Ninguém percorre o Caminho sozinho.
Nele não há pressa: todavia, nem Tempo
a Perder.
Cada Peregrino, sabendo disso, força seus
passos adiante e se encontra rodeado por
companheiros. Alguns caminham à frente;
ele os segue. Outros caminham atrás; ele os
estimula.
Não viaja só.O caminho é trilhado em
plena luz do dia, conduzido por Aqueles
que sabem e lideram.
Nada pode ser escondido e a cada volta, o viajante
deve confrontar-se consigo mesmo.No caminho o
escondido se revela.
Cada um vê e conhece a Vileza do outro.
No entanto, com a Grande Revelação não
há Reação, não há Rejeição de uns pelos
outros nem Debilidade para Prosseguir.
O peregrino deve evitar usar Máscaras
que Encubra o Rosto aos demais e levar
Cântaro com água apenas para si.
Cada peregrino deve carregar consigo:
um braseiro para aquecer os companheiros;
uma lanterna para iluminar o próprio coração
e desvelá-lo; uma bolsa com ouro que ele não
espalha na estrada, mas divide com os demais;
um vaso lacrado, onde leva todas as suas
aspirações para depositá-las aos pés Daquele
que o Aguarda ao Portão.
À medida que percorre o Caminho, o
Peregrino deve ter o Ouvido Aberto, a
Mão Generosa, a Língua Silenciosa,
o Coração Purificado, a Voz Suave,
o Passo Rápido e o Olho Pronto para ver
a Luz. Ele sabe que não viaja sozinho...
ALICE A. BAILEY
FILOSOFIA NATIVA
10 de novembro de 2012
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