BÚZIOS RIO DE JANEIRO, REGIÃO DOS LAGOS - O HIMALAIA BRASILEIRO, UM PARAÍSO NO LITORAL DO BRASIL PARA CONHECER

 Porto-da-barra

BÚZIOS RIO DE JANEIRO, REGIÃO DOS LAGOS - UM PARAÍSO NO LITORAL DO BRASIL PARA CONHECER

Búzios, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, é um dos melhores destinos do Brasil para quem busca lindas praias e uma certa dose de charme à beira-mar. Com litoral recortado e cheio de lindos cenários, Búzios presenteia os visitantes com mais de vinte praias, todas de características únicas. Tudo regado a um constante sol que faz de Búzios um ótimo destino de praia durante todo o ano. Seja em dia de mar gelado ou com correntes de água morna, o importante é curtir intensamente toda a beleza que a cidade tem a oferecer.

A cidade de Búzios recebe visitantes de todo o mundo, mas ainda mantém ares de cidade pequena. A arquitetura tem o charme de antigamente, com prédios de no máximo dois andares. Ao mesmo tempo, abriga pousadas que oferecem luxo e elegância dignos dos melhores balneários de praia no mundo. Búzios alia perfeitamente o requinte ao rústico, o tradicional ao moderno, a infraestrutura turística às tradições locais. Tudo sem perder o charme característico da cidade.

Praia-de-geriba  

O que fazer em Búzios

As praias de Búzios são as principais atrações do destino. E nem tem como ser diferente! Búzios tem praias incríveis e cada uma delas merece a sua visita. Além das praias, quem visita Búzios poderá curtir intensamente pousadas maravilhosas, aproveitar a excelente gastronomia, comprar em lojinhas irresistíveis, se divertir em animadas baladas, fazer passeios de barco e se deslumbrar com paisagens magníficas. 

Durante os meses de verão, Búzios é fervilhante. As praias estão quase sempre lotadas, a Orla Bardot oferece o espetáculo do pôr do sol para centenas de turistas e a Rua das Pedras atrai multidões ao anoitecer para deliciosos jantares. Já na baixa temporada, o clima é dos mais tranquilos, digno dos melhores destinos para recarregar as energias. 

Búzios cabe em todos os desejos! De quebra, você ainda poderá explorar as cidades vizinhas, como Cabo Frio e Arraial do Cabo. Aproveite os dias em Búzios. Você terá tanto o que fazer que nem perceberá que a cidade é bem pequenina.

Praia-de-joao-fernandinho  

Praias de Búzios

São mais de vinte praias em Búzios para aproveitar durante a viagem. E, acredite, elas são bem diferentes umas das outras. Há praias de mar aberto, com ondas próprias para o surf; outras com mar digno de ser chamado de piscininha. Há praias longas, com grande faixa de areia branca e vegetação virgem; outras que de tão pequenas passam despercebidas aos olhos dos turistas mais apressados. O fato é que uma delas certamente irá arrebatar o seu coração. Aproveite todas as praias de Búzios quando estiver por lá. Vale cada passo na areia.

Que tal começar pelas agitadas Praia de Geribá e Praia da Ferradura? De lá, você poderá experimentar os encantos de João Fernandes e João Fernandinho ou a Praia da Azeda e Azedinha. Se você for adepto da prática de SUP, a Praia da Ferradurinha é uma ótima ideia. Vale também um dia de calmaria na areia tranquila da Praia Brava, que é considerada uma das melhores praias do Brasil, onde você poderá tomar um bom drink nos elegantes bares com vista para o mar.

O pôr do sol na Praia da Tartaruga e na Praia da Armação são imperdíveis, assim como um final de tarde nos bares do Porto da Barra, na Praia de Manguinhos. Para fugir do agito, explore a pequenina Praia da Foca, o tranquilo mar da Praia do Forno, a escondida Praia dos Amores ou a Praia do Canto. Mas se você quiser mesmo um pouco de ousadia, faça a trilha até a Praia Olho de Boi, onde reina o naturismo. 

Se o tempo permitir, percorra praias mais afastadas, como Tucuns (vale até um voo de parapente), Caravelas e José Gonçalves. Cada uma delas é especial e única. Sendo assim, visite o máximo de praias de Búzios que puder. Caso deseje curtir em alto mar, vale experimentar o passeio de escuna ou mesmo alugar uma lancha particular. Por terra, se não estiver de carro, escolha um dia para se divertir nas ladeiras de Búzios pilotando um buggy.

Praia-brava

Pousadas em Búzios

Um dos motivos que leva tanta gente a Búzios são as pousadas de excelente qualidade, que aliam conforto e requinte ao ar descolado de Búzios. Sem falar no visual incrível diante do mar. Tudo cercado por um certo glamour, remanescente dos tempos que Brigite Bardot propagou as belezas da cidade pelo mundo, o que transformou Búzios em um balneário dos ricos, chiques e famosos.

Você não precisa ser uma estrela do cinema para se hospedar em uma pousada com pé na areia em Búzios ou mesmo ter uma linda vista para o mar. Basta se organizar com um pouquinho de antecedência para curtir um bom lugar ao sol. Se o seu orçamento não comporta este deleite, não é preciso se preocupar! Búzios oferece hostels descolados e pousadas charmosas com custos bem acessíveis. É um destino excelente para todos os bolsos!

Confira as dicas de pousadas em Búzios e as melhores regiões para hospedagem!

Orla-bardot

Como chegar a Búzios 

Búzios faz parte da Região dos Lagos e está distante 170 km da cidade do Rio de Janeiro. Chegar a Búzios é bem fácil e você poderá escolher entre viajar de carro, ônibus ou, mais recentemente, até avião! Tudo depende do tempo e verba disponível para a viagem. 

A maneira mais comum entre os turistas para chegar a Búzios é a partir do Rio de Janeiro, onde estão os aeroportos de Santos Dumont (SDU) e Galeão (GIG), com voos que chegam de todo o país. O trajeto entre o Rio de Janeiro e Búzios normalmente é feito de carro ou ônibus. Vale ainda optar pelos voos até o Aeroporto de Cabo Frio (CFB) ou para o Aeroporto de Búzios (BZC), porém ambos têm pouca oferta de rotas e os trechos costumam ter preços bem salgados.

Veja todos os detalhes sobre como chegar a Búzios.

Praia-da-foca   

Quando ir a Búzios

Búzios é um destino de praia que rende viagens o ano todo. O tempo em Búzios costuma ser amigável com os turista e o sol sempre aparece, mesmo durante os meses mais chuvosos, marcados pelo verão. No geral, chove pouco em Búzios, por isso o clima não chega a preocupar.

O que pode ajudar na hora de escolher a melhor época para a viagem é a temperatura, que baixa nos meses de inverno e pode tornar o banho de mar menos prazeroso. Os meses mais quentes em Búzios coincidem com o verão, quando a máxima chega a 29°C (janeiro a março). Se quiser fugir do mar mais frio, evite os meses de setembro e outubro. Para pegar o mar na medida certa, prefira viajar nos meses de fevereiro, março e abril.

Praia-da-armacao

Ao viajar para Búzios, fique atento ao período de férias escolares e feriados prolongados, quando a cidade costuma lotar de turistas, as praias ficam bem cheias e os hotéis têm diárias mais caras. Se quiser fugir do movimento, evite o período entre o Ano Novo e o Carnaval, assim como todos os feriados.

  • Meses mais chuvosos: novembro e dezembro; 
  • Meses mais secos: junho, julho e agosto; 
  • Meses com água do mar mais fria: setembro e outubro;
  • Meses com água do mar mais quente: fevereiro, março e abril;
  • Melhores meses para viajar a Búzios: fevereiro, março e abril;
  • Alta temporada: dezembro até a Semana Santa, além de todos os feriados prolongados no ano.

Praia-brava

Quanto tempo ficar em Búzios

Uma viagem de três a quatro dias permite conhecer as principais praias de Búzios, a Rua das Pedras e sentir o clima delicioso do lugar. Ainda que um feriadão seja ótimo para ir a Búzios, é preciso dizer que a região merece bem mais tempo! Se a sua ideia é relaxar, conhecer diversas praias, curtir com calma o banho de mar e ainda dar um pulinho nas praias de Arraial do Cabo, reserve uma semana para ficar em Búzios. Quanto mais tempo, melhor!

Porto-da-barra

Um pouco sobre a história de Búzios

A cidade de Búzios, habitada por índios tupinambás até o século XVII, que já foi focada na atividade pesqueira, palco de tráfico de escravos e exploração de pau-brasil, hoje vive absolutamente voltada para o turismo. É um destino que recebe bem a todos os visitantes e, o mais importante, com todos os orçamentos! Búzios cabe no bolso e no gosto de todos os turistas. Encontre a sua porção predileta de praia e curta dias maravilhoso à beira-mar. 

Após visita durante o verão de 1964, a atriz Brigitte Bardot, de tão encantada com Búzios, espalhou a sua descoberta pelo mundo, tornando a cidade balneário dos que viam no lugar um verdadeiro paraíso. A pacata vila de pescadores ganhou ares charmosos, pousadas requintadas, lojas de grife e um delicioso polo gastronômico. Hoje, com 30 mil habitantes, Búzios mantém um certo glamour daqueles anos 60 que a transformaram em um dos destinos de praia mais procurados no estado do Rio de Janeiro.

Ficou com vontade de conhecer este paraíso a apenas 170 km da cidade Rio de Janeiro? Veja mais sobre as praias de Búzios, as melhores pousadascomo chegarquando iro que fazer em Búzios, bons restaurantesbaladas e opções de compras. Só mesmo indo até lá para entender o que sentiu Brigitte Bardot nos anos 60. Búzios é um lugar realmente fácil de se apaixonar. Um convite a deliciosos dias de felicidade à beira-mar.

Fonte:https://guia.melhoresdestinos.com.br/buzios-193-c.html

O Himalaia Brasileiro fica em Búzios

Atualizado: 24 de fev. de 2018


Não dá nem para acreditar né, a maior piscina natural da região dos lagos fica em Armação dos Búzios, e melhor ainda, é muito fácil chegar no local, dá para ir de carro até lá. Vamos entender melhor sobre o local!


O nome


Primeiramente vamos entender o nome "HIMALAIA BRASILEIRO", esse nome foi dado pelos estudiosos, o codinome vem do fato de que a formação geológica, com mais de 600 milhões de anos de formação, está cercada por rochas escarpadas em camadas paralelas numa inclinação de mais ou menos 20 graus, o que é um fato geológico característico do Himalaia.


Importância geológica da Ponta da Lagoinha


Essa área é de tão grande importância que em 2003 o Governo do Estado do Rio de Janeiro tombou a Ponta da Lagoinha e todo seus costões rochosos, no local existe uma placa explicando a formação das rochas, sobre a influência das marés para esculpir o granito que forma a grande piscina natural.


Sobre o pico


O melhor horário para visitar o local é logo após a maré alta, ou seja, no início da maré baixa, onde as poças estão cheias e o local está seguro, porém deve-se ter atenção ao explorar a piscina pois o local está dominado por Orisso, outro detalhe que deve-se ter cuidado são as beradas dos costões pois as ondas batem durante todo dia.


Nesta foto da para perceber a fúria da natureza durante a maré cheia.
Já na maré baixa é só aproveitar, uma dica é pegar o nascer da lua ali.

Foto com a maré super baixa.

Maré cheia.

Minha dica de sempre é ao encontrar o local, separe pelo menos 10 minutos para se conectar a natureza e recarregar as energias. Aproveite o local pois você não vai achar outro igual em nenhum outro lugar do mundo, a natureza é perfeita e não faz nada igual, é único!


Como chegar


O acesso é feito pela primeira entrada à esquerda após a praia da Foca (vindo da praia do Forno). Vindo da praia da Ferradura, a ponta fica logo após à pousada Pedra da Laguna. Não há sinalização, apenas uma pequena placa. A dica é estacionar o carro em frente à pousada, onde há um pequeno lago com gansos.
Fonte:https://harvtrader.wixsite.com/nativo/post/o-himalaia-brasileiro-fica-em-buzios

Armação dos Búzios Wikipédia 

Armação dos Búzios
  Município do Brasil  
Praia João Fernandes
Símbolos
Bandeira de Armação dos Búzios

Bandeira
Brasão de armas de Armação dos Búzios

Brasão de armas
Hino
Gentílicobuziano [1]
Localização
Localização de Armação dos Búzios no Rio de Janeiro
Localização de Armação dos Búzios no Rio de Janeiro
Armação dos Búzios está localizado em: Brasil
Armação dos Búzios
Localização de Armação dos Búzios no Brasil
Mapa de Armação dos Búzios
Coordenadas22° 44' 49" S 41° 52' 55" O
PaísBrasil
Unidade federativaRio de Janeiro
Municípios limítrofesCabo Frio
Distância até a capital160 km
História
Fundação12 de novembro de 1995 (27 anos)
Administração
Prefeito(a)Alexandre de Oliveira Martins (Republicanos, 2021 – 2024)
Características geográficas
Área total [2]69,287 km²
População total (IBGE/2021[3])35 060 hab.
Densidade506 hab./km²
Climatropical (Aw)
Altitude5 m
Fuso horárioHora de Brasília (UTC−3)
CEP28950-000
Indicadores
IDH (PNUD/2010[4])0,728 — alto
 • Posição28º
PIB (IBGE/2008[5])R$ 1 471 343,898 mil
 • PosiçãoRJ:28º
PIB per capita (IBGE/2008[5])R$ 53 115,19
Sítiowww.buzios.rj.gov.br (Prefeitura)
www.camarabuzios.rj.gov.br (Câmara)
Commons
Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Armação dos Búzios
Casa do Sino, na Orla Bardot
Casa do Sino, na Orla Bardot

Armação dos Búzios, ou apenas Búzios, como é popularmente conhecido, é um município brasileiro situado na Microrregião dos Lagos do estado do Rio de Janeiro. Faz divisa a oeste com Cabo Frio, município do qual se tornou autônomo em 1995. Localiza-se a cerca de 173 quilômetros do centro da capital do estado.

É uma península com oito quilômetros de extensão e 23 praias, recebendo de um lado correntes marítimas do Equador e do outro correntes marítimas do polo sul, o que faz com que tenha praias tanto de águas mornas quanto de águas geladas. Entre as principais praias, destacam-se GeribáTucunsJoão FernandesFerraduraFerradurinha, Marina, Armação, ManguinhosTartarugaOssos, Brava e Olho-de-Boi, esta última reservada para a prática do naturismo.

A exploração turística e a ocupação imobiliária do local tiveram início após a fama internacional dada a Búzios pela atriz francesa Brigitte Bardot, que a visitou em 1964. Hoje, a cidade é tão visitada por turistas do mundo inteiro que alguns a chamam de "a Saint-Tropez brasileira".[6]

Armação dos Búzios, com seus ventos fortes, é ideal para a prática de iatismo e voo livre. É uma cidade que abriga diversas culturas, com um elevado número de estrangeiros, por ser uma das paradas preferidas de transatlânticos com destino à capital do estado. A temperatura média anual é de 24 °C e tem o índice pluviométrico mais baixo do estado de Rio de Janeiro: cerca de 750 milímetros anuais apenas.

História

Por volta do ano 1000, a população autóctone da região expulsa para o interior do continente pelos povos tupis procedentes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros exploradores europeus à região, a área ainda era ocupada por um desse povos tupis: os tupinambás, também chamados tamoios,[7] que praticavam a pesca, a caça e o cultivo de mandioca. Mantiveram estreitas relações com corsários e contrabandistas franceses, que frequentavam a localidade para comprar pau-brasil (Caesalpinia echinata), pimenta e outros produtos nativos.

A Praia de Caravelas ganhou este nome porque ali Américo Vespúcio teria aportado, em 1503. Os franceses contrabandeavam pau-brasil com ajuda dos tupinambás e, ao contrário dos portugueses, não demonstravam ambição colonial, mas apenas o desejo de comerciar. Em 1555Villegaignon veio fundar a França Antártica, que durou 20 anos - até que os portugueses reuniram um exército que, em 1575, derrotou os franceses e massacrou 10.000 índios, dizimando os tupinambás. Em 1617, os portugueses, aliados aos goitacás, expulsaram definitivamente os franceses da península e exterminaram os tupinambás. Proibiram a pesca em todo o litoral, de Campos a Maricá, para que a região não pudesse se sustentar de forma independente. João Fernandes, que hoje dá nome a uma praia, teria sido condenado, em 1679, a morrer no tronco, apenas pelo crime de pescar nas águas de Búzios.

Em meados do século XVII, Armação dos Búzios era uma pequena vila de pescadores, com cerca de vinte casas. Invadida por franceses e ingleses, tornou-se base de piratas, ponto de tráfico de pau-brasil e de desembarque de escravos africanos. Na Praia de Manguinhos, pode-se apreciar o cais de pedra feito pelos escravos. Mais tarde, os franceses foram novamente expulsos pelos portugueses, após sangrentas disputas que igualmente dizimaram a população indígena.

O litoral entre Campos e Maricá foi destinado à lavoura e à pecuária, e começou o desembarque de negros africanos para as fazendas. Em 1740,[8] Brás de Pina montou, na península, uma armação de baleias que durou 50 anos. Quando um navio carregado de escravos escapou de um naufrágio, em 1743, esse negociante, atribuindo o milagre a santa Ana, mandou erguer uma capela na colina entre as praias da Armação e dos Ossos.

Com a proibição do tráfico de escravos em águas brasileiras, em 1850, o desembarque clandestino floresceu. José Gonçalves, o maior traficante da região, continuou a fazer fortuna nesse deplorável comércio humano, levando a marinha inglesa a desembarcar fuzileiros navais em Búzios. Após a abolição da escravatura, em 1888, os ex-escravos fundaram uma povoação na Rasa, onde já existia um poderoso quilombo.

No fim do século, durante a guerra dos corsos, o navio Vingadores, de bandeira corsa argentina, bombardeou a costa de Búzios, como mostra o óleo sobre tela no Museu Histórico Marítimo de Armação dos Búzios [9], situado na Rua das Pedras. Entre o final do século XIX e o início do século XX, Búzios começou a receber imigrantes portugueses que se uniram ao grupo de pescadores locais, ensinando-lhes novas técnicas de pesca. Nesse século, foi também criada a armação dos peixes de Búzios (uma estrutura para capturar peixes), que acabou por dar origem ao nome do balneário: Armação dos Búzios.

Também se caçavam baleias para a extração de seu óleo, que era usado tanto para a iluminação da cidade do Rio de Janeiro quanto para exportação. Os ossos dos animais capturados eram enterrados numa praia situada ao lado da Praia da Armação e que, por isso, acabou por ser chamada Praia dos Ossos - uma das mais famosas praias de Búzios, atualmente. Tempos depois, a área foi destinada à lavoura e criação de gado, tendo sido proibida a pesca nesse trecho do litoral. Terminada a proibição, a economia local permaneceu por longo período baseada na pesca e na agricultura de pequena escala, até meados do século XX.

Na década de 1920, o alemão Eugênio Honold comprou terras em toda a península e começou a produzir e exportar bananas. Mas um incêndio destruiu a plantação, e Honold deixou a cidade. Ele passou suas propriedades cabofrienses para as duas filhas Regina e Luiza, que se tornaram acionistas majoritárias da recém-fundada Companhia Industrial Odeon, cujas terras da ponta de Búzios vieram a apresentar grande valorização em função dos loteamentos para construção de residência de veraneio nos anos 1950. O lugar começou a desenvolver um turismo seletivo, preservando a antiga arquitetura. Em 1964Brigitte Bardot refugiou-se em Búzios, e a fama de Búzios como um lugar paradisíaco correu o mundo. A partir daí, o turismo começaria a se constituir como a mais importante atividade econômica da região.

Desenvolvimento do turismo em Búzios

A origem do turismo na região remete aos anos de 1940 e 1950, quando Búzios era apenas uma pacata aldeia de pescadores. No início, os turistas alugavam casas de pescadores. Aos poucos, o pacato vilarejo foi se transformando, à medida que ia sendo "descoberto" pelas elites do Rio de Janeiro e São Paulo. Surgiram as primeiras casas de veraneio, concentradas, até a década de 1960, nas praias de Manguinhos e do atual Centro (praias do Canto e Armação). Esses veranistas recebiam em suas casas amigos ilustres, incluindo políticos e artistas, muitos deles estrangeiros. Com isso, a fama do lugar foi crescendo entre pessoas de classe alta de diversos países. A silhueta topográfica de Búzios e suas praias paradisíacas encantavam os visitantes, que voltavam a seus países contando da energia e dos encantos dessa península. A fama de Búzios foi atraindo estrangeiros, particularmente argentinos e franceses, que lá se instalaram e abriram diversos negócios. Mas, até 1973, a aldeia ainda se ligava a Cabo Frio por meio de uma estreita estrada de terra, que, nos tempos de chuva, era intransitável, impossibilitando a circulação do único ônibus diário.

Em 2012, Búzios foi eleita por uma revista de turismo da Europa como o melhor destino de sol e praia do mundo[10].

A visita de Brigitte Bardot

Estátua em bronze de Brigitte Bardot, em Búzios
Estátua em bronze de Brigitte Bardot, em Búzios

Em 1964, a Búzios, então distrito de Cabo Frio, recebeu uma das mais famosas atrizes de cinema da época, a francesa Brigitte Bardot (BB, como era chamada), com seu namorado Bob Zaguri, um marroquino que vivia no Brasil.[11] Os dois se hospedaram na casa do russo André Mouriaev, então representante da Organização das Nações Unidas no Rio de Janeiro. Depois disso, a atriz retornou e passou o Natal hospedada na casa da família do cônsul argentino Ramon Avellaneda, na Rua das Pedras, depois transformada na tradicional Pousada do Sol, ponto turístico da cidade. Naquele momento, a imprensa mundial dirigiu sua atenção para a isolada vila de pescadores, acompanhando todos os passos de Bardot através de um informante lá instalado. O impacto foi tamanho que até hoje são feitas referências a BB em qualquer ponto da cidade, na divulgação turística e na vida local.

A "invasão argentina"

O turismo passou realmente a se desenvolver a partir da "invasão argentina" no fim dos anos 1970, quando muitos argentinos abastados instalaram-se em Búzios, compraram propriedades e estabeleceram residências e negócios. Com a crise dos anos 1990, reduziu-se o fluxo de turistas da Argentina, mas, até hoje, uma fração significativa do comércio e da hotelaria está nas mãos de argentinos, que são também figuras comuns na cidade como turistas. Os argentinos em geral têm acrescentado à cultura local suas artes, artesanato e criações diversas, que foram sendo integradas e copiadas pelo Brasil afora como hand-made in Brazil.

Atualmente, a população é essencialmente brasileira durante a baixa estação, com aproximadamente 15% de estrangeiros. No centro de Búzios, há muitos comerciantes brasileiros mas também originários de outros países, principalmente da França, Argentina e Itália.[carece de fontes?].

Visitas

Acessos

Com a inauguração da Ponte Costa e Silva, em 1974,[13] que atravessa a Baía de Guanabara, ligando o Rio de Janeiro e Niterói e a construção da Estrada José Bento Ribeiro Dantas, que dá acesso à área da península, foi impulsionada ainda mais a procura por Búzios para veraneio e turismo.

Crescimento desordenado e invasões

Ao longo dos anos, grandes áreas foram compradas das famílias nativas (ou mesmo invadidas) e, posteriormente, loteadas. Era baixo o preço da terra e não havia controle do uso do solo e das edificações. Paulatinamente, os moradores locais se deslocaram para regiões mais afastadas do núcleo original, após embolsarem algum dinheiro com a venda de suas propriedades. A maioria dessas pessoas mora hoje em bairros mais afastados e fora da península, como Tucuns, José Gonçalves e Rasa e Cem-Braças.

Ao mesmo tempo, imigrantes foram chegando para trabalhar no turismo, instalando-se nos bairros periféricos da porção continental, os quais, não sendo dotados de infraestrutura adequada, resultam em um padrão urbano bastante precário.

Emancipação

Búzios era um distrito de Cabo Frio, quase sempre negligenciado por parte dos governantes locais, que, no entanto, beneficiavam-se da expansão urbana desordenada e da especulação imobiliária. A insatisfação popular resultou em um grande movimento em prol da emancipação, o que ocorreu em 1995.[carece de fontes?]

Desde então, o município tem passado por obras de infraestrutura, sobretudo direcionadas para o desenvolvimento do turismo.

Administração pública

Poder Executivo

O atual prefeito de Armação dos Búzios é o médico André Granado Nogueira da Gama, mais conhecido como Dr. André (PMDB), natural de Nova Iguaçu, eleito pela primeira vez em 2012, com apoio dos partidos PT, PSC, PHS e PC do B, que formaram a coligação Reage Búzios. O atual vice-prefeito é Carlos Henrique P. Gomes, do Partido Progressista.[14][15]

Poder Legislativo

Poder Legislativo é representado pela câmara municipal, composta por nove vereadores com mandato de 4 anos. Cabe aos vereadores na Câmara Municipal de Armação dos Búzios, especialmente fiscalizar o orçamento do município, além de elaborar projetos de lei fundamentais à administração, ao Executivo e principalmente para beneficiar a comunidade.

  • Presidentes da câmara: Maria Alice Gomes de Sá Silva - PDT (1997-1998); Isaías Souza da Silveira - PDT (1999-2000); Fernando Gonçalves dos Santos - PDT (2001-2002) e (2003-2004); Francisco de Abreu Neves - PMDB (2005-2006); Genilson Drumond de Pina - PMDB (2007-2008); Messias Carvalho da Silva - PDT (2009-2010); João de Melo Carrilho (2011-2012); Leandro Pereira dos Santos - PSDB (2013-2014); Carlos Henriques Pinto Gomes - PP (2015-2016).
Baía da Praia do Forno
Baía da Praia do Forno

Geografia

Localizada numa Península no oceano atlântico que divide as correntes marítimas que por ali passam, onde a parte sul (ou direita da península) da mesma possui águas frias provenientes da corrente fria das Malvinas, e a Parte Norte (ou a parte esquerda da península) possui águas mais amenas pois recebe a influência da corrente quente do Brasil. Por estar numa região dispersora de ventos, Búzios possui uma vegetação rasteira semelhante a da caatinga (com árvores baixas, gramíneas e cactos) associadas à vegetação de restinga sempre presentes no litoral do Brasil. Por causa da baixa precipitação e a ausência de rios (apenas alguns pequenos cursos d'água), os sedimentos do continente e dos cursos d'água não são suficientes para turvar a água do mar. E na maior parte do ano as águas do mar se mantém cristalinas e com cores caribenhas. A região tem várias enseadas que tornam várias praias propícias somente para banho como: A praia do Forno, Olho de Boi, da Ferradura e da Ferradurinha. E outras de mar aberto como Geribá e a Praia Brava propícias para o Surf.

Clima

O clima da cidade é tropical tipo (Aw) com verões quentes e úmidos e invernos amenos e mais secos que fora da Região dos Lagos, pois as rajadas de vento dispersam a maioria das nuvens e frentes frias para o interior do estado. Búzios conta com dias quentes, atenuados pelos ventos constantes procedentes do Oceano Atlântico, mas sua temperatura no verão raramente passa dos 34 °C. As noites são amenas e não tão abafadas como na capital do estado, pois são atenuadas pelos intensos e duradouros ventos da chamada "Região Dispersora de Ventos", local este onde jaz toda a Região dos Lagos Fluminense. O mês mais quente é o mês de fevereiro com média de 25 °C e o mês mais frio é o mês de setembro com média de 19,5 °C. O mês mais seco é o mês de agosto com apenas 37 mm de precipitação e o mais chuvoso é dezembro com aproximadamente 130 mm de chuva.

Gráfico climático para Búzios, Rio de Janeiro
JFMAMJJASOND
 
 
101
 
28
21
 
 
86
 
29
21
 
 
88
 
29
21
 
 
99
 
27
20
 
 
70
 
25
18
 
 
41
 
24
17
 
 
39
 
24
16
 
 
37
 
24
17
 
 
47
 
25
18
 
 
72
 
25
19
 
 
107
 
26
20
 
 
129
 
28
21
Temperaturas em °C • Precipitações em mm

Fonte: «Somar Meteorologia». www.tempoagora.com.br

Demografia

O município conta com o maior número de imigrantes por cada 100.000 habitantes do Estado do Rio de Janeiro, com mais de 2% da população sendo imigrante, sendo a maioria argentina.

Etnias

Cor/RaçaPercentagem
Branca51%
Parda38%
Preta10%
Amarela0,7%
Indígena0,3%

Fonte: IBGE[16]

Religião

ReligiãoPercentagem
Católicos31%
Evangélicos44%
Espíritas2%
Sem Religião23%

Fonte: IBGE[17]

Gastronomia

A cidade de Armação dos Búzios tem mais de 280 estabelecimentos gastronômicos, incluindo restaurantes e bares[18]. Obviamente, por ser uma cidade litorânea, os frutos do mar são destaque, mas devido ao clima cosmopolita da cidade aliado ao alto fluxo de turistas que chegam a bordo de cruzeiros, a cidade possui restaurantes italianos, franceses, orientais, além de outras nacionalidades. A oferta gastronômica da cidade vai desde pequenos estabelecimentos de pescadores até restaurantes de grandes resorts de luxo.

Referências

  1.  [[1]]
  2.  IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
  3.  https://ftp.ibge.gov.br/Estimativas_de_Populacao/Estimativas_2021/estimativa_dou_2021.pdf
  4.  «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF)Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 29 de Julho de 2013
  5. ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
  6.  «DER - RJ». Der.jr.gov. Consultado em 21 de março de 2010
  7.  BUENO, E. Brasil: uma história. 2ª edição. São Paulo. Ática, 2003, p. 19.
  8.  A Pátria, 4/1/1859, p. 2, nota (4).
  9.  Museu Histórico Marítimo de Armação dos Búzios
  10.  «Búzios é escolhido 'Melhor Destino de Sol e Praia' em feira internacional»portal G1. 13 de março de 2012. Consultado em 20 de setembro de 2012
  11.  Bardot manda carta a festival em Búzios: "nesta cidade eu fui mais feliz". Uol, 21 de novembro de 2014.
  12.  «Igrejas de Búzios - Capela de Nossa Senhora Desatadora de Nós» - (Rio de Janeiro Aqui, 08. Nov. 2014)
  13.  Lucena, Felipe (20 de agosto de 2015). «História da construção da Ponte Rio-Niterói»Diário do Rio de Janeiro. Consultado em 4 de março de 2022
  14.  «Dados do candidato a prefeito Dr. André». www.eleicoes2012.info
  15.  Site da Prefeitura de Búzios: Prefeito e Vice-Prefeito
  16.  https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/3175#resultado População residente segundo a raça - IBGE]
  17.  https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/2094#resultado População residente segundo a religião - IBGE]
  18.  «Guia Gastronômico Online de Armação dos Búzios». Menu Búzios. 1 de julho de 2014. Consultado em 18 de fevereiro de 2015

Ligações externas

PROPOSTA DE DESCRIÇÃO DE SÍTIO GEOLÓGICO DO BRASIL
PARA REGISTRO NO PATRIMÔNIO MUNDIAL DA HUMANIDADE
(WORLD HERITAGE COMMITEE - UNESCO)


Fonte:http://sigep.cprm.gov.br/propostas/Armacao_dos_Buzios_RJ.htm



SIGEP - COMISSÃO BRASILEIRA DE SÍTIOS GEOLÓGICOS E PALEOBIOLÓGICOS
(DNPM-CPRM-SBG-ABC-SBP-IPHAN-IBAMA-SBE-ABEQUA)

PROPOSTA DE DESCRIÇÃO DE SÍTIO GEOLÓGICO DO BRASIL
PARA REGISTRO NO PATRIMÔNIO MUNDIAL DA HUMANIDADE
(WORLD HERITAGE COMMITEE - UNESCO)

PROPONENTE
Nome completo: Renata da Silva Schmitt – Faculdade de Geologia (UERJ)
Endereço: Av. Gilberto Amado 550/302 – Barra da Tijuca – RIO DE JANEIRO RJ
Fax: 21-25877704 (UERJ)
Telefone: 21-96388859 ou 21-2587-7601 r. 28 (UERJ)
email:renatagondwana@uol.com.br
Data da proposta: 19/07/2006
Data provável de entrega do artigo: 26/06/2007 (informado por email em 14/6/07)

 

1) CO-AUTORES: 

 Kátia Leite Mansur – Diretora de Geologia do Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ)

kmansur@drm.rj.gov.br

Rudolph Allard Johannes Trouw – Professor Titular do Departamento de Geologia do IGEO- UFRJ - trouw@geologia.ufrj.br

2) NOME do SÍTIO (nome consagrado; se não existir, proponha um nome conciso que indique o tipo de sítio e/ou o local):

 

Armação dos Búzios - O Himalaia Brasileiro

(a)  SUGESTÃO DE TÍTULO DO ARTIGO A SER ESCRITO  (deve ser conciso e, preferencialmente, integrar o nome do Sítio - VER EXEMPLOS):

Armação dos Búzios - O Himalaia brasileiro

(b)  SUGESTÃO DE SUBTÍTULO DO ARTIGO A SER ESCRITO  (deve ser conciso e complementar ao título- VER EXEMPLOS):

A história da Orogenia Búzios

3)  TIPO DE SÍTIO:

[   ]Astroblema                 
[   ]Estratigráfico              
[   ]História da Geologia  
[   ] Marinho-submarino  
[ x ]Metamórfico                
[   ] Paleoambiental           
[   ]Sedimentar                  
[   ]Outro(s) :_____

[   ]Espeleológico  
[   ]Geomorfológico
[   ]Ígneo
[   ]Metalogenético
[ x ]Mineralógico
[   ]Paleontológico
[ x ]Tectono-estrutural
Observação: [   ]Inclui vestígios arqueológicos

 

4)  LOCALIZAÇÃO
4.1. Município(s)/UF:

Armação dos Búzios/RJ

4.2. Coordenadas geográficas (Lat/Long) do centro da área:  22o 46' 02” S - 4152' 39” W

4.3. Nome do local:  Ponta da Lagoinha

5)  JUSTIFICATIVAS (para a inclusão como PATRIMÔNIO MUNDIAL DA HUMANIDADE):

 

A Região dos Lagos, litoral leste do Estado do Rio de Janeiro, é um forte pólo turístico que engloba famosos balneários como Armação dos Búzios, Cabo Frio, Saquarema, Araruama, Arraial do Cabo e outros. É uma região em pleno desenvolvimento econômico com o apoio decisivo dos royalties da indústria petrolífera. Como se não bastassem esses atributos, apresenta uma evolução geológica ímpar registrada nos diferentes e exóticos tipos rochosos que afloram por toda a área (Rosier, 1965; Reis & Mansur, 1995; Schmitt et al., 2004b).

Armação dos Búzios é um pequeno município estabelecido sob rochas metamórficas de alto grau. A beleza cênica deste balneário, conhecido por muitos brasileiros e estrangeiros, reside na sua recortada costa rochosa constituída por espetaculares gnaisses do Cambriano.  Estes litotipos compõem a Sucessão Búzios, uma unidade que ocorre apenas nesta região e é predominantemente formada por cianita-sillimanita-granada-biotita gnaisses com intercalações anfibolíticas e calcissilicáticas (Heilbron et al., 1982, Schmitt et al., 2004b).  Estudos recentes mostram que estas rochas foram depositadas num fundo marinho por volta de 600 Ma atrás (Schmitt et al., 2003a), sendo deformadas e metamorfisadas a alta pressão e temperatura no período Cambriano, mais especificamente entre 525 e 490 Ma (Schmitt et al., 2004b). Este evento, jovem em relação aos eventos brasilianos-pan-africanos registrados nas faixas móveis do sudeste e sul do Brasil, foi denominado Orogenia Búzios.  O nome foi escolhido em virtude de que as idades mais precisas e dos minerais mais variados foram obtidas no afloramento da Ponta da Lagoinha, no município de Armação dos Búzios.  Foram datados zircões em leucossomas, e ainda zircões, monazitas, titanitas e rutilos nos paragnaisses. Além de forneceram as idades, permitiram a construção de uma curva de resfriamento para a região como um todo (Schmitt et al., 2004b). Neste afloramento majestoso, estão preservadas estruturas deformacionais tais como dobras isoclinais, lineações de estiramento, boudins de calcissilicaticas rotacionados e dobrados, entre muitas outras. Além disto observa-se belas estruturas pseudomórficas de sillimanita sobre cristais de cianita.

Considerando a beleza e importância científica do local, a região foi escolhida em 2001 para receber as primeiras placas explicativas do Projeto Caminhos Geológicos, coordenado pelo Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ). Foram produzidas e implantadas seis placas que, em síntese, mostram que a região que hoje abriga o município de Armação dos Búzios fazia parte de uma gigantesca cadeia de montanhas, semelhante ao Himalaia (Schmitt & Mansur, 2001). Na Ponta da Lagoinha, estão as evidências de que a região de Búzios já foi parte de uma paisagem himalaiana. Já na Ponta do Marisco, em Geribá, estão expostas as evidências da abertura do oceano Atlântico, há 130 milhões de anos, e do fim do “Himalaia brasileiro”. As placas explicativas, expostas até hoje, foram sementes que germinaram e floresceram como novos projetos educacionais, turísticos e ambientais cujo pilar fundamental é a geologia (Schmitt et al., 2004c; Schmitt & Mansur, 2005).Os roteiros turísticos de Búzios já incluem os pontos de interesse geológico nos seus textos e dicas de visitação.

O sitio geológico da Ponta da Lagoinha é também visitado mensalmente por alunos de geologia das universidades do Rio de Janeiro e de outras brasileiras (USP, Unicamp, etc). Foi ponto de parada nas excursões de campo do 31o International Geological Congress (Heilbron et al., 2003), do IX Simpósio Nacional de Estudos Tectônicos (Schmitt & Trouw, 2003) e, mais recentemente, do Fórum Nacional dos Coordenadores dos Cursos de Graduação em Geologia do Brasil.

Em 17 de outubro de 2003, a Governadora do Estado do Rio de Janeiro assinou o decreto de tombamento provisório de duas áreas de costões rochosos em Armação dos Búzios, com base na proposta do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), sobre pareceres geológicos, biológicos, históricos e ambientais (Processo E-18/1337/2003). A Faculdade de Geologia da UERJ e o Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro contribuíram com os pareceres geológicos e histórico-ambientais que serviram para o embasamento científico do tombamento desta região, mais especificamente em duas áreas, sendo que uma inclui a Ponta da Lagoinha (Schmitt et al., 2004c). De acordo com o INEPAC, as áreas tombadas em Armação dos Búzios “constituem verdadeiras amostras da história geológica e biológica da formação do continente americano, ocorrida há 500 milhões de anos pela colisão de massas continentais, originando uma gigantesca cadeia de montanhas, a Orogenia Búzios – apresentando configuração comparável à da cordilheira do Himalaia” (INEPAC, 2005).

A preservação ambiental dos costões rochosos deve ser planejada com vistas à proteção deste monumento geológico (Schmitt & Mansur, 2001). Trata-se de um museu natural que precisa ser visitado pelas futuras gerações. As rochas desta área têm um valor científico inestimável, pois registram parte da história evolutiva cambriana da formação do Gondwana. A Orogenia Búzios (Schmitt et al., 2004b) foi definida nestes afloramentos, e está sendo correlacionada com áreas na Argentina, Uruguai e na África (Angola e Namíbia). A utilização destes argumentos geológicos para o tombamento de um patrimônio histórico-cultural é uma novidade no Brasil e abre mais um campo para o profissional geólogo atuar como analista ambiental nos processos de tombamento e de preservação.

 

6) .BREVE DESCRIÇÃO DO SÍTIO:

Os costões da Ponta da Lagoinha são formados por paragnaisses com espetaculares dobras e uma penetrativa foliação metamórfica. Apresentam relevo íngreme, muitas vezes perigosos para quem se aventura pelos costões, na parte oeste. Se estendem mais suavemente para o oceano e possibilitam a formação de uma pequena lagoa de água salina, quando a maré está alta e/ou as ondas batem com mais força (vide foto).

Foto - Placa 2 da Ponta da Lagoinha – Minerais e estruturas deformacionais nas rochas do Himalaia Brasileiro (vide conteúdo completo no site www.drm.rj.gov.br –link Caminhos Geológicos)

 

O afloramento principal da Ponta da Lagoinha foi mapeado na escala 1:500, produto de uma monografia de conclusão de graduação em Geologia (Rodrigues et al., 1997). Os principais litotipos aflorantes são: granada-gnaisses, sillimanita-granada-xistos, veios quartzo-feldspáticos com granada (leucossomas), anfibólio-diopsídio-gnaisse, cianita-sillimanita-granada-biotita-gnaisse (metapelitos), granada-diopsídio gnaisse (rochas calcissilcáticas), veios monominerálicos de quartzo, entre outras variações menores.Os minerais visíveis ao olho nú são: quartzo, feldspato (alcalino e plagioclásio), biotita, granada, cianita, sillimanita, diopsídio, anfibólio e turmalina. É possível ver a sillimanita parcialmente substituindo porfiroblastos de cianita, formando belos pseudomorfos.

As espetaculares estruturas deformacionais incluem, além da foliação metamórfica, dobras isoclinais assimétricas, lineações de estiramento de quartzo e feldspato, lineações minerais de sillimanita, cianita e anfibólio, boudins de rochas calcissilicáticas rotacionados e dobrados, estruturas S/C, porfiroblastos de granada rotacionados, rods de quartzo, dobras em crenulações, camadas de gnaisses boudinadas com preenchimento nos necks, e muitas outras. Observa-se também dois sistemas de juntas e um dique de basalto relacionados a um evento mais tardio (quebra do Gondwana). Seguindo o costão para noroeste, encontra-se um sistema de falhas NW-SE gravitacionais com belas estruturas de arraste e cataclasitos.

 

7) SITUAÇÃO ATUAL DE CONSERVAÇÃO E ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELA PROTEÇÃO:

 A situação de conservação do sítio geológico é muito boa. Este local é considerado um ponto turístico da cidade e, portanto, visitantes diariamente caminham sobre estes afloramentos. É, também, um dos pontos de parada obrigatório do ônibus aberto para turistas que circula pelas praias diariamente. As duas placas do projeto Caminhos Geológicos, instaladas no local, são guardadas pela Pousada da Laguna, aquela que fica à montante do afloramento, porém fora da área tombada pelo Estado, e pelo salva-vidas que guarda o local, vigiando a placa que fica sobre o afloramento (foto). Os painéis são utilizados pelos guias turísticos como apoio técnico para a descrição do local e, assim, a geologia passou a ser tema do roteiro de visitação do balneário.

O órgão responsável pela conservação das placas é o DRM-RJ. A Prefeitura Municipal de Búzios fornece a segurança e o salva-vidas que fica diariamente no local. Contudo, o maior ato em favor da conservação deste sítio foi executado pelo Instituto Estadual de Patrimônio Cultural do Estado do Rio de Janeiro (INEPAC), ligado à Secretaria de Cultura. Por seu intermédio, o Estado tombou o afloramento junto com uma área maior em 2003 por decreto. O tombamento, entre outros critérios de proteção, exige a anuência do INEPAC em toda e qualquer ocupação nos sítios naturais tombados e o DRM-RJ é a instituição de apoio nos pareceres geológico-ambientais nas áreas.

8) BIBLIOGRAFIA REFERENTE AO SÍTIO PROPOSTO (indicar em destaque trabalhos dos candidatos a autor e co-autores):

 

Heilbron, M.; Chrispim, S.J.; Alves, R.P.; Simões, L.S.A., 1982. Geologia do Cabo de Búzios (Estado do Rio de Janeiro). Anais da Academia Brasileira de Ciências, 54, 553-562.

Heilbron, M., Schmitt, R.S., Mohriak, W., Trouw, R.A.J. 2003. Geology of the Cabo Frio Region, Rio de Janeiro State, Brazil. In: Chaves, H.A.F.;  Camozzato, E.;  Loguercio,S.O.;  Campos, D.A. (Org.). 2000 IGC - Field trip Guide. Rio de Janeiro, 2003, v. 1, p. 1-45.

INEPAC. 2005. Patrimônio cultural – guia dos bens tombados pelo Estado do Rio de Janeiro 1965-2005. Editores: D., Lerner e M. Bittencourt. Rio de Janeiro: Governo do Estado do Rio de Janeiro, Instituto Estadual de Patrimônio Cultural – INEPAC 2005. 122 p.

Mansur, K.L., Erthal, F., Latge, M.A., Schmitt, R. S. 2004a. Project Caminhos Geologicos - popularization of the geological heritage of Rio de Janeiro State - Brazil. In: 32o International Geological Congress, 2004, Florence, Italia. Abstracts of the 32 IGC Florence, 2004. v. 1. p. 580.

Reis, A.P. & Mansur, K.L. 1995. Sinopse geológica do Estado do Rio de Janeiro – Mapa Geológico 1:400.000. 1995. 90 f. Relatório, texto e mapa – Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ), Niterói (RJ).

Rodrigues, A.C.P.; Schmitt, R.S.; Trouw, R.A.J. 1997. Caracterização dos Paragnaisses Pré-Cambrianos na Armação dos Búzios, Rio de Janeiro. V Simpósio de Geologia do Sudeste. Itatiaia (RJ), p. 109-111.

Rosier, G.F. 1965. Pesquisas geológicas na parte oriental do Estado do Rio de Janeiro e na parte vizinha de Minas Gerais. Boletim do Departamento Nacional de Produção Mineral, Rio de Janeiro,  v.222, p. 1-40, 1965.

Schmitt, R.S., Mansur, K.L. 2001. Os Caminhos Geológicos do Estado do Rio de Janeiro a experiência de Armação dos Búzios. In: VII Simpósio de geologia do Sudeste, 2001, Rio de Janeiro. Boletim de Resumos do VII Simpósio de Goelogia do Sudeste. Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Geologia, 2001. v. 1. p. 205.

Schmitt, R. S. 2001. A orogenia Búzios e a evolução tectônica do segmento central da faixa Ribeira.. In: VII Simpósio de Geologia do Sudeste, 2001, Rio de Janeiro. Boletim de Resumos do VII Simpósio de Geologia do Sudeste. Rio de Janeiro : Sociedade Brasileira de Geologia, 2001. v. 1. p. 12.

Schmitt, R.S., Pimentel, M.M., Van Schmus, W.R., Trouw, R.A.J., Armstrong, R.A., 2003. Marine sedimentation related to the latest stages of Gondwana assembly in the Ribeira Belt: new U-Pb data. In: IV South American Symposium on Isotope Geology, IV SSAGI, Salvador, Short Papers Volume, 1: 294-297.

Schmitt R.S.Trouw, R.A.J. 2003b. Structural evolution of Cabo Frio Tectonic domain during the Cambrian Búzios orogeny and its effects in the adjacent domains of the Ribeira Belt. In: II International Symposium on Tectonics e IX Simpósio Nacional de Estudos tectônicos, 2003, Armação dos Búzios, RJ- Brasil. Boletim de Resumos. Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Geologia, 2003. v. 1. p. 27-29.

Schmitt, R. S., Mansur, K.L., Tupinambá, M., Valeriano, C.M.,Ragatky, D. 2004b. O Projeto Caminhos Geológicos- divulgação científica dos monumentos geológicos do Estado do Rio de Janeiro. In: II Congresso Brasileiro de Extensão, 2004, Belo Horizonte. Anais do II Congresso Brasileiro de Extensão Universitária. Belo Horizonte : UFMG, 2004. v. 1. p. 1-8.

Schmitt, R. S., Trouw, R. A.J., Van Schmus, W.R., Pimentel, M. M., 2004b. Late amalgamation in the central part of West Gondwana: new geochronological data and the characterization of a Cambrian orogeny in the Ribeira Belt - SE Brazil. Precambrian Research, 133 (1-2), 29-61.

Schmitt, R. S., Mansur, K.L., Monteiro, M.C. 2004c. Contribuição geológica para o tombamento de duas áreas no município de Armação dos Búzios como patrimônio histórico-cultural do Estado do Rio de Janeiro. In: XL Congresso Brasileiro de Geologia, 2004, Araxa, MG. Anais do 42CBG, 2004. v. 1.

Schmitt, R. S., Mansur, K.L. 2005a. A divulgação da geologia para a sociedade e seus impactos no turismo, educação e meio ambiente: uma experiência marcante no litoral fluminense. In: 21o Simpósio de Geologia do Nordeste, 2005, Recife. Resumos expandidos Boletim 19. Recife : Sociedade Brasileira de Geologia - Núcleo nordeste, 2005. v. 1. p. 551-554.

Schmitt, R.S., Trouw, R.A.J., Passchier, C.W. 2005b. Cambrian tectonic evolution of Ribeira Belt (SE-Brazil) and Kaoko Belt (NW-Namibia): ties that bind underwater. In: GONDWANA 12-GEOLOGICAL AND BIOLOGICAL HERITAGE OF GONDWANA, 2005, Mendoza, Argentina. Abstracts of Gondwana 12. Cordoba: Pankhurst, R.J & Veiga, G.D., 2005. v. 1, p. 327-327.

 Placas de Ponto de Interesse Geológico instaladas no município de Armação dos Búzios (vide site www.drm.rj.gov.br  )

 SCHMITT, R. S. ; MANSUR, Kátia Leite . Point of Geological Interest - Lagoinha Point - orogeny. 2001.

SCHMITT, R. S. ; MANSUR, Kátia Leite . Ponto de Interesse Geológico Ponta da Lagoinha - Minerais e Rochas. 2001.

SCHMITT, R. S. ; MANSUR, Kátia Leite . Point of Geological Interest - Lagoinha Point - minerals and rocks. 2001.

SCHMITT, R. S. ; MANSUR, Kátia Leite . Armação dos Búzios - o Himalaia Brasileiro. 2001. SCHMITT, R. S. ; MANSUR, Kátia Leite . Armação dos Búzios - the Brazilian Hymalaia. 2001. SCHMITT, R. S. ; MANSUR, Kátia Leite . Ponto de Interesse Geológico - Ponta da Lagoinha - Orogenia. 2001.

 SCHMITT, R. S. ; MANSUR, Kátia Leite . Ponto de Interesse Geológico - Ponta do Marisco. 2001.

SCHMITT, R. S. ; MANSUR, Kátia Leite . Point of geological interest - Marisco Point. 2001.

RESERVADO À SIGEP:
DATA APROVAÇÃO DA PROPOSTA:   10/8/2006   -   MINUTA PREVISTA:    26/06/07  
Última data revisada: 03/06/2011     

 


De: antonio2673 [mailto:antonio2673@terra.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 26 de julho de 2006 16:33
Assunto: Re:RES: Proposta Himalaia Brasileiro - Buzios, Rio de Janeiro
 
A excelente descrição da proposta relatando a importância do sítio e as opções de acesso e de preservação me levam a ser favorável à proposta apresentada.
Atenciosamente,
Antonio Carlos
Representante da SBP 

De: Celia Regina de Gouveia Souza [mailto:celia@igeologico.sp.gov.br]
Enviada em: quinta-feira, 27 de julho de 2006 13:11
Assunto: RE: Avaliação de propostas..

Concordo com a inclusão de todos esses sítios. São muito interessantes. Acho também que os dois primeiros deveriam também paleoambientais.

Sítios:
* MINA B-17/CAPANEMA-PA>
* BACIA CALCÁRIA DE SÃO JOSÉ DE ITABORAÍ - RJ 
* ARMAÇÃO DOS BÚZIOS - RJ 

Abraços, Celia
Dra. Celia Regina de Gouveia Souza
Pesquisadora Científica VI - Instituto Geológico-SMA


De: Carlos Schobbenhaus [mailto:schobben@df.cprm.gov.br]
Enviada em: sexta-feira, 28 de julho de 2006 14:05
Assunto: Re: Proposta Himalaia Brasileiro - Buzios, Rio de Janeiro
 
Concordo com a aprovação da proposta. O sítio é importante sob vários aspectos. Já visitei o local e conheço também as placas muito elucidativas colocadas pelo projeto Caminhos Geológicos da DRM-RJ.
A autora principal (Renata) e co-autores (Trow e Kátia) são todos de competência sobejamente reconhecida para executar o trabalho.
 
Com relação ao subtítulo "Himalaia Brasileiro" desejo fazer alguns comentários:
 
a) Normalmente, a função de um subtítulo é  esclarecer o significado do título de uma forma mais simples e elucidativa, ou mesmo de ajudar o leigo a entender melhor o assunto, ou seja dizê-lo de outra forma;
 
b) Realmente, o  subtítulo "Himalaia Brasileiro"  dá um impacto ao leitor, mas pode criar confusão, uma vez que no Brasil a formação de montanhas do tipo Himalaia também pode ou deve ter ocorrido, em outras áreas ou épocas. Não seria portanto o único local no Brasil. Além disso, quem lê o subtítulo imagina encontrar uma cadeia de montanha no local e pode ficar confuso. Nem todos são geólogos.
 
c)  No sentido de tornar o subtítulo mais elucidativo, tenho a sugerir:
 
            " Raízes de uma cadeia himalaiana "  ou
            "Restos de um relêvo do tipo Himalaia no Brasil" ou
            "Raízes de um Himalaia Brasileiro"
  
Abraços a todos,
 
Carlos Schobbenhaus
SIGEP
Representante  Serviço Geológico do Brasil

De: Manfredo Winge [mailto:mwinge@terra.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 31 de julho de 2006 11:51
Assunto: RES: Proposta: Armação dos Búzios - O Himalaia brasileiro
 
Prezados colegas da SIGEP,
sou favorável à aprovação da proposta de descrição do sítio.
Apesar de não conhecer a geologia da área, penso que as descrições prévias apresentadas no formulário da proposta são bem elucidativas e apontam para eventos orogênicos importantes e tardios em um sítio de beleza cênica que já conta, inclusive, com placas descritivas e tombamento estadual pelo INEPAC.
Com relação à ocorrência de uma colisão continental tipo himalaiana paleozóica na região, certamente que os autores devem estar bem embasados para tal assertiva, mas como sugeriu o colega Schobbenhaus, talvez o subtítulo devesse, para não trazer dúvidas, deixar claro que temos, na realidade, somente vestígios ou raízes de uma antiga cordilheira himalaiana aí representados. Podemos discutir mais a respeito de título e subtítulo assim que tivermos a aprovação da descrição do sítio e o primeiro draft.
 
Manfredo Winge
Representante da SBG
c/c proponentes

De: renatagondwana [mailto:renatagondwana@uol.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 31 de julho de 2006 16:50
Assunto: sobre o subtitulo de Armação dos Buzios

Prezado Schobbenhaus e colegas,
Conversei com a Kátia Mansur sobre o assunto do subtítulo.

Himalaia Brasileiro foi um apelido dado ao município em agosto de 2001 quando inauguramos o projeto Caminhos Geológicos. Causou sim um grande impacto e hoje podemos dizer que está popularizado entre os fluminenses. No início, os geólogos eram os mais apreensivos com relação ao entendimento deste titulo por parte do cidadão comum. Todavia surpreendentemente o leigo absorveu com uma certa rapidez o assunto, devido a sua grande capacidade de criar analogias.

Concordamos que este é um pedacinho do Himalaia Neoproterozóico-Eopaleozóico brasileiro, que se estendia por cordilheiras para nordeste, norte, sudeste e sul. Também concordamos que a história geológica da plataforma sul-americana registra outras épocas de colisões continentais, logo temos "outros himalaias".

Portanto, podemos modificar sem problemas o subtítulo. Gostamos imensamente da sugestão do Schobbenhaus: Raízes de um Himalaia Brasileiro.

Saudações
Renata Schmitt


De: Manfredo Winge [mailto:mwinge@terra.com.br]
Enviada em: sábado, 16 de outubro de 2010 12:51
Para: Manfredo Winge (manfredo@unb.br)
Cc: 'Alvaro Penteado Crósta (alvaro@ige.unicamp.br)'; 'Fernanda Silva Lourenço (lourenco.fernanda@gmail.com)'; 'Alfonso Schrank (alfonso@ige.unicamp.br)'; 'César Kazzuo-Vieira (cesar.vieira@ige.unicamp.br)'; 'Rafael de Aguiar Furuie (rafaelfuruie@gmail.com)'; 'Kátia Mansur (kmansur@drm.rj.gov.br)'; 'Renata da Silva Schmitt (renatagondwana@uol.com.br)'; 'Renata Schmitt (renataschmitt@uol.com.br)'; 'Rudolph Allard Johannes Trouw (trouw@igeo.ufrj.br)'; 'Ivo Karmann (ikarmann@usp.br)'; 'Gil Francisco Piekarz (gilfp55@gmail.com)'; 'Gilson Burigo Guimarães (gburigo@ig.com.br)'; 'Luiz Alberto Fernandes (lufernandes@ufpr.br)'; 'Mário Sérgio de Melo (msmelo@br10.com.br)'; 'José Roberto de Góis (geoplanejamento@gmail.com)'; 'Mario Luis Assine (assine@rc.unesp.br)'; 'Mário Sérgio de Melo (msmelo@uepg.br)'; 'Renata Guimarães Netto (Nettorg@unisinos.br)'; Colombo Celso Gaeta Tassinari (ccgtassi@usp.br); 'Geysson de Almeida Lages (glages@re.cprm.gov.br)'; 'Marcelo de Souza Marinho (mmarinho@re.cprm.gov.br)'; 'Marcos Antonio Leite do Nascimento (mnascimento@re.cprm.gov.br)'; 'Vladimir Cruz de Medeiros (vladimir@re.cprm.gov.br)'; Annabel Pérez-Aguilar (anaperez99@hotmail.com); Annabel Pérez-Aguilar (annabelp@igeologico.sp.gov.br); Caetano Juliani (cjuliani@usp.br); Edson José de Barros (edsonbarros@guarulhos.sp.gov.br); Elton Soares de Oliveira (elton.elton@yahoo.com.br); Jorge Silva Bettencourt (jsbetten@usp.br); Lena Virginia Soares Monteiro (lena@ige.unicamp.br); Márcio Roberto Magalhães de Andrade (mmandrade@prof.ung.br); Rogério R. Ribeiro (rrribeiro@igeologico.sp.gov.br); Sibele Ezaki (sibezaki@igeologico.sp.gov.br); 'Carlos Maurício Noce (noce@dedalus.lcc.ufmg.br)'; 'Friedrich Ewald Renger (frenger@terra.com.br)'; 'Maria Márcia Magela Machado (mmarciamm@ufmg.br)'; 'Úrsula Ruchkys de Azevedo (tularuchkys@yahoo.com.br)'; 'Carlos Jose Souza de Alvarenga (alva1@unb.br)'; Detlef Hans-Gert Walde (detlef@unb.br); 'Marcel Auguste Dardenne (marceldardenne@yahoo.fr)'; 'Paulo César Boggiani (boggiani@usp.br)'; 'Thomas Rich Fairchild (trfairch@hotmail.com)'; 'Thomas Rich Fairchild (trfairch@usp.br)'; 'Alethéa Ernandes Martins Sallun (alethea@igeologico.sp.gov.br)'; 'Kenitiro Suguio (kenitirosuguio@hotmail.com)'; 'Wania Duleba (waduleba@uol.com.br)'; 'William Sallun Filho (wsallun@igeologico.sp.gov.br)'; 'Debora do Carmo Sousa (debora@geologia.ufrn.br)'; 'Guilherme Cherem Schwarz Pierri (guipierri@ccet.ufrn.br)'; 'Marcos Antonio Leite do Nascimento (marcos@sa.cprm.gov.br)'; Márcia Santana de Lima (marcia.par@hotmail.com); William Sallun Filho (wsallun@gmail.com)
Assunto: ENC: DISPONIBILIZAÇÃO DE SÍTIOS APROVADOS - SEM RESPOSTAS DE PROPONENTES
Prioridade: Alta

 

Prezados colegas da SIGEP,

 

anexo lista de propostas aprovadas com as datas que foram previstas pelos proponentes para a SUBMISSÃO DO CAPÍTULO sobre o sítio, sendo que algumas dessas datas já foram reformuladas pelos proponentes e que para alguns sítios nem datas foram apresentadas, configurando uma espécie de “reserva” para o sítio ser descrito quando os proponentes bem desejarem.

 

Apesar de reiterados apelos (ex.gr. e-mail copiado abaixo), vários proponentes não têm respondido à solicitação de apresentação de uma data (no formulário antigo não se pedia data de submissão) ou de revisão de data já vencida.

 

A sugestão que cabe, então, é de se passar esses sítios APROVADOS sem resposta de data para a categoria de “DISPONÍVEIS” o que significa que qualquer interessado que tenha estudado o sítio DEVERÁ apresentar formulário com nova proposta de descrição segundo as diretrizes expressas em  www.unb.br/ig/sigep/formulario.htm .

 

Aguardo as ponderações dos colegas.

 

Sds

Manfredo

c/c proponentes

 

Manfredo Winge
Representante da SBG na SIGEP

Clique abaixo e visite:
SIGEP_Comissão Brasileira de Sítios Geológicos e Paleobiológicos

cópia de e-mail

 De: Carlos Schobbenhaus [mailto:schobben@df.cprm.gov.br]
Enviada em: terça-feira, 8 de maio de 2007 15:37
Assunto: Email aos proponentes de Sítios ainda não descritos

Prezado(s) proponente(s)

na lista "sítios aprovados com autores definidos" (http://www.unb.br/ig/sigep/quadro.htm), alguns referem-se a propostas feitas em formulário como compromisso de descrição do sítio e outros não, pois os autores foram indicados e aceitaram descrever o sítio antes da implantação do formulário. Mesmo nas propostas  via formulário, exceto as mais recentes, não se tem data de compromisso para a conclusão do artigo.

Tendo em vista os objetivos da SIGEP de realizar rapidamente o cadastro dos sítios geológicos do Brasil que devem ser preservados e, mais imediatamente, publicar o Volume III de Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil, solicitamos ao colega:

1 - informar se esse sítio, por desastre natural, por depredação  e/ou outras causas, perdeu suas características originais, não se justificando mais cadastrá-lo como sítio a ser protegido. Neste caso, favor nos informar dando detalhes dessa situação para ele ser cancelado;

2 - informar se ainda existe o interesse do colega em elaborar o artigo referente ao sítio indicado como sob sua responsabilidade.  

     Observação - confirmado o desinteresse ou não havendo resposta, retiraremos o (s)  seu (s)  nome (s)  como autor previsto para o artigo sobre o sítio que será, então, listado como disponível para outros candidatos a descrevê-lo;

3 - caso exista interesse e não tenha preenchido formulário, favor preencher o formulário confirmando coautores, data provável de entrega, etc.. como compromisso de descrição; ver http://www.unb.br/ig/sigep/formulario.htm;

4 - caso exista interesse e tenha preenchido o formulário antigo (sem data de provável entrega), favor confirmar os dados  (coautores, etc..) e informar a data provável de entrega como compromisso de descrição

 Aguardamos

 Cordiais saudações,

 Carlos Schobbenhaus

_______________________________
Carlos Schobbenhaus
Presidente da SIGEP


De: renatagondwana@uol.com.br [mailto:renatagondwana@uol.com.br]
Enviada em: domingo, 17 de outubro de 2010 19:02
Para: Manfredo Winge
Assunto: Re: ENC: DISPONIBILIZAÇÃO DE SÍTIOS APROVADOS - SEM RESPOSTAS DE PROPONENTES

 Prezado Manfredo,
Temos interesse em submeter o mais rapido possivel nossa descrição de Armação dos Buzios.
Solicitamos duas semanas finais (dead line - 31 de outubro), caso não consigamos, pode colocar a disposição.
Obrigada pela atenção e compreensão. Aguardo suas considerações.
Saudações
Renata Schmitt


De: Manfredo Winge [mailto:mwinge@terra.com.br]
Enviada em: domingo, 17 de outubro de 2010 19:52
Para: 'renatagondwana@uol.com.br'; 'Kátia Mansur (kmansur@drm.rj.gov.br)'; 'Renata Schmitt (renataschmitt@uol.com.br)'; 'Rudolph Allard Johannes Trouw (trouw@igeo.ufrj.br)'
Cc: Antonio Carlos Sequeira Fernandes (acsfernandes@pq.cnpq.br); 'Carlos Schobbenhaus (schobben@df.cprm.gov.br)'; 'Célia Regina de Gouveia Souza (celiagouveia@gmail.com)'; Emanuel Teixeira de Queiroz (Emanuel.Queiroz@dnpm.gov.br); 'Mylène Luíza Cunha Berbert-Born (mylene@df.cprm.gov.br)'; William Sallun Filho (wsallun@gmail.com)
Assunto: RES: ENC: Sítio Armação dos Búzios - DATA REVISADA SUBMISSÃO

 

Prezada Renata e demais proponentes,

obrigado pela resposta. Foi colocada a data de 30/11/10 para a submissão; assim, o capítulo deverá ser bem revisado de acordo com as instruções da SIGEP que são específicas para o INVENTÁRIO DOS GEOSSÍTIOS.

Aguardamos

Abraço

Manfredo

p/corpo editorial

 

Manfredo Winge
Representante da SBG na SIGEP


GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA
INSTITUTO ESTADUAL DO PATRIMÔNIO CULTURAL – INEPAC
Rua da Ajuda nº 5 / 14º andar – Centro
 20.040-000 – Rio de Janeiro – RJ

 Aos representantes das instituições que integram a SIGEP – COMISSÃO BRASILEIRA DE SÍTIOS GEOLÓGICOS E PALEOBIOLÓGICOS

Prezados Senhores,

 

     Este Instituto tomou conhecimento da inscrição do sítio natural Ponta da Lagoinha, em Armação dos Búzios, junto a essa Comissão, para registro no Patrimônio Mundial da Humanidade.

     Tendo em vista que o Estado do Rio de Janeiro classificou como Patrimônio Cultural Fluminense 2 áreas naturais no litoral da península de Armação dos Búzios, onde está localizado o sítio em questão, manifestamos nosso total apoio à presente iniciativa, uma vez que esta vem ao encontro dos objetivos do referido tombamento.

     As áreas protegidas representam trechos da fisionomia natural da costa fluminense e são verdadeiras amostras da história geológica e biológica de formação do continente americano. A inter-relação com os conteúdos ambientais que estas encerram resultam numa paisagem ímpar de extraordinária beleza cênica. Essa deslumbrante paisagem, situada em um dos mais atraentes pólos do turismo nacional e internacional, é constituída de costões rochosos e promontórios com contornos recortados, revestidos por vegetação nativa típica, entremeados por praias com areias finas e pedregosas, banhadas pelas águas claras e azuis do Oceano Atlântico.

    O tombamento pretende preservar todos os valores contidos nos sítios selecionados, sob pena de perda de seus elementos culturais e naturais, ameaçados pela voracidade da ocupação humana, que vem transformando, de forma quase irreversível, a paisagem da região.   Pretende, ainda, divulgar os conhecimentos apresentados nos documentos que integram o respectivo processo de tombamento, com objetivo de salvaguardar para as atuais e futuras gerações, tamanha riqueza natural,  que tivemos o privilégio de herdar de nossos antepassados e que constituem, sem sombra de dúvida, Patrimônio Cultural da Humanidade.

    Na certeza de um parecer favorável, subscrevemo-nos,

                                                                      Atenciosamente,

MARCUS MONTEIRO

 Diretor Geral do INEPAC e Presidente do Conselho Estadual de Tombamento

Rio de Janeiro, 01 de agosto de 2006 


De: Isolda Honnen [mailto:isoldah@iphan.gov.br]
Enviada em: quarta-feira, 9 de agosto de 2006 12:46
Assunto: Armação dos Búzios
 
Prezados membros da SIGEP,
 
Venho em meu nome e no de Carlos Fernando Delphim votar favoravelmente quanto à inclusão do sítio "Armação dos Búzios" para registro no Patrimônio da Humanidade.
No entanto, concordo com o Dr. Carlos Schobbenhaus, pois, a denominação Himalaia Brasileiro realmente provocou em mim, de imediato, uma comparação com a imagem dos altos cumes nevados da cadeia montanhosa que percorre o Tibete e, em princípio, não entendi a relação.
Mas compreendendo a descrição geológica deste formulário inicial, penso que o subtítulo mais correto seria  "Restos de um relêvo do tipo Himalaia no Brasil", no entanto, a palavra restos poderia ser substituída por vestígios e o subtítulo que sugiro seria então: "Vestígios de um Himalaia Brasileiro"
Abraços,
Isolda Honnen
DEPAM/IPHAN

De: Manfredo Winge [mailto:mwinge@terra.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 10 de agosto de 2006 10:39
Para: Rudolph Allard Johannes Trouw (trouw@igeo.ufrj.br); Kátia Mansur (kmansur@drm.rj.gov.br); Renata da Silva Schmitt (renatagondwana@uol.com.br); Renata Schmitt (renataschmitt@uol.com.br)
Cc:
Assunto: Sitio 122 - Armação dos Búzios - Proposta APROVADA

 

Prezados proponentes do Sítio,

 

Seguindo as normas da SIGEP, comunico, com satisfação, que a sua proposta de sítio e compromisso de descrição foram aprovados conforme pode ser visto na página da proposta.
Assim, o sítio "Armação dos Búzios, RJ", passa a ser relacionado na lista de sítios aprovados, sob número 122 (
http://www.unb.br/ig/sigep/quadro.htm#1).
Isto considerado, aguardamos a elaboração do artigo com o qual se registrará em definitivo o sítio junto à SIGEP, juntamente com o elenco de propostas de preservação como patrimônio geológico, para publicação no volume II de SÍTIOS GEOLÓGICOS E PALEONOTLÓGICOS DO BRASIL.
As instruções para os autores pode ser vista em: 
http://www.unb.br/ig/sigep/InstrucoesAutores.htm. Qualquer dúvida a respeito favor nos contactar.
Com vistas a publicação do volume II, o mais breve possível, estamos fixando o prazo de entrega dos novos trabalhos até outubro próximo.

Manfredo Winge
Representante da SBG
p/corpo editorial
c/c SIGEP


De: Katia Mansur [mailto:kmansur@drm.rj.gov.br]
Enviada em: quinta-feira, 10 de agosto de 2006 11:24
Assunto: Re: Sitio 122 - Armação dos Búzios - Proposta APROVADA

Prezado Prof. Manfredo e membros da SIGEP,
Falo em meu nome (certamente a Prof. Renata e o Prof. Rodolfo têm muitas outras coisas a dizer...) e no de minha instituição (o DRM-RJ) quando agradeço a todos o apoio recebido. Estou sinceramente emocionada em receber a notícia.
Este sítio foi escolhido para lançamento de nosso Projeto Caminhos Geológicos por suas características especiais. Os primeiros painéis deram frutos: hoje são 54 em 20 municípios. Estes painéis de Búzios, em particular, têm sido motivo de desdobramentos especiais de nosso projeto: toda a comunidade do local e da Região dos Lagos reconhece a importância do projeto. É raro o mês que não atendemos solicitações de palestras, treinamento de professores e alunos da rede pública e particular para aprofundamento nos conceitos geológicos envolvidos. Todos querem saber sobre tectônica de placas! O origem e idade das rochas são frequentemente citadas em matérias nos jornais locais. Hoje, quando se fala em meio ambiente na região, a geologia não fica de fora (como deve ser!). Um dos maiores reconhecimentos que tivemos para nosso projeto, também refere-se a este sítio: o tombamento estadual, capitaneado pelo INEPAC (nosso parceiro em muitas empreitadas) que entendeu a geologia especial da região como patrimônio cultural de nosso Estado.
Ou seja: este sítio fantástico tem sido um eficiente garoto-propaganda da geologia! Ele merece o reconhecimento!
um abraço a todos,
Kátia


De: Manfredo Winge [mailto:mwinge@terra.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 11 de maio de 2007 11:32
Para:
Assunto: Submissão dos artigos da SIGEP - Instruções
 
Prezados autores de propostas aprovadas,
alguns dos colegas já confirmaram as datas de compromisso de encaminhamento da 1a minuta do artigo sobre o sítio com vistas ao cadastro de SÍTIOS GEOLÓGICOS E PALEONTOLÓGICOS DO BRASIL e publicação do Volume III da SIGEP.
Assim, cabe relembrar as instruções que devem ser seguidas pelos autores e que são encontradas na página  http://www.unb.br/ig/sigep/InstrucoesAutores.htm.  Essa página sofreu pequenos acréscimos recentemente como, por exemplo, desdobramento do capítulo sobre Medidas de Proteção e orientação para encaminhamento da documentação das figuras.
 
Com o objetivo de simplificar o encaminhamento e prever problemas com a documentação, destacamos dessas instruções os seguintes pontos:
 
1- a minuta em WORD, formatada na configuração de página e tamanhos e tipo de letra indicados, deve ser entregue em uma coluna somente para facilitao trabalho de análise e revisão e as figuras devem ser inseridas em sua posição mais adequada e com seu tamanho de apresentação final, seja na largura útil da página, seja de 1/2 página (prevendo texto em duas colunas)Após aprovado o artigo faremos a editoração final.
2- A versão em inglês para divulgação internacional deve ser enviada logo após a aprovação do artigo e com conteúdo idêntico ao da versão aprovada em português.
3- recomendamos que seja selecionada uma foto bonita e representativa do sítio (Fig. 01) para ser exibida em página inteira ou 1/2 página, de preferência logo nas primeiras páginas do artigo;
4- todas as figuras/fotos.. devem ser significativas, de qualidade e boa resolução. As figuras inseridas no texto da minuta podem ter resolução rebaixada (~100 DPI) própria para a internet, mas os seus arquivos digitais originais, em alta resolução, devem ser preservados e encaminhados ao corpo editorial tão logo o artigo seja aprovado. Cada arquivo de figura deve ser identificado com número do sítio e da figura; por exemplo, Sitio201_Fig_01.jpg; Sitio201_Fig_03_Ingles.jpg; Sitio201_Fig_07.cdr; Sitio201_Fig_07.gif (os arquivos gráficos vetoriais utilizados devem ser encaminhados juntamente com os de bitmaps).
 
Qualquer dúvida ou sugestão, favor contactar-nos.
 Corpo editorial

De: Manfredo Winge [mailto:mwinge@terra.com.br]
Enviada em: terça-feira, 29 de setembro de 2009 08:23
Para: 'Kátia Mansur (kmansur@drm.rj.gov.br)'; 'Renata da Silva Schmitt (renatagondwana@uol.com.br)'; 'Renata Schmitt (renataschmitt@uol.com.br)'; 'Rudolph Allard Johannes Trouw (trouw@igeo.ufrj.br)'
Assunto: INVENTÁRIO SÍTIOS GEOLÓGICOS DO BRASIL e chamada para os capítulos do Volume III da SIGEP

 

Prezado colega,

 

estamos revisando as propostas aprovadas cujas descrições, a serem expressas em artigos científicos no padrão da SIGEP, poderão compor capítulos (previstos 30) do Volume III do livro SÍTIOS GEOLÓGICOS E PALEONTOLÓGICOS DO BRASIL cuja publicação está sendo programada para 2010 com o apoio da CPRM.

Lembramos que os artigos, à medida que forem sendo aprovados, serão publicados na Internet em “pre print”, garantindo a sua publicação nesse próximo volume.

 

Isto posto, solicitamos informar alternativamente:

 

1) se ainda pretendem descrever o sítio e, neste caso, quando poderemos contar com a 1ª minuta para análise;

2) caso estejam desistindo de descrever o sítio, se poderiam indicar geocientista(s) que trabalhou na área e que poderia eventualmente descrevê-lo;

3) se esse sítio, por desastre natural, depredação  e/ou outras causas, perdeu suas características originais, não se justificando mais cadastrá-lo como sítio a ser protegido. Neste caso, favor nos comunicar essa situação com os devidos detalhes que serão transcritos na página da proposta a ser então cancelada.

 

Agradecemos antecipadamente

 Comissão Editorial do Volume III da SIGEP

 Ref. Sítio aprovado


De: renatagondwana@uol.com.br [mailto:renatagondwana@uol.com.br]
Enviada em: terça-feira, 29 de setembro de 2009 19:53
Cc: kmansur@drm.rj.gov.br; renataschmitt@uol.com.br; trouw@igeo.ufrj.br
Assunto: Re: INVENTÁRIO SÍTIOS GEOLÓGICOS DO BRASIL e chamada par a os capítulos do Volume III da SIGEP

 Prezado Manfredo,

Estamos sim interessados na publicação. Temos uma minuta não revisada.
Vou contatar os dois co-autores para fazer a revisão e submeto a primeira minuta na próxima semana.
..........

Saudações
Renata Schmitt


De: Manfredo Winge [mailto:mwinge@terra.com.br]
Enviada em: sábado, 3 de outubro de 2009 10:14
Para: 'renatagondwana@uol.com.br'
Cc: 'kmansur@drm.rj.gov.br'; 'renataschmitt@uol.com.br'; 'trouw@igeo.ufrj.br'
Assunto: RES:Anotado na página da proposta - chamada par a os capítulos do Volume III da SIGEP

 

Prezados colegas,

 

e-mail recebido e anotado na página da proposta.

Tendo em vista algumas alterações e complementações nas instruções, é recomendável confrontar a minuta com o disposto em  http://www.unb.br/ig/sigep/InstrucoesAutores.htm

 

Saudações geológicas

Manfredo

c/co SIGEP

 Manfredo Winge
Representante da SBGeo na SIGEP


 

AVALIAÇÃO FINAL DE PROPOSTA
DE DESCRIÇÃO DE SÍTIO GEOLÓGICO - PALEOBIOLÓGICO

Nome do Sítio:  Armação dos Búzios, RJ
Proponentes:  Renata da Silva Schmitt; Kátia Leite Mansur; Rudolph Allard Johannes Trouw

Considerando os pareceres, comentários e réplicas constantes na página da proposta, as instituições membros da SIGEP, assim se pronunciam, através de seus representantes, quanto à proposta em epígrafe

INSTITUIÇÃOREPRESENTANTE(S)PARECER
Favorável / Não favorável 
Abstenção / Não se pronunciou(aram)
Academia Brasileira de Ciências – ABCDiógenes de Almeida Campos 
Associação Brasileira de Estudos do Quaternário – ABEQUACélia Regina de Gouveia Souza
 Favorável
Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPMEmanuel Teixeira de Queiroz

 

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis– IBAMARicardo José Calembo Marra 
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHANIsolda dos Anjos Honnen
Carlos Fernando de Moura Delphin
Célia Maria Corsino
Favorável
Serviço Geológico do Brasil – CPRMCarlos Schobbenhaus

Favorável

Sociedade Brasileira de Espeleologia – SBEMylène Luíza Berbert-Born
Clayton Ferreira Lino

 

Sociedade Brasileira de Geologia – SBGManfredo Winge
Favorável
Sociedade Brasileira de Paleontologia – SBPAntônio Carlos S. Fernandes
Favorável

 

Comentários