TUTANKAMON - A MÚMIA MAIS FAMOSA DE TODOS OS TEMPOS

Tutankamon, também conhecido como o “Faraó Menino”, nasceu em 1336 a.C e morreu em 1327 a.C. Foi faraó do Egito Antigo entre os anos de 1361 e 1352 a.C. Era filho do faraó Akhenaton.
Ainda existem muitas dúvidas sobre a vida de Tutankamon. Foi o último faraó da 18ª dinastia. Durante seu curto período de governo, levou a capital do Egito para Memphis e retomou o politeísmo, que havia sido abandonado pelo pai Akhenaton. 

No que diz respeito à causa da morte do faraó alguns afirmam que Tutankamom morreu vítima de assassinato com uma forte pancada na cabeça, porém em janeiro de 2005 a múmia foi retirada do seu sarcófago no túmulo do Vale dos Reis, tendo sido alvo de um exame no qual se recorreu à tomografia computadorizada (TC). Este exame, que teve uma duração de quinze minutos, gerou 1700 imagens.

Os novos exames descartaram a hipótese de morte por assassinato. O rei era um jovem saudável, tendo talvez falecido vítima de complicações associadas a uma fratura da perna direita provocada durante uma sessão de caça. Quanto ao osso encontrado no crânio julga-se que foi provocado por um erro durante o processo de embalsamento do corpo.
Em maio de 2005, egípcios, franceses e americanos reconstituíram sua face a partir de imagens de tomografia computadorizada. O rei Tut - como foi apelidado - era dentuço, tinha a parte posterior do crânio estranhamente alongada e o queixo retraído.



A importância atribuída para este faraó está relacionada ao fato de sua tumba, situada numa pirâmide no Vale dos Reis, ter sido encontrada intacta. Nela, o arqueólogo inglês Howard Carter encontrou, em 1922, uma grande quantidade de tesouros. O corpo mumificado de Tutankamon também estava na tumba, dentro de um sarcófago, coberto com uma máscara mortuária de ouro. O caixão onde estava à múmia do faraó também é de ouro maciço. 
Na tumba de Tutankamon foram encontradas mais de cinco mil peças. Entre os objetos estavam jóias, objetos pessoais, ornamentos, vasos, esculturas, armas, etc.

Trono de ouro: uma das 5000 peças encontradas na tumba do faraó Tutankamon

Busto de madeira encontrado na tumba
Durante a escavação da tumba de Tutankamon, alguns trabalhadores da equipe morreram de forma inesperada. Criou-se então a lenda da Maldição do Faraó. Na parede da pirâmide foi encontrada uma inscrição que dizia que morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faraó. Porém, verificou-se depois que algumas pessoas haviam morrido após ter respirado fungos mortais que estavam concentrados dentro da pirâmide. 


Capela funerária de Tutankhamon



Múmia de Tutankamon

Fonte:http://www.sohistoria.com.br/biografias/tutankamon/

Estudo revela que o faraó foi morto pela malária, aos 19 anos

O Conselho Supremo de Antiguidades do Egito exibiu  as múmias do jovem e lendário faraó Tutancâmon, que teria morrido misteriosamente há mais de 3 mil anos, e de sua mãe, a rainha rainha Nefertiti, durante uma conferência de imprensa no Cairo. O conselho anunciou os novos resultados de DNA puderam determinar os vínculos de parentesco e de sangue, e a existência de características patológicas hereditárias em Tutancâmon.
Um estudo realizado entre 2007 e 2009, e divulgado na terça nos Estados Unidos, sugeriu que o jovem faraó morreu de malária combinada com uma infecção óssea. Tutancâmon morreu tão jovem – aos 19 anos, em 1324 a.C., com apenas nove anos de trono, sem deixar herdeiros -, que levou especialistas a especularem sobre a hipótese de doenças hereditárias na família real da XVIII dinastia, explicou Zahi Hawass, chefe das antiguidades egípcias e principal autor da pesquisa.
Os pesquisadores se apoiaram em vários métodos, entre eles a radiologia e as análises do DNA para o trabalho, realizado em 16 múmias, com onze delas, incluindo a de Tutancâmon, sendo, aparentemente, membros da família real. Os mesmos vínculos de parentesco também permitiram identificar o pai do “rei-menino”, o faraó Akhenaton, marido da lendária rainha Nefertiti – Tutancâmon é filho de Akhenaton possivelmente com Kia, em um relacionamento secundário.
O diagnóstico da morte do “faraó-menino” pode ser estabelecido sobretudo graças aos exames genéticos, que revelaram uma série de más-formações na família Tutancâmon, como a doença de Kohler, que destrói células ósseas. As análises de DNA também puseram em evidência a presença de três genes vinculados ao parasita Plasmodium falciparum, responsável pela malária em quantro múmias estudadas, entre elas a de Tutancâmon.
Tutancâmon e seus ancestrais eram pouco conhecidos até a descoberta, em 1992, de sua tumba pelo britânico Howard Carter, que continha um grande tesouro, incluindo uma máscara mortuária em ouro maciço. O estudo parece abrir as portas a um novo enfoque de investigação em genealogia molecular e paleogenômica do período faraônico, opinam os cientistas.

Fonte:http://www.blogdomarcelo.com.br/v2/2010/02/17/

Cientistas anunciaram, no Cairo (Egito), descobertas que clareiam parte do mistério que ronda a vida, e a morte, de Tutankamon – o rei Tuti, ou o Rei Menino – e sua família. A múmia do faraó, de 3 mil anos, aos poucos, desvenda seus segredos.
zahi hawas_chefe arqueologia egípcia_examina a múmia de tutankamon
Zahi Hawas, chefe da equipe de arqueologia egípcia,
examina a múmia de Tutankamon - do Zahi Hawass
(clique nas imagens para visualizá-las ampliadas)

Tutankamon, ícone da maravilha e mistério do Egito Antigo, desvenda aos poucos seus segredos e também algumas questões sobre o período de Amarna. A ciência aprofunda seus estudos sobre o corpo do faraó e faz novas descobertas sobre sua vida e morte. Algumas não deixam margem a dúvidas, outras nem tanto.

primeiro sarcofago tutankamon
Primeiro sarcófago de Tutankamon



Detalhe primeiro sarcófago de Tutankamon


segundo sarcofago tutankamon
Segundo sarcófago de Tutankamon


detalhe do segundo sarcófago de Tutankamon

Detalhe do segundo sarcófago de Tutankamon


primeira câamara funeraria da tumba do farao tutankamon
Primeira câmara funerária da tumba do faraó Tutankamon
Imagens acima do Navegante do Infinito (e lá tem muito mais)

 

Exames

Sob a supervisão do secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, Zahi Hawass, Tutankamon e outras quinze múmias, onze das quais consideradas da família real da famosa 18ª Dinastia do Egito Antigo, foram submetidas a uma bateria de análises, entre as quais o Teste de DNA. Tutankamon, além do DNA, também passou por uma Tomografia Computadorizada.

 

Resultados dos estudos científicos

Os exames demonstraram que o jovem faraó sofria de paludismo, o que influenciou sua morte prematura.
O paludismo, ou malária, é uma doença infecciosa, causada por protozoários parasitas
transmitidos pela picada do mosquito Anopheles.

 
Ao contrário de especulações anteriores, o Rei Menino não foi assassinado por um golpe na parte de trás da cabeça. Os cientistas revelaram que o buraco foi intencionalmente feito, a fim de inserir líquidos para a mumificação.
Além desses resultados, outras informações sobre as relações de parentesco de Tutankamon foram estudadas, as quais, somadas às causas de seu falecimento, formam parte dos grandes mistérios da história do Egito Antigo.

etapas da reconstrucao do rosto de tutankamon
Etapas da reconstrução do rosto de Tutankamon

Tutankamon usava bengala

A imagem que se constrói do “dourado” Tutankamon é a de um jovem enfermo, que sofria de múltiplas doenças, que culminariam em sua morte aos 19 anos.
Um menino que necessitava de bengalas para caminhar – havia cerca de 130 entre seus pertences –, devido à necrose de seus ossos, causada pela enfermidade de Köhler.


ossos pe_doenca kohler


Pé apresentando a Doença de Köhler - do Wikipédia
A Doença de Köhler é uma desordem rara do osso do pé encontrada em crianças entre 6 e 9 anos.
É causada quando o osso navicular temporariamente perde sua provisão de sangue.
Como resultado, o tecido no osso morre e o osso colapsa.

Uma repentina fratura da perna, segundo o estudo, possivelmente causada por uma queda, levou, ou melhor (atendendo a uma observação da Annie - veja em comentários, abaixo), fragilizou ainda mais a saúde debilitada de Tutankamon, facilitando que o faraó menino contraísse malária.
Zahi Hawass acredita que os casamentos entre os membros da mesma família, como entre pais e filhos, e entre irmãos, era comum entre os faraós e poderia ser a causa dessas enfermidades.

A família de Tutankamon

Pai
Zahi Hawass afirmou que a identificação da múmia de Akenaton (reinado: 1361-1352 aC), pai de Tutankamon e filho de Amenhotep III, é uma grande descoberta. A identidade da múmia estava envolta no mais profundo mistério.
O pai do Rei Menino seria a múmia encontrada na tumba KV65, no Vale dos Reis. Entretanto, pairam dúvidas sobre a afirmação dos cientistas, alguns afirmam que a citada múmia seria a do faraó Smenkara.

akenaton
Akenaton

 
Falando aos jornalistas Hawass disse que Akenaton "foi um homem normal e não foi homossexual, embora os pintores o tenham representado com traços andróginos, simbolizando a fertilidade, a vida e a religião, um elogio ao rei”.
Uma boa pergunta:
como será que Hawass descobriu a opção sexual do faraó Akenaton?

Mãe
Sua mãe foi Nefertiti, como se especulava.
A mãe seria a múmia encontrada na tumba KV35YL. A estudiosa Joann Fletcher a identificou em 2003 como sendo Nefertiti, contudo os especialistas consideram que as evidências não são conclusivas.
Sem dúvida é uma rainha, ou princesa, da 18ª Dinastia do Egito Antigo. Mas poderia, até, ser uma das filhas de Akenaton, com a qual o faraó teria tido um caso de incesto. Assim, Tutankamon seria filho de seu pai e de sua irmã, que também seria sua mãe.
Virge!, às vezes é confusão demais para minha cabeçinha!


rainha nefertiti
Rainha Nefertiti

Avó paterna
Sua avó foi a rainha Tiye, esposa de Amenhotep III, a segunda múmia identificada, que ostenta longos cabelos e foi descoberta na tumba KV35. Tiye, esposa de Amenhotep III, e avó de Tutankamon, leva o título de “A maior senhora”.

rei amenhotep e rainha tyie
Rei Amenhotep III e Rainha Tyie

rainha tiye
Rainha Tiye, avó do Rei Tuti

O amado Rei Menino, o Rei Tuti, permanece guardando muitos de seus segredos, mas aos poucos vai contando sua história.
As análises de DNA vão clarear um pouco as coisas, mas há muita incerteza sobre a identidade de algumas das múmias das quais foram colhidas as amostras.

Informações:
El Pais; Zahi Hawass
 
Fonte:http://mol-tagge.blogspot.com.br/?view=flipcard
 
A MALDIÇÃO DE TUTANKAMON-VÍDEO
 
 

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