Estudo sugere que genética é mais importante que criação no gosto dos filhos por estudo
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Pesquisadores da Universidade do Estado de Ohio entrevistaram 13 mil gêmeos (idênticos ou não), com idades entre 9 e 16 anos, de seis países diferentes (Inglaterra, Canadá, Japão, Alemanha, Rússia e Estados Unidos).
Todos eles preencheram questionários para contar o quanto gostavam de fazer algumas tarefas, como ler, escrever, soletrar, etc.
A ideia era descobrir qual fator influenciava mais: a genética ou o ambiente de criação. Por isso, os pesquisadores compararam as respostas dos gêmeos.
E os irmãos idênticos, que compartilham todos os genes, tinham respostas mais parecidas (dividiam o mesmo amor ou ódio pelos estudos) do que os pares de gêmeos fraternos, que compartilham apenas cerca de 50% dos genes.
Segundo a pesquisa, isso prova que o ambiente de criação tem pouca influencia na sua paixão pela escola – e o que impera mesmo são os genes.
“Nós descobrimos que as diferenças na personalidade herdada pelas pessoas têm um impacto maior na motivação com os estudos. Isso não significa que a gente não tente encorajar e inspirar alunos, mas temos que lidar com essa realidade”, diz Stephen Petrill, um dos autores da pesquisa.
A culpa nunca, jamais foi sua. Pode respirar aliviado.
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