Jesus não Morreu na Cruz,e Sim na Índia em Cachemira ?
Trecho de documentário interessante da BBC que aborda a teoria de um escritor russo que diz que após a ressureição de Jesus ele teria ido para a Índia, onde teria vivido e morrido. Na cachemira existe o tumulo de um profeta judeu do primeiro século chamado de Issa, mesmo nome que os mulçumanos chamam a Jesus.
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Jesus Viveu na Índia
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Uma
história interessante que achei em um blog
Diz a história cristã que o corpo de Jesus desapareceu porque subiu ao
céu. Uma teoria tenta provar que Jesus não morreu na cruz como se
acreditava. Ele teria sobrevivido, fugiu da Palestina, chegou à Cachemira,
lá teve filhos e morreu de morte natural, já velho.
Esta é a tese de Andreas Faber? Kaiser, editor da revista
espanhola "Mundo
Desconhecido" e autor de "Jesus Viveu e Morreu na
Cachemira", que decidiu investigar por que há 1.900 anos se venera em Srinagar,
capital da Cachemira, um túmulo chamado Rozabal (a "tumba do
profeta") como sendo o túmulo de Jesus.
Uma
história surpreendente
A história cristã diz que Jesus foi crucificado numa sexta feira ao meio
dia. Antes do cair da noite, já morto, seu corpo foi retirado da cruz e
depositado na gruta funerária de José de Arimatéia, cuja entrada foi fechada
com uma pedra. No domingo seguinte, o corpo de Jesus havia desaparecido
inexplicavelmente, fazendo assim cumprir uma profecia bíblica: o filho de Deus
ressuscitara de entre os mortos. Depois de um breve período na Terra, durante o
qual entrou em contato com seus discípulos, Jesus subiu ao céu, onde está à
direita de Deus Pai.
Mas a contrariar este dogma cristão está o túmulo de Srinagar. Andreas
Faber-Kaiser apóia-se em dois pontos principais para tentar provar que Jesus
não morreu na Palestina, aos 33 anos, e sim na Cachemira, ao norte da Índia,
muito tempo depois: as circunstâncias de seu martírio na cruz e referências de
que Jesus já vivera na Índia, dos 13 aos 30 anos, período de sua vida do qual a
Bíblia não fala.
Sobre a crucificação, Andreas Faber-Kaiser considera que ela ocorreu
numa sexta-feira, véspera do shabat judeu, o que obrigava a baixar o corpo de
Jesus antes do cair da noite. De acordo com o calendário da época, o sábado
começava na noite de sexta e, pelas leis judias, era proibido deixar suspenso
na cruz um supliciado durante o dia sagrado do shabat.
Faber-Kaiser argumenta que o objetivo da crucificação não era a morte
imediata, mas a lenta tortura, suportável por até quatro dias, principalmente
por um homem jovem e saudável. Então, um supliciado que fosse baixado da cruz
em tempo teria condições de sobreviver, se devidamente tratado. Para
Faber-Kaiser, foi o que aconteceu com Jesus: submetido a apenas algumas horas
de tortura, ele foi retirado da cruz ainda vivo e, assistido por seus amigos e
discípulos dentro da gruta de José de Arimatéia, recuperou-se e conseguiu
fugir.
0 autor de Jesus Viveu e Morreu na Cachemira recorre a vários trechos da
história cristã nos quais há indícios de que o martirizado ainda estava vivo ao
descer da cruz. O Evangelho Segundo São Marcos diz que Pilatos, conhecedor de
que um crucificado leva dias para morrer, estranhou quando lhe comunicaram que
Jesus já havia morrido. Diz também que Pilatos feriu o corpo de Jesus com uma
lança, para verificar se estava de fato morto, e embora ele não tenha reagido,
da ferida jorrou um "sangue abundante", o que não acontece a um corpo
sem vida. O Evangelho Segundo São João faz notar que a tumba de José de
Arimatéia não foi cheia de terra, como era costume entre os judeus, mas apenas
fechada com uma pedra, o que deixava em seu interior espaço suficiente para
respirar.
Por último, Andreas Faber-Kaiser afirma que as mais recentes análises
científicas realizadas no sudário de Turim - o pano em que o corpo de Jesus foi
envolvido ao ser retirado da cruz - demonstram que o sangue nele impregnado era
o sangue de uma pessoa ainda viva.
As
mesmas Idéias, a mesma filosofia, o mesmo nome
Partindo, então, da hipótese de que Jesus sobreviveu ao martírio na cruz
e fugiu da Palestina, Andreas Faber-Kaiser procura os sinais de sua presença na
Cachemira. Sua principal fonte é o professor Hassnain, diretor do Departamento
de Arquivos, Bibliotecas e Monumentos do Governo da Cachemira, diretor
honorário do Centro de Pesquisas de Estudos Budistas da Cachemira e secretário
do Centro Internacional de Pesquisas de Estudos Indianos Sharada Peetha.
O professor Hassnain colocou à disposição de Andreas Faber-Kaiser
numerosos documentos que falam de um homem com idéias e filosofia idênticas às
de Jesus. Este homem é designado nos documentos pelos nomes de Yusu, Yusuf,
Yusaasaf, Yuz Asaf, Yuz-Asaph, Issa, Issana e Isa, que são traduções de Jesus
nas línguas cachemir, árabe e urdu. E é este mesmo homem, segundo trajeto
traçado pelos documentos, o que foi enterrado no túmulo Rozabal de Srinagar.
Jesus, de acordo com as pesquisas de Hassnain, teve filho, e ainda hoje vive em
Srinagar um seu descendente direto, chamado Basharat Saleem.
Segundo Andreas Faber-Kaiser, porém, ainda mais importante que os
documentos que falam desse Jesus adulto são os manuscritos de
Nikolai Notovitch, que contam a vida de um profeta Isa que viveu na índia,
entre os 13 e os 30 anos, a mesma faixa de idade em que nada se sabe sobre
Jesus. Para Faber-Kaiser, tais manuscritos fecham o ciclo: Jesus viveu na
Índia, voltou para a Palestina e, depois, obrigado a fugir, retornou à região
em que viveu toda a sua juventude.
Nikolai Notovitch foi um viajante russo que no século passado explorava
os territórios do norte da índia, incluindo a Cachemira e o Ladakh, região
também conhecida por Pequeno Tibete. Em uma de suas viagens, Notovitch conheceu
em Hemis, no Ladakh, um lama (sacerdote budista entre mongóis e tibetanos)
estudioso da vida de Isa. Este lama traduziu para Notovitch, que anotou a mão,
documentos escritos em páli (língua dos livros sagradas budistas), contando
sobre a passagem de Isa na índia, numa época que corresponde àquela em que
Jesus viveu é, principalmente, no exato período em que a Bíblia não registra
sua presença na Palestina.
O professor Hassnain chegou aos manuscritos de Notovitch por acaso.
Isolado por uma tempestade de neve em Leh, capital do Ladakh, ele dedicou semanas
à pesquisa de velhos textos da biblioteca da lamaseria (o mosteiro dos lamas)
local e lá encontrou os 40 volumes de diários dos missionários alemães Marx e
Francke. Em um dos volumes havia uma referência aos manuscritos traduzidos que
Notovitch deixara em Hemis, a 38 quilômetros a sudeste de Leh.
Os missionários alemães não dão crédito às informações de Notovitch, mas
o professor Hassnain está totalmente convencido de sua autenticidade.
As
revelações sobre o menino-messias
Em “Jesus Viveu e Morreu na Cachemir”a estão reproduzidas alguns trechos
dos manuscritos de Notovitch sobre a história de Isa:
"Um formoso menino nasceu no país de Israel e Deus falou pela boca
deste menino explicando a insignificância do corpo e a grandeza da alma".
O menino divino, a quem deram o nome de Isa, começou a falar, ainda
criança, do Deus uno indivisível, exortando a grande massa extraviada a
arrepender-se e a purificar-se das faltas que havia cometido.
De todas as partes as pessoas acorriam para escutá-lo e ficavam
maravilhadas diante das palavras de sabedoria que surgiam de sua boca
infantil; os israelitas afirmavam que neste menino habitava o Espírito Santo.
Quando Isa alcançou a idade de 13 anos, época em que um israelita deve
tomar uma mulher, a casa onde seus pais ganhavam o pão, através de um trabalho
modesto, começou a ser ponto de reunião de pessoas ricas e nobres que desejavam
ter o jovem Isa por genro, pois era ele conhecido em toda parte por seus
discursos edificantes em nome do Todo-Poderoso.
Foi então que Isa desapareceu secretamente da casa de seus pais,
abandonando Jerusalém, e se encaminhou com uma caravana de mercadores para
Sindh (Paquistão), com o propósito de se aperfeiçoar no conhecimento divino e
de estudar as leis dos grandes Bodas.
Aos 14 anos, Jesus havia atravessado todo o Sindh e os devotos do deus
Jaina lhe imploravam que ficasse entre eles, mas ele os deixou, caminhando para
Jagannath (uma das cidades sagradas da Índia), onde foi recebido com grande
alegria pelos sacerdotes de Brahma, que lhe ensinaram os Vedas, a salvar o povo
através de orações, a expulsar o espírito do mal do corpo humano e a devolver a
este sua forma humana.
Jesus viveu seis anos percorrendo as cidades sagradas de Jaganath,
Rajagriba, Benaíes e outras, em estado de paz com os Vaishyas e Shudras, aos
quais ensinou a sagrada escritura".
Desde
muito jovem, pregando a igualdade dos homens
Nos manuscritos de Notovitch consta que Jesus ganhou suas primeiras
antipatias na Índia quando falou da igualdade dos homens, pois os brâmanes
escravizavam os sudras e afirmavam que estes só se livrariam da escravidão com
a morte. Jesus recusou o convite dos brâmanes de aderir a suas crenças e foi
pregar entre os sudras, contra eles.
Condenou então severamente a doutrina que dá aos homens o direito de
explorar outros homens, e também combateu a idolatria, defendendo a
crença em um único Deus todo poderoso. Finalmente os brâmanes decidiram que
ele devia morrer. Advertido pelos 'sudras, Jesus abandonou a índia e alcançou o
Nepal.
Depois de aprender a língua páli, deixou o Nepal e caminhou em direção
ao oeste, passando pela Cachemira e chegando à Pérsia (hoje Irã), onde os
sacerdotes proibiram o povo de ouvi-lo. Como o povo desobedecesse à proibição,
Jesus foi preso e solto pouco depois.
Aos 29 anos, Jesus empreende sua viagem de volta a Israel, onde chega um
ano depois. A partir daí, os manuscritos de Notovitch, segundo Faber-Kaiser, se
confundem com os textos bíblicos.
Depois de comparar as filosofias desse Isa descrito por Notovitch, do
Jesus da história cristã e do profeta que voltou à Índia e se fixou na
Cachemira após a crucificação, Andreas Faber-Kaiser conclui que os três são uma
só pessoa.
Mulher,
filhos e um descendente vivo até hoje
Para Faber-Kaiser, desde o início de sua fuga Jesus pretendia chegar à
Cachemira, para cumprir uma missão: reunir as tribos perdidas de Israel, que se
espalharam pela Ásia depois do grande cisma. Segundo Kaiser, havia indícios de
que os sobreviventes das dez tribos se estabeleceram quase todos na Cachemira,
e alguns no Afeganistão e no Paquistão.
Baseado nos documentos recolhidos pelo professor Hassnain, Faber-Kaiser
reconstitui a trajetória que Jesus percorreu da Palestina até a Cachemira:
"Ele e sua mãe, Maria, tiveram que emigrar da Palestina e partir para um
país longínquo, passando de país a país.
Acompanhou-os na fuga Tomás, um dos discípulos de Jesus. Encontramos
rastros de Jesus na Pérsia, no Afeganistão, e, na localidade de Taxila, no
Paquistão. Saídos de Taxila, Jesus, Maria e Tomás rumam em direção à Cachemira,
mas Maria não chega a ver a ‘Terra Prometida’; não suportando mais as penas da
longa viagem, morre no povoado de Murree".
Faber-Kaiser prossegue: "De Murree Jesus entra na Cachemira por um
vale que até hoje se chama Yusmarg (o vale de Yusu). Na Cachemira, Jesus teve
mulher e filhos, e até hoje mora em Srinagar o senhor Sahibzada Basharat
Saleem, que conserva a árvore genealógica completa de sua família, de Jesus até
ele".
A cena da morte de Jesus, Faber-Kaiser transcreve do livro Ikmatud Din,
do escritor e historiador oriental Shaikh al Sa'id us-Sadiq, morto no ano de
962: "Jesus, ao sentir a aproximação de sua morte, mandou buscar seu
discípulo Ba'bat (Tomás) e expressou a este seu último desejo: que se
construísse uma tumba sobre seu corpo no lugar onde expirasse".
Esta tumba, está em pleno centro da cidade de Srinagar, capital da
Cachemira. A entrada da tumba lê-se a inscrição Rozabal, que quer dizer o
túmulo do profeta.
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