Saiba como a ciência poderá criar os primeiros
humanos imortais
Uma instalação chamada Timeship localizada no Texas, Estados Unidos, irá trabalhar com 5 mil
corpos congelados e um único objetivo: transformar estas pessoas já falecidas
nos primeiros humanos imortais.
O ativista Saul Kent - uma das mentes por
trás do projeto - acredita tanto na criogenia humana que congelou a cabeça de
sua própria mãe após a sua morte em 1988.
Os criadores da Timeship - que terá sua construção iniciada
em breve - afirmam que o local funcionará por “centenas de anos” esperando que
a tecnologia avance o suficiente para reviver os pacientes conservados dentro
da instalação.
Pode até parecer
loucura, mas Kent e os outros entusiastas da Timeship não são os únicos a acreditarem que a
imortalidade está mais perto do que nunca.
Outros especialistas acreditam que as novas
tecnologias podem significar que as pessoas vivas hoje poderão viver para
sempre - sem a necessidade de serem congeladas.
Atualmente muitos
projetos de pesquisa desenhados para estender radicalmente a vida humana já
estão em andamento. Veja abaixo algumas maneiras através das quais você poderia
viver para sempre.
Cabeças transplantadas em corpos mais jovens
Será que bilionários idosos poderiam comprar
corpos saudáveis para transplantar suas cabeças? Esta ideia sombria pode se
tornar realidade em breve.
Um cirurgião
controverso tem como objetivo fazer o transplante de uma cabeça humana para
outro corpo ainda este ano, e admite que “o objetivo final é a imortalidade.”
Canavero já tem um
paciente voluntário: Valery Spiridonov, um homem russo extremamente doente que
está disposto a participar do experimento apesar dos enormes e desconhecidos
riscos.
Sergio Canavero
afirma que transplantou com sucesso a cabeça de um macaco, e que também tem
realizado experimentos com cadáveres humanos, de acordo com a New Scientist.
O homem se funde com a máquina
“Diferentes cientistas chamam a técnica de ’uploading’
ou de transferência de mente. Eu prefiro chamá-la de transferência de
personalidade,” diz o bilionário da mídia russa Dmitry Itskov.
Itskov acredita que
em 2035 será possível fazer o “upload” de uma mente humana para um
computador - permitindo que os humanos desafiem a morte e vivam para sempre em
máquinas.
“Nós estamos em uma
época em que a tecnologia pode afetar a evolução humana. Eu quero moldar o
futuro, trazer o tema para a discussão pública, e evitar qualquer cenário que
venha a prejudicar a humanidade,” disse Itskov em uma entrevista.
Será que os primeiros imortais já estão entre nós?
Aubrey de Grey, cientista de Cambridge,
Inglaterra, acredita que os primeiros humanos que poderão viver para sempre já
nasceram.
O envelhecimento é
uma doença, sugere Aubrey de Grey - e ela pode ser curada.
Ele diz: “Se nós
nos perguntarmos: ‘A pessoa que conseguirá escapar indefinidamente da saúde
debilitada associada à velhice já nasceu?’ Eu responderia dizendo que as
chances são muito altas. Provavelmente em torno de 80%.”
De Grey não
acredita que uma única descoberta irá levar os humanos a viver “para sempre”,
mas que estender a vida por aproximadamente 30 anos dará aos cientistas mais
tempo para chegar a várias pequenas descobertas.
“Nós conseguiremos
nos manter um passo à frente do problema e continuaremos rejuvenescendo as
mesmas pessoas quantas vezes quisermos. Esta é a ideia da 'velocidade de escape
da longevidade.’”
Nós viveremos em corpos clonados
Imagine que a morte não fosse o fim e seus
pensamentos pudessem ser transplantados, juntamente com o seu cérebro, para um
novo corpo.
Esta é a visão da
empresa de tecnologia Humai,
que está monitorando os avanços no campo da robótica e dos tratamentos médicos
e acredita que as pessoas poderão “voltar da morte” em 30 anos.
A companhia
acredita que em três décadas a tecnologia terá avançado tanto que as pessoas
serão capazes de congelar seus cérebros após a morte para depois transferi-los
a corpos artificiais semelhantes aos de robôs.
O diretor executivo
Josh Bocanegra disse à Popular
Science: “Primeiramente nós
coletaremos uma quantidade abrangente de dados sobre os nossos membros durante
os anos antes da sua morte, através de vários aplicativos que estamos
desenvolvendo.
"Após a morte,
iremos congelar o cérebro usando a tecnologia de criopreservação. Quando a
tecnologia estiver totalmente desenvolvida iremos implantar o cérebro em um
corpo artificial, cujas funções serão controladas por seus pensamentos através
da medição de ondas cerebrais.
"Conforme o
cérebro envelhecer nós iremos fazer uso da nanotecnologia para reparar e
melhorar as células. A tecnologia de clonagem também irá nos ajudar neste
aspecto.
"Eu acho que o
corpo tem limitações, e não acredito que ele tenha evoluído com as melhores
funções possíveis. Acredito que um corpo artificial irá contribuir de uma
maneira mais positiva para a experiência humana. Ele irá estender a experiência
humana.
"A
transformação será tão grande que aqueles que aceitam a morte provavelmente
irão mudar de ideia.”
(Todas as
imagens: Credit Rex)
Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/saiba-como-a-ci%C3%AAncia-poder%C3%A1-criar-os-primeiros-073333718.html?nhp=1
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