MEDITAÇÃO RAJA YOGA : A MAIS ANTIGA DE TODAS AS TÉCNICAS DE MEDITAÇÃO

Meditação Raja Yoga


A arte de meditar é simples e agradável. No mundo de hoje a meditação desempenha um papel importante como fator de equilíbrio na vida de muitas pessoas em todo o mundo. Mais que um antídoto a vencer o stress e a tensão, a meditação nos capacita a experimentar momentos de profunda beleza e riqueza.

A mais antiga de todas as técnicas de meditação é a meditação Raja Yoga. Ela nos ensina a apreciar a arte do silêncio interior nos conduzindo ao equilíbrio e à serenidade. O primeiro passo na prática desta meditação é o entendimento da distinção entre o “ser”, que no mundo recebe diversas denominações tais como: alma, espírito, psique, etc, e a matéria.
Quando dizemos minha cabeça, meus pés, quem é que está dizendo “meu”?
Entender que a alma humana é diferente do corpo físico significa entender que o “ser humano” não é apenas um “corpo físico”, mas sim um ser consciente (alma, psique, espírito, etc.) atuando através de um veículo (corpo).
O ser humano é um ser espiritual por excelência, e ser “espiritual” está ligado a ser você como você é verdadeiramente, em essência, forma e natureza.
Mas qual é a natureza do ser humano?
Quando saímos de férias, o que buscamos?
Preocupações, intranqüilidade ou algo negativo?
È claro que não. Buscamos por paz, felicidade, harmonia, ou seja, aquilo que é positivo.
Se buscamos por algo, é que já experimentamos aquilo antes. Se você busca por paz é que você já experimentou este sentimento antes. Não fica difícil deduzir que a natureza do ser humano está relacionada com a paz, a felicidade, o amor. Dentre todas as “experiências” que tivemos na nossa existência, uma das coisas que mais nos atrai é estarmos em paz conosco, com os outros e com a natureza.
A meditação nos ajuda a resgatar aquilo que temos de mais belo dentro de nós, transformando a energia negativa em energia pura e positiva. A clareza de experimentarmos nossa verdadeira natureza é traduzida pela fragrância de virtudes como amor, serenidade, paciência, felicidade, etc. O mais interessante é que a meditação gera dinamismo e entusiasmo no viver.
A meditação nos dá a percepção de que somos seres conscientes, energia metafísica, espiritual. O passo inicial da meditação é nos experimentarmos como seres de paz.
A prática inicial da meditação raja yoga consiste em visualizar um pequenino ponto de luz, brilhante como uma estrela, no centro da testa e experimentar-se como um ser de luz preenchido de paz. Irradiando esta energia ao seu redor você estará criando e experimentando uma atmosfera de harmonia. Experimente!


Autor: Herbert Santos.
Fonte: Publicado no jornal “Oríganum”, Itaúna, MG. Janeiro 1994
Para maiores informações e links com experiências sobre a
meditação raja yoga, visite o site www.bkwsu.org/brazil
Foto do banco de imagens do site stockxpert


A Prática da Meditação


A mais importante jornada que você pode fazer é a jornada interna. Essa é a jornada para a verdade de quem você realmente é. É o lugar, além da consciência de cada dia, onde o fortalecimento espiritual começa. O poder espiritual nos dá poder para escolhermos pensamentos criativos em vez de pensar de forma automática; dar resposta pró-ativa em vez de reação; paz, amor e harmonia ao invés de estresse, conflito e caos.

A meditação permite que você embarque nessa jornada interior. A meditação Raja Yoga dá a você um claro entendimento espiritual de si, ajudando em sua redescoberta e no uso das qualidades positivas internamente latentes; possibilita desenvolver a força de seu caráter e criar novas atitudes e respostas para a vida.
Você começa a se lembrar de coisas sobre si que já sabia mas tinha esquecido há muito tempo. Começa a apreciar momentos de silêncio e a desfrutar períodos de introspecção e reflexão.

A meditação também ajuda você a se desconectar do hábito de pensar, sentir e reagir de forma perniciosa. Isso resulta numa liberação de energia consciente e positiva que aumenta a qualidade de sua atitude, ações e interações.
Por fim, o processo de retrair-se, desconectar-se de hábitos prejudiciais, conectar-se a seus recursos espirituais inatos, e então reconectar-se à sua vida externa, consiste em um meio de fortalecimento pessoal.
A meditação é ensinada como um método para alcançar a consciência de si, levando à sua auto-realização. A meditação acalma a mente e fortalece o intelecto para atingir percepção e compreensão das leis e princípios espirituais que sustentam a harmonia e que podem trazer uma renovação natural em todos os níveis de vida na Terra.

Meditação Raja Yoga

“A meditação orientada com precisão torna Deus acessível a todos.” –
Sis. Jayanti, O Poder de Cura de Deus (Michael Joseph, da Penguin Group, 2002).

A meditação Raja Yoga redefine o “eu” como uma alma e permite a conexão e o relacionamento diretos com a Fonte Suprema da energia mais pura e da consciência mais elevada. O Raja Yoga pode ser traduzido como “união suprema” ou como “conexão mais elevada”. Todas as almas têm o direito de experimentar esse relacionamento maior.

A Experiência de Meditação

Como uma técnica, a meditação requer prática para alcançar resultados satisfatórios.
Cada vez mais pessoas estão incluindo algum tipo de meditação em sua rotina diária, quer seja como um efetivo antídoto para o “stress”, ou como um simples método de relaxamento. Ao meditar um pouco a cada dia, a meditação logo se torna um hábito fácil e natural que o recompensa generosamente pelo esforço envolvido.


Fonte:http://www.bkwsu.org/brazil/what-we-do-pt/meditation-pt

Resumo Sobre Raja-Yoga-Swami Vivekananda

 
O que se segue é um sumário de Raja-Yoga, em tradução livre do Kurma Purana:
O fogo da yoga queima a funda de pecado que aprisiona o homem. O conhecimento se torna purificado e obtém–se diretamente o Nirvana. Da yoga vem o conhecimento; o conhecimento, por sua vez, auxilia o yogui na obtenção da liberdade. Aquele que combina em si mesmo a yoga e o conhecimento – com ele o senhor se compras. Os que praticam maha-yoga uma vez por dia, duas vezes, três vezes, sempre – sabei que eles são deuses. A yoga está dividida em duas partes: uma é chamada abhava-yoga, a outra, maha-yoga. Aquela, na qual se medita no “eu”, como vazio e sem qualidades, é chamada abhava-yoga. Aquela, na qual o “eu” é visto pleno de felicidade, livre de todas as impurezas, uno com Deus, é chamada maha-yoga. Por uma, ou por outra, o yogui realiza o “EU”. As outras yogas, sobre as quais lemos ou ouvimos falar, não merecem ser niveladas à maha-yoga, na qual o yogui descobre-se, e ao universo inteiro, como Deus. É esta a mais alta de todas as yogas.
Yama, niyama, asana, pranayama, pratyahara, dharana, dhyana e samadhi são os degraus de Raja-Yoga. Não injuriar, veracidade, não cobiçar, castidade, não receber nada de outros, constitui yama, que purifica chitta, a mente, O jamais produzir dor em qualquer ser vivente, por pensamento, palavra ou ação, é chamado ahimsa, não-injúria. Não há virtude mais elevada, que a não-injúria, não há felicidade maior que aquela que um homem obtém pela atitude de não-ofensa a toda a criação. A veracidade nos conduz aos frutos do trabalho. Pela verdade tudo se obtém; na verdade tudo está estabelecido. Relatar os fatos como são – eis a veracidade. Não tomar os bens alheios, às escondidas, ou pela força, é asteyam, não-cobiça. Castidade em pensamento, palavra, ação, sempre e em todas as condições é o que se chama brahmacharya. O não-recebimento de presentes, de ninguém, mesmo quando se está sofrendo terrivelmente, é chamado aparigraha. A idéia é que o receber dádivas, torna impuro o coração de um homem, ele se degrada, perde sua independência, torna-se ligado e apegado.

Os seguintes hábitos e observâncias regulares são auxílios para o sucesso na yoga e denominam-se niyama: tapas (austeridade), svadhyaya (estudo), santosha (contentamento), saucham (pureza) e Ishvara-pranidhana (adoração de Deus). O jejum ou o controle do corpo por outros meios é o que se chama tapas físico. Repetir-se os Vedas e outros mantras, pelos quais o material sattvico do corpo se purifica, constitui o que se denomina estudo, svadhyaya. Há três espécies de repetição desses mantras. Uma é chamada verbal, outra, semi-verbal e a terceira, mental. A verbal, ou audível, é a mais inferior e a inaudível, a superior. A repetição em voz alta é a verbal; na seguinte, somente os lábios se movem, mas nenhum som é ouvido. A repetição inaudível do mantra, acompanhada pelo pensamento de seu significado, é chamada repetição mental. a forma superior. Os sábios ensinaram que existem duas espécies de purificação: a externa- e a interna. A purificação do corpo pela água, terra ou outros materiais, é a purificação externa; o banho é um exemplo. A purificação da mente pela verdade, e pelas outras virtudes, é chamada purificação interna. Ambas são necessárias na prática da yoga. Não basta que um homem seja. internamente puro e externamente sujo. Quando apenas uma for viável, a purificação interna deve ser preferida; mas ninguém será um yogui se não tiver ambas. Deus é adorado pelo louvor, pelo pensamento e pela devoção.
Falamos a respeito de yama e niyama. A seguir vem asana, postura. A única coisa a entender-se, a respeito, é deixar o corpo livre, mantendo-se o peito, ombros e cabeça em linha reta. Depois vem pranayama. Prana significa a força vital do corpo, e a palavra ayama, significa controle. Há três espécies de pranayama: a. muito simples, a média e a muito elevada. Também está dividida em três partes: encher, reter e esvaziar. Quando praticamos pranayama começando com doze segundos, temos o pranayama inferior; com vinte e quatro segundos, o pranayama médio; e quando começamos com trinta e seis segundos, ternos o pranayama superior, que é o melhor. Na forma inferior de pranayama há perspiração; na forma média há tremor do corpo; e na superior, levitação do corpo e influxo de grande ventura. Há um mantra chamado Gayatri, verso mui santo dos Vedas. Diz: “Meditamos na glória daquele Ser que produziu este universo; que Ele ilumine nossas mentes”. OM é acrescentado no começo e no fim. Num pranayama, repetem-se três Gayatris. Todos os livros afirmam que cada pranayama se divide em rechaka (rejeição ou exalação), puraka (inspiração), e kumbhaka (retenção ou estacionamento).
Os indriyas, os órgãos dos sentidos, estão dirigidos para fora e entram em contato com os objetos externos. Trazê-los para o controle da vontade é o que se chama pratyahara, ou recolher em si mesmo.
O fixar a mente no lótus do coração, ou no centro da cabeça, é chamado dharana. Confinadas a um local, como base, certas ondas mentais se levantam; estas ondas, não absorvidas por outras espécies de ondas, tornam-se gradualmente proeminentes, enquanto que todas as outras diminuem e finalmente desaparecem. Em seguida, a multiplicidade das ondas originais dá lugar à unidade e uma só onda permanece na mente. Isto é dhyana, meditação.
Quando -nenhuma base é necessária, quando toda a mente se tornou em uma única onda e atingiu unidade de forma, chama-se a isto samadhi. Livre de toda associação com lugares e centros, só o significado da onda está presente. Se a mente pode ser fixada num centro durante doze segundos, será uma dharana; doze dharanas serão uma dhyana, e doze dhyanas serão um samadhi.
Em proximidade de fogo ou água, onde o chão está coberto de folhas secas, onde existem muitos formigueiros, onde há perigo de animais selvagens, onde quatro ruas se cruzam, onde houver muito barulho, onde há muitas pessoas más, ai não se deve praticar yoga. isto se aplica mais particularmente à Índia. Não pratiqueis quando o corpo estiver preguiçoso ou doente, ou quando a mente sentir-se infeliz e tristonha. ide a um lugar escondido, onde ninguém vos possa perturbar. Lugares sujos não devem ser escolhidos. Escolhei um cenário formoso ou um aposento, em vossa casa, que seja agradável. E quando praticardes, saudai primeiro os antigos yoguis, vosso próprio guru e Deus. Então começai.
Tendo sido explicada dhyana, alguns exemplos são dados sobre em que meditar. Sentai-vos retos e olhai a ponta de vosso nariz. Mais tarde saberemos quanto isso ajuda a concentrar a mente, como, controlando os dois nervos óticos, avança-se um longo caminho em direção ao controle do arco de reação e dai para o controle da vontade. Eis um exemplo de meditação: imaginai um lótus sobre a cabeça, algumas polegadas acima, tendo como centro a virtude e o conhecimento como haste. As oito pétalas do lótus são os oito poderes do yogui. Dentro, os estames e os pistilos são a renúncia. Se o ,yogui recusa os poderes externos, chega à salvação. Assim, as oito pétalas do lótus são os oito poderes, mas os estames e pistilos internos são a extrema renúncia, a renúncia de todos esses poderes. Dentro do lótus, pensai no Ser Dourado, o Todo poderoso, o Intangível, cujo nome é OM, o Inefável, cercado de luz efulgente. Meditai sobre isso. Outra meditação: pensai num espaço em vosso coração, e que no meio desse espaço uma chama está acesa. Pensai nessa chama como sendo vossa própria alma. Dentro da chama está outra luz efulgente que é a Alma de vossa alma, Deus. Meditai sobre isso, no coração.
A castidade, a não-injúria, o perdoar, mesmo o maior inimigo, verdade, e fé no Senhor – estes são todos o diferentes votos. Não temais se não fordes perfeitos em todos. Trabalhai e tereis êxito. Aquele que abandonou todo apego, todo medo, toda cólera, aquele cuja alma inteira encaminhou-se para o Senhor, aquele que tomou refúgio no Senhor, cujo coração se tornou purificado – seja qual for seu desejo, Ele o concederá. Adorai portanto o Senhor pelo conhecimento, amor e renúncia.
“Aquele que não odeia ninguém, que é amigo de todos, que é misericordioso com todos, que nada tem de seu, está livre de egoísmo, que é equânime na dor e no prazer, que é paciente, que está sempre contente, sempre devotado à yoga, cujo “eu” está controlado, cuja vontade é firme, cuja mente e intelecto estão ofertados a Mim – esse é Meu devoto bem-amado. Aquele do qual não procede nenhuma perturbação, que não pode ser perturbado pelos outros, que está livre de alegria, temor e ansiedade, esse é Meu querido. Aquele que não depende de nada, que é puro e ativo, que não se preocupa pelo bem e pelo mal, que jamais é infeliz, que abandonou todos os esforços para si mesmo, que é o mesmo no louvor e na calúnia, silencioso e pensativo, que se compras com o pouco que lhe vem, sem lar, tendo o mundo todo como lar, que é firme em sua mente, esse é Meu bem-amado bhakta”. Uma tal pessoa se torna um verdadeiro yogui.
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Havia um grande sábio divino chamado Narada. Da mesma forma que há sábios, grandes yoguis, entre os homens, também os há entre os deuses. Narada era um grande e renomado yogui. Viajava por todos os lugares. Certa vez, atravessando uma floresta, viu um homem que tinha estado em meditação havia tanto tempo, sentado numa só posição, que as formigas brancas haviam construído um enorme formigueiro em volta do seu corpo. Ele disse Narada: “Onde vais?” Narada respondeu: “Para o céu”. “Então pergunta a Deus quando Ele será misericordioso, quando conseguirei a liberação”. Mais adiante Narada viu outro homem. Saltava de um lado para outro, cantando e dançando, e disse “O Narada, onde vais?” Sua voz e gestos eram bruscos. Narada replicou: “Vou para o céu.” “Então pergunta quando me libertarei.” Narada prosseguiu viagem. No curso do tempo, aconteceu dele passar pela mesma estrada, já de volta, e lá estava o homem que meditava com o formigueiro à sua volta. Ele perguntou: “O Narada, perguntaste ao Senhor a meu respeito?” “Sim.” “O que disse ele?” “O Senhor disse que tu alcançarás a liberdade dentro de mais quatro nascimentos.” Então o homem começou a chorar e a se lamentar: “Eu meditei até que um formigueiro se levantasse ao meu redor, e todavia ainda me faltam quatro nascimentos!” Narada encontrou-se com o outro homem. “Fizeste a minha pergunta?” “Oh, sim. Vês aquele tamarindeiro? Devo dizer-te que tu deveras nascer tantas vezes quantas são as folhas dessa árvore. Então atingirás a liberdade.” O homem começou a dançar de alegria e disse: “Terei a liberação depois de tão pouco tempo!” Ouviu– se uma voz: “Meu filho, terás a liberação neste instante!” Foi essa a recompensa de sua perseverança. Ele estava pronto a trabalhar durante todos aqueles nascimentos; nada o desencorajava. Mas o primeiro, sentiu que apenas quatro nascimentos mais era muito tempo. Sàmente perseverança igual a do homem que estava disposto a esperar eons, pode trazer grandes resultados.

Fonte:http://hadnu.org/raja-yoga-o-caminho-real/resumo-sobre-raja-yoga

Aprenda a Meditar pelo Raja Yoga

Hoje vou falar um pouco da raja yoga, a yoga real do autoconhecimento, yoga da auto-realização através do domínio da mente.

A raja yoga é baseada na experiência do controle da mente e dos sentidos. Nossa fé não deve ser cega, ela deve estar alicerçada na vivência, na experiência, no conhecimento do Ser interior, da divindade dentro de nós.

Raja yoga é uma ciência que nos ensina a alcançar a verdade do Ser interior através de um método organizado e prático. Essa ciência propõe a nos dar meios de observação dos estados internos e o instrumento é a própria mente. Ela nos ensina como concentrar a mente para adquirir os poderes da mente.

Através do conhecimento da mente adquirimos o conhecimento de nós mesmos e vamos ficando livres da angústia, dos medos, da depressão, da frustração dos desejos insatisfeitos.

Como diz o yogue Swami Vivekananda: “O mundo está pronto a entregar seus segredos, se soubéssemos ao menos bater-lhe à porta, como dar o golpe necessário. O vigor e a força do golpe vêm através da concentração. Não há limites para o poder da mente humana. Quanto mais concentrada é, mais poder atrai para reforçar determinado ponto: esse é o segredo.”

É fácil concentrar a mente em coisas exteriores porque ela se dirige naturalmente para fora, porém é mais difícil concentrá-la em nosso interior. E a Raja yoga nos ensina como concentrar a mente para sermos mais felizes e saudáveis.

Essa prática é física e mental, pois a mente está intimamente ligada ao corpo. Se o corpo estiver doente, a mente também se torna doente; se o corpo está saudável, a mente se torna saudável e forte. Se ficarmos zangados ou com raiva, a mente se perturba e o corpo também sente essa emoção negativa através de doenças psicossomáticas.

A raja yoga está dividida em oito passos:

1.Yama - não matar, não mentir, não roubar, não ser desequilibrado e não cobiçar
2. Niyama - pureza do corpo e da mente, contentamento, auto-esforço, estudo de si mesmo e das escrituras sagradas, entrega de si mesmo a Deus
3. Asanas - posturas psicofísicas, exercícios físicos e mentais da hatha yoga
4. Pranayama - controle do prana através de exercícios respiratórios
5. Pratyahara - controle dos sentidos
6. Dharana - concentração da mente em um ponto
7. Dyana - meditação
8. Samadhi - união com o Ser interior.


Yama e Niyama é a ética do yoga. São treinamentos morais que controlam as emoções. Desenvolvem harmonia e virtudes como não-violência, bondade, caridade, compaixão. É não magoar ninguém nem ser violento em pensamentos, palavras e ações.

As posturas da hatha yoga conservam o corpo forte, flexível e saudável.

Os exercícios respiratórios e o controle dos sentidos ensinam a acalmar e regular a respiração, acalmando e controlando assim a mente.


A concentração, a contemplação, a meditação do yoga nos conduzem a níveis profundos e calmos. São práticas que harmonizam e trazem paz interior. É a busca da alma, a conexão com o divino, com o Ser interior dentro de nós.

Aprenda a meditar

Experimente meditar com regularidade, 15 ou 20 minutos e vivencie como essa prática pode transformar sua vida para melhor:

Sente-se muito tranquilamente na cadeira, com os pés paralelos no chão ou sente-se no chão, em uma almofada, com as pernas cruzadas.

Alongue sua coluna e abra os ombros. Permita que sua postura fique alinhada, sem tensão.

Coloque as mãos para baixo sobre os joelhos com os polegares e indicadores se tocando.

Feche os olhos e relaxe seu rosto com um leve sorriso. Fique bem quieto.

Sem fazer nada para respirar, tome consciência da inspiração e da expiração repetindo mentalmente So Ham, que significa: Eu sou uno a Deus .
Ao expirar, repita mentalmente So. (a pronúncia é: sou)
Ao expirar, repita mentalmente Ham (a pronúncia é : ram)

Torne-se consciente da inspiração e da expiração, repetindo So Ham.

A repetição desse mantra tem o poder de acalmar profundamente a mente e nos levar para o espaço interior do Ser divino em nós.

Entenda que So é a energia universal e Ham é a pura Consciência divina.

Apóie-se neste mantra poderoso, permita que ele lhe conduza para dentro e experimente quietude e bem-estar.

Com a prática regular você vai sentir apoio interior, mais autoconfiança, coragem e alegria.


Você pode também meditar antes de dormir. Acomode-se na posição que gosta para dormir e caia no sono repetindo mentalmente So Ham. Você dormirá melhor, terá bons sonhos e isto refletirá em sua vida, pois você vai se sentir uma pessoa mais calma.

Pratique os ensinamentos do yoga e sinta como sua vida se torna plena de encantamento, prosperidade e força interior. Fique em paz! Deus em mim saúda e agradece Deus em você!
Fonte:http://www2.uol.com.br/vyaestelar/raja_yoga.htm
 
 
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Raja-yoga

O raja-yoga, yoga real ou yoga de Patañjali baseia-se na filosofia do Samkhya, mas defende que é necessãrio uma disciplina prática e um grande esforço que vão permitir ao indivíduo realizar um trabalho sobre o seu espírito, apaziguando-o e tornando-o assim, receptivo à revelação do Conhecimento. Caso contrário não haverá uma transformação do espírito e o conhecimento adquirido só pelo estudo intelectual, não vai libertar o Homem das limitações impostas pela sua condição humana e vai mantê-lo no domínio da experiência condicionada.
O raja-yoga refere-se específicamente ao yoga de Patañjali, cujo texto principal é o Yoga-sutra. O Yoga-sutra é composto por 196 aforismos curtos e profundos escritos em sânskrito e que evidenciam a necessidade que o adepto do yoga tem em seguir uma discíplina prática. Neste texto Patañjali demonstra que o yoga é uma via de transformação do ser humano, que à medida que o yogi vai transpondo as diversas etapas (oito ramos/membros ou ashtanga yoga), vai também aproximando-se de um estado de pureza física e psíquica que lhe vai permitir alcançar a realização do conhecimento absoluto entrando assim num estado unitivo ao qual Patañjali chama samadhi

Hatha-yoga

O hatha-yoga não se situa nas quatro grandes correntes do yoga clássico. Ele é uma derivação do Raja-yoga. No ocidente o hatha-yoga é o yoga mais acessível tanto ao nível da prática como da compreensão dos seus princípios. É também a forma de yoga mais conhecida pelos ocidentais.
Etimologicamente, hatha significa: ´ha´ sol, positivo e ´tha´ lua, negativo e yoga significa união. Portanto hatha-yoga é a união entre o sol e a lua. Simbolicamente, para o yoga, o sol e a lua designam os dois pólos opostos de toda a manifestação. É a união dos opostos.
Em linhas gerais, o hatha-yoga é composto por kriya, âsana e prânâyâma. O kriya é um processo de limpeza ou purificação do corpo. Este processo consiste em técnicas de lavagem interna, executados com água ou com ar. Existem seis kriyas principais, mais conhecidos pelos Sât kriya. Âsana são posturas físicas através das quais o yogui começa por trabalhar o seu corpo, tornando-o mais saudável e forte, o que vai proporcionar-lhe um estado de estabilidade interior, condição necessária para passar para as etapas mais avançadas. O termo prânâyâma é composto por duas palavras “prâna” sopro ou respiração e “ayama” controlar, alongar, reter. Nesta etapa o yogui aprende a controlar a inspiração, a expiração e a retenção do sopro. Esta etapa é muito importante, pois é através do controlo da respiração que o yogui consegue apaziguar o mental tornado-o apto para entrar noutras etapas em que é necessário uma maior interiorização. Existem muitos exercícios de prânâyâma que normalmente são acompanhados por mudras e bandhas. Estas três etapas preparam o yogui para a meditação (dhyana) onde ele tenta realizar o objectivo do hatha-yoga: a união com a Realidade Absoluta.

Fonte:http://fpyoga.pt/index.php

Os 8 Passos de Raja Yoga

Compilados pelo Maharishi Patanjali Sage no Yoga Sutras, os oito passos são uma série progressiva de etapas ou disciplinas que purificam o corpo e a mente, levando o yogui para a iluminação. Os oito passos são:

1. Yamas

Os Yamas, ou restrições (os Nãos) são divididos em cinco preceitos morais, que visam destruir a natureza inferior. Deve ser praticado e desenvolvido no corpo, mas, mais importante, no espírito. Todos devem ser praticados em pensamento, palavra e ação.
  • Ahimsa ou não-violência
  • Satyam ou verdade
  • Brahmacharya ou moderação em todas as coisas (o controle de todos os sentidos). Também se refere ao celibato.
  • Asteya ou roubar
  • Aparigraha ou não cobiçar

2. Niyamas

O Niyama ou observâncias. (O Sim), também se dividem em cinco e completam os preceitos éticos que começam com a Yamas. Estas qualidades são:
  • Saucha ou pureza. Limpeza interna e externa
  • Santosha ou contentamento
  • Tapas ou austeridade
  • wadhyaya ou estudo de textos sagrados
  • Pranidhana Ishwara é viver constantemente tomando consciência da presença divina. (se renda à vontade de Deus)

3. Asanas

Posturas

4- Pranayama

Regulação ou controle da respiração. Asanas e Pranayama formam a sub-divisão de Raja Yoga conhecida como Hatha Yoga.

5- Pratyahara

Controle dos sentidos para acalmar a mente.

6- Dharana

Concentração. Os três últimos passos constituem a prática interna de Raja Yoga. Dharana é alcançada quando nos leva para a próxima etapa:

7- Dhyana

A meditação é um estado de pensamento puro e absorção no objeto de meditação. Ainda há dualidade na Dhyana. Quando aperfeiçoado, Dhyana leva ao último passo:

8- Samadhi

Estado de supra consciência. Em Samadhi se experimenta a não-dualidade ou unidade. Este é o estado de consciência mais profundo e mais elevado, onde o corpo e a mente foram superados e o Yogui é um com o Ser ou Deus.

Fonte:http://www.sivananda.org.br/portoalegre/index.php/o-que-e-yoga/os-4-caminhos-sendas-do-yoga/raja-yoga
 

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