A ORIGEM DO EGO - ECKHART TOLLE (VÍDEOS)


O EGO, A “QUEDA” E A NOVA ERA EM QUE ELE NÃO TEM MAIS ÚTILIDADE: A VISÃO DE ECKHART TOLLE [VÍDEOS]

O universo cometeu um erro ao criar o ego?
Você pode elaborar mais sobre a queda do ego?
A maior parte das teorias de Psicologia e Espiritualidade tem uma visão sobre ele, o ego, que grosseiramente poderíamos traduzir como a entidade virtual nascida da percepção da individualidade humana com visão separada da existência, quase sempre referida como iludida a respeito de si mesma e obliteradora da consciência. Mas também não há consenso, e as teorias psicológicas ocidentais em geral se referem a uma coisa, enquanto que as escolas orientais a outra, e dentro de cada campo também há diferenças. O autor Eckhart Tolle, de “O Poder do Agora” e de ”O Despertar de Uma Nova Consciência“, também tem uma visão a respeito do ego, da sua aparição na história do ser humano e do que lhe espera no desenrolar da evolução, e ele fala sobre isso de maneira resumida no vídeo abaixo, “Sobre o Ego e a Queda”.
Fonte:http://dharmalog.com/2013/12/19/queda-criacao-ego-nova-era-visao-eckhart-tolle/
“Embora sobre uma certa perspectiva o ego pode parecer insano, sob uma perspectiva mais elevada ele é normal e parte do processo evolutivo das espécies. É um estágio na evolução. Como estamos nos aproximando de um novo estágio na evolução, estamos começando a ver que o ego está perdendo completamente sua utlidade. Mas ele tinha sua utilidade. E só agora começamos a ver que ele é insano, porque estamos nos aproximando de um novo estágio na evolução humana.”
~ Echkart Tolle, em “Sobre o Ego e a Queda”



Novo mundo, Um - O despertar de uma nova consciência

Eckhart Tolle

"O principal propósito deste livro não é acrescentar novas informações e crenças à sua mente nem tentar convencê-lo de alguma coisa, e sim produzir uma modificação da sua consciência, ou seja, o despertar. (...) Se você não sabe o que significa despertar, continue lendo. Só por meio da experiência se conhece o verdadeiro sentido dessa palavra." - Eckhart Tolle
Mais do que em qualquer outra época de sua história, a humanidade tem hoje a chance de criar um mundo novo – mais evoluído espiritualmente, mais pleno de amor e sanidade. Para Eckhart Tolle, autor de O Poder do Agora, clássico da literatura espiritual, estamos vivendo um momento único e maravilhoso: o do despertar de uma nova consciência.
Ele nos mostra que o salto para essa nova realidade depende de uma mudança interna radical em cada um de nós. Precisamos nos livrar do controle do ego, pois essa é a fonte de todo o sofrimento humano. Sob seu domínio, somos incapazes de ver a dor que infligimos a nós mesmos e aos outros.
No momento em que despertamos, o pensamento perde a ascendência sobre nós e se torna o servo da consciência, que é a ligação com a inteligência universal, a fonte da vida da qual todos nós procedemos.
Enquanto desvenda a natureza dessa mudança de consciência, Tolle nos ensina a vencer as artimanhas que o ego utiliza para nos isolar uns dos outros. De forma inspiradora e surpreendente, ele nos ajuda a descobrir o nosso verdadeiro eu, a essência humana genuína que nos permitirá construir o novo mundo e viver em harmonia com tudo o que existe.
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Neste início de milênio, Eckhart Tolle nos transmite uma mensagem profunda e de grande esperança: um número cada vez maior de pessoas está abandonando padrões mentais destrutivos baseados no ego e vivenciando o despertar de uma nova dimensão da consciência.
Enquanto nos fala sobre condicionamentos mentais que nos aprisionam numa existência de dor e insatisfação, Tolle lança uma luz esclarecedora pela qual todos nós podemos nos guiar para alcançar a paz de espírito, a convivência harmoniosa e a felicidade.
O ego, diz ele, constitui-se basicamente de pensamentos, emoções, identificações com bens, opiniões, aparência física, ressentimentos e conceitos de superioridade e inferioridade. Sua força motivadora é uma incessante necessidade de aparecer, de dominar, de obter atenção e de experimentar uma sensação de isolamento por meio da oposição aos outros.
O despertar só é possível através do reconhecimento consciente desses aspectos nocivos do ego. Enquanto a consciência não se manifesta, permanecemos dominados por eles, causando e perpetuando situações de dor.
Tolle nos lembra que a consciência é o poder oculto que existe no momento presente. E o propósito supremo da nossa existência é disseminar esse poder no mundo. Não podemos lutar contra o ego e vencer, assim como não conseguimos combater a escuridão. A luz da consciência é tudo de que precisamos. E nós somos essa luz.

Fonte:http://www.esextante.com.br/


Resumo do livro O DESPERTAR DE UMA NOVA CONSCIÊNCIA, de Eckhart Tolle, enviado por José Sarques.
O DESPERTAR DE UMA NOVA CONSCIÊNCIA
Eckhart Tolle

Sempre que não encobrimos o mundo com palavras e rótulos, retorna à nossa vida a sensação do milagre, que foi perdida muito tempo atrás, quando a humanidade, em vez de usar o pensamento, deixou-se possuir por ele.
Uma das mais básicas estruturas mentais que possibilita a existência do ego é a identificação. Quando nos identificamos com algo, fazemos dele o mesmo que nós e, assim, ele se torna parte de nossa identidade.
Um dos níveis mais baixos de identificação é com os objetos, tanto que dizemos meu carro, minha casa, minhas roupas, e assim por diante. Tentamos nos encontrar nas coisas, porém nunca conseguimos fazer isso inteiramente e acabamos nos perdendo nelas. Essa é a sina do ego.
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O Ser deve ser sentido. Não pode ser pensado. O ego não o conhece porque ele se compõe apenas de pensamento. “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos Céus”, disse Jesus. O que significa “humildes de espírito?”. Nenhuma bagagem interior, nenhuma identificação. Nenhuma relação com coisas e com conceitos mentais. E o que é o “Reino dos Céus?”. A simples, porém profunda alegria do Ser, que está presente quando abandonamos as identificações e nos tornamos “humildes de espírito”.
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O ego é, invariavelmente, a identificação com a forma. As formas não são apenas objetos materiais e corpos físicos. Mais essenciais do que essas formas externas são as formas de pensamento que surgem de modo contínuo no campo da consciência. Elas são formações energéticas, mais sutis e menos densas do que a matéria física, porém são formas de qualquer maneira.
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Descartes dera expressão a esse erro fundamental (o esquecimento do Ser pela identificação com a forma.) através da máxima: ”Penso, logo existo”. Essa foi a resposta que ele encontrou para a pergunta: “Há alguma coisa que eu possa saber com certeza absoluta?”.Descartes compreendeu que o fato de estar sempre pensando estava além de toda a dúvida; assim, igualou o pensamento ao Ser. Em vez da verdade suprema, ele havia detectado a origem do ego, mas não sabia disso.
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Passaram-se quase 300 anos, antes que outro renomado filósofo francês visse algo naquela afirmação que Descartes não havia percebido. Seu nome era Jean-Paul Sartre. Ele refletiu muito sobre a afirmação de Descartes e, de repente, compreendeu algo. Em suas próprias palavras: “A consciência que afirma ‘eu sou’ não é a consciência que pensa”. O que ele quer dizer com isso?. Quando estamos conscientes de que estamos pensando, essa consciência não parte do pensamento. É uma dimensão diferente de consciência.
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Se não houvesse nada além do pensamento em nós, nem sequer saberíamos que pensamos. Seríamos como alguém que está sonhando e não sabe que está fazendo isto. Estaríamos identificados com cada pensamento, assim como aquele que sonha está identificado com cada imagem do sonho.
A implicação da percepção de Sartre é profunda, mas ele próprio ainda estava identificado demais com o pensamento para reconhecer o pleno significado do que descobriu: uma nova dimensão emergente da consciência.
A consciência é o poder oculto dentro do momento presente. É por isso que podemos chamá-la de presença. O propósito supremo da existência humana é trazer esse poder ao mundo.
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Depois que compreendemos que todas as estruturas (formas) são efêmeras, a paz surge dentro de nós. Isso acontece porque o reconhecimento da impermanência de todas as formas nos desperta para a dimensão do que não tem forma no nosso interior, o que está além da morte. Jesus chama isso de “vida eterna”.
A causa primeira da infelicidade nunca é a situação, mas os pensamentos sobre ela. Portanto, tome consciência dos pensamentos que estão lhe ocorrendo. Separe-os da situação, que é sempre neutra – ela é como é.
Encarar os fatos é sempre fortalecedor. Tome consciência de que, na maioria das vezes, o que você pensa é o que cria suas emoções – observe a ligação entre eles. Em vez de ser seus pensamentos e suas emoções, seja a consciência por trás deles.
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No caso da maioria das pessoas, quase todos os pensamentos costumam ser involuntários, automáticos, repetitivos. Num sentido estrito, não pensamos – o pensamento acontece em nós. Para essas pessoas, a afirmação “eu penso” é tão falsa quanto “eu faço a digestão” ou “eu faço meu sangue circular”. A digestão acontece, a circulação acontece, o pensamento acontece.
As pessoas vivem possuídas pelo pensamento, pela mente. E, uma vez que a mente é condicionada pelo passado, então somos forçados a reinterpretá-lo sem parar.
Embora o corpo seja muito inteligente, ele não consegue diferenciar uma situação real de um pensamento. Por isso, reage a todo pensamento como se fosse a realidade. Para o corpo, um pensamento preocupante, assustador, corresponde a “Eu estou em perigo”, e ele responde à altura, embora a pessoa que esteja pensando isso possa estar numa cama quente e confortável.
Por causa da tendência humana de perpetuar emoções antigas, quase todo mundo carrega no seu corpo energético um acúmulo de antigas dores emocionais, que eu chamo de “corpo de dor”. Toda emoção negativa que não é plenamente enfrentada nem considerada pelo que ela é, no momento em que se manifesta, não se dissipa por inteiro. Deixa atrás de si um traço remanescente de dor.
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O ego não é apenas a mente não observada, a voz na cabeça que finge ser nós, mas também as emoções não observadas que constituem as reações do corpo ao que essa voz diz. A voz na cabeça (os pensamentos) conta ao corpo uma história em que ele acredita e à qual reage. Essas reações são as emoções. Estas, por sua vez, devolvem energia para os pensamentos que as criaram originalmente. Esse é o círculo vicioso entre emoções e pensamentos.
O começo da libertação do corpo de dor está primeiro na compreensão de que o temos. Depois, e mais importante, na capacidade de permanecer presente o bastante, isto é, atento o suficiente, para percebê-lo como um pesado influxo de emoções negativas que entra em atividade. No momento em que é reconhecido, ele não consegue mais viver e se renovar por nosso intermédio.
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É nossa presença consciente que rompe a identificação com o corpo de dor. Assim que desfazemos sua ligação com nosso pensamento, ele começa a perder energia. A energia que estava presa no corpo de dor muda sua freqüência vibracional e é convertida em presença. Dessa maneira, o corpo de dor se torna combustível para a consciência. É por isso que muitas das pessoas mais sábias e iluminadas do planeta já tiveram um corpo de dor bastante pesado.
Uma pergunta que as pessoas costumam fazer é: “De quanto tempo precisamos para nos libertar do corpo de dor?”. Não é o corpo de dor, e sim a identificação com ele que causa o sofrimento. É essa identificação que nos leva a reviver o passado vezes sem conta e nos mantém no estado de inconsciência. Assim, uma pergunta mais importante a fazer seria esta: “De quanto tempo necessitamos para nos libertar da identificação com o corpo de dor?”.  A resposta a esse pergunta é: não demora tempo nenhum. Sempre que o corpo de dor estiver em atividade, temos que estar cientes de que o que estamos sentindo é o corpo de dor em nós. Esse reconhecimento é tudo que precisamos para interromper a identificação com ele. E quando essa identificação cessa, a transmutação tem início.
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As muitas coisas que acontecem, as numerosas formas que a vida assume, são de natureza efêmera. Todas elas são fugazes. Coisas, corpos e egos, acontecimentos, situações, pensamentos, emoções, desejos, ambições, medos, conflitos: eles surgem, fingem ser da maior importância e, antes que possamos conhecê-los, já se foram, dissolvidos na imaterialidade da qual vieram. Será que conseguiram ser mais do que um sonho, o sonho da forma?
Sempre que estamos presentes, isto é, toda vez que nossa atenção está toda no Agora, essa presença flui para aquilo que fazemos e o transforma. Há qualidade e poder no que executamos.
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A alegria do Ser, que é a única felicidade verdadeira, não pode nos acontecer por meio de nenhum tipo de forma, bem material, realização, pessoa, fato; isto é, por intermédio de nada que ocorra. Ela emana da dimensão sem forma em nosso interior, da consciência em si; portanto é una com quem somos.
Fonte:http://arnobio.org/o-despertar-de-uma-nova-consciencia/

O DESPERTAR DE UMA NOVA CONSCIÊNCIA
Eckhart Tolle 
O tempo, ou seja, o passado e o futuro, é aquilo de que o falso eu fabricado pela mente, o ego vive. E o tempo está na nossa mente. Ele não é algo que tenha uma existência objetiva "ali fora". É uma estrutura mental necessária para a percepção sensorial, indispensável pelos propósitos práticos, mas também é sensorial, indispensável pelos propósitos práticos, mas também é o maior obstáculo ao autoconhecimento. O tempo é a dimensão horizontal da vida, a camada superficial da realidade. E há ainda a dimensão vertical da profundidade, à qual só temos acesso através do portal do momento presente. Assim, em vez de nos concedermos tempo, devemos removê-lo. Retirar o tempo da nossa consciência é eliminar o ego. É a única prática espiritual verdadeira. 

Quando falo da eliminação do tempo, não estou, é claro, me referindo ao tempo do relógio, que é usado com propósitos práticos, como marcar um encontro ou planejar uma viagem. Seria quase impossível atuar nesse mundo sem esse tempo convencional. O que estou propondo é a eliminação do tempo psicológico, que é a preocupação interminável da mente egóica com o passado e com o futuro e sua resistência a entrar no estado de unicidade com a vida e viver alinhada com a inevitável condição do momento presente de ser o que é.

Sempre que um NÃO habitual à vida se transforma num SIM, toda vez que permitimos que esse momento SEJA COMO É, dissolvemos tanto o tempo quanto o ego. Para que o ego sobreviva, ele dever tornar o tempo - o passado e o futuro - mais importante que o Agora, a não ser por um breve instante logo após obter o que deseja. Contudo, nada consegue satisfazê-lo por muito tempo. Assim que ele se converte na nossa vida, existem duas maneiras de sermos felizes. Não alcançando o que desejamos é uma. Alcançando o que desejamos é outra.

O Agora assume a forma de qualquer coisa ou acontecimento. Enquanto resistimos a isso internamente, a forma, isto é, o mundo é uma barreira impenetrável que nos separa de quem somos além da forma, que nos afasta da Vida única, sem forma que nós somos. Quando dizemos um SIM interior para a forma que o Agora adquiri, ela própria se torna uma passagem para o que não tem forma. A separação entre o mundo e Deus se dissolve.

Quando reagimos à forma que a Vida assume no momento presente, tratando o Agora como um meio, um obstáculo ou um inimigo, fortalecendo nossa própria identidade formal o ego. Disso resulta a atitude reativa do ego. Ele se vicia em reagir. Quanto maior nossa disposição para manifestar uma reação, mais vinculados nos tornamos à forma. Quanto maior a identificação com ela, mais forte é o ego. Nosso Ser então deixa de brilhar através da forma - ou só faz isso vagamente. 

Por meio da não-resistência à forma, aquilo em nós que se encontra além da forma emerge como uma presença de total abrangência, um poder silencioso muito maior do que a identidade de curta duração que temos a forma - a pessoa. Ele é mais profundamente quem nós somos do que qualquer outra coisa no mundo da forma.

Quanto mais limitada, quanto mais estreitamente egóica é a visão que temos de nós mesmo, mais nos concentramos nas limitações egóicas - na inconsciência - dos outros e reagimos a elas. Os "erros" das pessoas ou o que percebemos como suas falhas se tornam para nós a identidade delas. Isso significa que vemos apenas o ego dos outros e, assim, fortalecemos o ego em nós. Em vez de olharmos "através" do ego deles, olhamos "para"" o ego. E quem está fazendo isso. O ego em nós.

As pessoas muito inconscientes sentem o próprio ego por meio do seu reflexo nos outros. Quando compreendemos que aquilo a que regimos nos outros também está em nós (e algumas vezes apenas em nós), Começamos a nos tornar conscientes do nosso próprio ego. Nesse estágio, podemos também compreender que estamos fazendo às pessoas o que pensávamos que elas estavam fazendo a nós. Paramos de nos ver como vítima. 

Nós não somos o ego. Portanto, quando nos tornamos conscientes do ego em nós, isso não significa que sabemos quem somos - isso quer dizer que sabemos quem NÃO SOMOS. Mas é por meio do conhecimento de quem não somos que o maior obstáculo ao verdadeiro conhecimento de nós é removido.

Alguém que na infância tenha sido negligenciado ou abandonado por um dos pais ou por ambos desenvolverá, provavelmente, um corpo de dor que será estimulado por qualquer situação que lembre, até mesmo de forma remota, o sofrimento primordial do abandono. Tanto um amigo que se atrase cinco minutos para pegar a pessoa no aeroporto quanto um cônjuge que chega tarde em casa podem deflagrar um ataque violento do seu corpo de dor. Se seu parceiro ou cônjuge o deixa ou morre, a dor emocional que esse indivíduo sente vai muito além da que é natural em circunstâncias como essas. Pode ser uma angústia intensa, uma depressão duradoura e incapacidade ou uma raiva obsessiva.

Uma mulher que tenha sido violentada pelo próprio pai na infância talvez perceba que seu corpo de dor se torna facilmente ativo em qualquer relacionamento íntimo com um homem. Por outro lado, a emoção que constitui seu corpo de dor seja semelhante ao do seu pai. O corpo de dor dessa mulher pode ter uma atração magnética por alguém que ele sinta que lhe dará mais do mesmo sofrimento. E, algumas vezes, ela pode confundir essa dor com a sensação de estar apaixonada.

Um homem que foi uma criança indesejada e não recebeu amor nem o mínimo de cuidado e de atenção da mãe desenvolve um corpo de dor marcado por uma profunda ambivalência - por um lado, apresenta um intenso e insatisfeito desejo pelo amor e pela atenção da mãe e, por outro, um forte rancor em relação a ela por ter lhe negado aquilo de que ele precisava desesperadamente. No caso do seu corpo de dor - uma forma de sofrimento emocional. Ele a manifesta por meio de uma compulsão a "conquistar e seduzir" quase toda mulher que vem a conhecer e, dessa maneira, pretende obter o amor feminino pelo qual seu corpo de dor anseia. Esse homem se transforma quase num especialista em sedução. No entanto, assim que um relacionamento se torna íntimo ou seus avanços são rejeitados, a raiva do seu corpo de dor em ralação à mãe vem à tona e sabota a relação.

Fonte: Enxerto do Livro - O despertar de uma nova consciência - Eckhart Tolle - Editora Sextante
http://www.luzdegaia.org/outros/diversos/despertar_consciencia.htm
 

Eckhart Tolle - Sobre o Ego em Nossas Vidas





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