NOVE COISAS QUE VOCÊ NÃO SABIA SOBRE A CORÉIA DO NORTE



Nove coisas que você não sabia
sobre a Coreia do Norte




               1- Assim como os esquimós têm múltiplas palavras para definir tipos de neve, os norte-coreanos se referem à prisão de mais de uma maneira. Pequenas infrações - faltar ao trabalho, por exemplo - podem mandar alguém para um jibkyulso, unidade policial de nível baixo, ou um rodong danryeondae, campo de trabalhos semelhante a um gulag soviético. As piores prisões são os kwanliso, colônias de campos de trabalho que se estendem por quilômetros nas montanhas do país. Pode-se ir para lá por rir (ou ser acusado de fazê-lo) de um dos líderes do país (fonte: livro "Nada a Invejar - Vidas Comuns na Coreia do Norte", da jornalista Barbara Demick, ed. Companhia das Letras.

                2-O ditador Kim Jong-il (foto), pai de Kim Jong-un, era fanático por cinema e um ávido colecionador de DVDs - supostamente, sua coleção beirava os 20 mil. No governo dele, todas as cidades da Coreia do Norte, mesmo a menorzinha, tinham uma sala de cinema. À época, ainda havia eletricidade suficiente para o país manter os projetores de cinema em funcionamento (fonte: livro "Nada a Invejar - Vidas Comuns na Coreia do Norte", da jornalista Barbara Demick, ed. Companhia das Letras).

                 3- Em um livro que escreveu, "Sobre a Arte do Cinema", Kim Jong-il disse que "a arte e a literatura revolucionária são meios extraordinariamente efetivos para inspirar as pessoas a trabalhar pelas tarefas da revolução" (fonte: livro "Nada a Invejar - Vidas Comuns na Coreia do Norte", da jornalista Barbara Demick, ed. Companhia das Letras).

            
                   4-Ao menos até a década de 1970, os norte-coreanos eram submetidos pelo governo a um sistema de castas semelhante ao da Índia. No topo, estavam o ditador Kim Il-sung e sua família; abaixo deles, uma escala descendente de 51 categorias. A única possibilidade de mobilidade social era para baixo, caso de quem era rebaixado por mau comportamento (fonte: livro "Nada a Invejar - Vidas Comuns na Coreia do Norte", da jornalista Barbara Demick, ed. Companhia das Letras).

                    5-Nos livros de história norte-coreanos, foi a Coreia do Sul quem invadiu Pyongyang, e não o contrário. Contestar a versão oficial poderia (provavelmente, ainda pode) colocar qualquer norte-coreano em maus lençóis (fonte: livro "Nada a Invejar - Vidas Comuns na Coreia do Norte", da jornalista Barbara Demick, ed. Companhia das Letras).


                     6-Uma vez que aparelho de som e eletricidade são bens escassos, cantar é algo valorizado na Coreia do Norte (fonte: livro "Nada a Invejar - Vidas Comuns na Coreia do Norte", da jornalista Barbara Demick, ed. Companhia das Letras).

                     7-Quando as duas Coreias assinaram o armistício, em 27 de julho de 1953, quase 3 milhões de pessoas tinham morrido e a península estava em ruínas (fonte: livro "Nada a Invejar - Vidas Comuns na Coreia do Norte", da jornalista Barbara Demick, ed. Companhia das Letras).

                     8-Ainda hoje, os norte-coreanos são divididos em cooperativas de 20 famílias, encarregadas de monitorar o comportamento umas das outras e de seus vizinhos (fonte: livro "Nada a Invejar - Vidas Comuns na Coreia do Norte", da jornalista Barbara Demick, ed. Companhia das Letras).

                     9-Quando Pyongyang invadiu Seul, parte dos sul-coreanos era simpática à população do Norte. O rumor corrente à época era que os comunistas lhes dariam terras de graça (fonte: livro "Nada a Invejar - Vidas Comuns na Coreia do Norte", da jornalista Barbara Demick, ed. Companhia das Letras).


Fonte:http://noticias.uol.com.br/album/2013/07/27/nove-coisas-que-voce-nao-sabia-sobre-a-coreia-do-norte.htm

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