O IDÍLIO DO LÓTUS BRANCO



“A noite está próxima e as trevas devem cair e esconder a terra da beleza dos céus superiores. No entanto, a verdade deverá ser deixada com meu povo, as crianças ignorantes desta terra. E cabe-vos deixar para trás uma luz resplandecente, um sinal para todos os tempos, para o qual os homens olharão e pasmarão, nas eras futuras. O registro de nossas vidas, e da verdade que vos inspirou, irá para outras raças, em outras partes da escura terra, para um povo que mal ouviu falar da luz, que nunca a viu. Sede fortes, pois vossa obra é enorme. Tu, minha criança de alma pura, não tiveste força para batalhar sozinha contra as crescentes trevas; mas agora, dá de tua fé e pureza para este, cujas asas foram salpicadas com as manchas da terra, mas que com este obscuro contato reuniu força para a batalha que se aproxima. Luta até o fim pela tua Rainha-Mãe. Fala a meu povo dizendo-lhe das grandes verdades; dize que a alma vive e é abençoada, a menos que a afoguem na degradação; dize-lhe que há liberdade e paz para todos que se libertarem dos desejos; que olhem para mim e encontrem repouso em meu amor; que o botão de lótus existe em cada alma, que se abrirá largamente para a luz, a menos que envenenem suas raízes; que vivam na inocência e busquem a verdade; e eu virei e andarei em meio a eles e lhes mostrarei o caminho para aquele lugar de paz, onde tudo é beleza e contentamento.”
(COLLINS, Mabel. O Idílio do Lótus Branco. Ed. Pensamento)

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