TRÊS MENTES DE BUDA : AMOR,COMPAIXÃO E SABEDORIA


Amor, compaixão e sabedoria são a essência de qualquer prática espiritual diária. Lembre-se dessas três mentes de Buda de manhã, de dia e ao anoitecer. Transforme todas suas atividades com seu poder. Não é que você tenha que ficar sentado em meditação todo o tempo; você pode gerar essas qualidades supremas durante todas suas atividades diárias.
Considere os méritos gerados por sua prática de noite e, então, antes de se recolher. Medite de novo de manhã para que você esteja efetivamente honrando essas três mentes todo o tempo. Estabeleça suas atividades dentro desse estado para que o que quer que faça reflita essas três qualidades preciosas.
No início, pode ser difícil realmente sentí-las constantemente, mas se pudermos aprender a iniciar nossas atividades com a disposição das três mentes de Buda, ajudamos a criar as condições em que todos os fenômenos podem ser transformados em seu estado puro. Eventualmente, você não terá que pensar sobre essas três qualidades todo o tempo para invocar sua presença em seu fluxo mental, porque cada uma de suas atividades já terá perfeitamente se fundido com a mente-buda.
Buda Shakyamuni disse que quando você tem essa atitude de bodhicitta continuamente, mesmo seus gestos casuais ficam naturalmente saturados de amor, compaixão e sabedoria. O olhar dos seus olhos revela essas qualidades; sua própria presença, movimentos e voz transmitem poder especial aos outros.
Tudo não pode ser descoberto de uma vez, mas se você continuar por esse caminho, vai cada vez mais irradiar e ampliar as qualidades puras da mente-buda, que é iluminada e perfeita, o estado último de consciência plena livre de ilusões e obscurecimentos. Ela é totalmente desperta e brilha de modo desobstruído por todas as direções, para que todos possam receber suas bênçãos. Com prática, você pode viver no mundo e ser de ajuda para os outros enquanto continua a manter essa realização.
“Door to Inconceivable Wisdom and Compassion” (1996, pág. 14)

Kenchen Palden Sherab Rinpoche (Tibete, 1938 ~ EUA, 2010):

Comentários