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No calendário Maia os dias 23 e 24 de julho, que antecedem o dia-fora-do-tempo, são propícios para meditação, transformação e renovação, sobre o que devemos jogar fora, ao nos desapegarmos do que não nos serve mais, abandonar o que é falso em nossa vidas, e ao mesmo tempo, buscar na essência de nosso ser real aquilo que vale a pena para consolidarmos a presença do espírito divino cada vez mais presente em nossas vidas durante o próximo ano!O dia 25 de julho, dia-fora-do-tempo no calendário Maia, é um dia especial comemorado pela cultura galáctica do calendário Maia como "o dia do perdão universal". É um dia para se experimentar a total liberação da prisão do tempo. Deve ser comemorado em meditações, cerimônias e eventos espirituais, artísticos e culturais.
O fato de essa data ser a do Ano Novo dos Maias tem base num fenômeno astronômico que se relaciona tanto com o Encantamento do Sonho como com uma profecia dos Chilam Balam; ela corresponde à subida da estrela SÍRIUS, principal estrela da Constelação do Cão Maior (Canis Major), a mais brilhante nos céus da terra, minutos antes do nascer do Sol no amanhecer do dia 26 de julho, fenômeno conhecido como o nascimento HELÍACO DE SÍRIUS o que ocorre anualmente a 26 de Julho. Este auspicioso alinhamento anual de SÍRIUS com o Sol - que marca também o início do novo ano do calendário Maia de 13 luas - assegura a propagação de luz e da abundância sobre a Terra ”E TAMBÉM INICIAVA O ANO NOVO NA CULTURA DO Egito antigo”.
O Faraó era representado nos céus pela constelação de ÓRION (Princípio Masculino). Sendo a estrela fixa mais brilhante do céu, SÍRIUS é, há muito tempo, vista como elo de ligação, o acesso a um estado de consciência mais elevado que auxiliaria na aceleração da evolução do nosso planeta e da humanidade cuja energia fundamental está associada ao Princípio Feminino do Divino, à energia da deusa: ÍSIS.
O Dia Fora do Tempo, anualmente lembrado com festivais desde 1992 a nível global, cai sempre a 25 de Julho. No Calendário Maia de 13 Luas, este dia não é dia de mês nem dia de semana. Está entre o dia que fecha um ano (24 de Julho) e o dia que abre o ano seguinte (26 de Julho). Este dia é dedicado a festividades, à comunidade, à volta da união com o planeta. Os pontos focais são: parar o trabalho de todos os dias e atestar a verdade que afirma que "O Tempo é Arte!". A Paz Planetária através da Cultura, perdão, reparação, perdão de dívidas, purificação, a Arte da Paz, a liberdade de estar vivo. É uma oportunidade para se vivenciar a verdadeira atemporalidade e a amorosa bondade. Quer seja em reuniões públicas ou em círculos privados ou em introspectiva meditação este dia é um momento de catarse do ano que passou e de preparação para o ano que se inicia, uma forma perfeita para convidar as pessoas à harmonia do Calendário das 13 Luas. SÍRIUS, a estrela mais brilhante do céu noturno, cintila com uma cor branco-azulada e tem uma magnitude visual aparente de -1,46, aproximadamente duas vezes mais luminosa que Canopos , a 2ª mais cintilante/brilhante do firmamento noturno. O nome “SÍRIUS” vem do grego antigo “Seirios” (ardente, abrasador). SÍRIUS pode ser observada a partir de quase todas as regiões habitadas da Terra, exceto daquelas acima de 73 graus ao norte. Sua Ascensão Reta (AR) é 6h45m e Declinação (D) é de 16º 42’. Juntamente com Prócyon (Cão Menor) e Betelgeuse (ÓRION), SÍRIUS forma os 3 vértices do Triângulo de Inverno (do Hemisfério Norte) ou de Verão (Hemisfério Sul). SÍRIUS eventualmente pode ser até vista a olho nu durante o dia, sob determinadas condições favoráveis.
SÍRIUS, pelo seu esplendor atraiu todos os olhares e monopolizou as atenções de povos arcaicos não apenas por ser a mais brilhante estrela do céu noturno como, porque isolada, não tinha ao seu lado estrelas notáveis segundo o astrônomo Rubens de Azevedo. Deificada, SÍRIUS foi astronomicamente a pedra basilar do panteão do Antigo Egito (3.200 a.C a 30 d.C) pois era a corporificação de ÍSIS, irmã e esposa de Osíris, personificado pela constelação que chamamos de Órion.
O termo “canícula”, alude à constelação de Cão Maior e sua estrela SÍRIUS (Canicula) e se refere à época do ano de dias com calor abrasador e sufocante, os “dies caniculares” dos antigos romanos (753 a.C- 476 d.C). SÍRIUS “desaparece” durante 35 dias antes e 35 dias após a conjunção com o Sol, ofuscada pelo brilho deste. Há uma invisibilidade desta estrela durante 70 dias antes dela surgir, visualmente, no seu nascimento helíaco em 26 de julho.
A linguagem do ciclo estelar correspondia à linguagem do rito funerário. Atualmente, no mês de julho, algumas comunidades esotéricas comemoram festivamente o nascimento helíaco de SÍRIUS com rituais, rufar de tambores, fogueiras e danças, mas quase que sem exceção, sem o devido conhecimento do que realmente estão celebrando. |
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