Boas notícias para
quem não faz sexo regularmente
Sabemos
que o sexo é bom para a saúde. Mas quais as consequêcias para quem não o
pratica regularmente?
Sabe-se que
o sexo frequente tem o poder de
fazer maravilhas pelo bem-estar físico e mental. Inúmeras são as pesquisas que
apontam que fazer sexo regularmente pode melhorar o sistema imunológico, reduzir a tensão arterial e os níveis de stress, além de apontarem para um menor
risco de problemas cardiovasculares.
O sexo pode ainda ajudar a fortalecer os músculos pélvicos, o que ajuda no controlo da bexiga.
Contudo, na semana passada,
investigadores da University
College London sugeriram que as mulheres que fazem sexo uma vez
por semana reduzem o risco de menopausa precoce. O estudo,
publicado na revista Royal Society Open
Science, foi criado para testar a teoria de que o corpo das mulheres pode parar de liberar
óvulos quando percebe que uma mulher não tem mais probabilidade de engravidar – por exemplo, porque
já não faz sexo regularmente. Os pesquisadores, no entanto, só analisaram
mulheres na faixa dos 40 e 50 anos.
E o que
acontece nas mulheres mais jovens? Bom, de acordo com um estudo de 2016 do
Comportamento de Risco da Juventude do Centro de Controlo de Doenças e
Prevenção do governo norte-americano, a geração millennial está
a fazer menos sexo do que qualquer outra geração desde a década de 1920. E
segundo os dados acrescentados no ano passado, aqueles com menos de 25 anos e
solteiros têm menos probabilidade ainda de serem sexualmente ativos. Além da
assexualidade ou de ter um baixo desejo sexual, existem diversas razões pelas
quais as pessoas podem abster-se de sexo.
À medida que mais e mais
jovens viram as costas à atividade sexual, resta-nos saber se menos sexo ou
nenhum pode, de facto, prejudicar a nossa saúde.
"Não", afirmou a médica Leila Frodsham, especialista em ginecologia e
porta-voz do Royal College of Obstetricians and Gynecologists ao site Refinery29. "Há poucas evidências
claras dos danos causados por não fazer sexo regular", remata.
Os benefícios fisiológicos
das relações sexuais também podem ser alcançados através da masturbação. Os orgasmos estão associados à
liberação de endorfinas e serotonina, ou seja: a hormona analgésica natural e o
neurotransmissor que atua no cérebro regulando o humor, a tal "molécula da
felicidade". E já se sabe também que a masturbação pode melhorar, por
exemplo, as enxaquecas (bingo!).
Por isso, não fazer sexo não
significa necessariamente que se estará a prejudicar a saúde, porque – e
obviamente – é possível melhorar a sua saúde cardiovascular fazendo outros
movimentos, como andar no parque ou ir ao ginásio. Ou ainda fazendo uma viagem
ou lendo um bom livro, ótimas táticas para aliviar
o stress e controlar a ansiedade.
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