Sombras Outro fato bastante contestado é o jeito como as coisas estão iluminadas nas fotos registradas. Como você verá mais abaixo as pedras e o módulo lunar projetam sombras em diferentes direções. Segundo aqueles que desconfiam da NASA tal fato não seria possível, pois tudo estaria sob a mesma fonte de luz, o sol.
Astronauta está iluminado mesmo em um poço de escuridão
Similar a esse apontamento é o de que o astronauta Aldrin aparece iluminado em uma das fotografia mesmo estando dentro de um poço de sombra e escuridão. Tais fatos dão combustível para as teorias de que tudo tenha sido feito em um estúdio de cinema e que as sombras seriam resultado de refletores e iluminação artificial e direcionada.
Maaaaaas, não é bem isso que a NASA diz e que o programa Mythbusters comprovou. Segundo a teoria científica tais anomalias na projeção das sombras seriam em virtude das peculiaridades e irregularidades do solo lunar que fazem com que as mesmas assumam um resultado que não conhecemos aqui na Terra.
Além disso não podemos esquecer que, assim como a Lua ilumina a Terra em noites de lua cheia, a Terra também acaba iluminando o seu próprio satélite ao relfetir a luz solar. Por fim, até mesmo a câmera e o módulo lunar podem ter gerado reflexos segundo algumas fontes.
Astronauta está iluminado mesmo em um poço de escuridão Estrelas Outra questão interessante é de como que os astronautas não pegaram uma estrelinha sequer em suas tantas fotos sendo que uma noite limpa de nuvens e sem iluminação artificial para ofuscar a visão nós podemos ver milhares delas?
A culpa disso é da tecnologia de câmera da época e a distância das estrelas. Simples.
Se você quisesse captar estrelas em uma imagem há quase 50 anos atrás teria de deixar a câmera em modo de exposição alta, ou seja, mais luz entrando no obturador para então registrar a sua luz na fotografia. O problema é que com o sol ali pertinho, caso fosse liberada essa entrada extra de luz, o brilho captado da nossa estrela seria tão alto que o resultado seria uma grande foto totalmente branca.
Se até mesmo hoje em dia, época em que temos a Tekpix, a câmera que pega até fórmula 1 sem tremer a imagem, essa questão é complicada (como você pode ver na imagem abaixo feita diretamente da Estação Espacial Internacional) imagina em 1969.
Alerta: risco de tripofobia. À esquerda uma rocha lunar e à direita um dos painéis Filme super resistenteE por falar em fotografias, a temperatura na Lua varia de 100° a - 150° graus, condição que nenhum filme ou máquina fotográfica resistiria. Isso é verdade, mas o que o pessoal não sabe é que elas estavam protegidas em um invólucro feito com o mesmo material das roupas dos astronautas.
No vácuo do espaço o calor funciona de modo diferente do nosso aqui na Terra. Aqui sofremos tanto por meio de condução (encostando), convecção (refletindo) ou irradiação (incidência direta de luz), lá só funciona a irradiação. Assim era fácil se proteger.
Não voltaram Esta talvez seja a mais equivocada ideia de quem acha que o homem não foi à Lua: que nós nunca mais teríamos retornado. O fizemos e o fizemos várias vezes.
Depois da Apollo 11 a NASA pousou com sucesso outras 5 missões em solo lunar. Todas elas com 3 tripulantes cada, embora somente 2 tenham pisado no solo (o 3º aguardava no módulo lunar).
Resumidamente:
Apollo 11, pousou em 20 de julho de 1969 Apollo 12, pousou em 24 de novembro de 1969 Apollo 14, pousou em 5 de fevereiro de 1971 Apollo 15, pousou em 30 de julho de 1971 Apollo 16, pousou em 20 de abril de 1972 Apollo 17, pousou em 11 de dezembro de 1972 Juntas elas trouxeram mais de 380 quilos de matéria lunar, andaram de jipe, deixaram placa comemorativa, bandeira, lixo e instalaram ferramentas. Sim, tratam-se de cubos refletores que funcionam como espelhos refletores que servem para medir a distância da Lua para a Terra. Estes objetos já foram utilizados diversas vezes por laboratórios de dentro e de fora dos Estados Unidos. Se a gente não tivesse ido até lá como eles apareceriam?
Em linhas gerais, o homem não voltou mais lá, pois não tinha o que fazer, só isso. As primeiras missões tinham seus motivos, como pegar amostras do solo e comprovar a experiência da "pena e do martelo" de Galileu (se soltarmos 2 objetos de massa diferente em um local sem atmosfera eles tocarão o solo ao mesmo tempo). O teste foi feito durante a missão Apollo 15 e você vê abaixo:
VIDEO Ahh e os 400 quilos de rocha foram analisados por diversos cientistas mundo afora. A comprovação de que realmente se tratava de material extraterrestes ocorreu sem maiores problemas, já que a matéria lunar é bem diferente daquela que podemos encontrar aqui na já que lá o solo é bombardeado constantemente por micrometeoritos.
Mas sim, o homem deu um tempo da Lua e há um bom tempo que não dá as caras por lá. Como tudo na Guerra Fria a busca era sempre por um objetivo específico. Dessa forma quando os americanos chegaram lá a União Soviética viu que não era mais tão interessante pisar na Lua e por isso cancelaram seu projeto lunar. Em contrapartida aumentaram os gastos com a estação espacial Mir queÉ aí que a física começa a explicar tudo.
Primeiramente temos de entender um termo chave que é a Velocidade de Escape. Teoricamente falando, velocidade de escape é a velocidade inicial necessária para ir de um ponto em um campo gravitacional para o infinito,ou seja, sair desse campo gravitacional com uma velocidade residual zero , relativa ao campo.
Em termos práticos Velocidade de escape é a velocidade que um objeto qualquer, como uma pedra, um foguete ou um iguana precisam alcançar para deixar de sofrer com a gravidade de uma determinada órbita e possa sair de seu campo de atração. Para isso tal velocidade não irá levar em conta nenhum deslocamento de ponto A a ponto B, apenas a velocidade para sair da gravidade em si. Por isso negritei a "velocidade residual zero" ali em cima.
O módulo à esquerda, e seu diagrama com os tanques de combustível sendo exibidos à direita Por estar ligada à gravidade, à medida que o tal objeto vai ganhando altitude e se distanciando do centro de atração essa velocidade requerida passa a ser menor. A Velocidade de escape inicial da Terra, por exemplo é de mais de 11 km/s, porém, a 9000 m de altitude, ela reduz para apenas 7,1 km/s.
Abaixo você pode ver as velocidades de escape para todos os planetas do sistema solar. Como foi produzido pelo Business Insider as velocidades estão em milhas por hora, mas nada que um simples comando no Google não resolva. Digite "25031 mph to kmh" e você verá que a minha conta no parágrafo acima não estava errada.
E não se preocupe com o fato de no futuros termos que alcançar a incrível velocidade de mais de 216 mil km/h para escapar de Júpiter. Como ele é um planeta gasoso então tecnicamente não temos como pousar lá. E se não temos como pousar não temos como tentar escapar dele (ok, poderíamos entrar na sua atmosfera e então teríamos que alcançar essa velocidade para voltar ao espaço, porém, é provável que nunca entremos lá já que a sua atmosfera é venenosa).
velocidades de escape de todos os planetas do sistema solar Mas voltando à questão do nosso escape da Terra e da Lua, sim, a parte mais difícil foi fazer o foguete sair completamente carregado da Terra do que fazer o pequeno módulo retornar em segurança da Lua para cá.
Para levantar o Saturn V (que pesava a bagatela de quase 3 milhões de quilos, também conhecido como 3 mil toneladas ) foi necessária uma força gerada equivalente a 40 Boeings 747, ou, cerca de 3.8 milhões de quilos força. Não é a toa que o motor do foguete, o Rocketdyne F-1 , continua sendo o mais poderoso motor de foguete de combustível líquido já desenvolvido. Para alimentá-lo o Saturn V tinha 2 milhões de quilos de oxigênio líquido , mais 650 mil quilos de querosene e 92 mil de hidrogênio líquido.
A diferença entre ter de levantar o módulo completo ou só a cápsula
Mas voltando à Lua, como você já está cansado de saber, ela tem uma gravidade muito menor do que o nosso planeta, portanto, o empuxo necessário para escapar da gravidade de lá é proporcionalmente menor do que aquele necessário por aqui. Se na Terra a velocidade de escape é de 11.2 km/s o que dá pouco mais de 40 mil km por hora, já na Lua ela é de 2.4 km/s ou 8640 km por hora, o que dá mais ou menos a relação de 1 para 6 que citamos há pouco ao comparar as gravidades durante o tópico da bandeira tremulando , inclusive, venceu a Freedom, a estação americana que nunca foi colocada em órbita. Aliado a isso a NASA passou por uma desaceleração dos investimentos e o que sobrou de grana foi transportado para os ônibus espaciais.
Alerta: risco de tripofobia. À esquerda uma rocha lunar e à direita um dos painéis Voo de volta E para o final ficou a cereja do bolo: Como que, após pousar na Lua, o módulo com os astronautas teria combustível necessário para gerar o empuxo, sair da gravidade do satélite, e vir até a Terra?
E se eu disser que a parte mais fácil foi sair da Lua do que sair da Terra não vou estar exagerando. Tudo porque o motorzinho embarcado na Apollo (e mostrado na foto ao lado) tinha o dobro de força necessária para fazer a pequena cápsula voltar ao espaço (isso porque ele foi construído originalmente para ser embarcado em uma espaçonave de peça única, que teria que voltar à Terra com o mesmo tamanho que partiu, ou seja, não haveria aquela separação de lançadores, tanque, etc. que estamos acostumados a ver e é usado para livrar-se de peso morto).
Já está quase convencido das possibilidades? Não, então vamos aos números: Para chegar à velocidade de escape da Lua é só usar a fórmula ao lado, onde:
G é 6.67384E-11 N*m^2*kg^-2 que é a constante gravitacionalM é 7.34767E22 kg que é a massa da Luar é 1737400 m que é o raio da LuaPara escapar da Lua a espaçonave teve uma ajudinha da física. O módulo que sairia do satélite tinha uma MASSA de 4,700 kg, porém, o seu PESO (que é o resultado da massa multiplicada pela gravidade da Lua) é de pouco mais de 780 quilos . Ou seja, para levantar do solo lunar e subir ao espaço o módulo precisaria queimar combustível e alcançar um empuxo de, no mínimo, 781 quilos.
Seus tanques tinham pouco mais de 2350 quilos de combustível o que, com o seu motor, geraria um empuxo de quase 1600 kg força por um tempo relativamente curto, mas o suficiente para atingir a velocidade de escape e içá-lo ao espaço novamente (lembra que eu disse que ele tinha o dobro da força necessária? Pois é, 1600 é mais do que o dobro dos 781 que vimos no parágrafo anterior, concorda?).
E para que tudo der certo, um último e grandioso detalhe é mostrado no vídeo abaixo: Do módulo lunar que pousou no satélite (e você viu no início desse tópico), mais da metade da estrutura ficaria por lá mesmo. O que seria lançado ao espaço novamente é uma parte bem menor (e mais leve) do objeto.
E antes que surja mais um possível motivo de fraude, está tudo certo em não aparecer a chama da combustão no vídeo acima. A combustão da mistura utilizada (hidrazina e tetróxido de nitrogênio) produz uma substância incolor. Além disso, como não havia ar em volta da nave, os gases espalharam-se rapidamente. Ou seja, nada de chamas visíveis. O mesmo vale para a ausência de crateras. Como não há ar, a parte do solo atingida pelos gases não se dispersou.
A diferença entre ter de levantar o módulo completo ou só a cápsula
Continuando o processo, assim que chegasse lá em cima a cápsula encaixar-se-ia com um outro veículo (que ficou o aguardando quando o módulo lunar soltou-se para descer à Lua) e que, esse sim, teria a quantidade de combustível necessária para a volta. Mas os astronautas não voltariam nesta cápsula não. Ao invés disso eles passariam para a nova espaçonave recentemenete acoplada e voltariam através dela para casa sãos e salvos.
O nome desse processo complicado de desprender, depois subir e então encaixar novamente naquela que ficou lá em cima aguardando é Técnica Rendezvous.
Aaah, mas apenas para que fique bem claro: a espaçonave que trouxe os astronautas também não estava com combustível sobrando. Segundo informações, quando chegaram aqui na Terra eles não tinham mais do que 30 segundos do líquido restando em seus tanques. Pr
Acha que eu estou enganado em alguma coisa? Então deixe um comentário com a sua versão dos fatos. Não esqueça de citar as fontes. As minhas são:
Fontes: 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9 , 10 , 11
https://www.oficinadanet.com.br/nasa/20450-afinal-o-homem-foi-ou-nao-foi-para-a-lua
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