PERDI AS CONTAS
Das burradas que cometi
Das vezes que apaixonei
Do quanto me constrangi
Das vezes que precisei de uma camisa de força...
... De outras que chorei...
De todas as vezes que disse: nunca mais!
De tudo que deixei de fazer
Do tempo perdido
Do quanto fui racional
De todo negativismo que já me abateu
Mais ainda, perdi as contas...
UM MILHÃO DE VEZES, perdi as contas:
Das vezes que renasci,
Da proteção que possuo,
Da gratidão que sinto,
Do quanto sou emocional...
Do esforço para transformar...
Das luzes que vejo,
Dos sonhos reais e imaginários (risos)...
Dos amores que não foram “Eros”;
Prefiro dizer: Shakespearianos...
De todas as gargalhadas que dei
De todas as loucuras que cometi (e cometo)...
A dualidade existe em mim,
Este é apenas um exercício de reforço
Para lembrar que:
Nem todos os dias são de sol,
Ou que, que nem todos os dias são de chuva...
Fato é que vivo intensamente
CADA FRAÇÃO DO MEU SER
Como se não houvesse amanhã
E se algum dia, alguém perguntar:
Como ela morreu?
- Responda:
Melhor te dizer, como ela viveu...
Por: Lucileyma Rocha Louzada Carazza
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