
O GRANDE CÍRCULO VICIOSO DO AMOR IMATURO
"Saudações, meus caros 
amigos!   Deus abençoe este encontro!  Deus abençoe todos vocês! Esta noite 
deverei falar sobre um dos círculos viciosos muito comuns entre os seres 
humanos.  Em certo grau ele opera na alma de todos os humanos.  A maioria das 
vezes ele vive no subconsciente, apesar de algumas partes deste círculo estarem 
no nível consciente.  
É importante neste 
trabalho que vocês sigam o círculo até que o desvelem inteiramente pois, do 
contrário, não conseguirão solucioná-lo. Minhas palavras não estão endereçadas 
tanto à sua mente inconsciente, ao seu intelecto, mas ao nível das suas emoções 
onde este círculo vicioso existe. Mesmo estando conscientes de algumas partes 
deste círculo vicioso, usem estas palavras para buscar todas as outras partes 
das quais vocês ainda não têm consciência.
Talvez alguns de vocês 
estejam totalmente inconscientes sobre qualquer parte deste círculo.  Neste caso 
e, para começar, estas palavras lhes guiará de modo a tornar, ao menos 
parcialmente, consciente. Isto não será muito difícil pois muitos dos seus 
sintomas facilmente lhes mostrarão que, apesar de inconsciente, o círculo vive 
fortemente em vocês.  Mesmo assim, não interpretem estas palavras achando que 
vocês conscientemente pensam e reagem de acordo com o círculo vicioso; percebam 
que ele está oculto.
Cabe a vocês tornar 
consciente a reação em cadeia no seu trabalho de caminho para a auto-descoberta 
e auto-realização.   Tornar-se consciente destas correntes ocultas lhes dará 
liberdade e vitória. A maioria dos meus amigos percebem que existe, em cada 
personalidade, uma maneira ilógica de pensar, sentir e reagir, apesar de 
conscientemente seguir uma certa lógica. Tudo no inconsciente é primitivo, 
ignorante e muito freqüentemente ilógico, apesar de seguir uma certa lógica 
limitada e própria. 
O círculo vicioso, que é 
o meu assunto desta noite, começa na infância, onde todas as imagens são 
formadas.   A criança é totalmente dependente, necessita de cuidados;   não pode 
apoiar-se sobre seus dois pés. Não pode tomar decisões maduras;   ela não pode 
estar livre de desejos fracos e egoístas e, consequentemente, deve depender de 
outros seres humanos num certo grau. Assim a criança é incapaz do amor 
incondicional.   O adulto maduro cresce a partir disto, uma vez que a 
personalidade como um todo amadureça harmoniosamente e uma vez que nenhuma das 
reações infantis permaneçam ocultas no inconsciente.
Se isto ocorrer, apenas 
parte da personalidade crescerá, enquanto que a outra parte - e uma parte muito 
importante - permanecerá imatura.  Existem muito poucos adultos que são tão 
maduros emocionalmente quanto intelectualmente. A criança deseja ser amada;  na 
verdade, ela necessita ser amada.   Se existe um adulto capaz de proporcionar 
algo que ao menos lembre o amor divino, o conflito do qual falamos aqui não 
emergirá. Mas, mesmo neste caso, os problemas interiores de uma entidade nunca 
seriam solucionados.  
Pois nada pode ser 
realmente solucionado por aquilo que uma outra pessoa faça ou deixe de fazer!   
É por isso que a vida neste planeta imperfeito e impuro é necessário para todas 
as almas que ainda não estão puras. A criança entra em contato com ambientes 
mais ou menos imperfeitos que trazem à tona seus problemas interiores. Por causa 
da falta de amor divino, a criança em sua ignorância clama por um amor exclusivo 
que não é divina nem humanamente possível.  
O amor que ela quer é 
egoísta;   ela não quer compartir este amor com os outros, com os irmãos e 
irmãs, nem mesmo com o outro genitor.   A criança, geralmente, tem ciúmes dos 
dois:  pai e mãe. 
Contudo, se os pais não 
amam um ao outro, a criança sofre ainda mais.   Assim o primeiro conflito surge 
a partir de dois desejos opostos.   Por um lado, a criança quer o amor de cada 
um dos pais exclusivamente;   por outro lado, ela sofre se os pais não amam um 
ao outro.
Como a capacidade de 
amar de cada genitor é imperfeita a criança, através de uma má-interpretação 
pensa que, a despeito da imperfeição, a maioria dos pais são ainda mais capazes 
de amar do que qualquer outra pessoa.  Contudo, a criança sente-se excluída e 
rejeitada se os pais amam outros.
Resumindo, o amor 
exclusivo que a criança exige nunca  poderá ser proporcionado.   Além disto, 
todas as vezes que a criança é proibida de fazer o que quer, isto serve como 
"prova" adicional de que ela não está sendo suficientemente amada. Esta 
frustração faz com que a criança sinta-se rejeitada e, assim, gera ódio, 
ressentimento, hostilidade e agressão.   Esta é a segunda parte do círculo 
vicioso. A necessidade de amor que não pode ser propiciada causa ódio e 
hostilidade contra as pessoas que ela mais ama. Falando de forma genérica, este 
é o segundo conflito do crescimento do ser humano.
Se a criança odiasse 
alguém a qual ela, ao mesmo tempo ama;  se ela ama da sua própria maneira e sem 
desejar amor em troca, este conflito não emerge. O fato de existir o ódio pela 
pessoa que mais se ama cria um conflito importante na psique humana. É evidente 
que a criança se sentirá envergonhada sobre estas emoções negativas e, 
consequentemente, ela empurra o conflito para o subconsciente onde ele 
desaparece.
O ódio causa culpa, pois 
a criança foi ensinada muito cedo que odiar é mau, errado e pecaminoso, 
particularmente aos pais aos quais se deve amar e honrar.   É esta culpa que 
vive sobre e dentro do subconsciente, que na personalidade adulta causa todo 
tipo de conflitos internos e externos. Além do mais, as pessoas não têm 
consciência das raízes destes conflitos até que decidam encontrar o que está 
oculto no seu subconsciente.
A culpa tem uma reação 
maior e de novo inevitável.   Sentindo-se culpado, o inconsciente diz,  
"eu 
desejo ser punido".   Assim o medo da 
punição emerge na alma o qual de novo é quase sempre completamente inconsciente. 
Contudo, as manifestações podem ser encontradas em vários sintomas, os quais se 
seguidos, levarão finalmente às reações em cadeia que agora 
descreverei.
Com o medo da punição 
uma nova reação é acionada.   Todas as vezes que vocês estão felizes e sentindo 
prazer, ao invés disto ser um desejo natural, sentem que não merecem tais 
sentimentos.  A culpa de odiar aqueles que mais amam, convence a criança que ela 
não é merecedora de nada bom, alegre ou prazeroso.
A criança sente que 
todas as vezes que ela se sentir feliz, a punição, que parece inevitável, será 
tanto maior. Conseqüente-   mente a criança, inconscientemente, evita a 
felicidade, pensando que está pagando pela culpa desta maneira e, assim, 
evitando uma punição ainda maior.  O fato de evitar cria situações e padrões que 
parecem sempre destruir tudo que elas mais desejam na vida.
É este medo da 
felicidade que leva a pessoa  a todos os tipos de reações, sintomas, esforços e 
manipulações de emoções, todos doentios e até mesmo as ações que, indiretamente, 
criam padrões que aparecem como se tivessem acontecido involuntariamente, sem 
que a personalidade seja responsável por elas.
Assim, um outro conflito 
vem à existência.   Por um lado, a personalidade está clamando por felicidade e 
realização, por outro lado, o medo da felicidade proíbe a realização. Apesar do 
desejo de felicidade nunca poder ser erradicado,   devido a este sentimento de 
culpa profundamente ocultado, quanto mais a pessoa deseja felicidade, mais 
culpada se sente.  Muitas imagens, tanto pessoais como coletivas são reunidas ao 
longo do caminho, todas ajudando a fortalecer esta reação em cadeia. 
Assim, o medo de ser 
punida e o medo de não merecer a felicidade cria uma reação maior e mais 
complicada.  A mente inconsciente pensa :  "eu 
tenho medo de ser punido pelas outras pessoas, embora eu saiba que o mereça".  
É muito 
pior ser punido por outros, pois estarei, então, à mercê dos outros sejam 
pessoas, sejam acontecimentos, seja Deus, seja a própria vida.  
Mas, talvez se eu me 
punisse, ao menos, poderia evitar a humilhação, a  vulnerabilidade e a 
degradação de ser punido por forças exteriores a mim.   Estes conflitos básicos 
de amor e ódio, de culpa e medo da punição existem em todas as personalidades 
humanas variando apenas o grau. O desejo compulsivo de autopunição devido a 
conclusões errôneas e ignorantes existem em todo ser humano em algum 
grau.
Assim a personalidade 
inflige sobre si mesma a punição.  Isto  pode acontecer de várias maneiras, seja 
por doença física que a psique produz ou por vários acontecimentos negativos, 
dificuldades, falhas ou conflitos em qualquer área da vida. Em cada caso, a área 
afetada depende da imagem pessoal que a criança formou e sustentou ao longo 
desta vida, até que seja encontrada e, eventualmente, dissolvida. Por 
conseguinte, se uma imagem existe relacionada à profissão e carreira, por 
exemplo, ela será fortificada pelo desejo inerente de autopunição; dificuldades 
a este respeito constantemente emergirão na vida da pessoa.   Ou, se uma imagem 
conectada ao amor e à vida matrimonial existe, o mesmo padrão será verdadeiro 
aqui.
Portanto, se e quando 
vocês não conseguem ser bem sucedidos no desejo consciente e legítimo e, ao 
olhar para as suas vidas descobrem que o padrão de realização do seu desejo 
consciente constantemente foi frustrado, apesar de vocês não terem nada a ver 
com isso, apesar de um feito inesperado lhe ter acontecido, podem ter certeza de 
que não só existe uma imagem e uma conclusão errônea dentro de vocês mas que, 
além disto, está presente, também, a necessidade de autopunição.
Uma outra reação em 
cadeia neste círculo vicioso é a fragmentação da personalidade no fluxo dos 
desejos. A separação original entre o amor e o ódio, que deu início ao círculo 
vicioso, causa outras rupturas maiores, como pôde ser claramente visto até 
agora. Um dos sentimentos conflitantes é a necessidade de auto- punição, 
contudo, por outro lado, o desejo de não ser punido coexiste.   Assim, uma parte 
oculta interpela "talvez 
eu consiga conviver com isto. Talvez eu possa me redimir de uma outra maneira 
pela minha grande culpa de odiar".
A redenção imaginária 
torna-se um tipo de barganha.  O indivíduo o faz estabelecendo um padrão tão 
alto para si mesmo que é impossível  alcançar em realidade.   Esta pequena voz 
interior argumenta:  "Se 
eu sou tão perfeito, se não tenho faltas ou fraquezas, se sou o melhor em tudo 
que realizo, então posso pagar pelo meu passado de ódio e ressentimentos".  
E como a 
pequena voz foi em um dado momento reprimida para o inconsciente, ela não está 
morta;  ela ainda está viva no presente.
Você só pode livrar-se 
de algo se consegue torná-la consciente.  É por isso que o mesmo velho ódio 
ainda está pendurado em você. É, também, por isso que constantemente sentem-se 
culpados.  Se realmente fosse uma questão de passado, não sentiriam esta culpa 
aguda todo o tempo, mesmo não estando, a culpa, consciente.
Vocês pensam que sendo 
tão perfeitos podem evitar o castigo.   Desta maneira está sendo criada a 
segunda consciência. Na realidade só existe uma consciência:  é o eu superior, 
que é eterno e indestrutível;  é a chama divina de cada ser humano. Não 
confundam esta consciência com a segunda consciência que está sendo 
artificialmente criada a partir da compulsão em pagar por um suposto pecado, ou 
mesmo por uma falha real. Tampouco os pecados imaginários ou as falhas reais 
podem ser pagos por uma consciência artificial e superexigente;  na verdade, 
ninguém necessita ser punido.
Como todos vocês já 
sabem, a maneira de eliminar as verdadeiras falhas é muito diferente e muito 
mais construtiva.   Se e quando vocês finalmente diferenciarem entre estes dois 
tipos de consciência, darão um grande passo à frente. A consciência pura e 
divina está, é claro, relacionada com o seu progresso, com o seu desenvolvimento 
espiritual e com o alcance de sua meta pessoal na vida.  Está, também, 
relacionada à sua lei pessoal.
Quando digo lei pessoal, 
isto não deveria ser mal interpretado.  Não significa o tipo de comportamento 
que as pessoas de vontade forte, primitiva, subdesenvolvida ou anti-social 
demonstram.   Não significa viver numa fortaleza de separatividade, às vezes 
pelas suas próprias leis de egoísmo. Tais pessoas desconsideram não apenas a lei 
do seu governo mas, também, a lei divina.  A lei pessoal a que me refiro é parte 
da lei divina;   ela permanece sempre dentro dos moldes da divina e nunca a 
contradiz.
Contudo, cada criança de 
Deus é diferente em desenvolvimento, bem como, em caráter e temperamento. Cada 
pessoa tem diferentes qualidades e dificuldades.   Consequentemente cada ser 
humano necessita de algo diferente para sua própria vida e, freqüentemente, algo 
diferente para cada período dentro da mesma vida.  O que se aplica a uma pessoa 
necessariamente não se aplica a outras.
A lei divina é ampla e 
muito flexível.  Desconhece a rigidez e generalizações e das má-interpretações 
humanas sobre a lei divina.  Tais má-interpretações podem bloquear alguns 
indivíduos.   Eles sentem-se agudamente oprimidos por suas expectativas e por 
tudo aquilo que, conscientemente, acham correto. 
Talvez seus instintos 
egoístas ainda sejam tão fortes que sua consciência real e divina produza este 
efeito, mas talvez isto os esteja conduzindo de acordo com planos de vida do seu 
ego. Assim, talvez seu ambiente os conduza a fazer algo que por si mesmo seja 
correto e contudo pode  não ser a coisa correta para vocês.  Por outro lado, o 
que a sua consciência verdadeira quer que vocês façam pode, à primeira vista, 
parecer contrário à lei ética e moral do seu ambiente.
Apesar disto soar 
estranho para vocês, quando pensarem mais profundamente verão que não é tão 
estranho.  A sua consciência divina nunca será diferente da ética e da moral 
divina.   Portanto, se você tem coragem e independência para pensar sobre quais 
são as morais externas, descobrirão que em muitos casos elas podem estar em 
conformidade com a lei divina enquanto que, em outros casos, não.
Às vezes as morais 
externas são rígidas e sem sentido. Ao aderir a elas, vocês poderão machucar aos 
outros e a si mesmos, mais do que ao seguir a sua lei divina pessoal. A lei 
divina é sempre determinada primeiro e, principalmente, pelo medidor:  ferir ou 
não aos outros.  Podem haver situações na sua vida quando é inevitável ferir aos 
outros;  estas situações emergem a partir da sua ignorância básica.
Em tais casos vocês 
devem deliberar e pesar cuidadosamente pedindo a Deus iluminação sobre qual 
decisão trará menor dor a todos ao seu redor.   À medida que ouvem a voz da 
consciência divina, ela lhe trará paz e liberdade. Deixe-me enfatizar de novo:  
a sua lei e plano pessoais nunca serão imorais ou sem ética, na realidade.   Às 
vezes pode parecer assim, de acordo com os padrões rígidos humanos, que sempre 
têm a tendência de seguir ao pé da letra e não de acordo com o profundo 
significado.
Padrões rígidos da 
humanidade são sempre, por natureza própria, não-divinos e compulsivos no mesmo 
sentido da sua segunda consciência artificial.  Pois aquilo que habita no 
indivíduo sempre habita na humanidade como um todo. Apenas ao sentir 
profundamente a si mesmo e apenas através da completa honestidade consigo - a 
qual vocês já devam ter aprendido num certo grau - é que se pode captar o 
significado da verdadeira e real consciência que os guiará corretamente se não 
deixarem que a voz compulsiva da segunda consciência domine a consciência 
real.
Quando a sua consciência 
real for ouvida, vocês serão liberados, meus amigos, mesmo que a sua decisão 
termine sendo o desejo das suas emoções naquele momento.  Aqui está a 
dificuldade;  não existem regras. Num dado momento a sua consciência divina e 
real pode lhes dizer que façam aquilo que é incomum, desconfortável e contra 
todos os seus desejos  egoístas.   Então vocês esperam que aquela voz interior 
os alerte contra seus desejos egoístas.   Em outros momentos, a maneira correta 
pode ser o que ambas, a consciência compulsiva e a real, estão dizendo, apenas 
os motivos podem ser diferentes.
Ou ainda em outros 
momentos, a sua consciência real lhes direciona para aquilo que vocês mais 
desejam, mas vocês não têm coragem de obedecê-la porque a sua consciência 
compulsiva fala alto demais.
Esta voz diz,  
"sinto-me 
culpado demais, não devo ser feliz,  eu não mereço isto"  mas, então a voz da 
sua consciência divina lhes diz que vocês devem se sentir liberados;  devem 
sentir-se em completa harmonia consigo e com o mundo, qualquer que seja a 
decisão, qualquer que seja o resultado, quaisquer que sejam as 
dificuldades.
Pouquíssimas pessoas 
conseguem penetrar nesta voz da consciência divina todas as vezes e estar 
conscientes dela.   Elas são constantemente açoitadas pelo carrasco das suas 
consciências compulsivas a qual veio à existência pelas reações em cadeia que 
mencionei anteriormente.
A segunda consciência 
compulsiva faz exigências as quais são impossíveis de realizar.   Cada vez que 
não conseguem alcançar estes padrões, vocês sentem-se desproporcionalmente 
desqualificados. A cada falha em satisfazer a consciência compulsiva, vocês 
sentem cada vez mais fortemente que a punição é inevitável.   Sentem a 
necessidade do castigo mais forte do que antes de terem reinventado esta segunda 
consciência.
Dizem para si mesmos 
"se 
eu nem mesmo sou capaz de ser tão bom e perfeito quanto eu deveria ser para a 
maioria das pessoas, então como posso ser perfeito com aqueles a quem odeio?  
Consequentemente, sei quanto devo ser punido e desprezado".  
A barganha que vocês 
tentaram fazer não funcionou.   Nunca poderia funcionar.   Assim, o preço que 
pagam pela segunda consciência é alto - muito mais alto que o preço que todos 
devem pagar para viver a vida saudavelmente. O que acontece quando vocês não 
conseguem atingir estas metas?   Inevitavelmente o resultado será um sentimento 
de inadequação e inferioridade.
Como não sabem que os 
padrões da sua consciência compulsiva são irracionais, irreais e impossível de 
realizar e como vocês acreditam, por trás da sua parede de separatividade, que 
as outras pessoas são bem sucedidas nessas tentativas enquanto vocês são os 
únicos derrotados, sentem-se completamente isolados e envergonhados, com a sua 
culpa secreta não apenas por odiar mas, também por ser incapaz de serem bons e 
puros. 
Vocês podem dizer:  
"É 
correto e bom tornar-se perfeito".   Vocês podem dizer: 
"A 
Consciência Divina não deseja esta percepção também?    Certamente que aspira." 
Eu disse 
antes que às vezes a consciência divina e a compulsiva podem estar lutando pela 
mesma coisa.    Em primeiro lugar, contudo, a maneira como é alcançada difere em 
cada caso.  A consciência divina sabe que vocês não podem ser perfeitos ainda, 
ela quer lhes mostrar, passo a passo, como atingir a perfeição gradualmente, 
aceitando a si mesmos como são agora, sem culpa ou medo.
A consciência compulsiva 
desconhece tudo isso. Ela quer ser perfeita agora.   Além disso, os motivos 
dessas duas vozes variam. A consciência divina tem tempo;  ela deseja seu 
objetivo final com o propósito de amar melhor;  ela sabe que a perfeição da 
verdade divina é a única maneira de dar amor e felicidade e tornar-se feliz e 
ser amado.
A segunda consciência é 
motivada pela fraqueza e pelo medo.   Ela barganha, ela quer evitar algo que 
pode ou não ser bom, saudável e merecido - depende de como vocês olham para a 
tão chamada punição. Ela é orgulhosa demais para perceber que não pode ser 
perfeita ainda.  
É, também, orgulhosa 
demais para lhes deixar aceitar a si mesmos como são agora.    Consequentemente, 
devem sentir-se inferiores porque não são capazes de viver de acordo com seus 
altos padrões.
Todos os sentimentos de 
inferioridade na natureza humana podem ser reduzidos a este denominador comum.  
Enquanto este fato não for sentido e experienciado, não lhes é possível 
clarificar os sentimentos de inferioridade. Vocês devem desvendar todo o círculo 
vicioso e ver a sua irracionalidade;   devem passar pelas emoções que fazem com 
que este círculo seja criado.   Apenas então dissolverão esta reação em cadeia 
ponto por ponto e criarão novos conceitos dentro do seu eu emocional.
Quaisquer que seja as 
racionalizações usadas para explicar os seus sentimentos de inferioridade, elas 
nunca são a causa real.   As outras pessoas podem conseguir obter sucesso de uma 
maneira ou de outra, mas isto por si mesmo nunca deveria lhes fazer sentir 
inferiores.
Sem os seus padrões 
artificialmente altos, vocês não sentiriam a necessidade de ser melhores ou tão 
bons quanto os outros em cada setor da sua vida. Poderiam aceitar com 
equanimidade que as outras pessoas são melhores ou fazem melhor em algumas áreas 
da vida, enquanto que vocês têm vantagens que a outros podem faltar.
Vocês não têm que ser 
tão inteligentes, tão bem sucedidos, tão bonitos quanto as outras pessoas são. 
Esta nunca deveria ser a verdadeira razão para os seus sentimentos de 
inadequação e inferioridade!
Esta verdade é 
sustentada pelo fato de que vemos as pessoas mais brilhantes, mais bem sucedidas 
e mais bonitas freqüentemente acalentando os piores sentimentos de superioridade 
do que aqueles que são menos brilhantes, menos bem sucedidos ou mais 
feios.
Esta inadequação e 
inferioridade serve para fechar mais ainda o grande círculo vicioso.   
Novamente, a sua pequena voz inconsciente interpela:  "Eu 
falhei.  Sei que sou superior mas, talvez, se eu pudesse receber uma grande 
quantidade de amor, respeito e admiração de outros isto pareceria com a mesma 
gratificação que originalmente busquei na infância e a qual me segurou no 
passado. Consequentemente me levando a uma posição de ódio e criando todo este 
círculo. A admiração e respeito de outros seria, também, a prova de que eu 
estava correto pois é impossível receber agora o que meus pais me negaram.  Isto 
também mostrará que eu não sou tão inválido quanto eu suspeitava quando falhei 
em viver de acordo com os padrões da minha consciência compulsiva".
Naturalmente, estes 
pensamentos nunca são racionalizados conscientemente;  contudo esta é a forma 
como as emoções discutem sob a superfície.   Assim, fecha-se o círculo onde ele 
começa e a necessidade de ser amada e admirada torna-se muito mais compulsiva 
que originalmente era. Todos vários pontos desta reação em cadeia tornam a 
necessidade muito mais forte.   Ao lado disto, existe sempre uma suspeita de que 
o ódio é injustificado - o que é verdade, mas num sentido diferente.  A 
personalidade inconscientemente sente que se tal amor existe realmente, então a 
criança estava correta e seus pais, ou quem quer que seja que não lhes deu este 
amor, estavam errados.   Assim a ânsia de amor torna-se cada vez mais obstinada 
e tensa, com motivos fracos, não saudáveis e completamente imaturos. Como esta 
necessidade nunca pode ser preenchida - quanto mais isto se torna aparente, 
maior fica a culpa - todos os pontos subseqüentes no círculo vicioso tornam-se 
piores à medida que a vida passa, sempre criando mais problemas e 
conflitos.
Apenas quando vocês 
desejam amar de uma maneira madura e saudável que não encubra motivos doentios e 
apenas quando estão desejosos por amar na mesma intensidade em que desejam ser 
amados e, consequentemente, aceitando os "riscos da vida" é que o amor poderá 
vir.
Lembrem-se que a 
personalidade doentia, na qual este círculo vicioso é forte, nunca pode aceitar 
o risco enquanto ela continuar a desejar o amor infantil e imaturo.   Enquanto 
ela não puder arriscar coisa alguma pelo amor, ela não saberá como amar 
amadurecidamente.
Da criança não se deve 
esperar assumir este risco;  contudo do adulto, sim.    A criança interior tem 
apenas o desejo imaturo e a ânsia do amor e quer ser amada e mimada, cuidada e 
admirada mesmo pelas pessoas a quem ela não tem a intenção de amar em retorno;  
em algum grau, a proporção entre seu desejo de dar e a compulsividade para 
receber é muito desequilibrada.
Por causa desta 
injustiça básica, tal esquema não pode funcionar.   Pois a lei divina é sempre 
justa e equilibrada.   Nunca se recebe mais do que se investe.   Quando 
investimos livremente, sem motivos fracos e compulsivos, pode-se não obter de 
volta o amor da mesma fonte em que você investiu mas, eventualmente, ele deverá 
fluir para você, desta vez num círculo benigno.
O que vocês dão para o 
exterior flui de volta, uma vez que não seja dado de maneira dividida, com o 
motivo de provar algo.   Se os motivos para o amor limitado que vocês dão estão 
inconscientemente baseados no grande círculo vicioso, nunca poderão receber o 
amor de volta, mesmo se por um acaso vocês encontram alguém que, basicamente, 
poderia amar mais amadurecidamente do que ocorreria no ambiente que vocês, 
naturalmente, atraem por suas qualidades vibratórias.
Vamos supor que, a 
título de argumento, todas as suas necessidades de receber amor pudessem ser 
supridas enquanto você investe apenas um mínimo de emoção.  Mesmo então, sua 
necessidade nunca seria suprida. Isto simplesmente porque o seu sofrimento 
interno necessita de uma resposta diferente.   O amor que vocês anseiam com a 
idéia errônea de que ele o equilibrará não é a resposta.
Em outras palavras, 
vocês buscam por um remédio que não é o remédio para sua doença, assim, sua fome 
de amor permanecerá e nunca será saciada.  É como um poço sem fundo.   Assim o 
círculo se fecha.
É sua tarefa neste 
caminho descobrir este círculo dentro de si, experienciá-lo, particularmente no 
que diz respeito a onde, como, quem e para quem isto está dirigido dentro de 
vocês.
Tudo isso deve tornar-se 
uma experiência pessoal, antes que vocês possam dissolvê-lo.   Se vocês deixam 
este círculo ser apenas um conhecimento intelectual, sem revivê-lo 
emocionalmente, o conhecimento não o ajudará. Repetindo: se não conseguem 
identificar os vários pontos do círculo vicioso nas suas emoções, a existência 
da reação em cadeia será, apenas, uma outra parte com conhecimento teórico que 
vocês absorveram, inteiramente separada das suas emoções.
Consequentemente, uma 
vez que descobrirem este círculo no seu trabalho pessoal, vocês podem rompê-lo, 
mas apenas após perceberem onde estão as premissas errôneas. Após perceberem 
onde estão as premissas errôneas terão de ver, que como crianças tinham razão em 
abrigar certos sentimentos, atitudes, necessidades e incapacidades que agora são 
obsoletos.
Devem, também aprender a 
ser tolerantes com as suas emoções negativas. Têm de compreendê-las. vocês têm 
que descobrir onde se desviaram nas suas tendências, exigências e desejos 
emocionais, do seu conhecimento consciente. Vocês devem saber perfeitamente bem 
e até mesmo pregar, que têm que dar amor e não estar tão preocupados em 
recebê-lo.
Mas todos vocês, nas 
suas emoções ainda desviam-se de tal conhecimento intelectual. A discrepância 
deve tornar-se plenamente consciente antes de esperar romper o 
círculo.
Apenas após ter 
percebido e completamente absorvido tudo isto e após terem pensado sobre a 
irracionalidade de certas emoções até então ocultas é que começarão a mudar 
lenta e gradualmente, quando vocês não esperarem que elas mudem no mesmo 
instante em que compreenderam a sua falta de racionalidade.
A mudança virá ao 
compreender o tempo perdido e ao perceber o quão limitadas pelo hábito estão.   
Se vocês descobrem as suas tendências errôneas, após terem descoberto as suas 
infantilidades, somente então é que  estas emoções, lentamente, começarão a 
amadurecer.
Até agora não perceberam 
que as suas emoções freqüentemente clamavam pelo desejo de receber  mais do que 
estavam aptos a dar.  Elas, também, insistiam que vocês fossem amados 
exclusivamente.  E ainda vivem - inconscientemente - com a conclusão errônea de 
que  se um ente amado ama uma outra pessoa, ele ou ela necessariamente os amará 
menos.
Tudo isso é imaturo e 
está baseado em conclusões inteiramente errôneas.  Apenas ao trazer estas 
reações emocionais à consciência é que perceberão isto. Então tornar-se-ão 
conscientes, ponto por ponto, do grande círculo vicioso.
Após as emoções terem 
vindo à superfície, vocês serão capazes de pensá-las completamente, considerando 
como e porque elas foram geradas.   Quando vocês as enfrentam - sua ignorância, 
egoísmo e imaturidade - sem ficar envergonhados e aplicam nelas seus 
conhecimento conscientes, mostrando a si mesmo cada vez que recaem no hábito 
emocional velho e negativo o seu subconsciente gradualmente revela cada vez mais 
conclusões. 
Cada ato de 
reconhecimento lhes ajudará a romper o seu círculo vicioso pessoal.   Assim 
vocês tornar-se-ão livres e independentes. A alma humana contém toda a 
sabedoria, toda a verdade lá no fundo. Mas todas as conclusões errôneas encobrem 
tudo isso. Ao torná-las conscientes e então, trabalhando-as ponto por ponto, 
finalmente será alcançada a meta do desenvolvimento da sua voz interna de 
sabedoria que lhes guia de acordo com a sua consciência divina, de acordo com o 
seu plano pessoal.
Quando as leis divinas - 
em geral também as leis pessoais - são violadas em suas ações externas e 
internas, a sua consciência divina os conduz inexoravelmente a um processo cujo 
objetivo é restaurar a ordem e equilibrar a sua vida. Situações ocorrerão 
semelhantes a um castigo, contudo são o remédio para lhes trazer ao caminho 
correto.   Onde quer e quando quer que vocês se desviem, o equilíbrio deverá ser 
restabelecido, para que, através das suas dificuldades, vocês finalmente cheguem 
a um ponto onde sejam capazes de mudar a sua direção interior.  Mudarão não 
necessariamente nas suas ações externas e conscientes mas nos seus objetivos e 
exigências inconscientes e infantis.
Assim, meus queridos 
amigos, trabalhem este círculo vicioso e experienciem o quão ativo ele é  na sua 
vida pessoal. Sejam todos abençoados, cada um de vocês, todos os que aqui estão, 
todos aqueles que leiam estas palavras, seus amigos e familiares. Levem estas 
bênçãos consigo, deixe-as fortalecer a sua coragem e força de vontade no caminho 
da auto descoberta.  Esta é a única liberação possível, liberação de todas as 
conclusões errôneas, liberação dos seus altos padrões compulsivos que os faz 
sentir culpa e não merecimento com relação àquilo que Deus deseja para vocês:  
felicidade, luz, amor. Estejam em paz, meus queridos amigos!  Estejam com o 
Senhor!"
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Palestra do Guia 
Pathwork No. 50
Página 8 de 8
 Fonte:
Grupos de estudo do Pathwork
Eva Pierrakos 24 de abril de 1959 Palestra n.º 050
O círculo vicioso do amor imaturo começa na infância. A criança é indefesa, ela precisa de cuidados; ela não pode suster-se sobre as próprias pernas; ela não pode tomar decisões maduras; ela não pode ser livre de motivações fracas e egoístas. Por consequência, a criança é incapaz de um amor altruísta. O adulto maduro desenvolve-se em direção a esse amor desde que a personalidade amadureça harmoniosamente e contanto que nenhuma das reações infantis permaneça no inconsciente. Se isso acontece, apenas uma parte da personalidade vai crescer, enquanto outra parte - por sinal muito importante - continuará imatura.
.
A criança, em sua ignorância anseia por um amor exclusivo que não é humanamente possível. Ela não quer dividir amor com os outros, irmãos ou irmãs ou mesmo com um dos pais. A criança com frequência tem ciumes de ambos os pais. Contudo quando os pais não se amam a criança sofre ainda mais. Assim o primeiro conflito surge de dois desejos opostos. A criança não compreende que apesar da sua imperfeição os pais são plenamente capazes de amar mais de uma pessoa. Por não compreender este fato, ela se sente rejeitada e excluída se o pai ou a mãe amam outras pessoas. Em resumo, seus anseios nunca podem ser satisfeitos.
Essa frustração causa ódio e ressentimento, hostilidade e agressão em relação às mesmas pessoas a quem mais ama e a quem deve respeito. Este fato cria um grande conflito na psique humana. Sentindo-se envergonhada por sentir estas emoções que considera más, erradas e pecaminosas, coloca este conflito no inconsciente. Ao sentir-se culpado o inconsciente diz: mereço ser castigado. E aí surge o medo do castigo na alma. Em consequência, sempre que está feliz ou sente prazer a pessoa sente que não o merece. A culpa por odiar aqueles que mais ama convence a criança de que não é merecedora de nada que seja bom, alegre e prazeroso. Ela acha que por ser feliz o castigo seria ainda maior.
Esta fuga da felicidade cria situações e padrões que sempre parecem destruir tudo que é mais ardentemente desejado na vida. Esta situação pode gerar dois tipos de conduta: o desejo de autopunição (é melhor eu me punir do que ser punido por outras pessoas) ou então a personalidade pode concluir: Se eu for perfeito, se eu não tiver falhas nem fraquezas, seu eu for o melhor em tudo que fizer, então eu posso compensar o meu ódio e ressentimento do passado.
É óbvio que nem uma solução nem outra levam a qualquer tipo de satisfação na vida porque partem de conclusões erradas. Na realidade ninguém precisa ser punido, o modo de eliminar falhas verdadeiras é muito mais construtivo. Neste processo foi criada uma segunda consciência motivada por fraqueza e medo a qual é muito orgulhosa para perceber que você não pode ser tão perfeito ainda. Este orgulho também impede que você se aceite como é agora. Isto gera sentimento de inadequação e inferioridade.
Como consequência esta falsa consciência se propõe uma nova e falsa solução: se eu receber muito amor, respeito e admiração dos outros isso traria a satisfação pela qual eu originalmente ansiava e me foi negada. Aqui o círculo se fecha e a necessidade de ser amado se torna ainda mais compulsiva do que inicialmente. Quando todo este círculo vicioso se tornar consciente, compreendido e emocionalmente sentido e quando estivermos dispostos a amar na mesma medida em que desejamos ser amados é  que o amor virá para nossa vida. 
A criança interior tem um anseio imaturo por amor, por ser cuidada e acarinhada mesmo por pessoas a quem ela não tem a intenção de retribuir o amor. A proporção entre a disposição de dar e receber amor é muito desigual. Em razão desse desequilíbrio básico esse esquema não funcionará pois as leis divinas são sempre justas e equilibradas. De acordo com esta lei, tudo que você dá fluirá de volta. Trabalhando no sentido de descobrir esse circulo e vivenciá-lo você passará a ter a possibilidade de dissolvê-lo.
A alma humana contém toda a sabedoria, toda a verdade de que precisa mas elas são encobertas por este círculo de falsas premissas e falsas soluções. Quebrando o círculo vicioso e trabalhando cada elo desta corrente você, finalmente libertará a sua voz interior de sabedoria que o vai orientar de acordo com a consciência divina e segundo seu plano pessoal.
A criança interior tem um anseio imaturo por amor, por ser cuidada e acarinhada mesmo por pessoas a quem ela não tem a intenção de retribuir o amor. A proporção entre a disposição de dar e receber amor é muito desigual. Em razão desse desequilíbrio básico esse esquema não funcionará pois as leis divinas são sempre justas e equilibradas. De acordo com esta lei, tudo que você dá fluirá de volta. Trabalhando no sentido de descobrir esse circulo e vivenciá-lo você passará a ter a possibilidade de dissolvê-lo.
A alma humana contém toda a sabedoria, toda a verdade de que precisa mas elas são encobertas por este círculo de falsas premissas e falsas soluções. Quebrando o círculo vicioso e trabalhando cada elo desta corrente você, finalmente libertará a sua voz interior de sabedoria que o vai orientar de acordo com a consciência divina e segundo seu plano pessoal.
Compilado do livro: Não temas o mal  - Eva Pierrakos e Donovan Thesenga
Fonte:http://agharta-mundointerior.blogspot.com.br/2012/12/o-circulo-vicioso-do-amor-imaturo.html

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