ARRUMAR MINHAS GAVETAS INTERNAS...- JOYCE DIEHL

 
"Quando preciso pensar - repensar - a minha vida, "arrumar minhas gavetas internas", começo pelo meu armário. Tiro o que não uso para doar, ponho para lavar o que está muito tempo parado, para passar o amarotado pelo tempo, limpo o fundo das gavetas, arrumo tudo de volta, perfumo. No minimo, vou relembrar o que tenho e, quem sabe fazer a coisa girar.

Mas no fundo o que quero é me limpar. Ordenar minhas ideias, tirar o excesso de mal querer, limpar-me por dentro de todo mal. Ai, sim, revisando minha vida como se fosse roupa, vendo o que me serve e o que, por mais que eu teime, jamais vai voltar a me servir, feito roupa pp, faço  a limpa. Separo meus sonhos de minhas desesperanças, meus quereres de meus deveres,  meu hoje do meu amanhã, cada um em sua devida gaveta, umas fechadas com chave, as que não quero que mexam jamais.

Reviso o que sou, tiro o que me acho ruim. Assumo minhas novas formas, sempre tão novas e sempre excludentes de tantas coisas, menos de mim. Assumo o que sou hoje, sem me atrelar ao que fui, mas de olho no quero ser - ou voltar a ser. Sim, porque minha alma é de menina, sempre foi, e isso nunca vou deixar levarem isso de mim, por mais que me entupam de tralhas. Minhas gavetas dos sonhos estarão sempre limpas, perfumadas, terão sempre cheiro de caderno novo, de bala de anis, papel de flor...." (@[1214790640:2048:Joyce Diehl])
 
"Quando preciso pensar - repensar - a minha vida, "arrumar minhas gavetas internas", começo pelo meu armário. Tiro o que não uso para doar, ponho para lavar o que está muito tempo parado, para passar o amarotado pelo tempo, limpo o fundo das gavetas, arrumo tudo de volta, perfumo. No minimo, vou relembrar o que tenho e, quem sabe fazer a coisa girar.

Mas no fundo o que quero é me limpar. Ordenar minhas ideias, tirar o excesso de mal querer, limpar-me por dentro de todo mal. Ai, sim, revisando minha vida como se fosse roupa, vendo o que me serve e o que, por mais que eu teime, jamais vai voltar a me servir, feito roupa pp, faço a limpa. Separo meus sonhos de minhas desesperanças, meus quereres de meus deveres, meu hoje do meu amanhã, cada um em sua devida gaveta, umas fechadas com chave, as que não quero que mexam jamais.

Reviso o que sou, tiro o que me acho ruim. Assumo minhas novas formas, sempre tão novas e sempre excludentes de tantas coisas, menos de mim. Assumo o que sou hoje, sem me atrelar ao que fui, mas de olho no quero ser - ou voltar a ser. Sim, porque minha alma é de menina, sempre foi, e isso nunca vou deixar levarem isso de mim, por mais que me entupam de tralhas. Minhas gavetas dos sonhos estarão sempre limpas, perfumadas, terão sempre cheiro de caderno novo, de bala de anis, papel de flor...." (
Joyce Diehl)
 

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