos masculino e feminino para a sua educação e desenvolvimento. Após manusearmos algumas publicações referentes ao tema, acreditamos ser válida a reivindicação gay, primeiramente, quando sabemos da situação lamentável de tantos infantes sem pais e desprovidos de lar. A fase infantil é longa na espécie humana por causa da importância de o espírito reencarnado receber a chance do aprimoramento (novas oportunidades de crescimento em todos os sentidos) e resgate espiritual. A seguir, a constatação da necessidade dos órfãos receberem afeto e carinho, não havendo importância no fato de os responsáveis pela adoção serem indivíduos com conduta sexual questionada.
Acreditamos que, ao lado do amor, surge a necessidade da criança sem pais ter acesso à boa educação e para isso não há necessidade de que o educador não seja homossexual. O processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano não é prejudicado pelo motivo do educador ter, em sua intimidade, um comportamento sexual diferente. Portanto, a educação independe da linha de atividade de quem a ministra e de sua posição em relação à vida.
Em verdade, o que se está constatando nos países, onde a ligação do casal homossexual é legalizada, é a perfeita harmonia da família, com boa integração individual e social da criança, porquanto o par homossexual tem necessidade de se revelar para a sociedade como ótimo educador, oferecendo ao adotado as melhores escolas, ao lado de excelente exemplo e conduta. É importante que o casal homossexual, interessado na guarda de crianças, tenha um relacionamento calcado na harmonia, que seja bem constituído e duradouro.
Está sendo verificada, igualmente, a ausência de estímulo à homossexualidade por parte dos pais para as crianças, que também crescem, aprendendo a respeitar os invertidos sexuais. Pelo menos serão mais pessoas a combater o execrável preconceito e a ter respeito para com os irmãos de caminhada terrena que estão situados no campo do homossexualismo.
Enfim, todas as personagens, participando desse drama, estão procedendo como se espíritas fossem. Aliás, a Doutrina Espírita com a sabedoria de seus postulados, proporcionando a libertação do espírito, se constitui em grande aliada dos homossexuais, principalmente, em solo brasileiro, quando eles necessitam muito da legalização de suas uniões e da permissão de adotar crianças órfãs.
Quanto a essa situação tão constrangedora, acarretando muita ansiedade, sob o ponto de vista espiritual, sabemos que a evolução pode se realizar por vários meios e que o acaso não existe. De maneira alguma, pode alguém órfão ser adotado por casal homossexual, movido por fatores regidos pela casualidade, quando constatamos, no Evangelho do amado Jesus, que "nenhum pardal cai em terra sem a permissão do Pai" e "que todos fios de vossa cabeça estão contados".
Américo Domingos Nunes Filho
Fonte:http://www.acasadoespiritismo.com.br/
HOMOSSEXUALIDADE NA VISÃO ESPÍRITA
Quando encarnamos é como se entrássemos num palco para interpretar um papel. E quando desencarnamos é como se a cortina fechasse e a interpretação terminou. Daí, retornamos ao plano espiritual de onde viemos, para nos preparar para um novo retorno e uma nova interpretação. E nesta nova interpretação poderemos trocar de raça, posição social, nacionalidade, sexo, família, etc.
Então, podemos dizer que, nesta atual encarnação uma mulher não É mulher, elaESTÁ mulher. Um homem não É um homem, ele ESTÁ homem. Um negro não é negro, ele ESTÁ negro, ETC.
Os homens que se acham ofendidos ao ver um homossexual precisam entender que, podemos encarnar várias vezes num mesmo sexo, por exemplo, num corpo feminino. Daí, quando encarnamos num corpo masculino, trazemos na lembrança espiritual, as sensações, os desejos, os costumes de quando usávamos um corpo feminino. E assim acontece o contrário também. Podemos encarnar várias vezes num corpo masculino e quando trocamos de corpo numa nova encarnação, guardamos a lembrança de quando éramos um homem. Por isso vemos mulheres masculinizadas e homens afeminados. Quando aprendermos isso, veremos que todo racismo, preconceito e discriminação são bobagens.
Exemplo: Conta-se que Chopin em seu primeiro encontro com a escritora George Sand, o amor de sua vida, não poderia ter sido pior. Escreveu ele: "Como é antipática essa Sand! Será mesmo uma mulher? Estou começando a duvidar."Afinal, sua nova amiga comportava-se como um rapaz: vestia-se com roupas masculinas e fumava charutos. Certa vez, num dia de chuva, apareceu uma goteira na cabana onde eles estavam. Chopin inspirou-se com a goteira e compôs a música Gota d’água. Assim que terminou sua esposa subiu no telhado para acabar com a goteira.
O grande problema é o preconceito religioso que diz que Deus é contra a homossexualidade.
AFINAL, DEUS É CONTRA OU A FAVOR? Deus não é contra nada, Ele entende que estamos em evolução e, consequentemente, aprendizado. Podemos dizer apenas que Ele é a favor do livre arbítrio. Então, deixem que cada um use seu livre arbítrio e preste contas de seus atos com a lei Dele. A nós cabe apenas perguntar: SERÁ QUE MEUS ATOS AGRADAM DEUS? Afinal, vemos tantas pessoas contrariando a BÍBLIA e nem por isso são perseguidos como os homossexuais. Moisés escreveu leis para conter os abusos do povo da época e uma delas proíbe a homossexualidade (Levítico, 20:13), mas também escreveu outras leis. EXEMPLO: Quem trabalha no sábado será morto (Êxodo, 35:2), filhos desobedientes e rebeldes, que não ouçam pais e se comprometam no vício, serão apedrejados até a morte (Deuteronômio, 21: 18-21), É proibido comer carne de porco, lebre ou coelho (Levítico, 11: 5-7), Deficientes físicos estão proibidos de aproximar-se do altar do culto, para não profaná-lo com seu defeito (Levítico, 21: 17-23), Os adúlteros serão apedrejados até a morte (Deuteronômio, 22: 22), etc. Quem segue estas leis? Creio que ninguém, não é? Até porque, Jesus veio para mostrar que a lei que devemos seguir são os 10 mandamentos. Estes sim são leis de Deus recebidas por Moisés.
Então, chega de preconceito!
Preconceito gera violência.
Muitas pessoas não estão defendendo a Bíblia, estão defendendo seu PRECONCEITO.
Sigamos o novo testamento.
Amemos o próximo como ele é e como Jesus nos amou e ama, apesar dos nossos defeitos.
Amar não significa aceitar, mas respeitar. Respeitar é um ato de amor.
Jesus sabia o defeito das pessoas e nem por isso os discriminou ou desrespeitou, pelo contrário, conviveu com eles.
Texto de Rudymara
Os homens que se acham ofendidos ao ver um homossexual precisam entender que, podemos encarnar várias vezes num mesmo sexo, por exemplo, num corpo feminino. Daí, quando encarnamos num corpo masculino, trazemos na lembrança espiritual, as sensações, os desejos, os costumes de quando usávamos um corpo feminino. E assim acontece o contrário também. Podemos encarnar várias vezes num corpo masculino e quando trocamos de corpo numa nova encarnação, guardamos a lembrança de quando éramos um homem. Por isso vemos mulheres masculinizadas e homens afeminados. Quando aprendermos isso, veremos que todo racismo, preconceito e discriminação são bobagens.
Exemplo: Conta-se que Chopin em seu primeiro encontro com a escritora George Sand, o amor de sua vida, não poderia ter sido pior. Escreveu ele: "Como é antipática essa Sand! Será mesmo uma mulher? Estou começando a duvidar."Afinal, sua nova amiga comportava-se como um rapaz: vestia-se com roupas masculinas e fumava charutos. Certa vez, num dia de chuva, apareceu uma goteira na cabana onde eles estavam. Chopin inspirou-se com a goteira e compôs a música Gota d’água. Assim que terminou sua esposa subiu no telhado para acabar com a goteira.
O grande problema é o preconceito religioso que diz que Deus é contra a homossexualidade.
AFINAL, DEUS É CONTRA OU A FAVOR? Deus não é contra nada, Ele entende que estamos em evolução e, consequentemente, aprendizado. Podemos dizer apenas que Ele é a favor do livre arbítrio. Então, deixem que cada um use seu livre arbítrio e preste contas de seus atos com a lei Dele. A nós cabe apenas perguntar: SERÁ QUE MEUS ATOS AGRADAM DEUS? Afinal, vemos tantas pessoas contrariando a BÍBLIA e nem por isso são perseguidos como os homossexuais. Moisés escreveu leis para conter os abusos do povo da época e uma delas proíbe a homossexualidade (Levítico, 20:13), mas também escreveu outras leis. EXEMPLO: Quem trabalha no sábado será morto (Êxodo, 35:2), filhos desobedientes e rebeldes, que não ouçam pais e se comprometam no vício, serão apedrejados até a morte (Deuteronômio, 21: 18-21), É proibido comer carne de porco, lebre ou coelho (Levítico, 11: 5-7), Deficientes físicos estão proibidos de aproximar-se do altar do culto, para não profaná-lo com seu defeito (Levítico, 21: 17-23), Os adúlteros serão apedrejados até a morte (Deuteronômio, 22: 22), etc. Quem segue estas leis? Creio que ninguém, não é? Até porque, Jesus veio para mostrar que a lei que devemos seguir são os 10 mandamentos. Estes sim são leis de Deus recebidas por Moisés.
Então, chega de preconceito!
Preconceito gera violência.
Muitas pessoas não estão defendendo a Bíblia, estão defendendo seu PRECONCEITO.
Sigamos o novo testamento.
Amemos o próximo como ele é e como Jesus nos amou e ama, apesar dos nossos defeitos.
Amar não significa aceitar, mas respeitar. Respeitar é um ato de amor.
Jesus sabia o defeito das pessoas e nem por isso os discriminou ou desrespeitou, pelo contrário, conviveu com eles.
Texto de Rudymara
O SEXO É PECAMINOSO?
Como disse Emmanuel, “sexo é um atributo não apenas respeitável mas profundamente santo da Natureza, exigindo educação e controle.” Então, pecaminoso é a maneira que fazem uso do sexo, seja por um hetero ou um homo.
QUAL A FINALIDADE DO SEXO?
O sexo foi feito para a vida, para dar oportunidade para Espíritos encarnarem para ressarcir débitos ou para realizar provas, e não a vida foi feito para o sexo, como estão dando a entender hoje. Observemos que, quando nosso corpo envelhece e não pode mais reproduzir, a mulher não lubrifica mais como na mocidade e o homem tem dificuldade de ereção. Portanto, quando o sexo for feito com intenção de ter ou não filho, que seja com respeito, sem promiscuidade, sem troca constante de parceiro (prostituição), seja homo ou hetero. Muitos de nós ainda necessita desta troca de energia.
QUE DIZER DOS ANIMAIS COM COMPORTAMENTO HOMOSSEXUAL?
Alguns bichos apresentam um comportamento homossexual, eventualmente. Vale ressaltar que comportamento é diferente de orientação sexual, como acontece com os humanos. A justificativa para as relações homossexuais(ou bissexuais) no mundo animal varia caso a caso porque, na natureza, nem todo comportamento sexual tem finalidade reprodutiva. Eles se relacionam por fenômeno biológico de atração magnética, enfim, fazem sem se amarem, é só para satisfazer o impulso sexual. E o ser humano já tem capacidade de pensar, de se controlar para educar.
EXISTE HOMOSSEXUAL POR "MODA"?
A homossexualidade pode desenvolver-se como curiosidade, muitas vezes motivada pelo modismo determinado pela mídia televisiva. Muitos jovens se classificam "bissexual" porque quer "experimentar" ou por ter se decepcionado com o namorado. Enfim, vemos que a "moda" existe sim. Neste caso não há lembranças de vidas passadas.
QUE DIZER DOS ANIMAIS COM COMPORTAMENTO HOMOSSEXUAL?
Alguns bichos apresentam um comportamento homossexual, eventualmente. Vale ressaltar que comportamento é diferente de orientação sexual, como acontece com os humanos. A justificativa para as relações homossexuais(ou bissexuais) no mundo animal varia caso a caso porque, na natureza, nem todo comportamento sexual tem finalidade reprodutiva. Eles se relacionam por fenômeno biológico de atração magnética, enfim, fazem sem se amarem, é só para satisfazer o impulso sexual. E o ser humano já tem capacidade de pensar, de se controlar para educar.
EXISTE HOMOSSEXUAL POR "MODA"?
A homossexualidade pode desenvolver-se como curiosidade, muitas vezes motivada pelo modismo determinado pela mídia televisiva. Muitos jovens se classificam "bissexual" porque quer "experimentar" ou por ter se decepcionado com o namorado. Enfim, vemos que a "moda" existe sim. Neste caso não há lembranças de vidas passadas.
SE A FINALIDADE DO SEXO É DAR OPORTUNIDADE PARA ESPÍRITOS REENCARNAREM, POR QUE INVENTARAM O ANTICONCEPCIONAL?
O anticonceptivo existe para controlar a quantidade de filhos que um casal quer ou pode ter. Ele não foi inventado para as pessoas fazerem uso do sexo de maneira abusiva, promíscua e sem responsabilidade.
Diz Emmanuel no livro Vida e Sexo: "Em torno do sexo, será justo resumirmos as normas seguintes:
Não proibição, mas educação.
Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo.
Não indisciplina, mas controle.
Não impulso livre, mas responsabilidade.
Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender e recomeçar a obra da sublimãção pessoal, tantas vezes quantas se fizerem precisas, pelos mecanismos da reencarnação, porque a aplicação do sexo, ante a luz do amor e da vida, é assunto pertinente à consciência de cada um."
Não proibição, mas educação.
Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo.
Não indisciplina, mas controle.
Não impulso livre, mas responsabilidade.
Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender e recomeçar a obra da sublimãção pessoal, tantas vezes quantas se fizerem precisas, pelos mecanismos da reencarnação, porque a aplicação do sexo, ante a luz do amor e da vida, é assunto pertinente à consciência de cada um."
O Espiritismo não é contra a homossexualidade?
Resposta de Divaldo Franco: “O Espiritismo, de forma alguma, é contra a estrutura homossexual do indivíduo, não estando de acordo, porém com a pederastia, ou seja, a entrega do homossexual aos hábitos e práticas perturbadoras, o que é muito diferente.”(...) "O que a doutrina diz é que, o homossexual deve procurar respeitar a si mesmo; não se permitir descer a situações promíscuas; deve respeitar seu parceiro(a); deve respeitar o grupo social, não pretendendo impor a sua orientação sexual como sendo a que todos devem seguir. Porque todos temos, invariavelmente, um certo tipo de comportamento e o consideramos normal. Desejamos consciente e inconcientemente que o mundo mude para estar do nosso lado, quando os outros também tem seus comportamentos e suas orientações sexuais."
OBSERVAÇÃO: ENTÃO, PODEMOS DIZER QUE, O HOMOSSEXUAL NÃO DEVE IMPOR SUA CONDIÇÃO SEXUAL AO HETEROSSEXUAL E VICE-VERSA. ASSIM COMO HÁ HOMOSSEXUAL E HETEROSSEXUAL COM COMPORTAMENTO PROMÍSCUO, AGRESSIVO À SOCIEDADE, HÁ TAMBÉM HOMOSSEXUAL E HETEROSSEXUAL DISCRETO, QUE RESPEITA E SE RESPEITA. A MUDANÇA DE COMPORTAMENTO VIRÁ COM O AMADURECIMENTO DO ESPÍRITO E NÃO COM A IMPOSIÇÃO DE OUTROS ESPÍRITOS TAMBÉM FALHOS. QUEM QUER TER LIVRE ARBÍTRIO DEVE CONCEDER O MESMO AOS OUTROS. SÓ ASSIM VIVEREMOS HARMONIOSAMENTE, ATÉ QUE A HUMANIDADE AMADUREÇA E APRENDA A RESPEITAR A PRÓPRIA SEXUALIDADE, DISPONDO-SE A FAZER DA ATIVIDADE SEXUAL NÃO MERA FONTE DE PRAZER ANIMAL, MAS, FUNDAMENTALMENTE, UM COMPLEMENTO DA COMUNHÃO AFETIVA, SOB INSPIRAÇÃO DO AMOR QUE UNE O HOMEM E A MULHER PARA AS EXPERIÊNCIAS SAGRADAS DA VIDA FAMÍLIAR.
Compilação de Rudymara baseado nos livros: QUEM TEM MEDO DOS ESPÍRITOS? de Richard Simonetti e LAÇOS DE FAMÍLIA de Divaldo Franco
Fonte:
http://grupoallankardec.blogspot.com.br/2010/01/o-que-e-o-homossexualismo-na-visao.html
Homossexualidade na visão Espiritualista | Espiritualidade na Prática #096
Homossexualidade na visão Espiritualista
[http://www.luzdaserra.com.br/t/xpv7cWwD]
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