Yatra: uma viagem externa, interna e secreta
por Thareja Fernandes 13/11/2010
“Yatra: uma viagem externa, interna e secreta” registra a peregrinação de um grupo de estudantes budistas, na maioria brasileiros, pela Índia e pelo Nepal. Gravado em Full HD, o filme foi idealizado pelo Bhante Ngawang Tenphel, viabilizado pelo Dharma Yatri Peregrinações e dirigido por Melissa Flores.
“Além de ser um registro histórico valioso, na medida em que ainda não existe, nem mesmo em língua inglesa, um documentário que mostre todos os lugares mais importantes da biografia do Buda, é muito bacana podermos ter acesso a isso através do olhar de um grupo de brasileiros”, ressalta a diretora. A empreitada teve os seus desafios, já que o objetivo era fazer um documentário que transcendesse o olhar turístico tradicional.
Ao decidir entrar em contato com a cultura oriental – indiana e nepalesa – os peregrinos saem de suas zonas de conforto habituais – suas casas, camas, comida, cultura – e partem para a aventura de olhar um mundo novo, com coragem de descobrir o que esse mundo revela sobre eles mesmos. São, portanto, desafiados por suas próprias estruturas mentais e obrigados a olhar mais atentamente para tudo, mesmo para as atividades mais corriqueiras.
Como aponta o título, “durante a peregrinação, quando o viajante aprofunda o contato com o seu universo interno, é possível ter vislumbres da natureza divina criadora. É então que a “viagem secreta” tem início. Os lugares sagrados são símbolos externos que apontam para os níveis internos e secretos da peregrinação espiritual”, explica o monge Ngawang Tenphel. De acordo com ele, o filme se dispõe a discutir justamente as questões humanas e existenciais.
Para alcançar este objetivo, a participação dos peregrinos foi fundamental. Eles partilharam suas vivências mais profundas com a equipe de filmagem. Segundo Melissa, captar as imagens sem interferir no processo pessoal dos viajantes foi um dos grandes desafios encontrados pela direção. “Afinal, a Yatra (peregrinação em sânscrito) é, em primeiro lugar, uma viagem pessoal – espiritual ou de autoconhecimento”, afirma. “Alguns viajantes concordaram em participar mais ativamente. Combinamos que eles iriam relatar suas experiências durante o percurso. Aos poucos a tensão inicial foi se dissipando, e o grupo foi ficando muito próximo – até mesmo por causa das dificuldades da viagem, que são muitas”, explica Melissa.
“As experiências que esse grupo de pessoas viveu na Índia, fizeram com que elas se deparassem com assuntos comuns a todos os seres humanos. Confrontados com suas questões mais íntimas, forçados a conviver com o grupo, era inevitável que viesse à tona o que temos de mais profundo. E curiosamente o que temos de mais profundo é comum a todos”, reflete a diretora.
Outro desafio encontrado pela equipe foi a preparação das filmagens. “A produção de um documentário ‘on the road’ é extremamente desafiadora. Em se tratando da Índia, mais ainda. Eu e o fotógrafo Mihay não conhecíamos a rota da peregrinação; nunca tínhamos ido à Índia e tínhamos que fazer a preparação um pouco às cegas”, conta Melissa. Além das dificuldades ligadas aos enormes deslocamentos que fizeram, houve as questões relativas à burocracia indiana, autorizações para filmar nos sítios históricos e monumentos. Mas no final, todo esforço valeu a pena. Veja você mesmo, acessando o trailer do filme: www.projetoyatra.com.br/blog
Se quiser colaborar entre em contato conosco através de um dos sites abaixo.
Para aprofundar o assunto, visite:
Clique aqui e ajude o projeto!
www.projetoyatra.com.br
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www.dharmayatri.org
Fonte:http://bodisatva.com.br/yatra-uma-viagem-externa-interna-e-secreta/
“Além de ser um registro histórico valioso, na medida em que ainda não existe, nem mesmo em língua inglesa, um documentário que mostre todos os lugares mais importantes da biografia do Buda, é muito bacana podermos ter acesso a isso através do olhar de um grupo de brasileiros”, ressalta a diretora. A empreitada teve os seus desafios, já que o objetivo era fazer um documentário que transcendesse o olhar turístico tradicional.
Ao decidir entrar em contato com a cultura oriental – indiana e nepalesa – os peregrinos saem de suas zonas de conforto habituais – suas casas, camas, comida, cultura – e partem para a aventura de olhar um mundo novo, com coragem de descobrir o que esse mundo revela sobre eles mesmos. São, portanto, desafiados por suas próprias estruturas mentais e obrigados a olhar mais atentamente para tudo, mesmo para as atividades mais corriqueiras.
Como aponta o título, “durante a peregrinação, quando o viajante aprofunda o contato com o seu universo interno, é possível ter vislumbres da natureza divina criadora. É então que a “viagem secreta” tem início. Os lugares sagrados são símbolos externos que apontam para os níveis internos e secretos da peregrinação espiritual”, explica o monge Ngawang Tenphel. De acordo com ele, o filme se dispõe a discutir justamente as questões humanas e existenciais.
Para alcançar este objetivo, a participação dos peregrinos foi fundamental. Eles partilharam suas vivências mais profundas com a equipe de filmagem. Segundo Melissa, captar as imagens sem interferir no processo pessoal dos viajantes foi um dos grandes desafios encontrados pela direção. “Afinal, a Yatra (peregrinação em sânscrito) é, em primeiro lugar, uma viagem pessoal – espiritual ou de autoconhecimento”, afirma. “Alguns viajantes concordaram em participar mais ativamente. Combinamos que eles iriam relatar suas experiências durante o percurso. Aos poucos a tensão inicial foi se dissipando, e o grupo foi ficando muito próximo – até mesmo por causa das dificuldades da viagem, que são muitas”, explica Melissa.
“As experiências que esse grupo de pessoas viveu na Índia, fizeram com que elas se deparassem com assuntos comuns a todos os seres humanos. Confrontados com suas questões mais íntimas, forçados a conviver com o grupo, era inevitável que viesse à tona o que temos de mais profundo. E curiosamente o que temos de mais profundo é comum a todos”, reflete a diretora.
Outro desafio encontrado pela equipe foi a preparação das filmagens. “A produção de um documentário ‘on the road’ é extremamente desafiadora. Em se tratando da Índia, mais ainda. Eu e o fotógrafo Mihay não conhecíamos a rota da peregrinação; nunca tínhamos ido à Índia e tínhamos que fazer a preparação um pouco às cegas”, conta Melissa. Além das dificuldades ligadas aos enormes deslocamentos que fizeram, houve as questões relativas à burocracia indiana, autorizações para filmar nos sítios históricos e monumentos. Mas no final, todo esforço valeu a pena. Veja você mesmo, acessando o trailer do filme: www.projetoyatra.com.br/blog
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Para aprofundar o assunto, visite:
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Fonte:http://bodisatva.com.br/yatra-uma-viagem-externa-interna-e-secreta/
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