No artigo publicado pelo Money Times em 18 de agosto do ano passado, apresentei aos leitores aquela que, na minha avaliação, seria o próximo passo das tecnologias disruptivas: o BCI (Brain Computer Interface), a interface cérebro-computador.
BCI é a tecnologia que une a máquina e a mente humana e serve tanto para tratamentos e compreensão de problemas neurais, como para o controle de dispositivos externos e comunicação.
As pesquisas já estavam avançadas, e trouxe informações sobre isso naquele texto, mas alguns pesquisadores diziam que, possivelmente, o desenvolvimento do BCI seria pausado, porque os primeiros testes em animais deram errado e, no caso do implante em um macaco, em 2022, o animal veio a óbito um tempo depois.
Isso gerou apreensão e o questionamento se, de fato, isso iria sair do papel para uso em humanos ou não. Apesar disso, acreditei que seria a próxima tecnologia.
2023 foi o ano da Inteligência Artificial; 2024, o da Neuralink e da tecnologia BCI
E isso se concretizou. Pouco mais de cinco meses após meu artigo, Elon Musk anunciou em sua conta no X que o primeiro implante em humanos da Neuralink, sua empresa de pesquisas e desenvolvimento em BCI, foi feito com sucesso!
Começamos 2023 sob o impacto da chegada da inteligência artificial para o grande público. Agora, começamos 2024 exatamente com o implante de cérebro, enquanto tecnologia seguinte ao advento da IA, como o Money Times disse que iria acontecer.
O mundo hoje está discutindo a pauta que levantei meses atrás, e aguardando ansiosamente os desdobramentos e evolução desse implante e, principalmente, os resultados disso para o desenvolvimento do ser humano.
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