FRANCISCO DIZ QUE NOME DE DEUS NÃO PODE JUSTIFICAR ÓDIO E VIOLÊNCIA,E CRITICA ARROGÂNCIA DOS HOMENS E DESPREZO ÀS MULHERES EM NAIRÓBI

Francisco diz que nome de Deus não pode justificar ódio e violência


Edição do dia 26/11/2015
26/11/2015 21h29 - Atualizado em 26/11/2015 22h04

Num encontro ecumênico no Quênia, o Papa Francisco lembrou a barbárie
promovida pelos terroristas do grupo islâmico Al-Shabaab.


Papa Francisco disse nesta quinta-feira (26) que o nome de Deus não pode ser usado para justificar o ódio e a violência.
Num encontro ecumênico no Quênia, Francisco lembrou a barbárie promovida pelos terroristas do grupo islâmico Al-Shabaab, que já matou centenas de pessoas, e disse que o diálogo entre as religiões é essencial para combater o extremismo.

O Papa rezou a primeira missa campal no continente africano. Nesta sexta (27), ele segue para Uganda.

Papa critica arrogância dos homens e o desprezo às mulheres em Nairóbi


26/11/2015 06h35 - Atualizado em 26/11/2015 09h02

Francisco está no Quênia e fez declaração durante missa.
Ele pediu defesa da família e proteção 'ao inocente que ainda não nasceu'.


O Papa Francisco denunciou nesta quinta-feira (26) diante de centenas de milhares de quenianos, reunidos para uma missa em Nairóbi, "a arrogância dos homens e o desprezo às mulheres", e pediu a defesa da família e a proteção "ao inocente que ainda não nasceu".
"Estamos chamados a resistir às práticas que favorecem a arrogância dos homens, que ferem ou desprezam as mulheres, que não cuidam dos idosos e ameaçam a vida do inocente que ainda não nasceu", declarou o pontífice na missa celebrada no campus da Universidade de Nairóbi.
"A saúde de toda sociedade depende sempre da saúde das famílias. A fé na palavra de Deus nos chama a apoiar as famílias em sua missão no interior da sociedade, a acolher as crianças como uma bênção para nosso mundo", completou em sua homilia, pronunciada em italiano e traduzida para o inglês.O Papa, no segundo dia de visita ao continente africano, celebrou o fato de que "a sociedade do Quênia se viu abençoada durante muito tempo por uma sólida vida familiar", sentida no "profundo respeito à sabedoria das pessoas mais velhas".
A solidez da família "é especialmente importante hoje em dia, quando assistimos ao avanço de novos desertos criados por uma cultura de materialismo, egoísmo e indiferença".
Em um país traumatizado por episódios de violência étnica nos últimos anos, o papa também fez um apelo aos jovens para que "rejeitem tudo o que leva ao preconceito e à discriminação, porque estas coisas já sabemos que não são de Deus".
O pontífice está desde quarta-feira no Quênia, primeira etapa de sua viagem ao continente africano, que prosseguirá por Uganda e República Centro-Africana.
Papa Francisco é recebido por fieis em Nairóbi, no Quênia (Foto: Thomas Mukoya/Reuters)Papa Francisco é recebido por fieis em Nairóbi, no Quênia (Foto: Thomas Mukoya/Reuters)
Do papamóvel, Papa Francisco acena para fiéis na chegada à Universidade de Nairóbi, onde conduz missa diante de multidão na capital do Quênia (Foto: Jennifer Huxta/AFP)Do papamóvel, Papa Francisco acena para fiéis na chegada à Universidade de Nairóbi, onde conduz missa diante de multidão na capital do Quênia (Foto: Jennifer Huxta/AFP)
Papa Francisco é recebido por fieis em Nairóbi, no Quênia (Foto: Thomas Mukoya/Reuters)Papa Francisco é recebido por fieis em Nairóbi, no Quênia (Foto: Thomas Mukoya/Reuters)Fonte:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/11/papa-critica-arrogancia-dos-homens-e-o-desprezo-mulheres-em-nairobi.html

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