Che Guevara e Hugo Chávez, os falsos mitos
Os 
mitos se constroem ou são construídos por erros, acertos, sorte e acasos, são 
frutos da imaginação das pessoas que os criaram.
No 
caso do “Che”, foi construído pela precipitação das autoridades da Bolívia e 
executado por um jovem Tenente do Exército. No caso de Hugo Chávez foi 
construído pelo acaso e executado pela incompetência dos médicos 
cubanos.
Ambos 
morreram prematuramente, isto é, antes que a verdade sobre eles e suas “obras” 
fosse exposta à humanidade e, particularmente, a seus inebriados e desinformados 
seguidores.
Ernesto 
Guevara, conhecido como "o porco", porque fedia e não tomava banhos com a 
frequência que a higiene recomenda, teve o privilégio de cobrir com sua estampa 
as nádegas e os seios de uma top model brasileira, bem como de ornamentar o 
braço de um jogador de futebol argentino, em região próxima à 
axila.
Guevara 
executou sumariamente centenas de pessoas, sendo que muitas pessoalmente, como 
ele próprio conta em seu diário: "Acabei com o problema dando-lhe um tiro com 
uma pistola calibre 32 no lado direito do crânio, com o orifício de saída no 
lobo temporal esquerdo. Ele arquejou um pouco e estava morto. Seus bens agora me 
pertenciam".
Como 
comandante era "imprudente, irascível, rápido em ordenar execuções e mais rápido 
ainda em liderar seus camaradas para a morte". No entanto, a mitologia o 
descreve como "dono de um talento militar excepcional".
Foi 
incompetente como soldado, como médico e como administrador. "Sua vida foi uma 
sequência de fracassos". Fidel livrou-se dele mandando-o para a África e depois 
para a Bolívia, onde o abandonou para a morte!
Suas 
únicas virtudes foram a fotogenia e a sorte de ter morrido nas mãos de 
autoridades precipitadas e sem visão de futuro, que o eliminaram antes de 
submetê-lo ao julgamento dos homens e de expor as suas mazelas, a sua 
incompetência e os seus crimes à execração pública e mundial, criando, assim, as 
condições ideais para que os maquiadores da história e a ignorância popular o 
transformassem em símbolo e lenda do que nunca foi!
Os 
moradores do cidade em que foi morto tinham raiva dele e invadiram o local em 
que seu corpo estava sendo lavado, mas, quando o viram, passaram a dizer que ele 
parecia Jesus Cristo." Começara o mito.
Na 
localidade foi erigida uma estátua em sua homenagem e a região passou a ser 
conhecida como "San Ernesto de La Higuera" e ele a ser cultuado como 
“santo”.
Hugo 
Chávez, por sua vez, do alto de sua conhecida megalomania, tinha ambição 
desmesurada pelo poder e sonhou transformar-se no “Che” 
bolivariano.
A 
realidade e as perspectivas da situação econômica deixadas por ele na Venezuela 
nada têm a ver com suas promessas e discursos. A inflação está na casa dos 30% e 
o país segue importando tudo e não produzindo quase nada, salvo 
petróleo!
A 
criminalidade é das mais elevadas do planeta, os problemas da saúde pública, de 
habitação e de infraestrutura e a decadência que os venezuelanos enfrentarão, em 
futuro quase imediato, serão motivos de crises cujas causas se devem à gestão 
populista, irresponsável e demagógica de Chávez, mas que, aos olhos da massa de 
favelados, inebriada, comprada e iludida por sua falsidade messiânica, será, 
certamente, atribuída à sua ausência e servirá de justificativa aos golpes 
oportunistas e de rupturas políticas que ocorrerão entre suas “viúvas” e 
opositores, civis e militares.
Chávez 
levou os pobres a acreditar que eles estariam finalmente sendo incluídos em um 
modelo de governo que iria reduzir a pobreza e a desigualdade, quando, na 
realidade, a verdade era o contrário.
Sua 
morte livrou-o das responsabilidades que lhe cabem neste quadro de negras 
perspectivas. Seu passamento antes da debacle e ainda no auge da ilusão do 
“bolivarianismo” lhe assegura a conquista do pedestal do falso mito ao lado e à 
semelhança do “Che”, como sonhava fazer em vida.
Che 
Guevara e Hugo Chávez, duas mentiras, dois engodos que a má fé, a ambição, a 
fraqueza, a falta de cultura, a desinformação, a fantasia e, principalmente, a 
casualidade do destino, transformaram em ídolos, antes que lhes caísse a máscara 
que lhes encobria as ambições, a maldade e a 
incompetência.
Por Paulo  Chagas

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