ARTE BABILÔNICA


Ishtar Gate Babylon

Para melhor compreender a arte babilônica é preciso remontar à origem dessa antiga civilização. Descobrir um povo como os sumérios, misterioso e ao mesmo tempo fascinante, através de vestígios deixados pelo tempo, propiciou aos historiadores da arte investigar os ancestrais da Babilônia, ou melhor, suas raízes. Esta cultura desenvolveu-se em um antigo reino, o do Oriente Próximo. Sua capital era justamente a Babilônia, localizada próxima à cidade de Al Hillah, no Iraque.

Não se sabe exatamente quando ela foi fundada, calcula-se que tenha sido por volta do quarto milênio a.C. No século XVIII a.C. ela já era o núcleo de um amplo império, durante o reinado de Hamurabi. A arte suméria foi fonte de inspiração da sua produção artística pelo menos sob a primeira dinastia. Posteriormente a Babilônia foi dominada por outras culturas e no período de 722 a 626 a.C. permaneceu refém dos assírios. Após a derrota deste povo, a civilização babilônica atingiu seu apogeu, depois da reconstrução da cidade por Nabucodonosor II, que reinou de 605 a 562 a.C. e transformou a Babilônia em uma das maiores cidades da Antiguidade. Possivelmente ele foi o responsável pela construção dos conhecidos
Jardins Suspensos da Babilônia – terraços elevados, irrigados pelas águas do Rio Eufrates.Outra preciosidade babilônica são os “animais-humanos”, principalmente leões com asas de águia. Este leão alado, muito encontrados nos objetos artísticos, é um verdadeiro símbolo deste povo. Eles são vistos com frequência, nas pinturas, em combate com o deus protetor da cidade, Marduque. Alguns profetas associam o Rei Nabucodonosor com imagens semelhantes. O leão, rei dos animais, e a águia, que governa os pássaros, simbolizam o apogeu do império babilônico, o poder e a glória. Os “animais-humanos” são assim chamados porque, no Antigo Testamento, no qual são muito mencionados, eles são descritos como entes fantásticos com expressões humanas e corpos de animais. Muitas passagens abordam estas figuras, também conhecidas como “quatro gênios”. O aventureiro Henry Layard, ao analisar esta região, encontrou a primeira destas estátuas, construídas há milhares de anos. Foi necessário recorrer ao esforço de mais de trezentos homens para erguê-la do veículo no qual havia sido transportada, tamanha a sua grandiosidade.
A relação entre as citações da Bíblia e estas descobertas revelam que estas obras detinham um profundo significado para esses povos ancestrais, mas não há um consenso sobre ele. Alguns afirmam que estes seres eram deuses dos assírios, portanto protegiam os palácios reais. Outros pesquisadores asseveram que as estátuas são mais antigas e talvez remontem às construções dos sumerianos, assumindo assim um teor espiritual.
A arquitetura babilônica tem sua melhor definição na observação da Porta de Ishtar, edificada provavelmente em 575 a.C., uma imponente estrutura de tijolos recoberta de esmalte, a mais majestosa das oito portas que eram usadas como entrada para a Babilônia. Ela hoje se encontra no Museu Staatliche, na ex-Berlim Oriental. Os Jardins Suspensos também são um exemplo da riqueza arquitetônica característica desta cultura. Alguns dizem que foram construídos para consolar a esposa dileta de Nabucodonosor II, Amitis, saudosa de sua terra natal, a Média. Infelizmente, não resta nenhum sinal concreto dos jardins. Eles são conhecidos através das detalhadas descrições de historiadores gregos, como Berossus e Diodorus, embora também estes não os tenham visto pessoalmente. Arqueólogos trabalham incansavelmente para encontrar vestígios que indiquem efetivamente sua localização.
Outra construção característica deste povo são os zigurates, templos edificados no alto de uma torre de tijolos. O acesso se dá por meio de uma rampa, que aparenta pisos cada vez menores. Eles são igualmente conhecidos como
Torre de Babel, presente no Gênesis e nele utilizada como símbolo para explicar a origem das diversas línguas e raças existentes. Na Bíblia, ela é definida como uma concepção humana urdida para se atingir o céu, ou seja, sua construção era uma forma de assumir poderes divinos. Assim, o Homem é punido por sua pretensão – Deus confunde as linguagens, para que cada um fale uma língua diferente, ninguém mais se entende a partir desse momento e seus construtores são disseminados pelo mundo.Fontes:
http://www.advir.com.br/sermoes/sermaoprofecias.htm
http://www.socultura.com/socultura-historia.htm
http://www.infoescola.com/artes/arte-babilonica/

Conceito

Esta arte desenvolveu-se no reino antigo do Oriente Médio, cuja capital era Babilônia.

História

Não se sabe quando foi sua fundação, mas estima-se que tenha sido por volta do quarto milênio AC. No século XVII AC, reino de Hamurabi, a arte babilônica usou como fonte de inspiração a arte suméria.

Mais tarde, a Babilônia teve o domínio de outras culturas e permaneceu refém dos assírios. Somente após a reconstrução da cidade por Nabucodonosor II que Babilônia ficou conhecida como uma das maiores cidades da antiguidade.

Provavelmente ele foi o responsável pela construção dos Jardins Suspensos da Babilônia, terraços elevados, irrigados por canais do rio Eufrates.

Características

Embora a arte babilônica tenha sido inferior a do Egito, sua influência regional foi muito mais extensa, pois ultrapassou os limites do Oriente Médio.
Uma de suas características interessantes é a estilização, reproduzindo deuses, guerras e vitórias sobre os inimigos. Os artistas não se preocupavam em colocar suas próprias características na obra, mas em uniformizar um estilo unitário e regular em todas as manifestações artísticas.

Uma grande preciosidade da arte babilônica são os “animais-humanos”, com destaque para os leões com asas de águia. Este leão é um autêntico símbolo deste povo e é visto com muita freqüência nas pinturas, onde está em combate com o deus protetor da cidade: Marduque.

Há muita relação entre citações da Bíblia e a arte deste povo, mas não há um consenso exato sobre isso. Há afirmações de que eram deuses dos assírios ou então se tratavam de construções sumerianas com teor espiritual. Nada se pode afirmar com certeza.

Uma construção muito característica desta arte são os zigurates. Eles são templos edificados no alto de uma torre de tijolos. Para ter acesso a ele, é preciso utilizar uma rampa que dá a aparência de pisos cada vez menores.

Também são conhecidos como Torre de Babel, daí sua ligação com a Bíblia, presente no livro de Gênesis, a fim de explicar a origem das línguas e das raças humanas.

Autoria: Jeniffer Elaina da Silva

http://www.fontedosaber.com/artes/arte-babilonica.html


A arte da Babilônia desenvolveu-se no reino antigo do Oriente Próximo; sua capital era Babilônia, cujas ruínas estão próximas da cidade de Al Hillah, no Iraque. Provavelmente, a cidade foi fundada no quarto milênio a.C., tornando-se o centro de um vasto império no século XVIII a.C., sob o reinado de Hamurabi. O povo babilônio mais antigo era herdeiro direto da civilização suméria, que inspirou a arte da sua primeira dinastia. A partir do século XVII a.C., a Babilônia foi dominada por outros povos e de 722 a 626 a.C. esteve sob o controle da Assíria. A Babilônia atingiu seu período de apogeu e prestígio depois de ter colaborado para a derrota dos assírios.
Nabucodonosor II, cujo reinado se estendeu de 605 a 562 a.C., reconstruiu a capital como uma das maiores cidades da Antiguidade e foi, provavelmente, o responsável pelos famosos jardins suspensos da Babilônia, dispostos de forma engenhosa em terraços elevados, irrigados por canais provenientes do rio Eufrates. A melhor visão do esplendor da arquitetura babilônica pode ser obtida através da Porta de Ishtar (575 a.C.) uma luxuosa estrutura de tijolos esmaltados reconstruída no Museu Staatliche, na antiga Berlim Oriental. Era a mais grandiosa das 8 portas que serviam de entrada para  a Babilônia.


Portal de Ishtar

Construído por volta de 575 a.C. a mando do rei Nabucodonosor II, na Babilônia, o Portal de Ishtar tornou-se a principal entrada da cidade e foi dedicado à deusa
acádia Ishtar, que representa a fertilidade.
Considerada uma das mais importantes obras arquitetônicas empreendidas por Nabucodonosor (que também ordenou a construção da Torre de Babel e os Jardins Suspensos), o Portal de Ishtar tinha um longo corredor adornado com azulejos azuis brilhantes, cobertos por dragões dourados e leões em tijolos com vidro. Com duplos portões em sua entrada, o portal abrigava uma vasta antecâmara, com teto e vidros de cedro.
O Caminho das Procissões era o trajeto de cerca de um quilômetro percorrido para quem entrava na Babilônia, dando acesso ao zigurate Etemenanki, dedicado ao deus acádio Marduk, que foi considerada a maior divindade durante o império de Nabucodonosor.
A extrema beleza e riqueza nos detalhes artísticos elevaram o Portal de Ishtar ao status de uma das maiores maravilhas do Mundo Antigo. Ele era um dos oito portões que constituíam a beleza arquitetônica da Babilônia.
Nas festas de fim de ano, os mesopotâmicos costumavam trazer estátuas dos deuses que veneravam (por serem politeístas) e realizavam procissões por todo o trajeto do portal.
Em Berlim, há uma reconstrução do Portal de Ishtar graças ao material encontrado nas escavações do arqueólogo Robert Koldewey, entre 1902 e 1914. Na seção Museu do Antigo Oriente Próximo, do Museu Pergamon de Berlim, há uma réplica do portal com base nas informações coletadas por Koldewey.
Em alguns museus e obras arquitetônicas espalhadas pelo mundo, principalmente no Oriente Médio, ainda é possível ver resquícios do Portal de Ishtar. No Iraque, uma reprodução da obra começou a ser construída, mas até hoje não foi finalizada.
Fontes:
http://www.bible-history.com/babylonia/BabyloniaThe_Ishtar_Gate.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Porta_de_Ishtar
http://www.angelfire.com/me/babiloniabrasil/ishtargate.html
http://helektov.wordpress.com/2009/05/02/ancient-babylon-reopens-for-business/


Ishtar Gate Babylon - VÍDEO




Jardins Suspensos da Babilônia

Os Jardins Suspensos foram construídos na Babilônia a mando do rei Nabucodonosor, no século VI a.C., tornando-se uma das principais obras arquitetônicas empreendidas pelo monarca durante seu reinado pela Mesopotâmia. A obra é considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo, apesar de não se ter registros de sua existência em pesquisas arqueológicas.

Eram compostos por cerca de seis terraços construídos como andares, dando a idéia de serem elevadiços – ou suspensos, como o próprio nome sugere. Os andares tinham cerca de 120 m², apoiados por gigantes colunas que chegavam a medir até 100 metros.
Cada superfície era adornada com jardins botânicos que continham inúmeras árvores frutíferas, esculturas dos deuses cultuados pelos acádios e cascatas, situadas em uma planície retangular.
Alguns documentos antigos dizem que os jardins davam acesso ao palácio do rei Nabucodonosor, que havia mandado construí-lo para satisfazer as vontades de sua esposa preferida Amitis. Ela dizia que sentia saudades dos campos e florestas de sua terra natal, Média.
Sua localização próxima ao rio Eufrates possibilitou que amplos sistemas de irrigação fluvial atingissem a superfície, através de poços gigantes em formas de arcos que chegavam a medir 23 metros de altura. Como as pedras eram muito raras no território da Babilônia, grande parte da construção dos Jardins Suspensos eram sustentadas por tijolos, revestidos de betume e
chumbo para mantê-los secos da água irrigada.Para preservar a beleza dos Jardins Suspensos, escravos mantinham o sistema de roldanas e baldes para encher as cascatas e piscinas, distribuindo toda a irrigação para as superfícies do local.
Por mais que se imagine a estonteante beleza dos Jardins Suspensos, muito pouco se sabe de como ele era realmente mantida e qual foi sua finalidade ou o motivo de sua total destruição. Em nenhum dos documentos encontrados na Babilônia no período de Nabocondosor encontra-se registro da existência dessa gigantesca obra arquitetônica. O que se sabe está registrado em anotações de historiadores da Grécia Antiga, mas, mesmo assim, a maioria de suas informações são muito vagas.
Fontes:
http://www.angelfire.com/me/babiloniabrasil/jardinsus.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Jardins_suspensos_da_Babilônia

A Torre de Babel é um dos contos mais intrigantes da história da humanidade, supostamente construída pelos homens que queriam fazer da torre tão alta para alcançar os Deuses. Entretanto os Deuses não gostaram da soberba dos homens e derrubaram a mesma. Além dessa explicação mítica, o conto serviria para esclarecer a razão de existir tantas línguas no mundo.

Os indicativos da Torre de Babel começam na bíblia, especialmente no Antigo Testamento, livro do Gêneses. De acordo com este, a torre teria sido construída pelos descendentes de Noé na época em que o mundo inteiro falava apenas uma língua. Supostamente, a localização da Torre de Babel seria entre os rios Tigre e
Eufrates, na Mesopotâmia. A soberba dos homens em se empenharem na empreitada de alcançar o mundo dos deuses teria causado a fúria de Deus, que, em forma de castigo, teria causado uma grande ventania para derrubar a torre e espalhado as pessoas sobre a Terra com idiomas diferentes, para confundi-las. Por esse motivo, o mito é entendido hoje como uma tentativa dos antepassados de se explicar a existência de tantas línguas no mundo.No entanto, há vários estudos que tentam provar de alguma forma a existência de tal torre. O mito provavelmente é inspirado na torre do templo de Marduk, que em hebraico é Babel e significa “porta de Deus”. No sul da Mesopotâmia há realmente restos de torres que fazem alusão à Torre de Babel da bíblia.
Babel era a capital do Império Babilônico, foi muito rica e poderosa, pois representava um centro político, militar, cultural e econômico do mundo antigo, recebendo imigrantes de todas as partes. Grande parte dos
arqueólogos faz a conexão da Torre de Babel com a queda do templo-torre de Etemananki, na Babilônia, que mais tarde seria reconstruído por Nabopolosar e Nabucodonosor II. Esta seria uma construção piramidal escalonada que integraria a construção de grandes torres-templo na Suméria, chamadas de zigurates.Os zigurates representam as maiores construções religiosas construídas, funcionavam como portões para a vinda de deuses à Terra. Essa crença esteve presente em muitas civilizações desde os primórdios da história. Por haver tantas construções que seguiam a crença de chegar aos Deuses, há a hipótese hoje de que a Torre de Babel poderia ter sido construída em Eridu, pois neste local o monarca da Terceira Dinastia de Ur, Amar-Sim, entre os anos de 2046 e 2037 a. C., tentou construir também um zigurate que nunca chegou ao fim. Seguindo essa teoria, a história que teria se encarregado de mudar o local da construção tempos mais tarde para a região da Babilônia.
Na bíblia nada é dito sobre Deus ter destruído a torre com um grande vento, tal idéia é proveniente de relatos no Livro dos Jubileus, em Cornelius Alezandre, Abydenus, Flávio Josefo e Oráculos Silibinos. Também não consta no Gênesis referência sobre a altura e a largura da torre, mais uma vez são fontes extra-canônicas que induzem sobre o assunto. A altura continua como objeto de especulação pelos pesquisadores, as idéias partem dos registros de que Nabucodonosor mandou construir um zigurate em 560 a.C. com 2089 metros de altura e 100 de largura, o que atesta o interesse dos antigos por grandes construções.
As duas fontes extra-canônicas, o Livro dos Jubileus e o Terceiro Apocalipse de Baruch, mencionam valores supostos para a altura da Torre de Babel. O Livro dos Jubileus diz que a torre teria 5433 cúbitos e 2 palmos, o que seria equivalente a 2484 metros de altura, quatro vezes mais alta do que as construções mais altas do mundo hoje. O valor é realmente muito impressionante e não ganha muito prestígio científico, pois os estudiosos dizem que os antigos não teriam condições de desenvolver construções com aproximadamente 2,5 quilômetros de altura. Por outro lado, o
Terceiro Apocalipse de Baruch é mais realista, dizendo que a construção teria 463 cúbitos, equivalente a 212 metros. Mesmo o valor estando bem abaixo do sugerido no Livro dos Jubileus, já seria uma torre mais alta que qualquer construção à época, só superada pela Torre Eiffel em 1889. Algo tão alto já repercutiria o suficiente para ser relatado na bíblia e em outros textos.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Torre_de_Babel
http://www.historiadomundo.com.br/babilonia/torre-babel.htm

http://www.infoescola.com/artes/arte-babilonica/

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