DA IGNORÂNCIA À CONSCIÊNCIA PLENA: OS 5 NÍVEIS DE DESPERTAR DO ESPÍRITO E OS CINCO PRINCÍPIOS PARA TER A CONSCIÊNCIA PLENA

 

5 princípios para ter consciência plena

1º Viva no momento presente
Aproveite o seu momento presente sem ficar tentando conectar os fatos com o passado e o futuro. O presente é agora. Pare de se preocupar com o que já aconteceu ou com o que ainda não aconteceu, saiba que as coisas se desenrolam de uma forma natural. Abra mão de toda sua insegurança e apenas se concentre em seu trabalho para fazer o melhor que pode.
2º Aceite as coisas como elas são
É uma tendência humana almejar coisas melhores, ninguém nunca está plenamente satisfeito com as suas atuais condições. Mas, uma pessoa consciente não julga e sim aceita as coisas, percebe o seu verdadeiro valor. As coisas em si não são boas ou más, nós quem criamos todas essas etiquetas mentais.
3º Aceite suas oportunidades de melhorias
Como ninguém é perfeito, você deve aceitar suas imperfeições. Se não estamos plenamente conscientes de nossos erros, podemos não só perder o que é mais importante em nossas vidas, mas também deixar de reconhecer nosso verdadeiro potencial. Em vez de suprimir seus erros, analise-os atentamente. Uma pessoa bem sucedida aprende com seus erros.
Destacar as suas oportunidades de melhorias e começar a trabalhar nelas é a melhor atividade para quem deseja ter consciência da sua potencialidade.
4º Trace pequenas metas
Projete seu roteiro de sucesso em pequenos passos, pequenas metas em curto prazo.  Você sempre deve dar preferência à qualidade das suas conquistas
5º Livre-se de todos os pensamentos negativos
Nossos pensamentos são os únicos convidados temporários. Assim, não se deixe levar pelos seus pensamentos negativos.  Você tem o poder de escolher ficar na negatividade ou ser mais positivo. É fundamental ter o domínio pleno dos seus pensamentos para obter resultados mais favoráveis.


DA IGNORÂNCIA À CONSCIÊNCIA PLENA: OS 5 NÍVEIS DE DESPERTAR DO ESPÍRITO

A rotina diária é repleta de afazeres, obrigações, repetições. Por muitas vezes o processo se torna mecânico e a oportunidade de aprender é desperdiçada. Os desafios que se apresentam tornam-se fardos, obstáculos na mente de quem os enfrenta. O que não se percebe é que esses desafios acontecem por um motivo espiritual associado aos nossos interesses emocionais, à nossa evolução espiritual. Afinal, nada acontece por acaso.

A partir do momento em que nossa consciência deixa o estado de sonolência e inércia e passa para o primeiro nível de despertar, começamos nossa caminhada evolutiva sem volta, em que descobrimos que para todos os tipos de problemas, existe uma solução espiritual eficaz. Vamos além: na verdade, descobrimos que os problemas simplesmente não existem.

Mas atingir o mais alto nível de despertar é tarefa árdua, repleta de altos e baixos. Os espíritos passam por diferentes estágios de evolução, com mudança de percepção acerca de si mesmos, dos outros espíritos com os quais se relaciona e do próprio cosmos.

Todos os estágios possuem a mesma importância para a evolução da consciência humana. Todos os espíritos passam por cada um deles. Tentaremos exemplificá-los neste texto, mas lembramos que não existem receitas ou atalhos para o despertar. Cada um de nós traça um caminho, resultado do resumo de nossas experiências e aprendizados.

“Vá fundo para dentro de si. Vá tão fundo até essa ilusão chamada “Você” desaparecer
RANJIT MAHARAJ

OS PRINCIPAIS NÍVEIS DO DESPERTAR ESPIRITUAL

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    A IGNORÂNCIA

    Neste primeiro nível, o ser humano não tem qualquer consciência sobre seu espírito. Não sabe de onde veio, como chegou, para onde vai. Não tem a menor ideia sobre o significado da vida. Como um corpo sem alma, segue os padrões sociais sem qualquer reflexão ou questionamento. É uma fase que se assemelha a um profundo adormecer.

    Está extremamente ligado às questões materiais e, ao olhar para o outro, o enxerga como oponente, como obstáculo a ser vencido para a conquista dos objetivos ligados à matéria. Portanto, a felicidade neste estágio está diretamente relacionada à fatores externos, ao “ter”. Quando não consegue atingir os objetivos, o espírito escolhe assumir o papel de vítima.

    As emoções dominam a razão e impedem que o ser que está neste nível de despertar consiga vivenciar a verdadeira realidade do mundo a sua volta. Mas o despertar começa a partir do momento em que este ser, depois de passar por fases relacionadas à sobrevivência, segurança, prazer carnal e material, começa a perceber que tais conquistas não são suficientes e começa a se questionar sobre o real sentido da existência.

    A percepção de que há algo maior do que os desafios, distrações e tentações existentes no mundo material, é o sinal de que o despertar finalmente começou. Esta fase pode ser muito dolorosa pois desencadeia sentimento de frustração em relação ao mundo e até sintomas de depressão.

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    A DÚVIDA

    Nesta fase do despertar, o espírito questiona o mundo a sua volta. Antes completamente dominado pelo mundo material, agora passa a perceber este tipo de vida como uma realidade sem real conexão, sem valor. As regras sociais e toda a crença existente passam a não fazer sentido como antes e as buscas por respostas, pelo autoconhecimento se tornam prioridade.

    Nesta fase o ser humano procura entender melhor o mundo onde está inserido. Sente-se deslocado, confuso e ainda mantém a tendência de culpar o outro pelos seus próprios problemas, causados por suas próprias decisões e ações: seja a família, amigos ou instituições. Como deixou de ser mero espectador e passou a questionar, aqui o espírito abandona o papel de vítima e assume outro, de sobrevivente, em meio a um mundo repleto (aos seus olhos) de injustiças.

    Mesmo tendo adquirido o poder questionador, nesta fase o ser humano ainda não se encontra totalmente livre do poder influenciador de certas de crenças limitantes e muito menos da aprovação social para seus atos. Desta forma, tenta se encaixar nas regras e padrões determinados.

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    O AUTOCONHECIMENTO

    Este nível de despertar pode ser entendido como o início da consciência real da transformação espiritual. Durante este processo de autoconhecimento, o ser humano busca a reclusão para conseguir “ouvir” o que diz sua alma com mais clareza. Há aqui um rompimento com valores pré-estabelecidos pela sociedade.

    É como se a venda fosse que durante toda a sua existência até agora lhe fosse retirada dos olhos e o mundo, antes repleto de cinza, passasse a adquirir contornos finalmente mais coloridos. O aprendizado desta fase é caracterizado por reunir sentimentos contraditórios de alívio e angústia. Alívio por conseguir perceber melhor o mundo em que está inserido e angústia ao colocarmos pessoas e posições sociais em segundo plano.

    A fé e a espiritualidade se desenvolvem e a alma passa a compreender leis de causa e efeito, portanto passa a entender o que carma significa. Seres com o mesmo padrão vibratório se aproximam pela afinidade e seres com padrões diferentes, se afastam. Por isso o terceiro nível pode trazer sofrimento quando o ser que passa por ele tenta despertar o conhecimento adquirido a outros seres que ainda não se encontram no mesmo padrão vibracional. O sentimento de deslocamento no mundo se acentua, mas a evolução é contínua e irreversível. Neste nível há um grande trabalho interno muitas vezes assustador.

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    O DESPERTAR REAL ESPIRITUAL

    Este nível tem como característica o duelo entre os vícios do mundo físico e os valores do mundo espiritual. O desapego surge através da consciência do despertar espiritual, da consciência da existência da luz imaterial. Os valores aprendidos são aperfeiçoados e a vida é valorizada na sua totalidade. Não há mais espaço para feridas ou qualquer tipo de dor, apenas o interesse na evolução espiritual.

    A energia negativa é liberada e o ser experimenta a paz. Qualquer dúvida ou sofrimento experimentado nos três níveis anteriores é dissipado pela certeza da fé, da existência de um poder superior. Não há mais espaço para ressentimentos, ódio, sentimentos inferiores. Nesta fase, o ser vivencia a união do seu espírito com as camadas superiores.

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    CONSCIÊNCIA PLENA

    O nível cinco marca o início do Nirvana. As almas não sentem mágoas ou ressentimentos e passam a ser guiadas pela inspiração e não mais pela emoção. É a recuperação da verdadeira identidade do infinito, do ser Divino. Nesta fase, o ser humano ultrapassa os limites da matéria e se reconecta ao universo. É a verdadeira e literal reunião com Deus.

    O reino do criador se abre e passa a ser explorado. Nesta fase o espírito se apodera de suas capacidades e assume a construção da vida que pretende trilhar. A intuição promove a conexão direta com o Divino. Se nos níveis iniciais o espírito se sentia preso a regras impostas pela sociedade e por instituições, agora ele se encontra completamente livre. Abandona o passado, não pensa no futuro, vive intensamente o presente.

    A iluminação é fator determinante na vida no planeta Terra, mas não representa o fim de uma jornada. De fato, ao chegar ao nível cinco, se inicia a verdadeira experiência espiritual, já que este nível representa a porta para a volta de um espírito liberto, consciente e auto realizado. Espírito que encontra a porta para a totalidade cósmica onde inúmeros universos coexistem.

  • Fonte:https://www.wemystic.com.br/da-ignorancia-a-consciencia-plena-os-5-niveis-de-despertar-do-espirito/

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