lá se foi a cruz de virgo agora são as serpentes enroladas... entenda se quiser...
QUARTA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2016
Papa pede perdão a protestantes e
recebe líder muçulmano na mesma semana, mas para quem tem lido minhas postagens
sabe que já havia referido que o Papa esta a seguir com o plano da
nova ordem mundial de unificação de religiões para
que haja uma só religião .
O
pontificado do ex-papa Bento 16 foi marcado, entre outras coisas, pelo
posicionamento claro em relação ao islamismo. No dia 12 de Setembro de 2006, em
viagem à Alemanha, o papa Bento 16 fez um discurso polémico.
Na
ocasião citou o imperador bizantino Manuel 2º Paleologus: “Mostre-me o que
Maomé trouxe que era novo, e lá você encontrará apenas coisas más e desumanas,
como o seu comando de espalhar pela espada a fé que ele pregava”.
A reação
dos muçulmanos foi imediata. Houve protestos em todo o mundo muçulmano. Em
Nablus, na Cisjordânia, duas igrejas sofreram atentados com bombas. No
Paquistão, o governo chamou o embaixador do Vaticano no país para pedir
explicações e o parlamento aprovou uma resolução recriminando o papa.
No Catar
e no Egito, importantes líderes religiosos condenaram as declarações. No Irã, o
influente clérigo Ahmad
Khatami disse: “É lamentável que o líder religioso dos cristãos
tenha tão pouco conhecimento do Islã, e que fale sem vergonha disso”.
Passaram-se
10 anos e o papa Francisco tomou uma postura completamente diferente. Recebeu
nesta terça (26), o presidente do Irã, Hasan Rowhani, que saiu dizendo “Peço
que [o papa] reze por mim”. Um dos principais líderes islâmicos do mundo também
afirmou que o encontro “foi um prazer”.
Por sua
vez, Francisco agradeceu a visita e disse que “espera o alcance da paz”.
Surpreendentemente, após a reunião, o Vaticano afirmou que Teerã deve ser um
importante parceiro no combate ao terrorismo. Essa visita marca a primeira ida
de um presidente iraniano à Europa em quase duas décadas. Oficialmente, o
objetivo é que Teerã possa “conquistar espaço nas negociações de paz para
conflitos no Oriente Médio”.
O esforço
do Vaticano para não ferir as crenças muçulmanas foi tão grande que tapumes
brancos foram colocados para tapar a nudez das estátuas dos Museus Capitolinos.
No jornal Il Messaggero, a medida foi criticada.
“Cobrir
as estátuas é uma prova de muita atenção que não pode ser compartilhada. O
respeito a outras culturas não pode e não deve representar a negação da nossa”,
disparou Luca Squeri, deputado do Forza Itália.
Outro
aspecto que chama atenção é o fato de que no dia anterior (25), o papa Francisco
ter pedido perdão aos protestantes e membros de outras igrejas cristãs pela
perseguição de católicos no passado. Anunciou ainda que irá participar do
lançamento das comemorações do 500º aniversário da Reforma.
Dia 31 de
outubro, o pontífice estará na cidade sueca de Lund, na sede da Federação
Luterana Mundial. Já foi anunciado que será usada uma “oração comum” que ambas
as denominações cristãs irão usar durante as comemorações de 2017.
ETAPAS
DO ECUMENISMO MUNDIAL
Francisco
volta a buscar aproximação com grupos religiosos que no passado eram inimigos
mortais do catolicismo. Isso mostra que sua agenda ecumênica avança. Se uma
união total ainda não é possível, essa situação seria impensável séculos atrás,
quando os cruzados católicos travavam guerras contra os muçulmanos. Ou ainda
quando protestantes e católicos derramavam mutuamente sangue nas guerras
religiosas na Europa entre 1525 e 1648.
Em visita
a Turquia no ano passado, o papa disse que cristãos e
muçulmanos são “irmãos e irmãs viajando pelo mesmo caminho”.
Em
reunião com Bartolomeu I, um dos mais importantes líderes da igreja ortodoxa
falou sobre a tentativa de reunificação das duas vertentes do cristianismo, separadas
há quase mil anos.
No último
outubro, uma cerimônia no Vaticano reuniu
líderes, de mais de uma dezena de tradições religiosas, incluindo sikhs e
hindus. Francisco pediu na ocasião que “Todos os crentes, de todas
as religiões, juntos, podemos adorar ao criador por ter nos dado o jardim que é
esse mundo”.
No final,
pediu que cada um fizesse orações, “conforme sua própria tradição religiosa” e
conclamou aos representantes das diferentes fés presentes que pedissem ao “seu
deus” que os fizesse “mais irmãos”.Perto da
virada do ano, incluiu os ateus nesse grupo.
No início de 2016, o Vaticano publicou um
vídeo com o papa afirmando “só há uma certeza que temos para
todos: somos todos filhos de Deus”. Com informações de EFE e Reuters
Fonte:http://portugalmisterioso.blogspot.com.br/2016/01/vaticano-avanca-em-unificacao-das.html
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