As Luas de Shabatu - Aquário
Nos próximos
28 dias, seremos regidos por Asherá, a face do sagrado feminino que nos traz o
contentamento, nos trouxe Almá e é a guardiã do Shuasar, a memória do
mundo.
É o início da estação chamê, quente
É o início da estação chamê, quente
Vento Leste
Nascimento do deus Yihawerá Ancião.
Mês ligado ao do clã de Asher (contentamento).
Mês ligado ao do clã de Asher (contentamento).
Mês dedicado aos Naziwa (líderes).
Este mês devemos nos dedicar à contemplação e a meditação, e refletir sobre o significado de ser contemplativo e manter a mente estável.
Este mês devemos nos dedicar à contemplação e a meditação, e refletir sobre o significado de ser contemplativo e manter a mente estável.
Também devemos dar mais atenção ao rito de
Ashuat.
As forças astrológicas: Sade e Bit.
O
mês da ânfora é o mês marcado por uma das danças mais antigas de nossa
tradição, o guedra. A palavra guedra significa ânfora... representando a
energia sexual feminina, a fecundidade e a fertilidade de toda a tribo. A
finalidade do guedra é afastar as energias contrárias ao acampamento e aproximar
a força dos ancestrais.
Há
uma profunda relação entre a guedra (ânfora) e as águas internas do abdômen,
que são equilibradas com uma alimentação saudável e lúcida.
Este
mês é todo dedicado a Asherá, e dentro da simbologia das faces do feminino sagrado,
Asherá é todo o sentido de fecundidade, prosperidade e sustento. Há uma
profunda relação entre a ideia do sustento com a alimentação. Se tratarmos o
alimento com o devido respeito, é como se estivéssemos assim tratando a própria
Asherá!
No
primeiro dia desse ciclo lunar, celebramos o nascimento de Asherá, que é filha
de Innanah com El.
Enquanto
Innanah é o sonho sagrado, Asherá é o sonho em fluxo. É o sonho em movimento,
em vivência, e todas as experiências que derivam desse sonho. É o rastro desse
sonho em fluxo que chamamos de shuasar (fluxo em abundância), e é por isso
mesmo que dentro da mitologia naví, Asherá é a guardiã do shuasar, que é a
memória armazenada de todos os sonhos de Innanah. O nome shuasar também indica
água em abundância, fazendo referência aos fluxos subterrâneos de água e ao
mar.
Em
ikle, mar é “yama”, uma palavra que também faz referência ao infinito. A força
do mar é o reservatório infinito das memórias de tudo o que já ocorreu no
mundo. É do mar que o pensamento das tradições é transmitido aos seres. É
o mar que inspira os pensadores a se tornarem porta voz de uma sabedoria.
O
termo “yama” é formado por “ya” que significa clareza, e “ma” que é uma
expressão para designar o sonho de Innanah. Yama é portanto o sonho de
Innanah que deixou de ser mistério (por já ter ocorrido) e se tornou
revelado (claro). Se Innanah é uma deusa que contém o futuro, Asherá é a deusa
que contém o passado.
Asherá
é conhecida como a Rainha do G’nat Dania (Jardim do Eden) pois, durante todo o
período em que vivemos neste estado espiritual foi ela quem governou a mundo de
baixo (terra). Há também uma profunda relação entre Asherá e a ruptura. Uma das
manifestações de Asherá na natureza são as árvores, e devemos nos lembrar da
profunda relação entre a árvore e a ação de ruptura com o estado original do
homem (a queda do homem e sua saída de G’nat Dania). Foi por não respeitar a
distância adequada na relação a uma árvore sagrada, que o homem sucumbiu ao
diálogo interno e com isso, perdeu sua visão espiritual. Pode-se dizer que a
perda do respeito em relação ao Sagrado Feminino foi a causa original e mola
propulsora da ruptura original. A perda da reverência em relação a Asherá
(Árvore das Vidas) é a perda do contentamento que tanto marcou a existência humana
após a ruptura.
Sobre Shabatu
Regido pela constelação de Guedra (cântaro), Shabatu é o mês que nos liga com a essência da vida. Os antigos dedicavam este mês à Asherá a deusa que representa o mar e as árvores, a fertilidade, sexualidade e a possibilidade da vida.
Segundo o Livro da Formação (K'tawa Yossará) dos naví'e, a letra sade criou no universo Guedra (Aquário), no tempo o mês de Shabatu, no corpo o estômago e na alma a possibilidade de alimentar-se. O estômago rege a nossa capacidade de assimilar o percurso de nossa existência. A energia latente da letra “sade” atua no mundo no mês de Shabatu, que significa ofício. O ofício de cada um é aquilo que fazemos para obter o nosso alimento e a nossa compreensão. Nosso ofício diário representa aquilo que usamos para alimentar nosso espírito.
Os alimentos são tudo o que nos nutre, do corpo à alma. No plano espiritual devemos sempre estar atentos para o armazenamento de energia. No plano físico, devemos estar consciente da energia dos alimentos. No corpo a letra “sade” está ligada ao estomago, que é o órgão responsável por digerir a realidade que nos cerca. É o estomago que permite integrar o que não é “eu”, dito de outra forma, de transformar um alimento no meu corpo.
A direção do fluxo divino nos é apontado pela letra bit que se expressa através da sabedoria. Para a tradição, sabedoria não é conhecimento, teorias ou informações, é nossa capacidade de habitar em um pensamento – esse pensamento é sempre doado por uma tradição. É um elemento externo ao ser, sua forma, um machado, é um instrumento para talhar, cortar, produzir quebras radicais. Dessa forma não há como entrar em contato com a sabedoria e continuar a mesma pessoa, pois a sabedoria nos parte, fragmenta com golpes duros as certezas de nosso espírito.
No ápice da energia do mês, na lua cheia de Guedra celebramos a terra e toda a sua vitalidade, através de Asherá e as ávores, informe-se na Tradiçao Navi (21 2225-7103) como você pode participar dessa importante conexão.
Fonte:http://www.academiadecabala.com/index.php?option=com_content&view=article&id=109&Itemid=116
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