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Escolhidos entre criminosos, escravos,
desertores e homens arruinados, os gladiadores podiam tornar-se ídolos de
massas. Alguns chegavam, inclusivamente, a conquistar a liberdade. Os futuros
gladiadores alojavam-se em escolas onde eram treinados e bem alimentados, até
chegar a sua vez de lutar na arena. Alguns historiadores remontam a sua origem
ao antigo costume romano de celebrar sacrifícios humanos sobre as sepulturas de
personagens importantes, para aplacar a sede de sangue dos defuntos, o qual,
com o tempo, teria sido substituído pelos combates de gladiadores como forma de
homenagem. Outros falam da tradição etrusca de celebrar duelos rituais nos
funerais de homens ilustres. Seja como for, o espetáculo começou em Roma, no
ano 264 a.C, quando três pares de gladiadores lutaram pela primeira vez no
Fórum Boário, atravessou séculos de glória e só terminaria em 404 d.C., altura
em que foi proibido pelo imperador Honório (384–423).
Fonte:http://www.superinteressante.pt/index.php?
SUPER 188 - Dezembro 2013
Gladiador
O Gladiador era
um escravo lutador na Roma Antiga. O termo utilizado para definir os
escravos que eram forçados a lutar por suas vidas no antigo Império Romano é proveniente de uma espada que utilizavam em
combate, o gládio. Os primeiros registros existentes sobre lutas de
gladiadores em Roma são datados de 286 a.C.. Sabe-se, contudo, que foi um
esporte inventado pelos etruscos.
Em Roma, a luta dos gladiadores fez muito sucesso,
era atividade muito atrativa para o grande público. Combatentes se enfrentavam
na arena e a luta só terminava quando um deles morria, ficava desarmado ou sem
poder combater. Havia um responsável por presidir a luta que determinava se o
derrotado deveria morrer ou não, e o povo influenciava muito nessa decisão.
Normalmente a manifestação popular era expressa apontando a mão fechada com o
polegar para baixo, o que significava que o povo desejava a morte do derrotado.
Entretanto nem sempre a morte era desejada e a posição oposta do indicador ou a
mão fechada levantada do ar indicava que o derrotado poderia ficar vivo.
Por muitos séculos,
os Gladiadores lutaram entre si ou contra animais ferozes para
entreter os romanos. Foi construída uma arena especial para esse tipo de
espetáculo, o Coliseu, que tem em
suas ruínas, hoje, um dos principais pontos turísticos da Itália.
Os lutadores eram prisioneiros de
guerra, escravos e autores de crimes graves. E, para satisfazer o fetiche de
alguns imperadores, mulheres e anões também lutavam. Eles tinham treinamento em
escolas especializadas para combater na arena, recebiam tratamento especial no
intervalo das lutas e não lutavam mais que três vezes ao ano. Ou seja, ser
umGladiador era melhor do que ser um escravo comum e ainda abria a
oportunidade ao reconhecimento do público. Quando viajavam para lutar em outras
cidades, deslocavam-se em grupos conhecidos como famílias e eram acompanhados
pelo treinador. Geralmente, eram vegetarianos.
Os Gladiadores eram separados
por categorias, para impossibilitar a desvantagem, que
eram: trácios, murmillos,retiários, secutores e
dimachaeri.
Estudos feitos em esqueletos desses combatentes mostraram que os derrotados que
eram julgados pela plateia costumavam ser mortos por um golpe na jugular.
Quando o lutador estava muito debilitado, ficavam de quatro e recebiam um golpe
nas costas que chegava diretamente ao coração.
A luta de gladiadores representava
muito no Império Romano, era a grande atração para o povo. Por esse motivo os
imperadores investiam tanto nesses espetáculos, já que assim conseguiam
conquistar a amizade do povo. Essa era uma política chamada de “Pão e Circo”, os governantes distribuíam pão durante
as lutas e assim conseguiam manipular as massas, oferecendo o que mais lhes
interessava. Dois imperadores, inclusive, entraram na arena para lutar, caso
deCalígula e Cómodo. Naturalmente, as lutas foram preparadas e eles
venceram.
Um Gladiador é muito conhecido
por ser representado no cinema e em seriados, Espártaco. Este iniciou, em
73 a.C.,
a terceira guerra contra os escravos. Foi responsável por liderar
gladiadores e escravos rebeldes, assuntando a República Romana.
A revolta
terminou como assassinato de Espártaco.
Após muitos séculos de lutas de
gladiadores,
o cristianismo baniu esses combates com a proibição oficial do
imperador Constantino I, em 325. As lutas, contudo, continuaram
por mais um século na irregularidade. Somente o papa Inocêncio I e o imperador
Honório que conseguiram decretar o fim definitivo da luta
de gladiadores.
Fontes:
http://gladiadoresromanos.blogspot.com/
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/gladiadores-romanos-434334.shtml
http://gladiadoresromanos.blogspot.com/
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/historia/gladiadores-romanos-434334.shtml
Gladiadores romanos – História da Roma Antiga
Gladiador, por definição, é todo aquele escravo que fazia
parte de lutas na Roma Antiga. Embora fossem treinados para isso, o único
objetivo desses combates, na época, era o título de entretenimento para os
nativos, visitantes de outras províncias e autarquias romanas. Neste tipo de
evento sanguinário, eles lutavam pela sua própria vida e quem fosse o melhor
guerreiro e sobrevivesse, desarmasse seu adversário ou o deixasse totalmente
indefeso, seria o ganhador e a guerra chegava ao fim. Este tipo de atividade,
além de muito comum, era um entretenimento muito atrativo para os cidadãos. Nem
sempre a morte era desejada, logo, sinais existiam para que a luta cessasse: a
posição oposta do indicador ou a mão fechada levantada ao ar servia de
compreensão para que o perdedor continuasse vivo, mesmo não tendo sido campeão.
Imagem: Reprodução
Apesar de trágico,
era esperado pela sociedade que o gladiador, mesmo diante da morte, não apresentasse
desespero ou sinais de tristeza. Quando o golpe fatal era dado, um auxiliar
caracterizado como Caronte (barqueiro mitológico responsável por carregar as
almas para o inferno) entrava para pegar o corpo e a saída acontecia pela Porta
Libitinensis, em homenagem a Libitina, deusa romana da morte.
Diz-se também que o nome “gladiador” é proveniente da palavra “gládio”,
que eram as espadas utilizadas pelos escravos durante a batalha. O local em que
os eventos aconteciam se chamava “Arena”, sendo a arena mais conhecida o Coliseu – ponto
turístico de Roma até os dias de hoje, e os utensílios de guerra utilizados
durante as batalhas eram, em geral, escudos, redes, tridentes, lanças, cavalos
como transporte ou bigas (carros romanos, também puxados por cavalos).
Foto: Reprodução
Quando o adversário
não era humano
Havia também outra
modalidade que não envolvia um homem como adversário, mas sim, um adversário
animal. Este segmento costumava ser nomeado de Bestiarii, uma espécie de
segunda divisão da batalha, que envolviam leões, onças ou demais animais
selvagens de grande porte em geral. O público era mais atraído ainda por esse
tipo de luta quando os animais em questões eram do tipo exótico (rinocerontes
ou tigres, por exemplo).
As autoridades
romanas
Não era só a plebe
que aproveitava deste tipo de entretenimento. Alguns Imperadores eram
verdadeiros fãs dessas batalhas, patrocinando o evento e tomando total poder
sobre o segmento da guerra. Alguns chegavam até a se tornar protagonistas nas
Arenas, desafiando gladiadores, e sempre ganhavam.
As categorias da
batalha
Para que não houvessem injustiças ou desvantagens, os gladiadores eram
divididos por categorias definidas em: trácios, murmillos, retiários, secutores e dimachaeri.
Fonte:http://www.estudopratico.com.br/gladiadores-romanos-historia-da-roma-antiga/
Os 10 gladiadores mais famosos da Antiga Roma
Na Antiga Roma, os gladiadores eram os equivalentes dos nossos lutadores de MMA. Suas batalhas na arena atraíam milhares de fãs, incluindo os homens mais importantes do dia. Tradicionalmente adquiridos como escravos, os gladiadores de sucesso arrebatavam milhares de simpatizantes, gostavam de presentes caros, e podiam até mesmo ganhar a liberdade, caso tivessem conquistado o número de vitórias suficientes. A seguir estão descritos dez gladiadores que experimentaram toda a glória e fama, tanto dentro como fora da arena, na Roma Antiga.
10 – Tetraites
Tetraites foi originalmente descoberto por meio de pichações encontradas em Pompéia, em 1817, que ilustravam sua corajosa vitória sobre Prudes. Lutando no estilo mirmilão, ele usava uma espada curta, um grande escudo retangular, um capacete, protetores de braço e caneleiras. A extensão da fama de Tetraites só foi totalmente compreendida no final do século XX, quando foram encontradas cerâmicas em lugares tão distantes como a França e a Inglaterra, com ilustrações das vitórias do gladiador.
9 – Priscus e Verus
Não se sabe muito sobre esses dois rivais, apesar de sua luta final ser bem documentada. A batalha entre Prisco e Verus no primeiro século d.C foi o primeiro combate de gladiadores no famoso Anfiteatro Flaviano, o Coliseu de Roma. Depois de uma vigorosa batalha que se arrastou por horas, os dois gladiadores se renderam um ao outro, ao mesmo tempo, baixando suas espadas em respeito mútuo. A multidão, extasiada pela luta, gritou em aprovação, e o Imperador Tito premiou a ambos com as rudis, uma pequena espada de madeira dada aos gladiadores no momento de sua aposentadoria. Priscus e Verus deixaram a arena como homens livres.
7 – Spiculus
Spiculus, outro gladiador famoso do primeiro século d.C, teve uma especial relação de proximidade com o (supostamente) maligno imperador Nero. Após inúmeras vitórias de Spiculus, Nero concedeu-lhe palácios, escravos e riquezas além da imaginação. Quando Nero foi deposto em 68 d.C, ele pediu a seus assessores para encontrar Spiculus, porque desejava morrer nas mãos do famoso gladiador. Mas Spiculus não pôde ser encontrado, então, Nero foi forçado a tirar sua própria vida.
6 – Marcus Attilius
Apesar de ser um cidadão romano de nascimento, Attilius escolheu entrar na escola de gladiadores em uma tentativa de liquidar as pesadas dívidas contraídas durante a sua vida. Na primeira batalha ele derrotou Hilarus, um gladiador pertencente a Nero, que havia vencido treze vezes seguidas. Em outro combate, Attilius passou a derrotar Raecius Felix, que ganhara doze batalhas seguidas. Os feitos de Attilius foram narrados em mosaicos e pichações descobertas em 2007.
Veja também: 10 Incríveis curiosidades sobre os Antigos Romanos
5 – Carpophorus
Enquanto os outros gladiadores nesta lista são conhecidos por seus combates corpo-a-corpo contra outros seres humanos, Carpophorus era um famoso bestiarri. Esses gladiadores lutavam exclusivamente contra animais selvagens, e, sendo assim, tinham carreiras muito curtas. Lutando no início do Anfiteatro Flaviano, Carpophorus ficou famoso por derrotar um urso, um leão, e um leopardo na mesma batalha. Em outro combate naquele dia, ele matou um rinoceronte com uma lança. No total, diz-se que ele matou vinte animais selvagens em um único dia, levando os fãs e os companheiros de profissão a comparar Carpophorus com o mitológico Hércules.
4 – Crixus
Crixus, um gladiador gaulês, era o braço direito do número um desta lista. Ele teve um sucesso notável na arena, mas se ressentia profundamente de seu Lanista – o líder da escola de gladiadores e seu "dono". Então, depois de fugir para a liberdade, ele lutou em uma rebelião de escravos, ajudando a derrotar alguns exércitos enviados pelo senado romano com relativa facilidade.
Depois de uma discursão com o líder da rebelião, no entanto, Crixus e seus homens se separaram do grupo principal e se dirigiram para o sul da Itália. Essa manobra desviou a atenção das forças militares inimigas do grupo principal, dando-lhes um tempo precioso para escapar. Infelizmente, as legiões romanas alcançaram Crixus antes que ele pudesse se vingar das pessoas que o haviam oprimido por tanto tempo.
3 – Flamma
Flamma, um escravo sírio, morreu com a idade de trinta anos, depois de ter lutado trinta e quatro vezes e ter ganho vinte e um desses combates. Nove batalhas terminaram empatadas, sendo ele derrotado apenas quatro vezes. O mais admirável é que Flamma foi premiado com a rudis quatro vezes. Quando a rudis era dada a um gladiador, ele era libertado de seus grilhões, podendo viver normalmente entre os cidadãos romanos. Mas Flamma recusou a liberdade, optando por continuar a lutar na arena.
2 – Commodus
Notoriamente interpretado por Joaquin Phoenix no filme Gladiador, Commodus foi um imperador apaixonado pelos combates na arena. Um egocêntrico narcisista, Commodus via-se como o maior e mais importante homem do mundo. Ele acreditava ser Hércules, indo tão longe nessa crença a ponto de vestir uma pele de leopardo como a usada pelo famoso herói mitológico. Mas na arena, Commodus geralmente lutava contra gladiadores que estavam armados com espadas de madeira, e abatia animais selvagens que estavam presos ou feridos.
3 – Flamma
Flamma, um escravo sírio, morreu com a idade de trinta anos, depois de ter lutado trinta e quatro vezes e ter ganho vinte e um desses combates. Nove batalhas terminaram empatadas, sendo ele derrotado apenas quatro vezes. O mais admirável é que Flamma foi premiado com a rudis quatro vezes. Quando a rudis era dada a um gladiador, ele era libertado de seus grilhões, podendo viver normalmente entre os cidadãos romanos. Mas Flamma recusou a liberdade, optando por continuar a lutar na arena.
2 – Commodus
Notoriamente interpretado por Joaquin Phoenix no filme Gladiador, Commodus foi um imperador apaixonado pelos combates na arena. Um egocêntrico narcisista, Commodus via-se como o maior e mais importante homem do mundo. Ele acreditava ser Hércules, indo tão longe nessa crença a ponto de vestir uma pele de leopardo como a usada pelo famoso herói mitológico. Mas na arena, Commodus geralmente lutava contra gladiadores que estavam armados com espadas de madeira, e abatia animais selvagens que estavam presos ou feridos.
Como você pode imaginar, a maioria dos romanos não apoiavam Commodus. Suas falsas proezas na arena eram vistas como desrespeitosas, e suas vitórias previsíveis eram tidas como espetáculos enfadonhos. Em alguns casos, ele capturava cidadãos romanos com deficiências físicas e os matava na arena. Como prova de seu narcisismo, Commodus cobrava um milhão de sestércios para cada apresentação, embora ele nunca tenha sido exatamente "convidado" a se apresentar na arena. Commodus foi assassinado no ano 192, e acredita-se que suas ações como um "gladiador" encorajaram o seu círculo íntimo a realizar o assassinato.
Veja também: A misteriosa lenda da Legião Perdida
1 – Spartacus
Veja também: A misteriosa lenda da Legião Perdida
1 – Spartacus
De longe o mais famoso gladiador da história, Spartacus era um soldado trácio que tinha sido capturado e vendido como escravo. Lentulus Batiatus, de Cápua, deve ter reconhecido seu potencial, porque ele comprou Spartacus com a intenção de transformá-lo em um gladiador. Mas a independência feroz de um guerreiro não é facilmente domada: em 73 a.C, Spartacus convenceu setenta de seus companheiros gladiadores, entre eles Crixus, a rebelarem-se contra seu senhor. Na revolta, Batiatus foi assassinado e os gladiadores fugiram para as costas do vizinho Monte Vesúvio. Enquanto em trânsito, o grupo ia reunindo homens livres e também muitos outros escravos, tornando-se assim, um grande e poderoso exército.
Os gladiadores passaram o inverno de 72 a.C a treinar os escravos recém-libertados, em preparação para o que hoje é conhecido como a Terceira Guerra Servil, com suas fileiras chegando a abrigar até 70 mil pessoas. Legiões inteiras foram enviadas para matar Spartacus, mas foram facilmente derrotadas pelo espírito de luta e experiência dos gladiadores. Em 71 a.C, Marco Licínio Crasso juntou 50.000 soldados romanos bem treinados para perseguir e derrotar Spartacus. Crasso encurralou Spartacus no sul da Itália, derrotando suas forças, e matando o ex-escravo ( o corpo de Spartacus, contudo, nunca foi encontrado ). Seis mil de seus seguidores foram capturados e crucificados ao longo da Via Ápia, a estrada de Cápua a Roma.
Fonte:http://kid-bentinho.blogspot.com.br/2014/01/os-10-gladiadores-mais-famosos-da.html
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