Pirâmide de Kéfren
Museu Egípsio
Cairo (em árabe: القاهرة; transl.: Al-Qāhira, "a Forte", "a Vitoriosa") é a capital do Egito e da província (muhafazah) homônima (Cairo). É a maior cidade do mundo árabe e da África, e os egípcios a denominam muitas vezes simplesmente com o nome do país no idioma local, مصر, pronunciado Misr no árabe clássico e Masr no árabe egípcio.
A cidade conta com cerca de 7 947 121 habitantes e sua região metropolitana incluiu uma população de aproximadamente 24 285 000 habitantes,[1] fazendo do Cairo a 13ª metrópole mais povoada do mundo. É, também, a área metropolitana mais povoada de todo o continente africano.[2] É conhecida pelos egípcios como a "mãe de todas as cidades" e a "cidade dos mil minaretes".[3]
A cidade foi fundada no ano 116 a. C., no que hoje em dia se conhece como Velho Cairo, quando os romanos reconstruiram uma antiga fortaleza persa junto ao Rio Nilo. Antes de sua fundação, Mênfis era a capital do império faraônico. O nome atual se deve aos Fatímidas, que batizaram a cidade com o nome de Al-Qahira. Depois de diversas invasões como a dos mamelucos, otomanos, Napoleão e os britânicos, Cairo se converteu em capital soberana em 1952.[3]
Foi refundada em 969 para servir de capital do Egito árabe. Foi conquistada em 1517 pelos turcos. Entre 1798 e 1801 foi ocupada pelos franceses. É a sede da Liga Árabe. Uma cidade que é um museu aberto composto por uma mistura de antigo e moderno, que convivem nos bairros, ruas, ruelas e becos. O Cairo religioso, cheio de vida e de contrastes, cidade cosmopolita em culturas e gentes, que revela diferentes civilizações.
Cairo está localizado nas margens e ilhas do Rio Nilo, ao sul do delta. Ao sudoeste se encontra a cidade de Giza e a antiga necrópole de Mênfis, com a meseta de Giza e suas monumentais pirâmides, como a Grande Pirâmide de Quéops. Ao sul se encontra o lugar onde se edificou a antiga cidade de Mênfis.
Cortada pelo Nilo e cercada pelas pirâmides, Cairo, no Egito, é uma das metrópoles mais fascinantes do mundo árabe
Ao chegar à cidade do Cairo pela primeira vez, o turista brasileiro tem grandes chances de se defrontar com uma sensação curiosa: de que a capital egípcia é uma São Paulo encravada na mundo árabe. São construções verticais de cimento por todos os lados, viadutos cortando avenidas cinzentas, carros amontoados em um trânsito interminável, milhões de pessoas nas ruas e uma poluição que, de tão visível, é quase palpável.
Tudo muda, porém, quando o primeiro chamado às orações é ouvido pelo visitante. A voz do muezim, ecoada do alto dos minaretes das mesquitas, conclama os muçulmanos para rezar - e traz o turista para uma nova realidade. Subitamente, ele começa a notar os senhores barbudos negociando nas vendas, as mulheres de véu caminhando nas calçadas, o casal fumando a narguilé em um café antigo.
Nas barracas de rua, comida farta e apetitosa. Nas lojas dos bazares, roupas de seda coloridas e chamativas. E no horizonte, atrás de edifícios feios e encardidos, um mundo a ser descoberto, cheio de templos centenários e cortado por um rio que, por milhares de anos, alimentou a mais famosa civilização que passou pela Terra: o Nilo.
A Primavera Árabe, eclodida no Egito no começo de 2011, derrubou o ditador Hosni Mubarak, mas afastou os turistas do Cairo. Com a violência causada pelos protestos esmorecida (mas não completamente apaziguada), a cidade volta a ficar mais segura para receber visitantes.
Atrações, como sempre, não faltam: das pirâmides de Gizé (a 45 minutos de distância do centro da capital) às ruas medievais do bairro islâmico, o Cairo oferece passeios por diversos períodos da história da humanidade, e para todos os gostos turísticos: para uma imersão no mundo muçulmano, visite a mesquita Al-Azhar (uma das mais importantes do Oriente Médio). Para compras, ande pelo mercado de rua Khan al-Khalili, o mais tradicional da cidade. E para um encontro com o mundo dos faraós, faça um tour pelo Museu Egípcio, que abriga mais de 110 mil relíquias do Egito Antigo, entre elas algumas dezenas de múmias e a máscara de ouro de Tutankhamon. Números de dança do ventre e passeios de barco pelo rio Nilo também podem fazer parte do cardápio.
No meio de tantas distrações, entretanto, o visitante não pode se descuidar: ao sair para a rua, é sempre necessário se informar sobre a situação na Praça Tahrir e adjacências: situado no coração da cidade, ao lado do Museu Egípcio, o local ainda é o principal palco de protestos do país e é tomado rapidamente por manifestantes após qualquer descontentamento com o novo governo.
O turista também deve saber que, aos olhos de muitos egípcios, ele é apenas uma agência bancária ambulante. Pedidos por baksheesh (gorjeta) e produtos vendidos a preços extorsivos serão uma constante em qualquer tour pela cidade. Pechinche antes de comprar qualquer coisa na rua e nunca tome um táxi sem combinar o preço da corrida antes.
INFORMAÇÕES E SERVIÇO
Site do país - www.egypt.gov.eg/englishSite de turismo do país - www.egypt.gov.eg/english
Embaixada brasileira na cidade – v. Corniche El Nil, 1125 – Maspero, Cairo 11561, Egito, tel.: 20 (2) 2577-3013 / 2576-1466, Fax, 20 (2) 2577-4860. Telefone de Emergência: 20 (12) 244-4808. E-mail: brasemb@soficom.com.eg
Idioma - Árabe
Fuso horário - 5 horas a mais em relação a Brasília
DDI – 20
Código da cidade do Cairo - 2
Informações turísticas – Para entrar no Cairo é preciso do certificado internacional de vacinação contra febre amarela e visto, retirado no próprio Aeroporto Internacional, após o desembarque. O visto custa US$ 30. O melhor período para se visitar a cidade, sem sofrer com as tempestades de areia e altas temperaturas, é de final de outubro a início de março.
Moeda – Libra egípcia. Para saber a cotação da moeda acesse: http://economia.uol.com.br/
Câmbio – O mais confiável é trocar o dinheiro no próprio hotel em que o turista está hospedado ou no aeroporto. Tenha cuidado ao utilizar o cartão de crédito em qualquer estabelecimento.
Gorjetas - É esperado que se dê gorjeta para qualquer serviço prestado, do motorista ao carregador de malas do hotel. O Egito é conhecido por ser um país de gorjetas.
Telefone - A maneira mais barata de ligar para o Brasil é comprar cartões telefônicos que podem ser usados nos orelhões. Quem não fica sem celular, o melhor mesmo é optar pelas mensagens, em vez das ligações, caríssimas.
Internet – A maioria dos hotéis oferece o serviço de graça, se você tiver o próprio computador, já que a rede é aberta.
Segurança - São raros os casos de roubos. O que prevalece é a política do dente por dente, olho por olho. Apesar disso, todo cuidado é pouco com o passaporte. Um brasileiro está avaliado em cerca de US$ 20 mil.
Voltagem e tomadas - 220V, com dois ou três pinos redondos
Fonte:http://viagem.uol.com.br/guia/cidade/cairo.jhtm
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