Invocação
Gracioso Ganapati (Ganesha), abençoe-me com Sua mão amorosa para que eu possa tonar esta guirlanda marital digna de Sri Arunachala, o noivo!
Refrão:
Arunachala Shiva! Arunachala!
Arunachala Shiva! Arunachala Shiva!
Arunachala Shiva! Arunachala!
1. (a) Você desenraiza o ego daqueles que meditam em Você no Coração, Ó Arunachala! (b) Arunachala! Você desenraiza o ego dos que habitam em sua identidade espiritual com Você, Ó Arunachala!
2. Que Você e eu sejamos um e sejamos indivisíveis como Alagu e Sundara*, Ó Arunachala! (* alagu - palavra em tamil e Sundara - palavra em sânscrito, têm um único e mesmo significado: "beleza". Alagu e Sundara também eram os nomes da mãe e do pai de Sri Ramana .)3. Ao entrar em minha casa e atrair-me para a Sua, por que Você manteve-me prisioneiro na caverna de Seu Coração, Ó Arunachala?
4. Foi por Sua vontade ou por meu amor que Você me conquistou? Se agora Você me afastar, o mundo vai Lhe culpar, Ó Arunachala!2. Que Você e eu sejamos um e sejamos indivisíveis como Alagu e Sundara*, Ó Arunachala! (* alagu - palavra em tamil e Sundara - palavra em sânscrito, têm um único e mesmo significado: "beleza". Alagu e Sundara também eram os nomes da mãe e do pai de Sri Ramana .)3. Ao entrar em minha casa e atrair-me para a Sua, por que Você manteve-me prisioneiro na caverna de Seu Coração, Ó Arunachala?
5. Fuja dessa culpa! Por que, então, me fez lembrar de Você? Como posso deixar-Lhe agora, Ó Arunachala?
6. (a) Você é muito mais amável do que nossa própria mãe. É essa, então, Sua bondade plena, Ó Arunachala? (b) De fato, você é mais amavel que nossas mães, tal é o Seu amor, Ó Arunachala!
7. (a) Sente-se firme em minha mente para que ela não escape de Você, Ó Arunachala!
(b) Não altere a Sua natureza e não fuja, segure-se firme em minha mente, Ó Arunachala!
(c) Seja vigilante em minha mente, para que ela não troque Você por mim e corra para longe, Ó Arunachala!
8. (a) Mostre a Sua beleza para que a mente inconstante possa ver-Lhe para sempre e descansar em paz, Ó Arunachala!
(b) A mente prostituta vai deixar de andar nas ruas apenas se encontrar-Lhe. Portanto, revele Sua beleza e mantenha-na cativada, Ó Arunachala!
(c) A mente, por sua instabilidade, impede minha busca por Você e impede que eu encontre a paz; contenha-a e conceda-me a visão da Sua beleza, Ó Arunachala!
9. Depois de ter me raptado, se agora Você não me abraçar, onde estará o Seu cavalheirismo, Ó Arunachala?
10. Será que Você dorme quando eu fico indignado com os outros, Ó Arunachala?
11. Mesmo quando os ladrões dos cinco sentidos me assolam, mesmo assim Você não está em meu coração, Ó Arunachala?
12. Você é um sem um segundo, quem então poderia ousar lhe enganar e entrar? Esse é apenas o seu malabarismo, Ó Arunachala!
13. Significado do Om, inigualável - insuperável! Quem pode compreender-Lhe, Ó Arunachala?
14. Como a Mãe Universal é Seu dever distribuir a Sua graça e salvar-me, Ó Arunachala!
15. (a) Quem jamais poderá encontrar-Lhe? O Olho do olho é Você e sem olhos Você vê, Ó Arunachala!
(b) Sendo a visão do olho, mesmo sem olhos encontre-me. Quem além de Você pode descobrir Você, Ó Arunachala?
16. Faça comigo como o ímã faz com o ferro, magnetizando-me e prendendo-me, Ó Arunachala!
17. Montanhan imóvel derretendo-se em um Mar de Graça, tende piedade de mim, eu rogo, Ó Arunachala!
18. Joía ardente, brilhando em todas as direções, queima minhas impurezas, Ó Arunachala!
19. Brilhe como meu Guru, livrando-me das falhas e tornando-me digno de Sua graça, Ó Arunachala!
20. Salve-me das armadilhas cruéis das mulheres fascinantes e honre-me com a união com Você, Ó Arunachala!
21. Embora eu implore, Você fica indiferente e não é condescendente. Eu Lhe rogo! Diga para mim: 'Não tema', Ó Arunachala!
22. Espontaneamente Você dá, essa é a Sua fama imperecível. Não desminta o Seu nome, Ó Arunachala!
23. Doce fruto em minhas mãos, deixe-me enlouquecer de êxtase, embriagado com a bem-aventurança de Sua essência, Ó Arunachala!
24. Sendo proclamado como o devorador de Seus adeptos, como podem sobreviver os que Lhe abraçam, Ó Arunachala?
25. (a) Você que é imperturbável pela raiva! Qual crime condenou-me à Sua ira, Ó Arunachala?
(b) Você que é imperturbável pela raiva! Que austeridades ficaram incompletas nos nascimentos anteriores e me trouxeram o Seu favor especial, Ó Arunachala?
26. Gloriosa Montanha do Amor, celebrada por Gautama, governe-me com o Seu olhar misericordioso, Ó Arunachala!
27. Sol deslumbrante que engoliu todo o universo em Seus raios, abra o lótus do meu Coração, eu rogo, Ó Arunachala!
28. (a) Permita que eu, a sua presa, me renda a Ti e seja consumido, e assim obtenha paz, Ó Arunachala! (b) Eu vim para me alimentar de Você, mas Você alimentou-se de mim; agora há paz, Ó Arunachala!
29. Lua de Graça, com Seus raios frescos como mãos, abra dentro de mim o orifício de ambrosia e deixe meu coração se alegrar, Ó Arunachala!
30. Rasgue essas vestes, deixe-me nu e vista-me com o Seu amor, Ó Arunachala!
31. Lá no Coração repouse tranquilo! Deixe o mar de alegria agitar-se, a fala e o sentido cessar, Ó Arunachala!
32. Não continue a me enganar e me prove; revele o Seu Ser transcendente, Ó Arunachala!
33. Conceda o conhecimento da vida eterna para que eu possa aprender a gloriosa sabedoria primordial e afaste a ilusão do mundo, Ó Arunachala!
34. A menos que Você me abrace, derreterei em lágrimas de angústia, Ó Arunachala!
35. Se for repelido por Você, ai de mim! O que restará para mim senão o tormento de minha prarabdha?* Que esperança restará para mim, Ó Arunachala?
36. Em silêncio Você disse: "Fique em silêncio” e Você permaneceu silenciosa, Ó Arunachala! *
37. A felicidade consiste em um repouso pacífico desfrutado quando repousamos no Ser. De fato, além da fala a sua proeza repousa no Ser. Verdadeiramente além da fala, é Este o meu estado, Ó Arunachala!
38. (a) Você mostrou Sua valentia uma vez e os perigos terminaram, volte ao Seu repouso, Ó Arunachala! (b) Sol! Você resplandeceu e o cerco da ilusão terminou. Então Você brilhou sozinha, imóvel, Ó Arunachala!
39. (a) Um cão pode farejar seu amo, sou então pior que um cão? Firmemente buscarei e recuperarei Você, Ó Arunachala!
(b) Sendo pior do que um cão (por falta de olfato), como posso seguir-Lhe até a Sua casa, Ó Arunachala?
40. Conceda-me sabedoria, eu Lhe suplico, de modo que não fique ansiando por Seu amor na ignorância, Ó Arunachala!
41. (a) Não encontrando a flor aberta, Você ficou como uma abelha frustrada, Ó Arunachala!
(b) Na luz do sol o lótus floresce, como pode então Você, o Sol de todos os sóis, pairando sobre mim como uma abelha de flor, dizer: "Você ainda não desabrochou em flor', Ó Arunachala?
42. (a) Você Realizou o Ser mesmo sem saber que essa era a verdade. O Ser é a própria verdade! Portanto, fale, se é assim, Ó Arunachala!
(b) Você é o tema da maioria dos diversos pontos de vista, ainda assim Você não é apenas isso, Ó Arunachala!
(c) Não é conhecido pelos tattvas, embora Você seja o ser deles! O que isso significa, Ó Arunachala!
43. (a) Que cada um é a própria Realidade, você mostrará através de Sua natureza, Ó Arunachala!
(b) Revele a Si mesmo! Apenas Você é a Realidade, Ó Arunachala! (c) A realidade não é nada além do Ser; não é essa toda a Sua mensagem, Ó Arunachala?
44. "Olhe para dentro, sempre buscando o Ser com o olho interior, então ele será encontrado." Assim dirija-me, Arunachala amado!
45. (a) Tendo buscado dentro apenas de maneira fraca, voltei sem recompensa. Ajude-me, Ó Arunachala!
(b) Embora meus esforços tenham sido fracos, através de Sua graça eu obtive o Ser, Ó Arunachala!
(c) Ao buscar-Lhe no Ser Infinito, recuperei meu próprio Ser, Ó Arunachala!
46. Que valor tem este de nascimento sem o conhecimento nascido da Realização? Ele não é digno nem de se falar a respeito, Ó Arunachala?
47. (a) Deixe-me mergulhar no Ser verdadeiro, onde imergem somente os puros de mente e de fala, Ó Arunachala! (b) Por Sua graça, estou afundado em Seu Ser, no qual imergem apenas os que estão despojados de suas mentes e, portanto, se tornaram puros, Ó Arunachala!
48. Quando tomei abrigo em Você como meu Deus Uno, Você me destruiu completamente, Ó Arunachala!
49. O tesouro da Graça santa e benigna, encontrada sem procurar, estabilizou minha mente errante, Ó Arunachala!
50. Ao buscar Seu Ser Real com coragem, o meu bote naufragou e as águas vieram sobre mim. Tenha piedade de mim, Ó Arunachala!
51. (a) A menos que Você estender a Sua mão cheia da graça em misericórdia e abraçar-me, estarei perdido, Ó Arunachala!
(b) Envolva-me corpo a corpo, membro a membro, ou estarei perdido, Ó Arunachala!
52. Ó imaculado, habite em meu Coração para que possa haver alegria eterna, Ó Arunachala!
53. (a) Não faça pouco de mim, que busco Sua proteção! Adorne-me com a Sua graça e, então, considere-me, Ó Arunachala! (b) Sorria com graça e não com desprezo para mim, que venho a Você pedir refúgio, Ó Arunachala!
54. (a) Quando me aproximei, Você não se curvou; permaneceu imóvel, unido a mim, Ó Arunachala! (b) Não Lhe envergonha ficar ali parado como um poste, deixando que eu tenha que encontrar-Lhe sozinho, Ó Arunachala?
55. Chove Sua Misericórdia sobre mim antes que o Seu conhecimento me queime às cinzas, Ó Arunachala!
56. Una-se a mim para destruir nossas identidades separadas na forma de Você e eu, e me abençoe com o estado de alegria sempre vibrante, Ó Arunachala!
57. (a) Quando irei tornar-me como o éter e chegar a Você, sutileza do ser, de modo que a tempestade de pensamentos possa acabar, Ó Arunachala?
(b) Quando as ondas de pensamentos deixarão de emergir? Quando é que chegarei a Você, mais sutil do que o éter sutil, Ó Arunachala?
58. (a) Sou um tolo desprovido de aprendizagem. Dissipa minha ilusão, Ó Arunachala! (b) Destrua meu conhecimento errado, eu Lhe suplico, pois falta a mim o conhecimento ao qual as escrituras conduzem, Ó Arunachala!
59. Quando eu derreti e entrei em Ti, meu Refúgio, encontrei-a nua como a famosa Digambara*, Ó Arunachala!
60. Em meu ser sem amor Você criou uma paixão por Ti, por isso não me abandone, Ó Arunachala!
61. (a) Um fruto murcho e estragado é inútil; colha e desfrute-se com ele maduro, Ó Arunachala!
(b) Eu não sou como uma fruta passada e podre; chama-me, então, ao recuo mais íntimo do coração e fixe-me na eternidade, Ó Arunachala!
62. (a) Porventura Você já trocou astuciosamente Você por mim? Pois minha individualidade se perdeu. Ah, Você é a morte para mim, Ó Arunachala! (b) Você já trocou astuciosamente Você por mim dando tudo sem tomar nada? Você não está cego, Ó Arunachala?
63. Considere-me! Pense em mim! Toque-me! Amadureça-me! Torne-me um com Você, Ó Arunachala!
64. Conceda-me a Sua graça, antes que o veneno da ilusão me agarre e, subindo à minha cabeça, me mate, Ó Arunachala!
65. Considere-me e dissipe a ilusão! A menos que Você faça isso, quem poderá interceder junto à própria Graça tornada manifesta, Ó Arunachala?
66. Com loucura por Ti, Você me libertou da loucura pelo mundo, dai-me agora a cura de toda loucura, Ó Arunachala!
67. Destemido eu busco a Ti, o próprio destemor! Como pode Você temer levar-me, Ó Arunachala?
68. Onde está a minha ignorância de Sua sabedoria, se fui abençoado com a união com Você, Ó Arunachala?
69. (a) Minha mente floresceu, então perfume-a com Sua fragrância e aperfeiçoe-a, Ó Arunachala! (b) Espose-me, eu Lhe suplico, e faça com que essa mente que agora é casada com o mundo se case com a perfeição, Ó Arunachala!
70. Um mero pensamento em Você me atraiu para Você, e quem pode medir Sua Glória em si mesma, Ó Arunachala?
71. Você possuiu-me, Espírito inexorcizável, e me deixou louco por Ti, para que eu possa deixar de ser um fantasma vagando pelo mundo, Ó Arunachala!
72. Seja minha estadia e meu apoio para que eu não tombe indefeso como uma trepadeira frágil, Ó Arunachala!
73. Você paralisou minhas faculdades com pó entorpecente, em seguida, roubou-me de minha compreensão e revelou o Conhecimento do Seu Ser, Ó Arunachala!
74. Mostre-me a campanha de Sua Graça no campo aberto onde não há ida nem vinda, Ó Arunachala!
75. Desapegado da estrutura física composta dos cinco elementos, deixa-me repousar feliz para sempre na visão do Seu esplendor, Ó Arunachala!
76. Você administrou o medicamento da confusão em mim, portanto devo estar confuso! Resplandeça como graça, a cura de toda a confusão, Ó Arunachala!
77. Resplandeça abnegado, minando o orgulho daqueles que se gabam de seu livre arbítrio, Ó Arunachala!
78. Sou um tolo que só reza quando está sobrecarregado de miséria, ainda assim não me decepcione, Ó Arunachala!
59. Quando eu derreti e entrei em Ti, meu Refúgio, encontrei-a nua como a famosa Digambara*, Ó Arunachala!
60. Em meu ser sem amor Você criou uma paixão por Ti, por isso não me abandone, Ó Arunachala!
61. (a) Um fruto murcho e estragado é inútil; colha e desfrute-se com ele maduro, Ó Arunachala!
(b) Eu não sou como uma fruta passada e podre; chama-me, então, ao recuo mais íntimo do coração e fixe-me na eternidade, Ó Arunachala!
62. (a) Porventura Você já trocou astuciosamente Você por mim? Pois minha individualidade se perdeu. Ah, Você é a morte para mim, Ó Arunachala! (b) Você já trocou astuciosamente Você por mim dando tudo sem tomar nada? Você não está cego, Ó Arunachala?
63. Considere-me! Pense em mim! Toque-me! Amadureça-me! Torne-me um com Você, Ó Arunachala!
64. Conceda-me a Sua graça, antes que o veneno da ilusão me agarre e, subindo à minha cabeça, me mate, Ó Arunachala!
65. Considere-me e dissipe a ilusão! A menos que Você faça isso, quem poderá interceder junto à própria Graça tornada manifesta, Ó Arunachala?
66. Com loucura por Ti, Você me libertou da loucura pelo mundo, dai-me agora a cura de toda loucura, Ó Arunachala!
67. Destemido eu busco a Ti, o próprio destemor! Como pode Você temer levar-me, Ó Arunachala?
68. Onde está a minha ignorância de Sua sabedoria, se fui abençoado com a união com Você, Ó Arunachala?
69. (a) Minha mente floresceu, então perfume-a com Sua fragrância e aperfeiçoe-a, Ó Arunachala! (b) Espose-me, eu Lhe suplico, e faça com que essa mente que agora é casada com o mundo se case com a perfeição, Ó Arunachala!
70. Um mero pensamento em Você me atraiu para Você, e quem pode medir Sua Glória em si mesma, Ó Arunachala?
71. Você possuiu-me, Espírito inexorcizável, e me deixou louco por Ti, para que eu possa deixar de ser um fantasma vagando pelo mundo, Ó Arunachala!
72. Seja minha estadia e meu apoio para que eu não tombe indefeso como uma trepadeira frágil, Ó Arunachala!
73. Você paralisou minhas faculdades com pó entorpecente, em seguida, roubou-me de minha compreensão e revelou o Conhecimento do Seu Ser, Ó Arunachala!
74. Mostre-me a campanha de Sua Graça no campo aberto onde não há ida nem vinda, Ó Arunachala!
75. Desapegado da estrutura física composta dos cinco elementos, deixa-me repousar feliz para sempre na visão do Seu esplendor, Ó Arunachala!
76. Você administrou o medicamento da confusão em mim, portanto devo estar confuso! Resplandeça como graça, a cura de toda a confusão, Ó Arunachala!
77. Resplandeça abnegado, minando o orgulho daqueles que se gabam de seu livre arbítrio, Ó Arunachala!
78. Sou um tolo que só reza quando está sobrecarregado de miséria, ainda assim não me decepcione, Ó Arunachala!
79. Guarde-me para que eu não erre pela tempestade como um navio sem timoneiro, Ó Arunachala!
80. Você cortou o nó que escondia a visão da Sua cabeça e Seu pé (o Ser ilimitado). Você não completaria a Sua tarefa como uma mãe, Ó Arunachala?
81. Não seja como um espelho segurado para um homem sem nariz, eleve-me de minha baixeza e abraçe-me, Ó Arunachala!
82. Abracemo-nos sobre a cama de flores macias, que é a mente, dentro da sala do corpo (ou da Verdade Suprema), Ó Arunachala!
83. Como é que Você ficou famoso por Sua constante união com os pobres e humildes, Ó Arunachala?
84. Você removeu a cegueira da ignorância com o unguento de Sua graça e fez-me realmente Seu, Ó Arunachala!
85. Você raspou minha cabeça deixando-a limpa (e eu estava perdido no mundo), então Você mostrou a Si mesmo dançando no espaço transcendente, Ó Arunachala!
86. (a) Ainda que tenha me soltado das brumas do erro e me deixado louco por Ti, por que Você ainda não me libertou da ilusão, Ó Arunachala? (b) Ainda que tenha me separado do mundo e me unido a Ti, Sua paixão por mim não esfriou, Ó Arunachala!
87. É o verdadeiro silêncio descansar como uma pedra inerte e incomunicável, Ó Arunachala?
88. Quem foi que atirou lama para mim como comida e roubou-me de minha vida, Ó Arunachala?
89. Quem foi que encantou minha alma entorpecendo-me, sem que ninguém soubesse, Ó Arunachala?
90. Falei assim, porque Você é o meu Senhor, não se ofenda, venha e me oferte a felicidade, Ó Arunachala!
91. Vamos apreciar um ao outro na casa do espaço aberto onde não é nem dia nem noite, Ó Arunachala!
92. Você mirou em mim com dardos de amor e depois devorou-me vivo, Ó Arunachala!
93. Você é o ser primordial, enquanto que eu não conto nem neste mundo nem no outro. O que Você ganhou então com o meu ser sem valor, Ó Arunachala?
94. Você não me convidou para entrar? Eu entrei. Agora regule para mim, minha manutenção é agora o Seu fardo. Difícil é o Seu fardo, Ó Arunachala! No momento em que me recebeu, Você entrou em mim e concedeu-me Sua vida divina, eu perdi a minha individualidade, Ó Arunachala!
96. Abençoe-me para que eu possa morrer sem me desgarrar de Você, ou meu destino será miserável, Ó Arunachala!
97. Da minha casa Você me seduziu, então moveu-se em segredo para meu coração e atraiu-me delicadamente para a Sua morada, tal é a Sua Graça, Ó Arunachala!
98. Eu traí Seus trabalhos secretos. Não fique ofendido. Mostre-me Sua Graça agora abertamente e salve-me, Ó Arunachala!
99. Conceda-me a essência dos Vedas que brilha no Vedanta, una e única, Ó Arunachala!
100. (a) Até mesmo minhas calúnias, trate como louvores e guarde-me para sempre como sendo Seu, eu rogo, Ó Arunachala!
(b) Faça com que até as difamações sejam como elogios para mim, e guarde-me para sempre como Seu, eu rogo, Ó Arunachala!
(c) Coloque Sua mão sobre minha cabeça! Faça-me participante de Sua Graça! Não me abandone, eu rogo, Ó Arunachala!
101. Como a neve na água, deixe-me derreter como o amor em Você, que é o próprio amor, Ó Arunachala!
102. Eu tinha apenas pensado em Você como sendo Aruna, e eis que fui apanhado na armadilha da Sua graça! Pode jamais falhar a rede da Sua graça, Ó Arunachala?
103. Observando-me como uma aranha para prender-me na teia de Sua graça, Você me enrolou e quando me prendeu se alimentou de mim, Ó Arunachala!
104. Deixe-me ser o devoto dos devotos daqueles que ouvem o Seu nome com amor, Ó Arunachala!
80. Você cortou o nó que escondia a visão da Sua cabeça e Seu pé (o Ser ilimitado). Você não completaria a Sua tarefa como uma mãe, Ó Arunachala?
81. Não seja como um espelho segurado para um homem sem nariz, eleve-me de minha baixeza e abraçe-me, Ó Arunachala!
82. Abracemo-nos sobre a cama de flores macias, que é a mente, dentro da sala do corpo (ou da Verdade Suprema), Ó Arunachala!
83. Como é que Você ficou famoso por Sua constante união com os pobres e humildes, Ó Arunachala?
84. Você removeu a cegueira da ignorância com o unguento de Sua graça e fez-me realmente Seu, Ó Arunachala!
85. Você raspou minha cabeça deixando-a limpa (e eu estava perdido no mundo), então Você mostrou a Si mesmo dançando no espaço transcendente, Ó Arunachala!
86. (a) Ainda que tenha me soltado das brumas do erro e me deixado louco por Ti, por que Você ainda não me libertou da ilusão, Ó Arunachala? (b) Ainda que tenha me separado do mundo e me unido a Ti, Sua paixão por mim não esfriou, Ó Arunachala!
87. É o verdadeiro silêncio descansar como uma pedra inerte e incomunicável, Ó Arunachala?
88. Quem foi que atirou lama para mim como comida e roubou-me de minha vida, Ó Arunachala?
89. Quem foi que encantou minha alma entorpecendo-me, sem que ninguém soubesse, Ó Arunachala?
90. Falei assim, porque Você é o meu Senhor, não se ofenda, venha e me oferte a felicidade, Ó Arunachala!
91. Vamos apreciar um ao outro na casa do espaço aberto onde não é nem dia nem noite, Ó Arunachala!
92. Você mirou em mim com dardos de amor e depois devorou-me vivo, Ó Arunachala!
93. Você é o ser primordial, enquanto que eu não conto nem neste mundo nem no outro. O que Você ganhou então com o meu ser sem valor, Ó Arunachala?
94. Você não me convidou para entrar? Eu entrei. Agora regule para mim, minha manutenção é agora o Seu fardo. Difícil é o Seu fardo, Ó Arunachala! No momento em que me recebeu, Você entrou em mim e concedeu-me Sua vida divina, eu perdi a minha individualidade, Ó Arunachala!
96. Abençoe-me para que eu possa morrer sem me desgarrar de Você, ou meu destino será miserável, Ó Arunachala!
97. Da minha casa Você me seduziu, então moveu-se em segredo para meu coração e atraiu-me delicadamente para a Sua morada, tal é a Sua Graça, Ó Arunachala!
98. Eu traí Seus trabalhos secretos. Não fique ofendido. Mostre-me Sua Graça agora abertamente e salve-me, Ó Arunachala!
99. Conceda-me a essência dos Vedas que brilha no Vedanta, una e única, Ó Arunachala!
100. (a) Até mesmo minhas calúnias, trate como louvores e guarde-me para sempre como sendo Seu, eu rogo, Ó Arunachala!
(b) Faça com que até as difamações sejam como elogios para mim, e guarde-me para sempre como Seu, eu rogo, Ó Arunachala!
(c) Coloque Sua mão sobre minha cabeça! Faça-me participante de Sua Graça! Não me abandone, eu rogo, Ó Arunachala!
101. Como a neve na água, deixe-me derreter como o amor em Você, que é o próprio amor, Ó Arunachala!
102. Eu tinha apenas pensado em Você como sendo Aruna, e eis que fui apanhado na armadilha da Sua graça! Pode jamais falhar a rede da Sua graça, Ó Arunachala?
103. Observando-me como uma aranha para prender-me na teia de Sua graça, Você me enrolou e quando me prendeu se alimentou de mim, Ó Arunachala!
104. Deixe-me ser o devoto dos devotos daqueles que ouvem o Seu nome com amor, Ó Arunachala!
105. Resplandeça para sempre como o amoroso salvador dos suplicantes desamparados como eu, Ó Arunachala!
106. Familiares aos Seus ouvidos são as doces canções dos devotos que derretem até os ossos de amor por Ti, ainda assim deixe meus pobres esforços também serem aceitáveis, Ó Arunachala!
107. Montanha de Paciência, tolere minhas palavras tolas, considerando-nas como hinos de alegria ou como Você preferir, Ó Arunachala!
108. Ó Arunachala! Meu amado Senhor! Jogue a Sua guirlanda nos meus ombros e vista esta aqui encordoada por mim, Ó Arunachala!
Bendito seja Arunachala! Bendito sejam os Seus devotos!
Bendita seja esta Guirlanda Marital de Letras!
106. Familiares aos Seus ouvidos são as doces canções dos devotos que derretem até os ossos de amor por Ti, ainda assim deixe meus pobres esforços também serem aceitáveis, Ó Arunachala!
107. Montanha de Paciência, tolere minhas palavras tolas, considerando-nas como hinos de alegria ou como Você preferir, Ó Arunachala!
108. Ó Arunachala! Meu amado Senhor! Jogue a Sua guirlanda nos meus ombros e vista esta aqui encordoada por mim, Ó Arunachala!
Bendito seja Arunachala! Bendito sejam os Seus devotos!
Bendita seja esta Guirlanda Marital de Letras!
Fonte:http://ricardo-yoga.blogspot.com.br/
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