SIMBOLISMO DO DRAGÃO NA CHINA



O Dragão é um dos tantos símbolos que são comuns a diversas culturas ao redor do mundo, aparecendo em mitos da China, Japão, Coréia, Europa, Oriente Médio e também na América pré-colombiana. O termo “dragão” provavelmente deu-se da derivação do verbo grego “drakein”, que significa “ver claramente” ou “aquele que enxerga longe” (relacionado à crença de que os dragões guardam diligentemente grandes tesouros).
No gnosticismo e em diversas outras correntes espiritualistas acredita-se que a universalidade deste mito é devido à sua existência destas criaturas em um tempo muito remoto, especificamente durante o período atlante. Com a catástrofe diluviana (que também é descrita amplamente em dezenas de culturas), seus sobreviventes transportaram para cada cultura os inúmeros mitos relacionados aos dragões, como criaturas cheias de poder e de sabedoria.
Geralmente retratados como grandes serpentes ou grandes lagartos com escamas e asas, têm na sua aparência alguns elementos míticos que personificam seus atributos mágicos. Na cultura grega, por exemplo, existe Ládon, o dragão que foi derrotado por Hércules para conseguir uma maçã de ouro (alguma semelhança com o Gênesis…?), ou o dragão derrotado por Jasão para conseguir o velocino de ouro.
Na cultura celta, o dragão está associado à força primordial da natureza e tornou-se praticamente o símbolo dessa religião de tal forma que os cristãos medievais, para combater o paganismo associaram o dragão ao diabo, que é derrotado pelo Arcanjo Miguel, símbolos que historicamente se verificam pela supremacia cristã sobre o paganismo celta, mas que em termos esotéricos também carregam um significado muito profundo.
Entre os astecas, maias e toltecas, Quetzalcóatl ou Kukulcán (termos que significam “serpente emplumada”) era a principal divindade, uma espécie de Deus-messias, criador da humanidade e também civilizador e legislador. Quetzalcóatl é a representação das forças naturais que ascendem e se fundem com as forças divinas, celestiais, daí o termo “serpente emplumada”, ou seja, um dragão.
Na cultura chinesa existe ampla referência ao dragão. Diferente das culturas ocidentais, o dragão não possui asas, porém possui igualmente o dom de voar. É representado por um animal que reúne diversas características de outros, como o corpo de serpente, as garras de águia, os chifres de corsa e bigodes de carpa. Simboliza a Sabedoria divina revestida do poder indomável da natureza, ou seja, a harmonia entre os atributos espirituais e naturais que formam todas as coisas. São tidos como criaturas celestiais, incrivelmente auspiciosos e que exercem o controle sobre as forças da natureza.
Dados os diferentes contextos, vamos analisar seus símbolos e evidenciar o ponto de convergência entre eles, para não cairmos no erro de acreditar que no ocidente e no oriente os dragões tem atributos opostos.
Em artigos anteriores falamos da organização da criação do ponto de vista gnóstico e da divisão do universo em duas grandes partes: o sutil e o denso, ou seja, o espiritual e o natural, cada uma com o seu respectivo regente. Para reger o espiritual, o Logos, representante da Luz; para reger o natural, o Espírito Santo, representando o fogo, expresso muitas vezes nos textos apócrifos como o “Demiurgo”, o Deus do Velho Testamento, com suas leis e sua força coercitiva para conduzir o homem de volta à luz.
Na mitologia hindu é Shiva, sobre o qual já abordamos antes, o destruidor ou transformador. Associa-se ao dragão inclusive porque este pertence ao elemento fogo (como Shiva), que tem essa mesma característica de renovar todas as coisas, de transformá-las. Na mitologia celta, o dragão tem ainda mais um correspondente, sob um outro aspecto, que é o Deus Cernunnos, o “deus galhudo”, representado por um homem forte vestido com uma pele animal e com a cabeça de uma corsa, símbolo da natureza selvagem e pura. Assim, o dragão representa essa força poderosa da natureza que coloca tudo em transformação.
Em alguns contextos, seu sopro ígneo cura e em outros, destrói, mas é o mesmo sopro. E como força natural, a princípio é selvagem, desmedida, incontida. Por isso nos mitos europeus, geralmente se coloca o dragão como habitante de cavernas profundas, apesar de ter asas para voar. Ou seja, representa aquela força mais primitiva que reside em nosso subconsciente, mas que semelhante ao cão Cérberus, que habita os infernos, ao ser domado por Hércules foi o responsável por tirá-lo daquela região sombria.
Na mitologia chinesa, o dragão é o símbolo da sabedoria e se diz que esta criatura pode viver submersa na água (sua condição original, representado nso bigodes de carpa e no corpo escamoso), sobre a terra (representado nos chifres de corsa e no corpo de serpente) ou nos ares (representado nas garras de águia).  À medida que o iniciado vai conquistando o domínio de si mesmo, ele vai galgando as etapas do dragão, descritas no I Ching:

Primeiro estágio (inicial): Dragão oculto nas águas

O poder espiritual está oculto nas paixões, representadas pelas águas seminais e pelo inconsciente. Nesse estágio, a pessoa não sente o ímpeto de sair de seus vícios, pois está em completo esquecimento de sua verdadeira natureza.

Segundo estágio: Dragão no arrozal

O início do despertar espiritual. O dragão (nossa verdadeira essência) consegue colocar a cabeça para fora das águas, porém se movimenta ainda em meio ao lamaçal. Caminha com dificuldade, porém começa a perceber que existe um outro mundo de possibilidades, uma nova realidade, distinta do mundo aquático. No entanto, sua vida debaixo d’água continua se desenvolvendo normalmente e só às vezes põe a cabeça para fora.

Terceiro estágio: Dragão visível

É o momento em que o dragão começa a perceber que pode sair e se lança por alguns instantes para fora das águas, para logo voltar a elas. Porém, nesse ponto, a mesma água, que o segurava, agora é a que o permite planar e ele nada pela superfície, ao invés de permanecer nas profundezas aquáticas.

Quarto estágio: Dragão saltitante

O dragão descobre que existe terra firme e aprende a ficar sobre ela, fora das águas, em pé. Nesse ponto, o contraste entre a antiga realidade e o novo campo de possibilidades o colocam diante da necessidade de optar por viver fora da água ou retornar a ela, ou seja, abdicar da conquista interior ou abdicar de ser dominado pelos instintos. Por oscilar entre ambas se diz que o dragão pula de uma para outra. A sua realidade ainda não o permite voar e por isso o mais alto que chega é quando pula, para logo cair de novo na terra.

Quinto estágio: Dragão voador

Se o dragão decide desenvolver seu potencial criativo e encontrar sua verdadeira natureza, chega à etapa em que aprende a voar pelos céus, que significa o encontro com sua natureza espiritual, antes oculta. Porém nesse vôo, vez que outra sente a necessidade de retornar à terra firme, pois ainda não consegue sustentar-se nos ares por muito tempo.

Sexto estágio: Dragão planador

É a etapa em que o dragão aprendeu a sustentar o estado de lucidez contínua e por isso não cai de volta à terra. Isso significa que entrou em harmonia com a verdade e com a vida e agora é um sábio, que necessita baixar apenas para ajudar os demais nessa mesma trajetória.
Ainda comparando as diferentes culturas, o dragão representa essa força mágica que tem o poder de nos elevar, pois sua natureza é celestial; porém que nos desafia, nos impõe dificuldades, porque necessita aperfeiçoar-nos. Todos pensamos em triunfar na vida. Mas já refletimos que não existe triunfo sem superação?
Triunfo significa batalha e renúncias, apostar em uma atitude e não olhar para trás. Nesse sentido, todas as tradições que falam sobre dragões convergem, pois umas o colocam como uma força divina e outras o colocam como mal, mas principalmente no sentido de impedir que se conquiste algo que não somos merecedores. Os tesouros ocultos que as lendas medievais contam que os dragões guardam, nada mais são que essas jóias preciosas que existem em nosso interior e que só podem ser conquistadas à base de superação, pois não são dadas aos covardes.
Escolhemos o dragão como símbolo deste site por representar a proposta destes estudos, que é fazer com que nossa natureza se renove e então a sabedoria intrínseca que existe em cada um se revele.

Fonte:http://www.revolucaointerior.com.br/mitologia/o-simbolismo-do-dragao/
ORIGEM DO SÍMBOLO

Dragão (long em chinês, yong ou ryong em coreano, e ryu em japonês) segundo a mitologia chinesa, foi um dos quatro animais sagrados convocados por Pan Ku (o deus criador) para participarem na criação do mundo. É enormemente diferente do ocidental, sendo um misto de vários animais místicos: Olhos de tigre, corpo de serpente, patas de águia, chifres de veado, orelhas de boi, bigodes de carpa e etc. Representa a energia do fogo, que destrói mas permite o nascimento do novo. (a transformação). Simboliza a sabedoria e o Império.
É representado de várias formas, a mais comum é o dragão de 4 patas, cada uma com 4 dedos para frente e 1 para trás, o dragão imperial, ou carregando uma pérola numa das patas chamada de Yoku (元氣) pela antiga lenda chinesa - "dragão das águas marinhas".
A Imagem de um dragão azul preside o leste, o oriente.
O dragão chinês é uma criatura mitológica chinesa que aparece também em outras culturas orientais, e também conhecidos às vezes de dragão oriental. Descrito como longo, uma criatura semelhante a uma serpente de quatro garras, ao contrário do dragão ocidental que é quadrúpede e representado geralmente como mau, o dragão chinês tem sido por muito tempo um símbolo poderoso do poder auspicioso no folclore e na arte chineses. Os dragões chineses controlam a água nas nações de agricultura irrigada. Este é o contraste com o dragão ocidental, que podem cuspir fogo para mostrar o seu poder mítico. O dragão também é a junção do conceito de yang (masculino) e associado com o tempo para trazer chuva e de água em geral. Seu correlativo feminino é Fenghuang.
O dragão às vezes é usado no ocidente como um emblema nacional de China. Entretanto, este uso dentro da República Popular da China e da República da China em Taiwan é raro.
A princípio, o dragão era historicamente o símbolo do imperador da China. Começando com a Dinastia Yuan, os cidadãos comuns foram proibidos de se associar com o símbolo. O dragão ressurgiu durante a Dinastia Qing e apareceu em bandeiras nacionais.
Em seguida, o dragão tem uma conotação agressiva, militar que o governo chinês deseja evitar. É por estas razões que o panda gigante é de longe mais usado com mais freqüência dentro de China como um emblema nacional do que o dragão. Em Hong Kong, entretanto, o dragão é uma marca desta cidade, um símbolo usado para promove-la internacionalmente.
Muitos chineses frequentemente usam o termo "descendentes do dragão" (龍的傳人) como um símbolo de identidade étnica. Embora esta tendência tenha começado somente quando diferentes nacionalidades asiáticas procuravam símbolos animais para reapresentações na década de 70. O lobo foi usado entre os mongóis, o macaco entre os tibetanos.
Na cultura chinesa atualmente, é mais usado para fins decorativos. É um tabu deformar uma representação de um dragão; por exemplo, uma campanha da propaganda da Nike, que caracterizou o jogador de basquetebol americano LeBron James que matava um dragão (além de bater num mestre velho de KungFu), foi imediatamente censurada pelo governo chinês após o protesto público sobre o desrespeito.
Um número de provérbios e de dialetos chineses também caracteriza referências ao dragão, por exemplo: "Esperando o único filho virar dragão" (望子成龍, também é tão bem sucedido e poderoso quanto um dragão).


Adoração ao Dragão

Dragão Chinês

Ficheiro:Nine-Dragon Screen-2.JPG

Uma antiga forma de escrita tem a forma de símbolo caracterizada pelo "dragão" que agora é escrito ou e pronunciado de forma longa no mandarim.
--A origem do dragão chinês não é precisa, mas muitos estudiosos concordam que se originou dos totens de diferentes tribos na China. Alguns sugeriram que vêm de uma representação de uma junção de animais existentes, tais como serpentes, de peixes, ou de crocodilos. Por exemplo, o local de Banpo da cultura de Yangshao em Shaanxi representou uma alongada serpente marinha. Os arqueólogos acreditam que "peixes longos" teriam evoluído em imagens do dragão chinês.
A associação com peixes é refletida na lenda de uma carpa que viu o topo de uma montanha e decidido ir alcançá-la. Nadou rio acima, escalando correntezas e cachoeiras e não as deixando atrapalharem seu caminho. Quando alcançou o topo, lá havia a mítica "porta do dragão" e a saltando se transformou em dragão. Acredita-se que diversas cachoeiras e cataratas na China poderiam ser a localização da porta do dragão. Esta lenda é usada como uma representação simbólica para o esforço necessário para superar obstáculos e conseguir o sucesso.
Uma vista alternativa, defendida por He Xin, é que antes o dragão representou uma espécie de crocodilo. Especificamente, Crocodylus porosus, um antigo e gigante crocodilo. O crocodilo é conhecido por poder perceber com precisão mudanças na pressão de ar, e poder prever a vinda da chuva. Esta pode ter sido a origem dos atributos mitológicos do dragão em controlar o tempo, especial a chuva. Além disso, há uma evidência da adoração do crocodilo em antigas civilizações como babilônicas, indianas, e maias.
A associação com o crocodilo também é amparada pela visão em tempos antigos de que os grandes crocodilos eram uma variedade de dragão. Por exemplo, na história de Zhou Chu, sobre a vida de um guerreiro da Dinastia Jin, dizem que matou um "dragão" que infestou as águas de sua vila, que parece ter sido um crocodilo.
Outros propuseram que sua forma é a fusão de totens de várias tribos como o resultado da fusão delas. A forma em espiral da serpente ou do dragão jogou um papel importante na cultura chinesa antiga. As figuras lendárias como Nüwa (女媧), Fuxi (伏羲) são descritas como tendo corpos de serpente.
Alguns estudiosos relatam que o primeiro imperador lendário da China, Huang Di (黃帝, imperador amarelo), usou uma serpente para revestir seus braços. Cada vez que conquistava uma outra tribo, incorporava o emblema do seu inimigo derrotado no seu braço. Isso explica porque o dragão parece ter características de vários animais.
Representação das cores
Azul: Augúrio do Verão
Vermelho e Negro: Dragões destas cores eram bestas ferozes cujas lutas causavam tempestades e outros desastres naturais.
Amarelo: Estes eram os mais afortunados e favoráveis dos dragões. Não podiam ser domados, capturados ou mesmo mortos. Apenas apareciam em tempos apropriados e somente se houvesse uma perfeição à ser encontrada.
Os Dragões chineses podiam tomar a forma humana ou de uma fera se desejassem e tinham uma bizarra coleção de fobias. Temiam o ferro, mas para criaturas que eram vistas como mestres de tais elementos e quase divinos, também temiam outras estranhas coisas como centopéias ou fios de seda tingidos em cinco cores. O Japão também tinha seus dragões. Chamados de Tatsu, eles eram bastante relacionados com os Dragões Chineses. Assim como eles, também tinham diferentes sub-tipos, entretanto geralmente tinham somente três garras e eram mais parecidos com lagartixas."
O dragão como regente do tempo e da água
Os dragões chineses são fortemente associados com água na opinião popular. Acreditam serem regentes das águas, tais como cachoeiras, rios, ou mares, e também como do espaço, Rayquaza. Podem aparecer enquanto a água jorra (tornado ou furação d'água). Esta habilidade como regente da água e do tempo, o dragão é mais semelhante ao homem na forma, descrito frequentemente como humanóide, vestido em traje de rei, mas com uma cabeça do dragão que usa ornato da realeza na cabeça.
Há quatro principais reis dragões, representando cada um dos quatro mares: o mar do leste (que correspondem ao mar de China do leste), o mar sul (que correspondem ao mar de China sul), o mar ocidental (visto às vezes como o Oceano Índico e além), e o mar norte (visto às vezes como o lago Baikal).
Por causa desta associação, são vistos como "em cargo" de fenômeno aquáticos relacionas ao tempo. Em épocas remotas, muitas vilas chinesas (especialmente aquelas perto dos rios e dos mares) tiveram os templos dedicados a seu "rei dragão" local. Nas épocas de seca ou de enchentes, era comum que o nobres e oficiais locais do governo conduzissem à comunidade oferecendo em sacrifícios e em conduzissem outros ritos religiosos satisfazendo o dragão, para pedir chuva ou uma cessação dela.
O rei de Wu-Yue em cinco dinastias e dez reinos no período foi frequentemente conhecido como "rei dragão" ou do "o rei do dragão dos mares" por causa de suas obras hidráulicas que "domesticaram" os mares.

O dragão como símbolo da autoridade imperial

Dragão que simboliza a Dinastia Qin.
Ficheiro:China Qing Dynasty Flag 1889.svg
No fim de seu reino, o primeiro imperador, Qin Shi Huang diz-se que se imortalizou em um dragão que se assemelhava a seu emblema, e ascendeu aos céus. Desde que os chineses consideram Qin Shi Huang como seu antepassado, às vezes se denominam como "os descendentes do dragão". Esta lenda contribuiu também para o uso do dragão chinês como um símbolo do poder imperial.
O dragão, principalmente os dragões amarelos ou dourados com as cinco garras em cada pé, eram um símbolo para o imperador em muitas dinastias chinesas. O trono imperial foi chamado de trono do dragão. Durante a tardia Dinastia Qing, o dragão foi adotado mesmo como a bandeira nacional. Era uma ofensa grave para que os cidadãos usarem roupas com um símbolo do dragão. O dragão é caracterizado nas esculturas das escadarias de palácios e de túmulos imperiais, tais como a cidade proibida em Pequim.
Em algumas lendas chinesas, um imperador podia carregar uma marca de nascença na forma de um dragão. Por exemplo, uma lenda diz a narrativa de um camponês que trazia uma marca de nascença do dragão que eventualmente derrubou a dinastia existente e fundou uma nova; uma outra lenda diz do príncipe escondia de seus inimigos que era identificado por sua marca de nascença do dragão.
Em contraste, a imperatriz da China era frequentemente identificada com o Fenghuang.
A crença moderna no dragão chinês

Dragão Chinês
Ficheiro:Nine-Dragon Screen-center.JPG
Em épocas modernas, a crença no dragão parece ser esporádica na melhor das hipóteses. Parece ser muito poucos os que veriam o dragão como uma criatura literalmente real. A adoração dos reis dragões como um regente das águas e do tempo continua em muitas áreas, e é profundamente enraizado em tradições culturais chinesas tais como a celebração do Ano Novo Chinês. Usam também pipas de dragão nas celebrações.
Representação do dragão
Representação Neolítica
Representações de dragões foram encontradas extensivamente em sitos arqueológicos do período paeolítico por toda China. A primeira representação de dragões foi encontrada no sitio de Xinglongwa. Os sítios culturais de Yangshao em Xi'an produziram potes de argila com temática nos dragões. A cultura de Liangzhu produziu também amostra de dragões. Os sítios culturais de Hongshan no interior da Mongólia até hoje produziram amuletos de jade de dragão do jade na forma de dragões porcos.
Anteriormente tais formas era o dragão porco. É uma criatura enrolada, alongada com uma cabeça que se assemelha a um javali. O sinal para "dragão" na escrita chinesa anterior tem uma forma em espiral similar, como mais tarde os amuletos de jade do dragão do período de Shang.

Representação Clássica

"Dungeons & Dragons" descrevem "Nove Tipo clássicos" de dragões, nove sendo números auspiciosos na cultura Chinesa. São estes:
  • Tianlong (天龍, tiān lÒng: literalmente "Dragão do paraíso"), Dragão Celestial - O soberano dos dragões.
  • Shenlong (神龍, shén lóng: literalmente "espírito do dragão"), Dragão Espiritual - controla o tempo e tem que ser satisfeito, ou as condições de tempo ficam desastrosas.
  • Fucanglong (伏藏龍), Dragão dos Tesouros Escondidos guardião de metais preciosos e de jóias enterrados na Terra.
  • Dilong (地龍), Dragão da Terra – controla os rios. consome a primavera no paraíso e o outono no mar.
  • Yinglong (應龍), Dragão Alado - acredita-se ser um poderoso empregado de Huang Di, o imperador amarelo, mais tarde imortalizado como um dragão.
  • Jiaolong (虯龍), Dragão Chifrudo – considerado poderoso.
  • Panlong (蟠龍), Dragão Espiralado - mora nos lagos do Oriente.
  • Huanglong (黃龍), Dragão Amarelo - um dragão sem chifre conhecido por sua sabedoria.
  • Rei Dragão (龍王) - cada um governa sobre um dos quatro mares: do leste, do sul, do oeste, e do norte.
Ao contrário da opinião popular, chinês nunca fez qualquer esforço intencional em definir os dragões, embora várias palavras fossem usadas para descrever dragões em vários estados. Por exemplo, Panlong é um dragões em estado enrolado. Eles, entretanto, dividem dragões por suas cores. Ou seja, dragão preto representa o norte, dragão vermelho representa o sul, o dragão verde/azul representa o leste, o dragão branco representa o oeste e o dragão amarelo representa o centro. Esta é uma representação mais menos popular das direções e das estações do que quatro símbolos usados na Constelação Chinesa.
O Jiao (Jiaolong) e o li (Lilong) às vezes são usados para descrever a outra espécie de dragão (do inferior), ambos sem chifres. Visto que o dragão é visto na maior parte como auspicioso ou sagrado, o jiao e o li são descritos às vezes como mau ou malicioso.

Os Nove Dragões
Ficheiro:Nine-Dragon Screen-all.JPG
Além destes, há nove filhos do dragão, que caracterizam proeminente em decorações arquitetônicas e monumentais:
  • O primeiro é chamado de bixi (贔屭 pinyin: bìxì), que parece uma tartaruga gigante e é bom carregando peso. Encontra-se frequentemente como a base de pedra esculpida de tabuletas monumentais.
  • O segundo é chamado de chiwen (螭吻 ou 鴟吻 pinyin chǐwěn ou pinyin cháofēng), que parece uma besta e gosta de ver longe. Encontra-se sempre no telhado.
  • O terceiro é chamado de pulao (蒲牢 pinyin pǔláo), que parece um dragão pequeno, e gosta de rujir. Assim encontra-se sempre em sinos.
  • O quarto é chamado de bi'an (狴犴 pinyin bì'àn), que parece um tigre, e é poderoso. Encontra-se frequentemente em portas da prisão para amedrontar os prisioneiros.
  • O quinto é chamado de taotie (饕餮 pinyin tāotiè), que ama comer e é encontrado em mercadorias relacionadas à comida.
  • O sexto é chamado de qiuniu (囚牛 pinyin qíuníu), que gosta de música, e é encontrado em instrumentos musicais tais como harpas chinesas (胡琴).
  • O sétimo é chamado de yazi (睚眦 ou 睚眥 pinyin yázī), que gosta de matar, e é encontrado em espadas e em facas.
  • O oitavo é chamado de suanni (狻猊 pinyin suānní) que parece um leão e gosta do fumo além de ter uma afinidade para fogo de artifício. Encontra-se geralmente em acendedores de incenso.
  • O caçula é chamado de jiaotu (椒圖 pinyin jiāotú), que parece uma concha ou moluscos e não gosta de ser perturbado. É usado na porta dianteira ou no degrau da porta.

Dragão Chinês
Ficheiro:Nine-Dragon Screen-1.JPG

Garras do Dragão
Nota-se às vezes que os dragões chineses têm cinco dedos em cada pé, dragões coreanos tem quatro, quando os dragões japoneses tem três. Para explicar este fenômeno, a lenda chinesa indica que todos os dragões imperiais se originaram na China, e, além disso, longe da China um dragão foi poucos dedos do pé que teve. Os dragões existem somente na China, na Coréia, e no Japão porque se viajarem além não teriam nenhum dedo do pé para continuar. A lenda japonesa tem uma história similar à chinesa. Quanto mais viajaram mais os dedos do pé cresceram e em conseqüência, se fossem muito longe teriam muitos dedos do pé para continuar a andam corretamente.
Entretanto, os registros históricos mostram que os dragões chineses comuns tiveram quatro dedos do pé, mas o dragão imperial teve cinco (como nos cinco elementos da filosofia chinesa). o dragão de Quatro garras era reservado para príncipes e determinados oficiais de maior patente. O dragão com três garras foi usado pelo público geral (visto extensamente em vários bens chineses no Dinastia Ming). De fato, era uma ofensa grave para qualquer um - exceto o próprio imperador - usar o tema do dragão com cinco garras. O uso impróprio do número de garras foi considerado traição, punível pela execução da tribo inteira do ofensor. Desde que a maioria das nações orientais e em um ou outro ponto foram considerados tributários chineses, foram permitidos somente dragões de quatro garras.
Número nove
O número nove é considerado de sorte na China porque é o único dígito maior possível, e os dragões chineses são relacionados freqüentemente com ele. Por exemplo, um dragão chinês é descrito normalmente nos termos de nove atributos e tem geralmente 117 escalas- 81 (9x9) masculino e 36 (9x4) feminino.
Isto também é porque há nove formas do dragão e o dragão tem nove filhos (veja a descrição deles acima). Da "Parede do Nove Dragões" é uma parede com imagens de nove dragões diferentes, e é encontrada em palácios e em jardins imperiais. Enquanto nove foram considerados o número do imperador, só foram permitidos aos oficiais os maiores usarem nove dragões em suas vestes - e então somente com a veste coberta completamente com sobretudo. os oficiais do Baixo escalão tiveram oito ou cinco dragões em suas vestes, cobertas outra vez com sobretudo; até mesmo o próprio imperador usou sua veste do dragão com um de seus nove dragões escondidos da vista. Há um número de lugares na China chamada de "nove dragões", sendo o mais famoso Kowloon (em cantonese) em Hong.kong. A parte do Mekong no Vietnã é conhecido como KuLong, com o mesmo significado.
 Horóscopo Chinês
O dragão é um dos 12 animais no horóscopo chinês que é usado no calendário chinês. Acredita-se que cada animal está associado com determinados traços da personalidade. Os anos do dragão são geralmente os mais populares para ter bebês. Há mais bebês nascidos em anos do dragão do que em todos os outros anos animais do horóscopo.
Constelações
O Dragon Azure - Qing Longo - 青龍 é considerado ser o primeiro dos quatro guardiãos celestiais, os outros três sendo o Zhu Que - 朱雀 (Pássaro Vermelho), Bai Hu - 白虎 (tigre branco), Xuan Wu - 玄武 (tartaruga preta - como criatura). Neste contexto, o dragão azure é associado com o leste e o elemento da madeira.
Dança do Dragão
A dança do dragão é típica à do rancho, apenas as pessoas fazem 8 filas de maneira a dividir os dançarinos com trajes rotos e borrados de tinta chinesa para alegrar espíritos antepassados.
Dragões Chineses na cultura popular
Como parte do folclore tradicional, os dragões aparecem em uma variedade de mitos.
  • Na viagem o oeste, o filho do Rei Dragão do oeste estava condenado a servir como um cavalo para os viajantes por causa de sua imprudência em uma festa na corte celestial.
  • Em Fengshen Yanyi e outras histórias, Nezha, garoto herói, derrota os Reis Dragões e domestica os mares.
  • Pelo que entendo da cultura chinesa do fim do seculo X dar um dragao (simbolo) significa o mesmo que desejar que sua amizade dure para sempre.

Fonte :Livro Yantu Kare sec X da bliblioteca imperial chinesa
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Dragão Chinês
Nine-Dragons1.jpg
nome chinês
Chinês tradicional
Chinês simplificado
Mandarim PinyinLóng
Jyutping cantonêsLùhng
nome japonês
Kanji龍/竜
Hiraganaりゅう or たつ
Romajiryū or tatsu
nome vietnamita
Quốc Ngữrồng, long
Hán tự
nome coreano
Hangul룡/용
Hanja
Romanização revisadaRyong/Yong
nome tailandês
Na escrita tailandesaมังกรจีน
Romanizaçãomungkorn

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