TRIBUTO A MADRE TEREZA DE CALCUTÁ

Uma homenagem especial: Madre Tereza de Calcutá


99 anos do nascimento de Madre Teresa de Calcutá


Agnes Gonxha Bojaxhiu, nasceu em 27 de agosto de 1910, em Skopje, na Macedônia, filha de pais albaneses, numa família de três filhos, sendo duas moças e um rapaz. Freqüentou uma escola não católica. Aos 12 anos, ouviu um jesuíta que era missionário na Índia dizer: “Cada qual em sua vida deve seguir seu próprio caminho”. Tais palavras a impressionaram e se determinou a dar um sentido à sua vida, a entregar-se a serviço dos outros: fazer-se missionária. E já nesta idade procurou o referido jesuíta para saber como fazer isso, ao que o prudente homem respondeu que aguardasse a confirmação do tempo e da “voz de Deus”. Seis anos mais tarde, cada vez mais convicta de sua vocação, solicitou a admissão na Congregação das Irmãs do Loreto que trabalhava em Bengala, mas teve primeiro de aprender a língua inglesa em Dublim. De Dublim foi enviada para a Índia em 1931 a fim de iniciar seu noviciado em Darjeeling no colégio das Irmãs de Calcutá No dia 24 de maio de 1931, fez a profissão religiosa, e emitiu os votos temporários de pobreza, castidade e obediência tomando o nome de "Teresa".


A origem da escolha deste nome residiu no fato de ser em honra à monja francesa Teresa de Lisieux, padroeira das missionárias, canonizada em 1927 e conhecida como Santa Teresinha. De Darjeeling passou para Calcutá, onde exerceu, durante os anos 30 e 40, a docência em Geografia no colégio bengalês de Sta Mary, também pertencente à congregação de Nossa Senhora do Loreto. Impressionada com os problemas sociais da Índia, que se refletiam nas condições de vida das crianças, mulheres e velhos que viviam na rua e em absoluta miséria, fez a profissão perpétua a 24 de maio de 1937. Com a partida do colégio, tirou um curso rápido de enfermagem, que veio a tornar-se um pilar fundamental da sua tarefa no mundo. Em 1946, decidiu reformular a sua trajetória de vida. Dois anos depois, e após muita insistência, o Papa Pio XII permitiu que abandonasse as suas funções enquanto monja, para iniciar uma nova congregação de caridade, cujo objetivo era ensinar as crianças pobres a ler. Desta forma, nasceu a sua Ordem – As Missionárias da Caridade. Como hábito, escolheu o sári, nas cores — justificou ela — "branco, por significar pureza e azul, por ser a cor da Virgem Maria". Como princípios, adotou o abandono de todos os bens materiais.


O espólio de cada irmã resumia-se a um prato de esmalte, um jogo de roupa interior, um par de sandálias, um pedaço de sabão, uma almofada e um colchão, um par de lençóis, e um balde metálico com o respectivo número. Começou a sua atividade reunindo algumas crianças, a quem começou a ensinar o alfabeto e as regras de higiene. A sua tarefa diária centrava-se na angariação de donativos e na difusão da palavra de alento e de confiança em Deus. No dia 21 de dezembro de 1948, foi-lhe concedida a nacionalidade indiana. A partir de 1950 empenhou-se em auxiliar os doentes com lepra. Em 1965, o Papa Paulo VI colocou sob controle do papado a sua congregação e deu autorização para a sua expansão a outros países. Centros de apoio a leprosos, velhos, cegos e doentes com HIV surgiram em várias cidades do mundo, bem como escolas, orfanatos e trabalhos de reabilitação com presidiários.


Servindo ao mundo


Ao primeiro lar infantil ou "Sishi Bavan" (Casa da Esperança), fundada em 1952, juntou-se o "Lar dos Moribundos", em Kalighat. Mais de uma década depois, em 1965, a Santa Sé aprovou a Congregação Missionárias da Caridade e, entre 1968 e 1989, estabeleceu a sua presença missionária em países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos da América, Ceilão, Itália, antiga União Soviética, China, etc. O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Templeton Prize, em 1973, e com o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979. Morreu em 1997, aos 87 anos, mas o seu trabalho missionário continua através da irmã Nirmala, eleita no dia 13 de março de 1997 como sua sucessora. Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la no estádio Netaji. No dia 19 de outubro de 2003, o Papa João Paulo II beatificou Madre Teresa. Um de seus pensamentos era este: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”.


Fontes: Climatempo, 10emtudo, Edições Paulinas, Wikipedia
Texto: Dihelson Mendonça - http://blogdocrato.blogspot.com/
"Enquanto estiver vivo, sinta-se vivo. Se sentir saudades do que fazia, volte a fazê-lo. Não viva de fotografias amareladas... Continue, quando todos esperam que desistas. Não deixe que enferruje o ferro que existe em você. Faça com que ao invés de pena, tenham respeito por você. Quando não conseguir correr através dos anos, trote. Quando não conseguir trotar, caminhe. Quando não conseguir caminhar, use uma bengala. Mas nunca se detenha."

                                                                
           Madre Teresa de Calcutá




Quando lemos algo a respeito desse anjo que dedicou sua vida inteira à caridade, auxiliando aqueles que nada possuiam, dando-lhes amparo, proteção e atendimento, sentimo-nos pequenos diante de tamanho desprendimento.


Nascida Agnes Gonxha Bojaxhiu, em 16 de agosto de 1910, na Macedonia, entrou para o convento na Irlanda, tornando-se postulante e recebendo o nome de Teresa, como sua padroeira, Santa Teresa de Lisieux.


Em 1929, Agnes foi enviada para a Índia, em Calcutá, onde fez a profissão perpétua. Daí por diante, passou a chamar-se Madre Teresa. Criou a ordem das Missionárias da Caridade, cuja obra estendeu-se por toda a Europa em 1968. Em 1979, recebeu o Prêmio Nobel pela Paz.


Em 1985, Madre Teresa abriu a primeira casa para os doentes de AIDS. Nos anos seguintes, outras casas foram somando-se à primeira. Assim, ela continuou viajando pelo mundo para abrir novas instituições de caridade e de missão, para servir os pobres e aqueles que tinham sido atingidos por diversas calamidades.


Com a saúde debilitada e depois de haver estado presente em 123 países do mundo e criado cerca de 600 fundações para atendimento aos necessitados, Madre Teresa voltou à Calcutá onde, em 1997, desencarnou.


Na espiritualidade, esse anjo de amor e bondade deve ter sido recebido com merecidas honrarias. O que dizer de tamanha lucidez moral e espiritual? Como entender o motivo que a levou a amar tanto aqueles menos favorecidos pela vida? De que forma explicar sua renúncia à vida mundana, quando expunha-se a diversos males, tais como a malária, a lepra, a AIDS e outros tantos?


Madre Teresa foi e é um exemplo para todos nós. Quanta abnegação, quanto amor, quanta esperança semeou nos caminhos tristes e doloridos que encontrou. Em sua peregrinação pelo mundo, desconhecia o que era discriminação pois a todos atendia e amparava, sem preocupar-se se eram brancos, negros ou amarelos.


Tocou fundo  nos corações daqueles que conheciam seu trabalho. Deixou exemplos para todos os que pensam que nada ou muito pouco pode ser feito pelos pobres, pelos doentes e pelos irmãos que sofrem dos mais variados males, inclusive, espirituais.


Sua presença, seu jeito humilde e caridoso, deixou saudades. Em seu entendimento, o mundo deveria ser como ela haveria de ter sonhado - com mais  afeto, mais calor humano , sem haver discriminações e preconceitos. Foi, verdadeiramente, uma mulher de fibra, corajosa e fiel a seus princípios de amor ao próximo.


Só um espírito de  tamanha envergadura, poderia ser como Madre Teresa. Ela, a peregrina da paz  hoje está, com certeza, junto de Deus. Ao lado daquele a quem tanto amou, talvez ainda não se sinta feliz ao ver que o mundo, ao contrário de seus sonhos, ainda é o mesmo de sempre.


Devemos e podemos ser um pouquinho, pelo menos, como aquele anjo de amor, quando elevamos nosso pensamento ao Criador e pedimos pelos desvalidos pela sorte. Pedindo por eles, estamos fazendo a nossa parte. E este é, inclusive, nosso compromisso como espíritas que somos.


Que Deus mande a este mundo muitas Madres Teresas para mostrar àqueles que não crêem na importância do amor fraternal, a força da fé e   a persistência no amor e na caridade. Que assim seja! 
Fonte:http://pychulin.blogspot.com.br/


Tributo a Madre Teresa de Calcutá

"Nós mesmos sentimos que o que fazemos é uma gota no oceano. Mas o oceano seria menor se essa gota faltasse.”


“Se você julga as pessoas, não tem tempo de amá-las.”


 “Não pense que o amor, para ser genuíno, tenha que ser extraordinário. O que é preciso é amarmos sem nos cansarmos de fazê-lo.”


 “Tenha fé nas pequenas coisas, pois é nelas que a sua força reside.”




                                                              Madre Teresa
(Imagem recolhida na net)
 
"A falta de amor é a maior de todas as pobrezas"


Madre Teresa de Calcutá


Há personalidades que marcam as nossas vidas de forma negativa (muitas), de forma positiva (bastantes). Algumas, de um modo que merece veemente repúdio (mais do que as necessárias), mas outras de um modo que nos deslumbra, enternece, encanta (muito poucas).
A albanesa Agnes Gonxha Bojaxhiu faz parte deste último grupo de pessoas.
Crentes, ou não crentes, creio que ninguém dirá que esta mulher não soube dar sentido à vida, fazendo, da missão a que se dedicou, um exemplo vivo do Evangelho.
Nasceu a 27 de Agosto de 1910 e faleceu a 05 de Setembro de 1997, numa altura em que as atenções do mundo estavam pendentes das notícias sobre o fim trágico da princesa Diana.


MADRE TERESA

A vida inteira dedicou a Deus.
Humildemente, transformou em regra
Tomar dos outros, com total entrega,
Os sofrimentos, como sendo seus.

Dos pobres, pobres, fez-se companheira;
Entre os doentes, mitigou a dor;
Aos desvalidos soube dar amor;
Entre os humildes foi ela a primeira.

O seu trabalho não vendeu jornais.
Não teve jóias, nem vestiu vaidade.
Não foi notícia. Só fez Caridade.

Por ser humilde, quem sabe, demais,
Deus permitiu-lhe até o ter morrido
Enquanto o mundo estava distraído.



Vítor Cintra
No livro: DISPERSOS
Fonte:
http://umpoemadevezemquando.blogspot.com.br/

Hoje, passados anos após a sua partida para o Pai, relembro e presto a minha simples homenagem a Madre Teresa de Calcutá, esta Enorme Mulher do séc. XX, que deixou bem patente o seu amor aos mais desprotegidos, aos mais abandonados, aos doentes e famintos, a quem se entregou por inteiro durante toda a sua vida, encarnando verdadeiramente a mensagem de Jesus Cristo. Uma pequena biografia de Madre Teresa:

“Agnes Gonxha Bojaxhiu nome de baptismo da que ficou mundialmente conhecida por Madre Teresa de Calcutá nasceu na Albânia (então Macedónia) em 27-08-1910 e tornou-se cidadã indiana, em 1948. Prémio Nobel da Paz em 1979. Oriunda de uma família católica, aos doze anos já estava determinada a ser missionária. Começou por fazer votos na congregação das Irmãs de Nossa Senhora do Loreto, aos 18 anos, na Irlanda, onde viveu. A sua vida na Índia, começou como professora só ao fim de dez anos sentiu necessidade de criar a congregação das Irmãs da Caridade e dedicar a sua longa vida aos pobres abandonados e mais desprotegidos de Calcutá. Entre as suas prioridades estava matar a fome e ensinar a ler aos "mais pobres entre os pobres", bem como a leprosos, portadores de SIDA e mulheres abandonadas. Depois do Prémio Nobel, em 1979, passou a ser muito conhecida e as Irmãs da Caridade estão em centenas de países do Mundo. O seu exemplo de dedicação sem temer contrair doenças contagiosas, a sua vida exemplar, sempre na sua fé católica deram-lhe, em vida, a certeza de que era santa.
Madre Teresa faleceu na Índia, aos 87 anos, em 5 de Setembro de 1997.
Aguarda-se a sua canonização.”

Algumas reflexões e pensamentos de Madre Teresa:
"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar.
Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota.


Quando descanso?
Descanso no amor.


Todas as nossas palavras serão inúteis se não brotarem do fundo do coração.
As palavras que não dão luz aumentam a escuridão.


É fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao nosso lado."
 
Fonte:http://rotasdiferentes.blogspot.com.br/

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