NOSSO ESTADO MENTAL É UM DISTÚRBIO OBSESSIVO COMPULSIVO DELUSÓRIO - B.ALAN WALLACE

















O jeito que lidamos com nossa própria mente e nossos pensamentos, ou melhor, como não lidamos com eles, é o tema dessa maravilhosa palestra do monge budista e especialista em Budismo Tibetano B. Alan Wallace, onde ele usa uma das descrições mais reveladoras e espirituosas que eu já vi sobre nossos descontrolados e obsessivos hábitos mentais. Ou, nos termos que ele mesmo cunhou bem-humoradamente, “Síndrome de Wallace“, que seria nosso estado mental normal, que é, na verdade, um super-tolerado e grave “distúrbio obsessivo compulsivo delusório“. Wallace é extremamente convincente e cuidadoso ao descrevê-lo, usando comparações como a do encanamento de uma casa e invocando os métodos da antiga polícia alemã oriental. É uma descrição algumas vezes hilária (eu mesmo dei algumas risas altas), mas que é essencialmente seríssima e, como ele mesmo diz, envolve todos nós que estamos aqui vendo ele falar. A solução que ele prescreve é a meditação, a mais conhecida e efetiva prática para o controle da mente, muito estudada e difundida também por outras escolas de sabedoria como o Yoga. O objetivo não é manter a mente em silêncio, mas ter a opção de podermos colocá-la em silêncio quando quisermos, sem a escravidão de um estado permanente obsessivo, compulsivo e iludido.

“E porque temos essa enorme tolerância em ter essa mente tagarela que não vai parar de falar? (…) Nós tomamos isso como sendo normal, mas, francamente, é insano”, diz Wallace.

São dois vídeos. No primeiro, ele descreve porque considera que nosso estado normal é um estado doentio, e explica a parte “obsessiva” da síndrome. No segundo vídeo ele completa explicando a parte “compulsiva e delusória”.

SOBRE A LEGENDAGEM: Os vídeos possuem tradução e legendagem em português embutida – para ativá-la, clique no ícone “cc” (com duas letras “c”) na barra inferior.

“Síndrome de Wallace”, PARTE 1:



“Síndrome de Wallace”, PARTE 2:



Foto de alanwallace.org

Fonte:http://dharmalog.com/2012/06/26/

Comentários