O recém-batizado Supertramp foi um dos primeiros grupos de rock a assinar com A&M Records inglesa, e o primeiro álbum foi lançado em julho de 1970. Apesar das boas críticas, foi um fracasso comercial – tanto que só saiu oficialmente nos Estados Unidos em 1977. Richard Palmer, desgostoso, resolveu sair seis meses depois do lançamento do primeiro LP, e Robert Millar teve uma crise nervosa logo em seguida. Foram substituídos por Frank Farrell (baixo), Kevin Currie (bateria) e Dave Winthrop (flauta e saxofone).
O álbum com esta formação, Indelibly Stamped, enfim trazia as marcas registradas da banda: as harmonias vocais entre Davies e Hodgson, e solos de saxofone. Mas também foi um fracasso de vendas, o que fez com que Miesegaes retirasse o patrocínio. Novamente o grupo debandou, restando apenas Hodgson e Davies.
No final de 1972, convocaram o baixista Dougie Thomson, o baterista Bob Siebenberg (que era um americano vivendo ilegalmente na Inglaterra, daí seu pseudônimo “Bob C. Benberg”) e o homem que deu o toque final ao som do grupo, John Helliwell (saxofone e sopros em geral, vocais).
Essa formação lançou Crime of The Century em 1974 e finalmente fez sucesso com “Dreamer”, “School”, “Bloody Well Right”, entre outros hits. O disco seguinte, Crisis? What Crisis?, de 1975, não foi tão bem nas vendas, mas Even in the Quietest Moments, de 1977, recolocou o Supertramp no topo das paradas musicais com “Give a Little Bit” e “Fool's Overture”. Breakfast in America, de 1979, trouxe mais sucessos ("The Logical Song", "Take the Long Way Home", "Goodbye Stranger", "Breakfast in America") e vendeu 18 milhões de cópias.
O ano de 1982 não foi bom para o grupo. Após tantos anos de sucesso, Roger Hodgson resolveu abandonar a banda após a turnê de …Famous Last Words…. Existem várias especulações sobre sua saída, e nenhuma delas convenceu na época. Alguns diziam que Hodgson se sentia musicalmente limitado (o que não se sustenta, já que seus discos solo são bem parecidos com o material habitual do Supertramp); até que, em uma entrevista, Hodgson revelou que deixou a banda porque sua esposa na época não se dava bem com a esposa de Rick Davies.
Davies resolveu manter o Supertramp na ativa com o álbum Brother Where You Bound, iniciado pelo single "Cannonball". A faixa título do álbum, de 16 minutos de duração, conta com a participação especial de David Gilmour, do Pink Floyd.
Em 1996, Davies reformou o Supertramp com Helliwell, Siebenberg e Hart, mais alguns músicos de estúdio. Essa formação gravou o album de estudio Slow Motion em 2002, quando o grupo entra em hiato novamente, a despeito de uma nova e igualmente fracassada tentativa de voltar à ativa com Hodgson em 2005.
Em 2010 o Supertramp,reformado mais uma vez,entra em turnê para comemorar o 40 º aniversário do primeiro lançamento do grupo. Roger Hodgson, que não está incluído nesta turnê.
Formação atual
- Rick Davies – vocais, teclado, gaita, composição, melodia (1969–1988, 1996–2002, desde 2010,)
- John Helliwell – vocais, instrumentos de sopro, teclado, sintetizadores (1973–1988, 1996–2002, desde 2010)
- Bob Siebenberg – bateria, percussão (1973–1988, 1996–2002, desde 2010)
Ex-Integrantes
- Roger Hodgson – vocais, violão, teclado, baixo, violoncelo, flauta, composição (1969–1983)
- Dougie Thomson – baixo, backing vocals (1972–1988)
- Mark Hart – vocais, teclado, violão (1985–1988, 1996–2002)
- Tom Walsh – percussão (1996–1997)
- Kevin Currie – percussão (1971–1973)
- Richard Palmer-James – vocais, guitarra, violão, balalaika (1969–1971)
- Bob Millar – percussão, gaita (1969–1971)
- Keith Baker – bateria (1969)
- Dave Winthrop – flauta , saxofone, vocais (1970–1973)
- Frank Farrell – baixo, teclado, backing vocals (1971–1972)
Discografia
Estúdio
- 1970 - Supertramp
- 1971 - Indelibly Stamped
- 1974 - Crime of the Century
- 1975 - Crisis? What Crisis?
- 1977 - Even in the Quietest Moments
- 1979 - Breakfast in America
- 1982 - ...Famous Last Words...
- 1985 - Brother Where You Bound
- 1987 - Free as a Bird
- 1997 - Some Things Never Change
- 2002 - Slow Motion
Ao vivo
- Paris (1980)
- Live '88 (1988)
- It Was the Best of Times (1999)
- Is Everybody Listening? (2001)
Compilações
- The Autobiography of Supertramp (1986)
- The Very Best of Supertramp (1990)
- The Very Best of Supertramp 2 (1992)
- Retrospectacle - The Supertramp Anthology (2005)
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