GUERRA NA UCRÂNIA DEIXA CERCA DE 240 MIL PESSOAS MORTAS, SENDO QUE A RÚSSIA TEVE UMA BAIXA DE 100 MIL SOLDADOS, SEGUNDO O COMANDO MAIOR DOS EUA

 

mortos na UcrâniaMortos na Ucrânia chegam a 240 mil, incluindo soldados e civis

Guerra na Ucrânia deixa cerca de 240 mil mortos; perdas nas tropas russas impressionam

Exército de Putin teve baixa de 100 mil soldados, que morreram ou ficaram feridos; alto número mostra falhas no campo de batalha

·         Por Jovem Pan      10/11/2022 11h13

O comandante do Estado-Maior dos Estados Unidos, Mark Milley, afirmou na quarta-feira, 10, que a Rússia teve uma baixa de 100 mil soldados, que morreram ou ficaram feridos, na guerra a Ucrânia. “São mais de 100 mil soldados russos mortos e feridos”, declarou Milley no Clube Econômico de Nova York. Contudo, não foi só a Rússia que perdeu soldados, o comandante estima que os ucranianos também tiveram baixas parecidas, além dos 40 mil civis que foram vítimas, totalizando 240 mil mortos na guerra. Os números anunciados por Milley – que não foram confirmados com fontes independentes – são os mais precisos divulgados até o momento pelo governo dos Estados Unidos, após mais de oito meses de guerra. Apesar de não haver nada que indique que Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky vão se juntas para negociar um cessar-fogo, Milley acredita que existe uma oportunidade de diálogo para acabar com a guerra. Ele ainda acrescentou que há chances de nenhum dos dois lados sair vitorioso no sentido militar. “Tem que haver um reconhecimento mútuo de que a vitória militar é provavelmente, no verdadeiro sentido da palavra, talvez não alcançável por meios militares, portanto, você precisa recorrer a outros meios”, afirmou o general. As declarações de Milley foram feitas depois que a Rússia ordenou a retirada de suas tropas da cidade de Kherson, sul da Ucrânia, um golpe para a campanha militar de Moscou. Essa era a única capital que Putin tinha conquistado desde o começo do conflito. A perda do local, representa um grande revés para a Rússia. Apesar das palavras dos russos e o início da operação de retirada das tropas, as autoridades em Kiev reagiram com cautela, afirmando que é improvável que o exército russo abandone a cidade estratégica sem combates. Kherson foi anexada ilegalmente no final de setembro. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que a retirada é uma evidência de que a Rússia tem “problemas reais” no campo de batalha.

Fonte:https://jovempan.com.br/noticias/mundo/guerra-na-ucrania-deixa-cerca-de-240-mil-mortos-perdas-nas-tropas-russas-impressionam.html

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Guerra na Ucrânia: 240 mil já morreram no conflito, dizem EUA

Militares ucranianos carregam um caixão durante uma cerimônia fúnebre

CRÉDITO,REUTERS

Legenda da foto,

Militares ucranianos carregam um caixão durante uma cerimônia fúnebre para tropas mortas em combate com a Rússia

O general mais graduado dos Estados Unidos estima que cerca de 100 mil soldados russos e 100 mil ucranianos foram mortos ou feridos na guerra na Ucrânia.

O general Mark Milley, presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, também sugeriu que cerca de 40 mil civis morreram no conflito.

As estimativas são as mais altas já divulgadas por uma autoridade ocidental.

Ele também disse que os sinais de que Kiev estava disposta a retomar as negociações com Moscou oferecem "uma janela" para as negociações.

Nos últimos dias, a Ucrânia sinalizou a disposição de manter algumas discussões com Moscou, depois que o presidente Volodymyr Zelensky desistiu de exigir que seu oponente, Vladimir Putin, fosse removido do poder antes que as negociações pudessem ser retomadas.

Em fala em Nova York, o general Milley acrescentou que, para que qualquer conversa seja bem-sucedida, tanto a Rússia quanto a Ucrânia teriam que chegar a um "reconhecimento mútuo" de que uma vitória em tempo de guerra "talvez não seja alcançável por meios militares e, portanto, você precisa recorrer a outros meios".

O general de alto escalão — que atua como conselheiro militar mais graduado do presidente dos EUA, Joe Biden — disse que a escala de vítimas pode convencer Moscou e Kiev da necessidade de negociar nos próximos meses de inverno, quando os combates podem diminuir devido às condições de congelamento.

"Você está olhando para mais de 100 mil soldados russos mortos e feridos", disse o general Milley. "A mesma coisa provavelmente no lado ucraniano."

Tanto a Ucrânia quanto a Rússia guardam em segredo seus números de vítimas.

A última atualização de Moscou, em setembro, disse que apenas 5.937 soldados foram mortos desde o início do conflito. O ministro da Defesa, Sergei Shoigu, descartou relatos de um número de mortos significativamente maior.

A estimativa do general Milley é nitidamente maior. Para termos de comparação, estima-se que 15 mil soldados soviéticos morreram no conflito de 1979-89 no Afeganistão.

A Ucrânia vem se negando a fornecer números de vítimas. Mas em agosto, o comandante-chefe das forças armadas, Valeriy Zaluzhniy, foi citado na mídia ucraniana dizendo que 9 mil soldados ucranianos tinham morrido até o momento.

A ONU disse que não considera confiáveis ​​os números divulgados pelos envolvidos no conflito.

"Houve uma tremenda quantidade de sofrimento, sofrimento humano", disse o general Milley. Ele também observou que foram gerados entre 15 e 30 milhões de refugiados desde que a Rússia lançou sua invasão em 24 de fevereiro.

A ONU registrou 7,8 milhões de pessoas como refugiadas da Ucrânia em toda a Europa, incluindo a Rússia. No entanto, o número não inclui aqueles que foram forçados a fugir de suas casas, mas permanecem na Ucrânia.

Na quarta-feira (9/11), Moscou anunciou que suas tropas começariam a se retirar da importante cidade de Kherson, no sul, a única grande cidade a cair nas mãos das forças russas.

O general Milley disse que, embora "indicadores iniciais" sugerissem que uma retirada havia começado, ele observou que a Rússia reuniu cerca de 20 a 30 mil soldados na cidade, e a retirada pode levar várias semanas.

"Eles fizeram o anúncio público de que estão fazendo isso. Acredito que estão fazendo isso para preservar sua força para restabelecer as linhas defensivas ao sul do rio (Dnieper), mas isso ainda precisa ser visto", disse ele.

Em setembro, o presidente russo, Vladimir Putin, convocou cerca de 300 mil reservistas para lutar na Ucrânia.

Especialistas militares no Ocidente e na Ucrânia dizem que a necessidade de mobilização é um sinal de que as tropas russas estão fracassando demais nos campos de batalha na Ucrânia.



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