AS SEIS FALTAS DO EGO
MATERIALMENTE IDENTIFICADO
Quando o ego ou a consciência de "eu" fica do lado das forças materialistas da criação, afirma-se que ele possui seis faltas (doshas): 1. Kama (concupiscência); 2. Krodha (raiva); 3. Lobha (ganância); 4. Moha (ilusão); 5. Mada (orgulho); e 6. Matsarya (inveja). Somente quando o homem conquista essas faltas é que ele adquire o conhecimento da verdadeira natureza de sua alma.
No seio das fraquezas do homem, portanto, oculta-se a insígnia do ego. E já que o ego ama a matéria e as formas limitadas, todas as diferentes fases da consciência que são treinadas por ele recebem sua qualidade formal limitada, estreita e egoísta. Como resultado, os seguintes problemas (doshas) visitam a mente humana:
Quando o ego ou a consciência de "eu" fica do lado das forças materialistas da criação, afirma-se que ele possui seis faltas (doshas): 1. Kama (concupiscência); 2. Krodha (raiva); 3. Lobha (ganância); 4. Moha (ilusão); 5. Mada (orgulho); e 6. Matsarya (inveja). Somente quando o homem conquista essas faltas é que ele adquire o conhecimento da verdadeira natureza de sua alma.
No seio das fraquezas do homem, portanto, oculta-se a insígnia do ego. E já que o ego ama a matéria e as formas limitadas, todas as diferentes fases da consciência que são treinadas por ele recebem sua qualidade formal limitada, estreita e egoísta. Como resultado, os seguintes problemas (doshas) visitam a mente humana:
O
desejo que é frustrado resulta em raiva. Assim, o primeiro filho da mente
sensorial cega representada pelo rei Dhritarashtra é Duryodhana - Desejo
Material, e seu segundo filho (o irmão mais próximo de Duryodhana) é Duhshasana,
que simboliza a raiva. O nome significa "duro de restringir ou
controlar", do sânscrito duh, "difícil"; e sas, "restringir
ou controlar".
No Mahabharata, o vil Duhshasana caracteriza muito bem o mal da raiva. No segundo capítulo da Gita, Krishna explica a Arjuna que a raiva faz com que o agressor seja envolvido pela ilusão, o que então obscurece sua memória com relação ao comportamento correto do Si-mesmo, causando a decadência da faculdade discriminadora. A partir desta confusão da inteligência, segue-se a aniquilação do bom comportamento.
A raiva demonstra de muitas formas seu comportamento capaz de destruir a paz, cegar a razão e debilitar a saúde: impaciência, violência, irritação, agitação interior, ciúme, ressentimento; raiva maliciosa, raiva passional, raiva superficial e infantil; a raiva de Lucifer, satânica na violência e na vileza; paroxismos de raiva, que podem surgir de pouco ou mesmo nenhum estímulo externo, causados por um hábito crônico de sentir raiva; e a raiva profundamente enraizada do mau karma de vidas passadas.
Mesmo que a raiva seja supostamente justificada, a assim chamada "raiva-justa", ela não deve jamais tomar o lugar do julgamento e das ações calmas e discriminadoras.
No Mahabharata, o vil Duhshasana caracteriza muito bem o mal da raiva. No segundo capítulo da Gita, Krishna explica a Arjuna que a raiva faz com que o agressor seja envolvido pela ilusão, o que então obscurece sua memória com relação ao comportamento correto do Si-mesmo, causando a decadência da faculdade discriminadora. A partir desta confusão da inteligência, segue-se a aniquilação do bom comportamento.
A raiva demonstra de muitas formas seu comportamento capaz de destruir a paz, cegar a razão e debilitar a saúde: impaciência, violência, irritação, agitação interior, ciúme, ressentimento; raiva maliciosa, raiva passional, raiva superficial e infantil; a raiva de Lucifer, satânica na violência e na vileza; paroxismos de raiva, que podem surgir de pouco ou mesmo nenhum estímulo externo, causados por um hábito crônico de sentir raiva; e a raiva profundamente enraizada do mau karma de vidas passadas.
Mesmo que a raiva seja supostamente justificada, a assim chamada "raiva-justa", ela não deve jamais tomar o lugar do julgamento e das ações calmas e discriminadoras.
Tradução informal de trechos do livro "Deus fala com Arjuna", onde Paramahansa Yogananda faz uma inigualável interpretação do Bhagavad Gita. O resumo dos dois volumes publicado em português chama-se O Yoga do Bhagavad Gita.
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